domingo, 8 de janeiro de 2012

Notícias

Abstenção na prova de português da 2ª fase da Fuvest fica em 8,15%

Segundo a Fuvest, 2.568 dos 31.503 convocados faltaram ao primeiro dia.
Abstenção foi maior em 2012 que no ano anterior, quando ficou em 7,88%.

Vanessa Fajardo e Ana Carolina Moreno Do G1, em São Paulo
A Fuvest divulgou, na tarde deste domingo (8), que a taxa de abstenção no primeiro dos três dias de prova da segunda fase do vestibular foi de 8,15%. Segundo a assessoria de imprensa, 2.568 dos 31.503 candidatos aprovados na primeira fase deixaram de fazer a prova de português e a redação, que abordou o tema da "participação política".
As provas acontecem até a terça-feira (10) em 42 locais, 20 na região metropolitana e 22 no interior paulista.
De acordo com a Fuvest, a abstenção em 2012 foi maior do que na edição de 2011 do vestibular. No ano passado, 7,88% dos candidatos perdeu o primeiro dia de provas.
Na época, o número de convocados para a segunda fase foi maior: 38.151 vestibulandos, 3.007 deixaram de fazer a prova.
Na segunda-feira (9), os candidatos terão de responder a 16 questões de história, geografia, matemática, física, química, biologia, inglês
Primeiro dia tranquilo
Estudantes ouvidos pelo G1 na saída do campus Villa Lobos da Universidade de Mogi da Cruzes (UMC) disseram que o primeiro dia de provas da Fuvest neste domingo estava tranquilo. Eles gostaram do tema da redação proposto no vestibular, que tratava de participação política. A maior preocupação dos vestibulandos é com os próximos dois dias do exame, quando entram as questões de exatas e as específicas.


Marina Furtado, Daniel Tonetto, Pedro Lagazie, Fernando Tivelli, João Paulo e Paula (Foto: Flavio Moraes/G1)
 
Marina Furtado, Daniel Tonetto, Pedro Lagazie, Fernando Tivelli, João Paulo e Paula
(Foto: Flavio Moraes/G1)
“Foi um tema muito bom, ainda mais para os jovens. É um assunto muito importante, porque tudo faz parte da política", disse o candidato a uma vaga do curso de agronomia, Daniel Tonetto, de 20 anos. O estudante disse que não considerou a prova fácil, mas como já tem vaga garantida em uma universidade particular de Uberaba (MG), fez o vestibular da Fuvest com tranquilidade. Na redação, Tonetto diz que foi bem.
O G1 vai trazer a resolução das questões feitas por professores dos cursinhos Etapa, Objetivo, Anglo e Oficina do Estudante na noite deste domingo.
O tema da redação foi apresentado com três textos em prosa, um texto em verso e uma tirinha do cartunista Adão Iturrusgarai publicado no jornal "Folha de S. Paulo" em 2011. Ainda segundo os estudantes, um dos textos tratava da origem da palavra "idiota".

Candidatos fazem prova da segunda fase da Fuvest em sala de aula da UMC Campus Villa Lobos (Foto: Flavio Moraes/G1)
 
 
Candidatos fazem prova da segunda fase da Fuvest
em sala de aula da UMC Campus Villa Lobos (Foto:Flavio Moraes/G1)
Formando em economia, Fernando Tivelli, de 23 anos, candidato a uma vaga ao curso de ciências da computação foi o primeiro a deixar o local de provas. Para ele, que fez o exame nos últimos dois anos anteriores, o vestibular estava fácil. “Em português caiu muita interpretação e a parte de literatura estava tranquila. Nem precisava ter lidos todos os livros.”
Para Pedro Legrazie, de 18 anos, que quer estudar história também não foi difícil fazer a prova deste domingo. “A redação foi fácil porque foi sobre política e é um tema que eu costumo discutir. E em português caiu bastante interpretação, como leio muito não tive dificuldades.” Legrazie também espera o resultado da Unesp, caso seja aprovado em ambas, vai optar pela Unesp, pois pretende se mudar para o interior. O curso de história da Unesp fica em Rio Claro, interior de São Paulo.
Além da redação, os candidatos tiveram de responder a dez questões dissertativas de português. Foram seis questões de interpretação de textos e outras quatro sobre quatros dos nove livros de leitura obrigatória da Fuvest: "A cidade e as serras", de Eça de Queiroz; "Dom Casmurro", de Machado de Assis; "Memórias de um sargento de milícias", de Manuel Antônio de Almeida; e "Capitães de areia", de Jorge Amado.

Erick Ozaki gostou do tema da redação (Foto: Ana Carolina Moreno/G1)
 
Erick Ozaki gostou do tema da redação (Foto: Ana Carolina Moreno/G1)
 
"Não foi uma prova que causasse demora. Os textos não eram longos e mais da metade das questões não exigia leitura prévia", disse Erick Ozaki, de 20 anos, que presta para ciências da computação.
Candidato sofreu convulsão
Um candidato do vestibular da Fuvest sofreu uma convulsão durante a prova deste domingo (8) em uma sala de aula do campus Villa Lobos da Universidade Mogi das Cruzes, segundo a coordenação de prova dos fiscais da Fuvest. Ele foi atendido por um médico e, depois de um tempo de repouso, voltou para a sala para terminar a prova.

De acordo com os coordenadores, o estudante sofre de epilepsia e não teria tomado remédio neste domingo. Ele sofreu convulsão durante a prova. O rapaz foi retirado do local da prova e ficou se recuperando enquanto era atendido por um médico. Após se restabelecer, o rapaz decidiu voltar para a sala e terminar a prova. A coordenação da prova pediu para a Fuvest dar um tempo extra para o candidato. O tempo regulamentar de prova termina às 17h.

Candidata faz prova da segunda fase da Fuvest (Foto: Flavio Moraes/G1)
 
Candidata faz prova da segunda fase da Fuvest (Foto: Flavio Moraes/G1)
 
Provas até terça
Em todos os dias, os portões para ingresso dos candidatos serão abertos às 12h30 e serão fechados às 13h. Não serão permitidos retardatários. Os vestibulandos só poderão deixar o local de exame a partir de 15h.

A seleção da segunda fase inclui três provas analítico-expositivas, obrigatórias para todos os candidatos. Cada um dos exames vale 100 pontos.
A segunda prova, que será aplicada na segunda-feira (9), é constituída de 16 questões, de igual valor, sobre as disciplinas do núcleo comum obrigatório do ensino médio (história, geografia, matemática, física, química, biologia, inglês). Neste dia, o candidato também encontrará questões interdisciplinares.
A terceira prova, de terça-feira (10), é formada por 12 questões, de igual valor, de duas ou três disciplinas, a depender da carreira escolhida. Se forem duas disciplinas, serão seis questões em cada uma delas. Se forem três disciplinas, serão quatro questões em cada uma delas.
Algumas carreiras exigem também uma prova de habilidades específicas, como parte da segunda fase, com peso dois. Antecipada ou não, esta prova é realizada em um ou mais dias, conforme a carreira, e também vale 100 pontos.
A lista de aprovados sai em 4 de fevereiro, e as matrículas devem ser feitas em 8 e 9 de fevereiro.

 

'Tema foi bom pois tudo é política', diz candidato sobre a redação da Fuvest

Participação política foi a proposta de redação do vestibular.
Para candidatos, maior preocupação é a prova desta segunda-feira.

Vanessa Fajardo e Ana Carolina Moreno Do G1, em São Paulo
 
Estudantes ouvidos pelo G1 na saída do campus Villa Lobos da Universidade de Mogi da Cruzes (UMC) disseram que o primeiro dia de provas da Fuvest neste domingo (8) estava tranquilo. Eles gostaram do tema da redação proposto no vestibular, que tratava de participação política. A maior preocupação dos vestibulandos é com os próximos dois dias do exame, quando entram as questões de exatas e as específicas.

Marina Furtado, Daniel Tonetto, Pedro Lagazie, Fernando Tivelli, João Paulo e Paula (Foto: Flavio Moraes/G1)
 
Marina Furtado, Daniel Tonetto, Pedro Lagazie, Fernando Tivelli, João Paulo e Paula
(Foto: Flavio Moraes/G1)
“Foi um tema muito bom, ainda mais para os jovens. É um assunto muito importante, porque tudo faz parte da política", disse o candidato a uma vaga do curso de agronomia, Daniel Tonetto, de 20 anos. O estudante disse que não considerou a prova fácil, mas como já tem vaga garantida em uma universidade particular de Uberaba (MG), fez o vestibular da Fuvest com tranquilidade. Na redação, Tonetto diz que foi bem.
O G1 vai trazer a resolução das questões feitas por professores dos cursinhos Etapa, Objetivo, Anglo e Oficina do Estudante na noite deste domingo.
O tema da redação foi apresentado com três textos em prosa, um texto em verso e uma tirinha do cartunista Adão Iturrusgarai publicado no jornal "Folha de S. Paulo" em 2011. Ainda segundo os estudantes, um dos textos tratava da origem da palavra "idiota".

Candidatos fazem prova da segunda fase da Fuvest em sala de aula da UMC Campus Villa Lobos (Foto: Flavio Moraes/G1)
 
Candidatos fazem prova da segunda fase da Fuvest em sala de aula da UMC Campus Villa Lobos
(Foto: Flavio Moraes/G1)
 
Formando em economia, Fernando Tivelli, de 23 anos, candidato a uma vaga ao curso de ciências da computação foi o primeiro a deixar o local de provas. Para ele, que fez o exame nos últimos dois anos anteriores, o vestibular estava fácil. “Em português caiu muita interpretação e a parte de literatura estava tranquila. Nem precisava ter lidos todos os livros.”
Para Pedro Legrazie, de 18 anos, que quer estudar história também não foi difícil fazer a prova deste domingo. “A redação foi fácil porque foi sobre política e é um tema que eu costumo discutir. E em português caiu bastante interpretação, como leio muito não tive dificuldades.” Legrazie também espera o resultado da Unesp, caso seja aprovado em ambas, vai optar pela Unesp, pois pretende se mudar para o interior. O curso de história da Unesp fica em Rio Claro, interior de São Paulo.
Além da redação, os candidatos tiveram de responder a dez questões dissertativas de português. Foram seis questões de interpretação de textos e outras quatro sobre quatros dos nove livros de leitura obrigatória da Fuvest: "A cidade e as serras", de Eça de Queiroz; "Dom Casmurro", de Machado de Assis; "Memórias de um sargento de milícias", de Manuel Antônio de Almeida; e "Capitães de areia", de Jorge Amado.

Erick Ozaki gostou do tema da redação (Foto: Ana Carolina Moreno/G1)
 
Erick Ozaki gostou do tema da redação (Foto: Ana Carolina Moreno/G1)
 
"Não foi uma prova que causasse demora. Os textos não eram longos e mais da metade das questões não exigia leitura prévia", disse Erick Ozaki, de 20 anos, que presta para ciências da computação.
Candidato sofreu convulsãoUm candidato do vestibular da Fuvest sofreu uma convulsão durante a prova deste domingo (8) em uma sala de aula do campus Villa Lobos da Universidade Mogi das Cruzes, segundo a coordenação de prova dos fiscais da Fuvest. Ele foi atendido por um médico e, depois de um tempo de repouso, voltou para a sala para terminar a prova.
De acordo com os coordenadores, o estudante sofre de epilepsia e não teria tomado remédio neste domingo. Ele sofreu convulsão durante a prova. O rapaz foi retirado do local da prova e ficou se recuperando enquanto era atendido por um médico. Após se restabelecer, o rapaz decidiu voltar para a sala e terminar a prova. A coordenação da prova pediu para a Fuvest dar um tempo extra para o candidato. O tempo regulamentar de prova termina às 17h.

Candidata faz prova da segunda fase da Fuvest (Foto: Flavio Moraes/G1)
 
Candidata faz prova da segunda fase da Fuvest
(Foto: Flavio Moraes/G1)
 
Provas até terça
Em todos os dias, os portões para ingresso dos candidatos serão abertos às 12h30 e serão fechados às 13h. Não serão permitidos retardatários. Os vestibulandos só poderão deixar o local de exame a partir de 15h.
A seleção da segunda fase inclui três provas analítico-expositivas, obrigatórias para todos os candidatos. Cada um dos exames vale 100 pontos.
A segunda prova, que será aplicada na segunda-feira (9), é constituída de 16 questões, de igual valor, sobre as disciplinas do núcleo comum obrigatório do ensino médio (história, geografia, matemática, física, química, biologia, inglês). Neste dia, o candidato também encontrará questões interdisciplinares.
A terceira prova, de terça-feira (10), é formada por 12 questões, de igual valor, de duas ou três disciplinas, a depender da carreira escolhida. Se forem duas disciplinas, serão seis questões em cada uma delas. Se forem três disciplinas, serão quatro questões em cada uma delas.
Algumas carreiras exigem também uma prova de habilidades específicas, como parte da segunda fase, com peso dois. Antecipada ou não, esta prova é realizada em um ou mais dias, conforme a carreira, e também vale 100 pontos.
A lista de aprovados sai em 4 de fevereiro, e as matrículas devem ser feitas em 8 e 9 de fevereiro.


Em Londres, passageiros circulam sem calças no metrô

Encontro chamado 'No Trousers' ocorre em diversas partes do mundo.
Centenas de pessoas participam de encontro marcado pela internet.

Do G1, em São Paulo
Participantes do evento conhecido como flash mob e chamado de "No Trousers" circulam no metrô de Londres  (Foto: Reuters)
 
Participantes do evento conhecido como flash mob e chamado de "No Trousers" circulam no metrô de Londres (Foto: Reuters)
 
Perto de 150 pessoas divididas em grupos participam do encontro que ocorre em diversas partes do mundo  (Foto: Reuters)
 
Perto de 150 pessoas divididas em grupos participam do encontro que ocorre em diversas partes do mundo (Foto: Reuters)
 

Miss Califórnia conta pela 1ª vez com duas lésbicas entre as candidatas

Ambas foram abordadas por recrutadores do concurso.
Jovem diz que quer servir de 'inspiração' para comunidade gay.

Do G1, em São Paulo
Pela primeira vez em 60 anos, o concurso Miss Califórnia (EUA) conta com a participação de duas lésbicas assumidas. Jenelle Hutcherson, de 26 anos, e Mollie Thomas, 19, participam do evento neste ano, segundo reportagem da emissora de TV "KTLA".

Jenelle Hutcherson (esquerda) e Mollie Thomas participam do evento. (Foto: Reprodução/Misscaliforniausa.com)
 
Jenelle Hutcherson (esquerda) e Mollie Thomas participam do evento.
(Foto: Reprodução/Misscaliforniausa.com)
 
Ambas foram abordadas por recrutadores do concurso. As finais do Miss Califórnia serão realizadas neste domingo em Palm Desert.
Jenelle, que cresceu no estado da Pensilvânia e estudou na Universidade da Califórnia (UCLA), disse que quer ser um "exemplo positivo" e servir de "inspiração" para a comunidade gay.
Mollie, estudante da UCLA, disse que é a primeira vez que participa de um concurso. Ela afirmou ter concordado em competir porque, assim, poderia representar a comunidade de lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros de uma maneira positiva.
A candidata foi voluntária de uma escola para crianças com deficiência na Mongólia e em uma reserva de elefantes na Tailândia e ajudou a reconstruir casas após a passagem do furação Katrina, em Nova Orleans.

Chico Anysio responde bem a cirurgia e já usa menos o respirador

Internado desde dezembro, humorista passou por traqueostomia na sexta.
Segundo boletim divulgado neste domingo, não há previsão de alta.

Do G1 RJ
O humorista Chico Anysio (Foto: Alexandre Durão/G1) 
 
Chico Anysio responde bem ao tratamento (Foto: Alexandre Durão/G1)
 
O humorista Chico Anysio, de 80 anos, responde bem à traqueostomia (procedimento cirúrgico no pescoço) realizada na sexta-feira (6), segundo boletim médico divulgado neste domingo (8).
A cirurgia foi feita para acelerar o processo de retirada do respirador e, segundo o clínico Luiz Alfredo Lamy, que assina o texto, o paciente "cada vez precisa menos" dos aparelhos. O quadro de saúde é estável, mas ainda "inspira cuidados". Não há previsão de alta.
O humorista está internado no CTI do Hospital Samaritano, em Botafogo, no Rio de Janeiro, desde o dia 22 de dezembro, por conta de um sangramento digestivo.
De início, o sangramento foi controlado e ele chegou a deixar o CTI, mas apresentou um quadro de infecção pulmonar. Depois disso, no dia 29, houve um novo episódio de sangramento, que vem mantendo o paciente no centro de terapia intensiva.
Em novembro, Chico Anysio esteve internado por causa de uma infecção urinária. Ele chegou a receber alta no dia 21, mas a hemorragia digestiva do dia seguinte fez com que voltasse ao hospital.
Em dezembro de 2011, o Fantástico prestou uma homenagem ao humorista num quadro em que misturou jornalismo e dramaturgia para mostrar um pouco dos 60 anos de carreira de Chico e seus 209 personagens.

Beyoncé dá à luz sua primeira filha, diz imprensa americana

Menina se chamará Ivy Blue Carter.
Beyoncé deu à luz em um hospital de Nova York.

Da Agência Efe
 
Beyoncé em foto em setembro de 2011. (Foto: Slaven Vlasic/Getty Images/AFP)
 
Beyoncé em foto em setembrode 2011. (Foto: Slaven Vlasic/Getty Images/AFP)
 
A cantora Beyoncé e o rapper Jay-Z tiveram sua primeira filha, que se chamará Ivy Blue Carter, informa a imprensa americana neste domingo (8).
Segundo as notícias publicadas nos Estados Unidos, a menina teria nascido por cesárea em um hospital de Nova York na noite de sábado, e tanto a mãe como a filha se encontram em perfeito estado de saúde.
O nome do bebê foi revelado pelo pai a seus amigos, informa o site do canal de televisão 'E!', embora nenhum dos pais tenha confirmado a notícia oficialmente.
A cantora texana foi internada na área privada do hospital Lenox Hill de Nova York sob o codinome Ingrid Jackson na tarde de sábado.
Os amigos do casal já começaram a cumprimentá-los pelo Twitter. A cantora Rihanna foi uma das primeiras: 'Bem-vinda ao mundo, princesa Carter, com amor de tua tia Rih'. Outro foi o produtor musical Russell Simmons: 'Parabéns a meus bons amigos Beyoncé e Jay-Z'.
Beyoncé e Jay-Z se casaram em abril de 2008. A cantora anunciou sua gravidez em pleno show que fazia durante a cerimônia de premiação do MTV Awards em agosto passado.

Três pessoas ficam feridas após ataque de leopardo na Índia

Ataque ocorreu em bairro residencial de Silphukhur.
Animal foi capturado e levado para o zoológico de Assam.

Do G1, em São Paulo
 
Três pessoas ficaram feridas após ser atacadas por leopardo (Panthera pardus) no bairro residencial de Silphukhur, em Guwahati, na Índia, no sábado (7). O animal foi capturado e levado para o zoológico do estado de Assam.
 
 
Leopardo ataca homem no bairro residencial de Silphukhur. (Foto: AFP)
 
Animal foi capturado e levado para o zoológico de Assam. (Foto: AFP)
 
Animal foi capturado e levado para o zoológico de Assam. (Foto: AFP)
 
Três pessoas ficaram feridas após ser atacadas pelo animal. (Foto: AFP)
 
Três pessoas ficaram feridas após ser atacadas pelo animal. (Foto: AFP)
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Servidor público e publicitária se casam em sala de cinema de Brasília

Cerimônia teve balas, refrigerantes e chuva de pipoca.
Segundo casal, foi no cinema que aconteceu o primeiro beijo.

Naiara Leão Do G1 DF
 
Entre pipocas e refrigerantes, ao som de “No Escurinho do Cinema”, de Rita Lee, o casal Aline de Andrade,19, e Lucas Beserra, 20, trocou alianças neste domingo (8) em uma sala de cinema de um shopping de Brasília. Foi em frente à telona que os dois trocaram o primeiro beijo.

Antes da cerimônia, os 200 convidados foram recebidos com balas e pipoca e assistiram a um curta-metragem sobre o namoro dos dois. A plateia se emocionou e aplaudiu a cena em que Lucas pede Aline em casamento em frente à Torre de TV.

Aline Lucas se casam em sala de cinema de Brasília (Foto: Pedro França/ OuseCasar)
Aline Lucas se casam em sala de cinema de Brasília (Foto: Pedro França/ OuseCasar)
 
Depois do filme, os padrinhos entraram no cinema com daminhas que abriram o caminho distribuindo rosas guardadas em baldes de pipoca. No final do cortejo, uma das crianças anunciou a chegada de Aline com uma claquete que dizia “Lá vem a noiva”. Com uma hora de atraso, ela desceu as escadas do cinema enquanto a banda tocava a Marcha Nupcial.
O juiz de paz Luiz Felipe Rezende conduziu a cerimônia e chamou atenção dos noivos para as responsabilidades da vida real. “Isso tudo aqui é uma pré-estreia. O filme verdadeiro começa agora”, disse.
Durante os votos, os noivos mantiveram o clima de descontração da cerimônia. “Eu prometo ser responsável com minhas palavras e ações e prometo também cafuné e declarações”, disse Lucas. “Estamos aqui hoje provando que quando o sonho é real, ele é possível”, afirmou Aline.

No final da cerimônia, os dois cantaram juntos a música "De janeiro a janeiro" de Nando Reis e Roberta Campos e deixaram o cinema sob uma chuva de pipocas jogadas pelos convidados.

‘De janeiro a janeiro’

Antes do casamento os convidados assistiram o curta “De janeiro a janeiro” sobre a história de amor de Aline e Lucas. Os dois se viram pela primeira vez em 2006, quando ele interrompeu uma aula de física que ela assistia no Centro de Ensino 404, em Santa Maria, região a 26 quilômetros do centro de Brasília.

“Não foi amor porque o amor é construído com o tempo, mas foi atração á primeira vista e isso já é coisa de cinema”, contou Lucas.

Casamento Brasília (Foto: Naiara Leão/ G1 e Pedro França/OuseCasar)
Aline e Lucas se casam em sala de cinema e exibem documentário sobre o namoro (acima, á direita).
 
Crianças anunciam a chegada da noiva com rosas e claquete. (Fotos: Naiara Leão/ G1 e Pedro França/OuseCasar)
Os dois se viam pelos corredores da escola, mas só passaram a estudar na mesma sala em 2008, quando a paquera engatou. Em agosto de 2010 começaram a namorar e se beijaram durante o filme “Meu Malvado Favorito” em uma sala de cinema.

“Foi no dia 6 de agosto o beijo. Antes teve uns beijinhos, mas beijo mesmo foi esse, foi beijão”, disse Aline.

Em março de 2011, os dois ficaram noivos e começaram a planejar um casamento que não fosse tradicional. Eles chegaram a pensar em um teatro, mas viram que o cinema combinava mais com a sua história.

“Se fosse um casamento tradicional, não teria nossa cara. O cinema tem a ver com muitos momentos que tivemos. Foi melhor do que imaginei”, disse Aline.

O casal passa a noite de núpcias em um hotel de Brasília e na terça-feira segue para uma pousada em Loquinhas (GO), próximo a Alto Paraíso.
 Com PM ou não, viciado em crack fuma do mesmo jeito’, diz usuário

Edson Viana vendeu até o RG pela droga; hoje ele busca se recuperar.
PM faz operação desde terça (3) para inibir tráfico e recuperar Cracolândia.

Rafael Sampaio Do G1 SP
Edson Viana, 34, viciado em crack há pelo menos dez anos (Foto: Rafael Sampaio/G1)
 
Edson Viana, de 34 anos, viciado em crack há pelo menos dez anos (Foto: Rafael Sampaio/G1)
 
"De repente você está bem e, quando se dá conta, está dentro de um buraco fumando crack, todo
sujo. Dá vergonha de si mesmo." Viciado na droga há dez anos, Edson Viana, de 34 anos, estava na Cracolândia na terça-feira (3), dia em que a Polícia Militar deu início à operação contra o tráfico no Centro de São Paulo. Ele se lembra de haver PMs por todos os lados e pequenos grupos de usuários procurando onde ficar, alguns fumando do mesmo jeito. "A polícia está fazendo o seu trabalho, mas na hora em que você está fumando crack, não está preocupado se é policial ou não que está presente."
Vários dependentes procuraram abrigo na praça próximo ao Terminal Princesa Isabel, segundo Viana. Ele recorda de ter ido ao local e comprado três pedras de crack por R$ 50. Foi atacado e quase morreu. "Saí da praça e dois homens me seguiram, me pegaram pelo pescoço. Eles tomaram a droga e uma pasta com documentos que estava levando. Aqui [na Cracolândia] é a lei do cão", diz.
O dependente considera que a operação policial na Cracolândia é positiva, mas que falta tratamento para os viciados. "Nos empurram para lá e cá e isso não resolve. Tinha que haver mais lugares para tratar quem fuma crack. Quando está na droga, você se transforma, perde o domínio da própria vida", afirma.
As recaídas são frequentes, diz Viana, que relata estar sem a droga desde quarta-feira (4). "Fiquei três meses internado em uma clínica de recuperação em Penápolis, no passado. Pensei que estava pronto para enfrentar a sociedade de novo, mas não estava. Saí e fui parar na biqueira [boca de fumo] para comprar crack."
Viana está abrigado desde o dia 15 de dezembro em um albergue na região da Barra Funda, Zona Oeste da cidade. Ele, que vai fazer 35 anos em 10 de janeiro, espera uma vaga de atendimento psiquiátrico na unidade de Assistência Médica Ambulatorial (AMA) Boracéia. Quer se recuperar. "Ou você aceita o tratamento e entende que [o vício] é uma doença, ou você caminha para a morte", avalia.
Quando você está na droga, perde o domínio da própria vida
Edson Viana
Todo o dinheiro obtido com trabalho ia para o vício, afirma. Ele diz já ter roubado os próprios pais para comprar droga. Até documentos foram vendidos. "Eu vendi a minha carteira de identidade. Um sujeito na Cracolândia comprou por R$ 10 e eu fui fumar uma pedra [de crack]", recorda.
Casa à venda
Morador de Interlagos, na Zona Sul, durante toda a vida, Viana foi expulso de casa pela família devido ao vício. Ele afirma que o pai colocou o imóvel à venda e vai mudar para Minas Gerais por sua causa. "Maltratei meus pais, minhas irmãs, até o ferro de passar da minha mãe eu troquei por droga. Meu pai não aguentou mais. Eu me arrependo por isso."
Os dois filhos de Viana não conhecem o pai. Um deles mora no Espírito Santo e tem 17 anos. "Eu vi quando ele era bem pequeno", recorda. A filha, que tem 5 anos e mora em São Paulo, ele nunca encontrou.

Edson mostra as tatuagens que fez durante o tempo de vício (Foto: Rafael Sampaio/G1)
 
Edson Viana mostra as tatuagens que fez durante o tempo em que usou drogas (Foto: Rafael Sampaio/G1)
 
Para Viana, o vício faz o dependente agir como um animal. "Eu não tenho carinho, afeto. Você [como usuário] perde todo mundo que importa, o seu pai, a sua mãe. Eu não conseguia dar bom dia ao meu pai. Eu decepcionei as únicas pessoas que acreditavam em mim", diz.
A Cracolândia sempre foi um local que atraiu e deu medo em Viana. "Da primeira vez que vim para cá, eu vi que em todo lugar você acha [crack]. Você fuma na rua, você fuma em hotel, você pode alugar um quarto e fumar tranquilo. Eu ficava na paranóia da mesma maneira, tinha alucinações", conta o viciado.
A droga no início deixa o usuário eufórico, segundo ele, mas depois de um tempo, no entanto, resta apenas a sensação de estar sendo perseguido. "Eu fumo o primeiro trago e vejo a polícia invadir, vejo pessoas atrás de mim, tenho alucinação. Não me dava prazer, era só isso. Só que eu tinha que usar sem parar. É difícil de explicar."

Paredes de prédio são demolidas na Cracolândia (Foto: Rafael Sampaio/G1)
 
Paredes de prédio que servia de abrigo a usuários são demolidas na Cracolândia
(Foto: Rafael Sampaio/G1)
 
Três fases
A PM diz que a ação na Cracolândia é dividida em três fases. A primeira será de atuação da polícia contra o tráfico de drogas em conjunto com uma operação de zeladoria da Prefeitura em casarões e ruas.
A PM estima que dentro de 30 dias após a prisão de traficantes e o restabelecimento da ordem na região se inicie a segunda fase, com a participação de assistentes sociais e agentes de saúde, que farão o encaminhamento dos dependentes químicos para albergues, Assistência Médica Ambulatorial (Amas) e, se preciso, internação para tratamento e reinserção social.
A terceira e última fase - considerada a mais difícil - é a de manutenção deste cenário, para que os dependentes possam se recuperar plenamente. A intensificação da Ação Centro Legal, iniciada há dois anos e meio, começou a ser planejada entre outubro e novembro de 2011, através de reuniões da PM com o governador Geraldo Alckmin, secretários estaduais, municipais e o prefeito Gilberto Kassab.
Áreas do Centro de SP sob atenção contra crack  (Foto: Editoria de Arte/ G1)

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