Educação x Tecnologia

             

O DESAFIO TECNOLOGIA X EDUCAÇÃO

O grande desafio do século XXI no campo educacional, tem sido o de conciliar a tecnologia com o processo de ensino-aprendizagem. Para alavancar o desenvolvimento da tecnologia no interior da sala de aula o governo tem tomado iniciativas, como por exemplo, o Programa Nacional de Informática na Educação (Proinfo), lançado em 1997, apresentando como objetivo a promoção da utilização pedagógica da informática na rede pública de educação básica.
Segundo Fagundes (2011) o referido programa não atingiu suas metas iniciais, as quais correspondiam à instalação de 300 mil computadores nas escolas públicas, detectando-se mais tarde que somente 4% das escolas das capitais receberam os equipamentos, sem contar que estes já estão inapropriados para o uso, e pior, muitos professores não possuem formação compatível para o uso de recursos tecnológicos.
Uma pesquisa realizada em 2009, pela Fundação Victor Civita e Ibope Inteligência e a LSI-TEC, revelou que falta de equipamentos não é mais um empecilho, na realidade o desafio principal é capacitar os docentes para que saibam aplicar determinados recursos tecnológicos em suas aulas, visando uma aprendizagem satisfatória dos alunos.
Atualmente, a aquisição de equipamentos está mais barata, e as políticas públicas tem focado no sentido de modernizar os currículos escolares, inserindo conteúdos e atividades interdisciplinares que apliquem ferramentas tecnológicas, propiciando mais realidade às aulas do dia-a-dia. Todavia, o sucesso da política educacional e a eficácia do processo de ensino e aprendizagem não dependem unicamente de novos aparelhos, a figura do professor é importante, do ponto de vista que suas concepções e experiências contribuem para o aperfeiçoamento e aprendizagem do educando.
O não investimento na capacitação docente é um dos fatores pelo qual a aprendizagem tem sido ineficaz na sala de aula. Não adianta investir em equipamentos de última geração e não levar em consideração o capital humano. Somente unindo a tecnologia e o docente em prol do uso pedagógico desta ferramenta é que se abrirá portas para a aquisição de novos conhecimentos pelo aluno.
Fonte: http://www.webartigos.com/articles/59128/1/O-DESAFIO-TECNOLOGIA-X-EDUCACAO/pagina1.html#ixzz1Qz2urb17                                         


  Matemática em Foco
Ao longo do tempo a humanidade desenvolveu inúmeras formas de uso da tecnologia. Isto tanto cria soluções para alguns problemas do homem, como cria novos desafios. Conviver com a tecnologia, saber utilizá-la de modo adequado é uma habilidade que pode se desenvolvida na escola, inclusive nas aulas de matemática, integrando a mesma com a realidade.
A Matemática está totalmente presente na criação e utilização dos recursos tecnológicos e esse fato têm que ser levado em consideração na escola, assim os alunos poderão compreender como os conhecimentos nessa área podem colaborar na melhor e maiores participações nas mais diversas situações sociais, além de tornar o aprendizado mais divertido e prazeroso.
Com o advento da Internet (web), houve uma verdadeira reviravolta nos conceitos de comunicação, tanto material – instrumentos e equipamentos – quanto formalmente – interlocutores virtuais que adquirem faces diversas, conforme a “comunidade” que freqüentam na rede. Somada à ciência da miniaturização, os equipamentos e os instrumentos estão se tornando menores e interligados, facilitando a vida cotidiana e modificando hábitos anteriormente arraigados.
No contexto atual, estuda-se o impacto das novas tecnologias na Educação, tendo, como objeto de estudo, a pesquisa e análise sobre como o setor educacional formal recebe e assimila essas ferramentas que lhes são oferecidas. Esses estudos visam aprofundar o conhecimento sobre a real importância das novas tecnologias no processo de ensino e de aprendizagem (relação professor-aluno), comparativamente com o estágio sócio-cultural das respectivas comunidades educandas.
O próprio parâmetro curricular nacional prevêem que é importante propor ao aluno situações em que ele possa coletar, organizar dados e utilizar recursos visuais adequados (fluxogramas, tabelas e gráficos) para sintetizá-los, comunica-los e permitir conclusões.
Site fonte: http://matematicabasicaemfoco.blogspot.com/2008/07/educao-x-tecnologia.html

PROFESSOR X TECNOLOGIA
Vivemos no mundo em que a tecnologia tornou-se um fator essencial para a nossa vida, já não conseguimos nos imaginar sem um aparelhinho para nos controlar, seja o relógio, o celular, o vídeo o ipod, e assim por diante.
Na educação, isso não é diferente. È computador, data show, lousa magnética, notebook em sala de aula e outras coisas mais. Diante disso um ator essencial do processo de ensino aprendizagem, que é o professor foi para a berlinda, e a todo momento se ouve, se lê, se fala impulsivamente, de que se o professor não se modernizar não poderá acompanhar o desenvolvimento tecnológico. Professores excelentes, que contribuíram na formação de vários profissionais, de repente porque não usam um computador ou qualquer tecnologia moderna, pouco importa se porque não gostam, ou não sentem necessidade de utilizar, são marginalizados, às vezes até ridicularizados diante de seus colegas, por não optarem por essa nova forma ou essa nova maneira de ver a aprendizagem.
Eu me pergunto, porque isso agora?. Exatamente no momento em que se fala tanto de ética, de respeito aos direitos individuais e coletivos da pessoa humana?
Por outro lado, os avanços tecnológicos são tão rápidos que é impossível, mensurar se os resultados para o processo de ensino aprendizagem estão alcançando o que preconiza a Lei que rege a educação nacional quando diz: o ensino terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante: o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores; o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social. (LEI 9394/96 Art.32).
Revistas especializadas em educação são categóricas ao afirmar que o momento necessita de um novo professor, um professor que saiba lidar com as novas tecnologias, por que um novo aluno surgiu para transformar a educação, um aluno que já nasce lidando com a tecnologia. E ai, onde fica a experiência, os anos de estudos deste profissional, o conhecimento acumulado ao longo dos anos, tudo isso foi de água a baixo, apenas porque não sabe ou não quer lidar com aparatos da modernidade.
Precisamos evoluir, acompanhar o desenvolvimento tecnológico, mas não podemos de forma alguma, jogar todas as fichas de um só vez, numa coisa que ainda não faz parte de pelo menos um quantidade expressiva da população. Há coisas mais urgentes. E nada pode sobrepor o respeito à dignidade humana.
Diante disso, convido-lhes a pensar um pouco. Quantas crianças em idade escolar têm acesso à internet no Brasil? Quantas escolas estão habilitadas a receberem computadores? Estão às escolas munidas de bibliotecas, salas de aulas, espaço físico para a criança se desenvolver suas habilidades físicas? Quantos professores recebem a atenção devida a sua profissão, tendo acesso à qualificação em serviço, local adequado para preparar suas aulas, apoio dos gestores às suas iniciativas? Quantos profissionais da educação recebem apoio, moral, psicológico, jurídico e até social, por parte dos órgãos competentes?  Quantos professores recebem os cumprimentos por parte dos pais, alunos ou colegas no dia dedicado a ele ou final das atividades letivas?
Professor, não deve ser reverenciado porque os profissionais um dia, receberam dele alguma instrução, nem é o único culpado pelo fracasso do aluno. Seja ele um preceptor, esteja em sua cátedra ou mediador, sempre contribui, assim como outros profissionais para construção de um mundo melhor.
  Site : http://www.artigonal.com/educacao-artigos/professor-x-tecnologia-1379557.html
Vídeo
Roberto Carlos Ramos é uma exceção nas estatísticas brasileiras. Viveu dos 6 aos 13 anos de idade longe da família como interno da Febem. Analfabeto, usou drogas e roubou nas ruas de Belo Horizonte. Teve 132 fugas registradas no seu prontuário e foi considerado "um caso irrecuperável".
Mas ao contrário do que acontece com milhões de crianças e adolescentes em situação semelhante, não caiu na marginalidade. Aos 13 anos foi adotado por uma francesa que se negou a acreditar que uma criança como ele pudesse ser um caso perdido.
Marguerit Duvas provou que estava certa. Com ela, Roberto aprendeu a ler e a escrever, a falar francês e, principalmente, a dar e receber afeto. Aprendeu a ter autoestima e autoconfiança. Na França, descobriu a arte de contar histórias. De volta ao Brasil, se formou em Pedagogia e acabou se tornando o que ele mesmo define como o Embaixador do País das Maravilhas. http://www.robertocarloscontahistoria.com/roberto.asp
Assista ao filme que conta sua vida Contador de Histórias. Você vai se surpreender.
Dica de filme: Um Sonho possível
Um filme com Sandra Bullock que já diz muito, é surpreendente, uma lição de vida e amor, vale á pena assistir. Eu recomendo.
http://www.robertocarloscontahistoria.com/roberto.asp
Michael Oher (Quinton Aaron) era um jovem negro, filho de uma mãe viciada e não tinha onde morar. Com boa vocação para os esportes, um dia ele foi avistado pela família de Leigh Anne Tuohy (Sandra Bullock), andando em direção ao estádio da escola para poder dormir longe da chuva. Ao ser convidado para passar uma noite na casa dos milionários, Michael não tinha ideia que aquele dia iria mudar para sempre a sua vida, tornando-se mais tarde um astro do futebol americano.
site oficial:http://www.umsonhopossivel.com.br.
Vídeos
Trailer do Filme : Contador de Histórias














Trailer do Filme: Um Sonho possível




“Estamos diante de uma bela demonstração de que a modernização da educação é séria demais para ser tratada somente por técnicos. É um caminho interdisciplinar e a aliança da tecnologia com o humanismo é indispensável para criar uma real transformação. (...) Em síntese, só terá sentido a incorporação de tecnologia na educação como na escola, se forem mantidos os princípios universais que regem a busca do processo de humanização, característico caminho feito pelo homem até então”. (RENATO, Eduardo José. Informática e educação, 1997,05).

“A importância da reforma dos sistemas educativos é apontada pelas organizações internacionais como uma prioridade na preparação dos cidadãos para essa sociedade pós-moderna. Não é à toa que a introdução das novas tecnologias digitais na educação apresentou mudanças para a dinâmica social, cultural e tecnológica.”

Entendidas por especialistas e educadores como ferramentas essenciais e indispensáveis na era da comunicação, as novas tecnologias ganham espaço efetivo nas salas de aula. Computadores ligados à internet, software de criação de sites, televisão a cabo, sistema de rádio e jogos eletrônicos. Estas são algumas das possibilidades existentes e que podem ser aproveitadas no ambiente escolar como instrumentos facilitadores do aprendizado.
Entretanto, apesar de muitas escolas possuírem estas tecnologias, as mesmas não são utilizadas como deveriam, ficando muitas vezes trancadas em salas isoladas e longe do manuseio de alunos e professores. Existem, segundo estudos recentes, professores e escolas que não conseguem interligar estes instrumentos às atividades regulares.
De acordo com o pedagogo Arnaud Soares de Lima Júnior, “o acesso às redes digitais de comunicação e informação é importante para o funcionamento e o desenvolvimento de qualquer instituição social, especialmente para a educação que lida diretamente com a formação humana”.
No entanto, ele ressalta que os modos de viver e de pensar a organização da vida estão em crise. Está em curso uma mudança qualitativa em virtude da rápida transmissão de informações entre as sociedades, rompendo com isso as barreiras geográficas dos países.
Por isso, cabe à educação uma parcela de responsabilidade tanto na compreensão crítica do(s) significado(s) desta transformação, quanto na formação dos indivíduos e grupos sociais. Estes devem assumir com responsabilidade a condução social de tal virada, provocada, entre outros fatores, pela revolução nas dinâmicas sociais de comunicação e de processamento de informação.Modernização - Neste cenário, a importância da reforma dos sistemas educativos é apontada pelas organizações internacionais como uma prioridade na preparação dos cidadãos para essa sociedade pós-moderna.
Não é à toa que a introdução das novas tecnologias digitais na educação apresentou mudanças para a dinâmica social, cultural e tecnológica. Modelos pedagógicos foram quebrados, tornando-se desatualizados frente aos novos meios de armazenamento e difusão da informação. Neste momento mudam também os conteúdos, os valores, as competências, as performances e as habilidades tidas socialmente como fundamentais para a formação humana.
Apesar de tentar responder a estas questões imediatas, muitos educadores salientam que a inserção, no contexto educacional, destas tecnologias ainda é encarada como uma articulação problemática.
“Esta parceria entre educação e tecnologia é muito difícil de ser efetivada. No que se refere às tecnologias digitais, principalmente, os professores têm dificuldades de interação. Eles já até admitem utilizar o computador e a internet para preparar as suas aulas, mas não conseguem ainda utilizar as mesmas nas suas atividades em sala de aula, como instrumento pedagógico”, observa a pedagoga Lynn Alves.
Para Lynn, o uso da tecnologia não deve se restringir a mera utilização ilustrativa ou instrumental da tecnologia na sala de aula. Exemplo disso, segundo a pedagoga são as aulas de informática de colégios particulares e públicos, que assumem apenas o papel de ensinar o uso dos programas.
“O jovem já sabe disso, ninguém precisa ensiná-lo. Por este motivo, estas aulas acabam se tornando um espaço de “desprazer”, porque os estudantes querem utilizar a tecnologia para criar, re-significar, construir e intercambiar saberes. Infelizmente, este potencial todo a escola ainda despreza”, frisa Lynn.

Internet e Educação

“A Internet é muito mais que um mero instrumento. Além de um dispositivo, ela representa um modo diferente de efetivar a comunicação e o processamento social da informação”. Esta observação é feita por Arnaud Soares Júnior, professor do mestrado em educação e tecnologia da Universidade Estadual da Bahia e autor do livro “Tecnologias Inteligentes e Educação: currículo hipertextual”.
De acordo com o educador, neste panorama de efetiva transformação, o uso da Internet não representa grande desafio para que os professores aprendam a sua utilização, porque suas funções mais sofisticadas são acionadas até mesmo por intuição. Isso por causa da expressão “interface amigável”, que viabiliza o manuseio rápido e fácil.
“Para acessar a Internet não se requer nenhum grau mais elevado de operação mental. Mas, discriminar suas características tecnológicas, sua lógica de funcionamento, e sua natureza comunicativa e informacional, de modo crítico, criativo e politicamente engajado, requer um processo de formação mais abrangente e conseqüente. Tal não poderá ser feito, por exemplo, pelos cursos relâmpagos de informática, nem pelos treinamentos em informática básica”, analisa o professor.
Já no que diz respeito a utilizar a internet como meio para atrair a atenção dos estudantes, Arnaud salienta que não basta prender a atenção dos estudantes com a tecnologia, porque isto já acontece naturalmente, em virtude das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) exercerem fascínio nas novas gerações.
“A questão mais importante é como garantir uma educação de qualidade com a utilização das TICs e como definir sua utilização mais pertinente em cada contexto de formação. Para tanto devem ser consideradas as condições e as necessidades inerentes a cada contexto, além das novas tensões sociais que aí se refletem em função do crescente processo de globalização”, explica Arnaud Soares.
Para finalizar, o pedagogo menciona que diferente do que muitas pessoas acreditam, a Internet não é só uma rede meramente técnica e digital. “A Internet dever vista pelos educadores como uma rede de comunicação, de cultura, de socialização e sociabilidade. Ela está relacionada aos interesses políticos e mercadológicos, além de sua dinâmica estar submetida aos efeitos dos desejos e de representações sociais”, conclui Arnaud.

Jogos eletrônicos: ferramenta importante na aquisição do saber

“A presença dos elementos tecnológicos na sociedade vem transformando o modo dos indivíduos se comunicarem, se relacionarem e construírem conhecimentos. Somos hoje praticamente vividos pelas novas tecnologias”.
A partir desta reflexão, Lynn Alves, professora do mestrado em educação e contemporaneidade da Uneb e autora do livro: “Game Over: Jogos Eletrônicos e Violência”, demonstra a importância da tecnologia, em especial os jogos eletrônicos na vida dos jovens contemporâneos.
Encarada por muitos como nocivo e prejudicial ao desenvolvimento cognitivo dos jovens, os jogos eletrônicos vêm ganhando espaço entre vários estudos e demonstram que podem ser mais um instrumento pedagógico no ambiente escolar. Esta reflexão partir da concepção que existe hoje uma geração submerso no mundo da tecnologia, que tem acesso seja através da televisão ou dos vídeos-game ou das LAN house.
De acordo com estes estudos, os sujeitos nascidos na pós-modernidade estão imersos em um mundo altamente tecnológico. Esta geração é defendida pelos estudiosos como os “nativos digitais” ou “geração mídia”. Uma categoria que vem sendo largamente discutida na atualidade.
Com a utilização de alguns jogos eletrônicos, a exemplo do Simcity, Civilizations e RPG, “os professores podem trabalhar o aprendizado em geografia, história, porque nesse jogo desafia os estudantes a administrar recursos, criar cidades, enfrentar catástrofes, fazer escolhas, planejar, entre outras coisas”, comenta a educadora Lynn.
Nesta perspectiva, e através do jogo eletrônico, os estudantes são estimulados a saber quais as conseqüências de colocar uma escola perto de uma fábrica poluente, além de verificarem quais os problemas sociais ou de saúde as ações realizadas durante o jogo podem causar.
De acordo com Lynn, até mesmo nos jogos violentos, tanto crítica por inúmeros pais, podem servir de fonte de aprendizado e estímulo entre o público jovem. “Você pode trabalhar a questão cognitiva, pois estes jogos exigem uma habilidade sensorial e motora muito grande, tomada de decisão e planejamento estratégico.

Homenagem á todos Professores



Televisão: amiga ou inimiga?

A televisão é o mais influente meio de comunicação social, pois alcança milhões de pessoas ao mesmo tempo e consegue ser entendido por todas elas, ainda que de formas diferentes, pois cada indivíduo interpreta ao que assiste na TV em função do conhecimento que já tem sobre as coisas.
A TV informa, diverte, estimula a fantasia e a imaginação e traz para você, o telespectador, notícias, versões do que está acontecendo perto de você ou em lugares distantes. E você assiste a tudo isso, deitado ou sentado, dentro de sua própria casa.
Fala-se muito ainda que as crianças não lêem, não vão bem na escola, não estudam, têm dificuldades de se expressar porque assistem à televisão quase todo o tempo. Esse é um preconceito já desgastado e que procura transformar a televisão em bode expiatório. Se a criança acaba assistindo a cinco horas de TV por dia em vez de brincar fora de casa e com amigos é porque alguma coisa errada está acontecendo. Na certa, a sociedade e a cidade não estão oferecendo a ela outras opções de lazer.
Por que a televisão se torna uma coisa tão atraente? Se outros tipos de divertimentos fossem propostos às crianças, será que não as atrairiam também?
Está na hora de a escola aliar-se à televisão. A TV pode ajudar no trabalho em sala de aula, inclusive ensinar as crianças a se tornarem mais seletivas e críticas em relação aos programas e ao próprio veículo. Pela linguagem verbal, aliada aos outros sons e às imagens, é possível fazer uma análise do que se está vendo. Por exemplo, se você observar os comerciais de TV, sobretudo aqueles destinados ao público infantil, verá que há coisas muito bonitas e positivas. O comercial brinca com adjetivos, com diminutivos de nomes, com a rima, com a linguagem afetiva da criança e usa muito a linguagem poética. O professor de português pode aproveitar tudo isso para ensinar a refletir sobre os usos da nossa língua e também para alertar sobre a presença constante de imperativos disfarçados que são embutidos em todos os comerciais. Eles dão ordens nem sempre muito claras. E você não deve nem precisa obedecer a eles, a menos que faça uma análise crítica do que mostram e dizem e concorde com isso.
 
Documentário Planeta Sagrado – Sacred Planet   
 Walt Disney

Sinopse: Produzido especialmente para a tela gigante do IMAX (que ainda não existe no Brasil), este documentário se inspirou nos filmes de Godfrey Reggio (tipo "Koyaanisqatsi", de quem rouba muitos efeitos) para fazer uma parábola sobre a necessidade de se preservar o planeta para as futuras gerações.
Apesar de Robert Redford ter sido escolhido por seu envolvimento em causas ambientais, ele fala pouco e sua voz enfraqueceu. Há vários depoimentos de chefes tribais que acentuam a necessidade de se cuidar da Terra.
Mas em geral parece redundante, só o visual já bastaria. No mais, é um desfilar de imagens deslumbrantes de diferentes lugares do mundo, em geral muito bem gravados (até com movimentos de câmera, helicóptero), mostrando fauna aquática, terrestre e etc. Mas seria melhor ver em tela grande.
O documentário relata o Meio Ambiente numa rica visão onde pode-se observar as diferentes formas de vida tanto humana quanto animal.
Documenta a vida dos indígenas como vivem, alimentação e mostra de forma clara e objetiva que eles necessitam da natureza para sobreviver pois vivem da água, da caça e da pesca.
Aprende que os índios vivem e muitas vezes se curam através das ervas, pois não tomam remédios e aproveitando tudo o que podem.
Segundo projeto dos professores Os Animais neste documentário vem complementar o projeto, rico em imagens e comentários.
Conheça diferentes espécies animais e diferentes países, conheça a vida, sua moradia as ocas e armas de caça e pesca.
Imagens África, sua cultura, sua dança e seus bichos, Califórnia, Alaska, Antártida e seu rico mundo gelado, seus bichos, modo de vida dos animais que vivem no gelo.
O documentário retrata cultura, sobrevivência, planeta terra de forma geral, meio ambiente e sua biodiversidade.
O inicio da vida na terra, como vivemos, costumes, uma viagem ao planeta terra, lindas florestas, várias espécies diferentes de vida marinha.
Sendo de fácil compreensão este documentário enriqueceu o conhecimento de todos, por ser dinâmico, de fácil compreensão e entendimento.
O documentário resume-se em explicar a energia da vida, onde se reproduz com nascimento, reprodução e morte.
Nesta aventura, serão revelado os mistérios e suas criaturas marvailhosas.

Sociedade x Educação


O contexto atual é marcado fortemente pelos avanços tecnológicos presentes em todas as áreas do meio social. A tecnologia vem para tornar a vivência sob o aspecto prático, embora seja tão complexa. Porém, há que se refletir sobre essa "era tecnológica", sobre os avanços tecnológicos e as influências, tanto positivas quanto negativas no meio social.
Como a tecnologia está presente no contexto social, necessariamente deve estar também na educação. Para que uma educação chamada "tecnológica" aconteça, é necessário que a atitude educacional se transforme de modo a atender às necessidades, ou seja, o indivíduo deverá ser capaz de construir, obter, refletir e questionar o conhecimento. A educação tecnológica deve promover, portanto, atitudes filosóficas valorizando e utilizando-se dos sentimentos, da afetividade e da criatividade.
A tecnologia tem como objetivo a criação de recursos que farão com que o homem desfrute do seu avanço. Mas, o que muitas vezes têm-se visto, é o seu uso inadequado e até desnecessário.
A era da globalização, da pós-modernidade, do progresso, são novas visões de mundo, que a educação precisa desenvolver junto com o seu aluno. É a era das novas dimensões, do desenvolvimento pessoal, social, do questionar e posicionar-se. Sobretudo, a educação precisa formar cidadãos éticos, responsáveis e portadores de valores.
A escola que ensinou por muito tempo os "modelos" de cidadão a serem seguidos, já não tem razão de ser. O mundo agora é da incerteza e do risco, mas que, contudo, ainda tem condições de ter um bom desenvolvimento, se continuar sendo formado de maneira consciente e por cidadãos que desenvolvam suas potencialidades, criatividade e humanismo acima de tudo.
Segundo Giordani (2004), busca-se um ensino que faça do indivíduo, um sujeito que se compreende como "todo", envolto de uma razão, conhecimento, mas que também seja emoção e sentimento, compreendendo assim sua sociedade, da qual faz parte, para que possa interferir nela satisfatoriamente, junto com seus princípios éticos, seus valores e a consciência de contextualização própria social e historicamente, de ser humano.
O "todo" pode ser entendido na educação, no âmbito interdisciplinar, buscando a interdependência do saber, e transdisciplinar, que identifica a relação da passagem de um saber a outro. Entende-se por princípio, que tanto o homem, quanto o mundo, são indivisíveis, embora antropologicamente divididos. Essa consciência de totalidade não é percebida pelo homem, dentro do conjunto ao qual faz parte. A interdisciplinaridade é uma ciência que vem procurando formas de resgatar essa consciência de conjunto. A educação através da interdisciplinaridade necessita recompor a forma humana de conhecer e relacionar-se com o mundo, por uma estratégia de ação, que busca a formação integral do ser humano, com uma visão de globalidade superando a visão fragmentada, pois o indivíduo encontra-se inserido dentro de uma diversidade e através de interações, participa de uma transformação de seu modo de agir e de pensar.
Pensando-se desse modo, pode-se caracterizar a educação da era tecnológica, como educação do "conduzir", do "deixar crescer", indo além de qualquer currículo, objetivando a formação crítica, consciente e com a visão de mundo ampliada, promovendo o comprometimento com uma sociedade mais justa e mais humana.
Necessita-se de um novo paradigma, que venha a atender a era tecnológica na qual o indivíduo venha (re)criar sua própria participação na sociedade, e a escola propicie maneiras de se relacionar com esse novo mundo. A educação precisa ser objetiva, no sentido de favorecer ao aluno o domínio do conhecimento e da ciência. Vivemos no mundo da informação, em todo o tempo e lugar. Cabe à escola capacitar o aluno a transformar essa informação em conhecimento. Vendo assim, o papel da interdisciplinaridade tem fundamental importância na generalização de conceitos. A escola também precisa favorecer a subjetividade, a qual diz respeito aos valores e sentimentos e a convivência com o conhecimento, com os saberes. Também deve seguir o princípio da totalidade, vendo o aluno como um todo e com as perspectivas originais para a avaliação do indivíduo. É a chamada "visão holística".
Sabe-se que a tecnologia é resultado do conhecimento científico transformado em técnica, a qual amplia, sucessivamente a produção de novos conhecimentos científicos, cujo objetivo é ampliar a eficiência da atividade humana incluindo a produção. Essa técnica, porem, passa por um processo contraditório, o qual resulta na competitividade entre a máquina e a mão de obra, que por sua vez precisa de uma capacitação científica e por conseqüência, também de uma educação científica.
A era tecnológica, que vem se desenvolvendo desde o século XVIII com a invenção da máquina, vem conseqüentemente mudando a vida do homem. Cada vez mais, espera-se que, o conjunto de habilidades, conhecimentos e informações seja operacionalizado produzindo bens de consumo e de serviços. Nosso século segue carregado de avanços, conquistas, evoluções, mas que ao mesmo tempo em que se desenvolve tecnologicamente, sofre as conseqüências de sua administração equivocada. Conhecemos os impactos ambientais, sociais, enfim de vários aspectos e, sobretudo conhecemos a falta de ética e de comprometimento com tais circunstâncias, nas quais, fatores como o poder e o materialismo possuem um grande peso negativo nessa avaliação.
Aqui, entra decisivamente o papel da educação onde o indivíduo seja capaz de lidar com a tecnologia, compreendê-la, manejá-la e, sobretudo avaliá-la em todos os seus aspectos positivos e negativos, julgando esses pontos como necessários, ou nem tanto ao homem, ao mundo; ou que favoreçam ou desfavoreçam ao homem, ao mundo.
A visão de avaliação da tecnologia é uma das atitudes da educação tecnológica. A outra visão parte do princípio de que o homem tem capacidade de transformar o conhecimento em tecnologia, ou em novas tecnologias, aprendendo a aprender, através das pesquisas e da construção do conhecimento, ligados, sobretudo à ética e aos valores.
A escola, portanto, será a mediadora entre a sociedade e o homem, superando as percepções isoladas e fragmentadas do conhecimento.
Essa nova leitura de mundo, a interdisciplinaridade e a ação do indivíduo na sociedade são desafios para a educação, fazendo com que esse indivíduo venha ser transformador e progressivo, passando do saber-fazer para o saber-ser, pensar e agir.
Os desafios fazem parte do objetivo de uma escola dita "democrática", comprometida com o ensino, com as aprendizagens, dentro de um espaço de criação, desenvolvimento, participação ativa e reflexiva.
Entende-se por democracia, o resultado do comportamento de uma relação entre os sujeitos de um grupo. Porém, essa relação, pode vir a não ser democrática, de acordo com as atitudes dos sujeitos. A análise dessa relação é representada por várias formas de atitudes. Uma delas é a relação perceptiva, a qual representa a forma de como o sujeito recebe e comunica o que vê e a maneira como age consigo e com os outros. Outra é a relação de poder, que vai depender da interação dos sujeitos, vindo a ser positiva ou negativa.
A interação dentro de uma escola é múltipla e tem vários sentidos. Temos padrões de comportamento e de participação que vão agir sobre as relações de poder. A seletividade é outro ponto sob o qual o sujeito cria os estereótipos, selecionando os indivíduos segundo um modelo, um padrão pré-determinado, que poderá ter a aceitação ou negação desse sujeito. Os estereótipos tendem até a eliminar a subjetividade. Esse modelo ou estereótipo é resultado da observação por parte de um sujeito, seguindo seus princípios que podem vir a ser da própria educação ou da natureza do observador.
Na escola, ao invés de julgar, seria preferível entender certos comportamentos dos alunos. O julgamento que busca o enquadramento em alguns padrões de comportamento poderá ser errôneo.
Portanto, percebe-se que para que a democracia na escola aconteça efetivamente, ela precisa passar por grandes mudanças principalmente nas atitudes que levam ao enquadramento de uma diversidade em características semelhantes e que por sua vez possibilitam o aparecimento de problemas advindos dessa forma de ver o grupo.
Marília Kostecki – Pedagoga.
Artigo referente à disciplina: Paradigmas Contemporâneos em Educação, do curso de Pós-Graduação/Especialização em Interdisciplinaridade realizado em Itaiópolis.
Referências:
GIORDANI, E. M. Paradigmas Contemporâneos em Educação (apostila). Palmas, FACIPAL, 2004.

Fonte: http://www.webartigos.com/articles/10287/1/Sociedade-x-Educacao/pagina1.html#ixzz1Qz3C1HjE