domingo, 17 de julho de 2011

Dicas Tour Amazônia

Desbrave a selva amazônica

O passeio que atrai quase 150 mil turistas estrangeiros todos os anos, poucos brasileiros conhecem. Não é preciso se afastar muito da cidade grande para conhecer as florestas.
Daniela Assayag - Manaus
 
Uma cidade grande cercada de floresta por todos os lados. Vizinha a um fenômeno da natureza que desafia a lógica: como podem os rios Negro e Solimões não se misturarem nunca? É o "encontro das águas" que dá as boas-vindas para quem tá de folga em Manaus.
“É uma paisagem que a gente não esquece nunca", diz Rose Bernardis, professora.
Do porto principal ao encontro das águas, o turista leva uma hora em canoas com motor de popa, chamadas na região de "voadeiras". Custa até R$ 150 reais por pessoa.
Tem ainda pacotes em barcos maiores para o dia todo, que variam entre 70 a 125 reais e ainda dão direito a almoço.
O turista pode dar uma esticadinha em "Terra Nova", uma comunidade ribeirinha do outro lado do rio. Lá é possível ver como se extrai o látex da seringueira.
Com a riqueza gerada pela seiva da floresta foram construídos em Manaus monumentos como
Teatro Amazonas (visita guiada R$ 10,00) que veio inteirinho desmontado da Europa.
Mas a maioria fica encantada mesmo é com a natureza. O Amazonas tem 57 hotéis de selva, 27 deles em torno de Manaus ou em cidades vizinhas. Para chegar à grande maioria só de barco ou de canoa, o transporte mais comum na região
Nem parece que estamos no meio da floresta: suítes com ar condicionado, frigobar, banho quente e cama macia. Tem também piscina tradicional ou natural, como uma com água corrente, feita de um riacho represado.
O preço dos hotéis de selva varia bastante, em média pacotes de três dias e duas noites custam cerca de mil reais com pensão completa: café da manhã, almoço e jantar.
Mas na Amazônia folga não é sinônimo de descanso. Alguns exageram e tomam banho com os botos. Mas atenção, o Ibama não aconselha essa brincadeira e lembra: botos são animais silvestres e não devem ser domesticados.
Vem do Ibama a autorização para outra visita na mesma cidade, o Parque Nacional do Jaú, a maior área de conservação ambiental do Amazonas, quem vem fica conhecendo lugares como a cachoeira do rio Carabinani.
Como a floresta é muito fechada, é difícil observar a vida selvagem. Numa área de preservação de primatas mantida por um dos hotéis é possível chegar bem perto dos macacos, os bichos estão livres e por isso vale tanto uma imagem como esta.
A caminhada na floresta é quase passeio obrigatório. Oferecido em praticamente todos os pacotes de ecoturismo. Algumas trilhas são mais interessantes como numa delas onde ao longo da caminhada o turista tem noções de sobrevivência na selva.
As caminhadas duram até três horas. Os visitantes aprendem que esta planta aí, a sorva, serve para matar a sede. Para o turista britânico a "goiaba de anta" não é tão ruim assim.
Num curso rápido, aprendem-se ainda alguns truques: a formiga tapiba muda o cheiro do corpo de uma pessoa perdida na mata, o que evita a aproximação de animais perigosos.
Já das gigantes "tucandeiras" que têm ferradas dolorosas ninguém chega perto, dá só para fotografar mesmo.
O turista tem a chance de experimentar o jeito dos índios caçarem: com essa arma que usa espinhos com veneno, a "zarabatana", ou com arcos e flechas. E acredite: não é nada fácil.
"A mata é o palco e os atores são eles. Nós ajudamos a realizar o sonho deles. Para que quando eles voltarem para o país deles, eles digam: vão lá ver a Amazônia que é tão linda", diz Lury Didier, guia turístico.


Mais Dicas : http://g1.globo.com/jornal-hoje/todefolga.html




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