quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

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Karlovy Vary é reconhecida em todo o mundo por seus cristais bohemia

Cristais bohemia são usados por reis e rainhas, presidentes, artistas. Eles são símbolos de delicadeza e sofisticação.

Michelle Barros Karlovy Vary, República Tcheca
 

A cidade de Karlovy Vary, na região da bohemia, é a terra dos cristais. Não é só arquitetura que permanece preservada na República Tcheca. Entre bosques que circundam cidades medievais, uma tradição do século 16 ainda se mantém viva.
Até Karlovy Vary são duas horas de estrada saindo da capital, Praga. No caminho, o turista pode conhecer as fontes de águas termais. A cidade foi fundada sobre dezenas de fontes de água mineral quente, com temperaturas que chegam a 70°C.
O rio que corta a cidade de Karlovy Vary chama-se rio Teplá, que quer dizer rio quente. Isso por causa de uma fonte de água termal, a principal da cidade, que é a fonte número um.

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Dizem que essa quantidade de minerais faz bem à saúde. Há dez anos, o ucraniano Shygko Vitaliz visita a região e diz que toma seis copos por dia para se livrar das doenças.
Karlovy Vary ganhou fama porque abriga uma das principais fábricas de cristal do país, fundada em 1857.
Em um mundo de produtos em série, encontramos um lugar onde cada trabalhador esculpe, uma a uma, as peças de cristal. Todo o processo de fabricação é manual e começa pelo forno, a parte mais quente da fábrica, onde chega a fazer 70°C.
Os artesãos precisam ter fôlego para dar forma ao cristal. Quem finaliza o trabalho são os mestres da equipe, profissionais com, no mínimo, dez anos de experiência.
Depois de moldadas, as peças seguem para a câmara de resfriamento e passam por uma avaliação de qualidade. Depois, os desenhos são gravados. O processo é demorado e pode durar dois meses.
De lá, os cristais recebem as camadas de ouro ou prata. Uma pintura feita com movimentos leves e firmes. Só depois a peça está pronta para ganhar o mundo.
Cristais bohemia são usados por reis e rainhas, presidentes, artistas. Até a estatueta do festival de cinema da cidade tem o brilho desses cristais.
Uma tacinha não sai por menos de 500 euros, mais de R$ 1.200.

Cidade de Praga mistura o velho e o novo da cultura da República Tcheca

A República Tcheca é um país formado em 1993, depois da separação da antiga Tchecoslováquia. Depois de guerras e revoluções, a cidade de Praga se transformou na capital cultural mais fascinante do leste europeu.

Michelle Barros Praga, República Tcheca
 

Nas esquinas de Praga, capital da República Tcheca, respira-se música. Cada turista que chega ao pequeno país no leste europeu também esbarra em cidades que parecem maquetes.
Passear por elas é como ter a chance de visitar vilas medievais exatamente como eram 700 anos atrás.
Desde que passou a integrar a União Europeia, em 2004, a Republica Tcheca vem investindo fortemente no turismo. Cem mil empregos foram gerados no setor.
Com dez milhões e meio de habitantes, o país faz fronteira com a Polônia e a Áustria. É menor que o estado de Santa Catarina, mas o território pequeno não diminui sua importância histórica.

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Durante séculos, os tchecos enfrentaram disputas e batalhas. Eles se uniram aos eslovacos e, assim, fundaram a Tchecoslováquia, que deixou de existir em 1993, formando dois países.
Por quatro décadas, o país viveu sob o regime comunista e a educação sempre foi prioridade. Não há analfabetos no país.
Praga tem um dos mais conservados centros arquitetônicos da Europa. Caminhar por suas ruas é como voltar no tempo.
“Desde a arte medieval até a moderna, se misturam. Especialmente a arquitetura, o estilo barroco, romântico”, explica o músico Domingos Tyburski.
Muitos querem apenas contemplar um cenário político que inspirou o mundo. Em 1968, ativistas saíram às ruas e ousaram pedir reformas. O movimento, conhecido como a Primavera de Praga, foi esmagado por tanques soviéticos, mas deixou marcas em gerações inteiras.
Praga sempre atraiu gente de outras fronteiras e recebe, por ano, cerca de sete milhões de estrangeiros. Muitos do Brasil.
A cidade cresceu ao longo do rio Moldava e hoje tem pouco mais de um milhão de habitantes.
O castelo de Praga começou a ser construído no século nove. Hoje ocupa uma área de mais de 70 mil metros quadrados e é considerado o maior do mundo. Do portão para dentro, o que descobrimos é uma pequena cidade, erguida para servir de morada para os reis tchecos.
São três pátios e muitos prédios levantados atrás de uma grande muralha. A catedral de São Vito, com suas torres góticas e neo-góticas, é uma das mais ricas construções dentro do castelo. O mosaico "O Juízo Final" foi feito no século 14.
Para ir ao outro lado de Praga, é preciso atravessar a ponte Carlos, o cartão postal mais famoso da capital tcheca. Ela foi construída em 1357.
As pessoas acreditam que tocar uma de suas estátuas, a de São João Nepomuceno, traz boa sorte. Do outro lado da ponte, é possível ficar entre a cidade velha e a cidade nova.
Um pouco mais à frente, está o relógio astronômico, do século 15. Mostra três tipos de tempo: a contagem antiga da boêmia, a que usamos hoje e a contagem usada na época babilônica.
A cada hora, uma multidão se aglomera em frente ao relógio astronômico para ver o show do relógio. Parece uma procissão com os 12 apóstolos. O galo canta e o relógio bate a hora.
Assim, uma multidão espera pela mudança dos tempos. Uma bela alegoria de um jovem e velho país.

Empresas procuram novos talentos direto nos cursos das universidades

Empresas estão cada vez mais de olho nas faculdades para garantir boa mão-de-obra. Veja dicas para conquistar uma vaga antes mesmo de terminar o curso.

Veruska Donato São Paulo
 

Aos 22 anos, Alessandra Dahruj é estagiária de comunicação em uma multinacional. Ela é animada, do tipo que veste a camisa da empresa. Tem grandes chances de ser contratada no fim do ano quando deixar a faculdade. “No momento eu não visualizo exatamente, eu não tenho certeza do que eu quero fazer após eu me formar, mas vejo já um ramo de possibilidades”, declara.
Alessandra se encaixa no tipo de profissional que o mercado tem ido atrás nas salas de aula. “Alguém que não vai ficar esperando que o chefe peça, que vai ter iniciativa, ambicioso, curioso. Acho que esse é o perfil que as empresas buscam independente da área”, comenta Manoela Costa, gerente de recrutamento.
Um dos maiores desafios para quem está entrando na faculdade agora ou terminando o curso é ter um projeto profissional. É o que as empresas querem no dia a dia e também exigem na hora de contratar. Uma das maneiras de garantir o sucesso profissional lá na frente é começar a pensar nesse projeto no momento em que você pisar na faculdade.
Gustavo Nascimento é professor universitário e trabalha em uma empresa que procura profissionais para o mercado. Muitas vezes ele enxerga estudantes em conflito com o mercado de trabalho. “Desde o primeiro momento ele precisa aprender, ele precisa ter a disponibilidade em saber que depois de quatro a cinco anos ele vai se formar. E cada vez mais cedo as empresas pedem que esses recém formados estejam preparados para o mercado”, alerta o gerente de relacionamento.
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Essa preparação começa no curso. Há universidades que mantém empresas próprias, é a chamada empresa junior. Os professores são os chefes, e ela gera lucro. Uma boa oportunidade é fazer monitoria de algum professor do curso.
- No terceiro e quarto anos da faculdade aproveite para fazer estágios.
- Falar inglês vale mais do que um MBA.
- procure sempre pensar no coletivo. Não comece frases com: “eu sou”, mas com "nós somos" - referindo -se sempre a equipe e a empresa
“O estudante vem com uma ideia do mundo acadêmico, uma linguagem própria do mundo acadêmico. Quando ele se depara com o mundo organizacional a questão pratica é muito mais forte. O mercado quer um jovem muito dinâmico e interessado em aprender, que ele esteja de corpo e alma dentro da empresa, que realmente vista a camisa, e esteja disposto a aprender novas teorias e novos processos”, avalia Nascimento.

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