sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Notícias G1 Mundo

Cerca de 500 famílias se recusam a sair de Três Vendas, diz Defesa Civil

Moradores temem que casas sejam saqueadas em localidade de Campos.
Água do Rio Muriaé parou de subir, mas inundação persiste, diz coronel.


Lilian Quaino Do G1 RJ, em Campos
 

O coronel Moacir Pires, coordenador Defesa Civil estadual no Norte Fluminense, disse que até o meio-dia desta sexta-feira (7) não conseguiu convencer nenhum dos moradores da localidade Três Vendas, em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, a deixar suas casas. Das mil famílias que vivem na região, 500 permanecem na comunidade, segundo cálculos da prefeitura de Campos.O coronel disse ainda que a água Rio Muriaé parou de subir. Mas ainda há risco para os moradores, já que o escoamento de toda a água vai demorar a ocorrer. Ele teme que as estruturas das casas fiquem abaladas com a inundação.
“Os moradores estão achando que a água vai baixar logo. Eles estão irredutíveis”, disse o coronel. A comunidade sofre com uma inundação depois que um dique se rompeu na quinta-feira (5).
Moradores temem saques
O morador Joilson Ferreira, de 40 anos, vive há 30 anos na localidade e disse que não vai sair de casa. Ele contou que já passou por outra enchente em 2008, quando o local também ficou inundado. Na ocasião, segundo ele, as casas abandonadas durante a enchente foram saqueadas.



“Já estamos acostumados. Meu pai até vendeu o carro e comprou um barco. Para nós o barco é mais útil do que um carro ou uma moto”, disse ele, chegando de barco à margem BR-356, para dar carona a outros vizinhos que foram conferir o estado de suas casas.
A casa de Marciano Machado Pitanga já estava com o primeiro andar totalmente tomado pelas águas, mas ele também não pretende sair do local. Ele colocou móveis e pertences no segundo andar imóvel onde passou a noite. Nesta manhã, Marciano conseguiu carona num barco para chegar a BR- 356 onde trabalha num trailer.
"Não vou sair. Tenho medo de saques. Sou da Bahia, estou aqui há pouco tempo e me contaram que quando tem enchentes e a gente sai de casa, tem saque", contou ele.
Energia cortadaA energia elétrica foi cortada em Três Vendas nesta manhã por causa do volume de água que invadiu a comunidade, segundo o secretário de Defesa Civil da cidade, Henrique Oliveira.



Um abrigo para os moradores foi montado em Travessão, distrito de Campos onde fica a localidade de Três Vendas. O secretário acredita que nesta sexta o volume de água que invadiu a comunidade não deverá subir, pois já alcançou o nível do Rio Muriaé.
Mais cedo, o major Edson Pessanha, comandante adjunto da Defesa Civil da cidade, disse ao G1 que o nível da água pode chegar a 3 metros de altura em alguns pontos de Três Vendas. A tendência, no entanto, é que no fim do dia as águas que invadiram a comunidade se igualem ao Rio Muriaé e se estabilizem em dois metros de altura, segundo Pessanha.
Como a localidade fica abaixo nível do rio, a BR-356 funciona como um dique para conter as águas. Mas, com o afundamento de um trecho e o grande volume de água do rio, causado pelas chuvas durante a semana, a inundação da comunidade não poderia ser evitada, explicou o major.
Sem emergências
Pessanha disse, ainda, que durante a madrugada não houve qualquer emergência em relação às famílias que decidiram permanecer em suas casas. Equipes da Defesa Civil passaram a madrugada no local caso houvesse necessidade de retirar os moradores com rapidez.
Nesta manhã, equipes da Defesa Civil farão uma visita aos abrigos da cidade para onde os moradores foram levados.
Casal diz que vai sair
Na quinta-feira, quem mora em casas térreas aceitou a ajuda de bombeiros para carregar caminhões com móveis e seguir de mudança provisória para a casa de parentes ou para abrigos da prefeitura.


Casal com a filha de 11 meses nos braços vê estrago em estrada do RJ (Foto: Lilian Quaino/G1)
 
Casal com a filha de 11 meses nos braços foi para estrada ver estragos de rompimento de dique em
Campos (Foto: Lilian Quaino/G1)
Tatiana Pessanha, com a filha Jamile, de 11 meses, nos braços, e o marido Lucas Florbelis, olhavam, na quinta, o trecho da estrada rompido, e as águas que avançavam. "Viemos ver se é grave mesmo para ver se temos que sair de casa. Já vi que vamos fazer ter que sair sim. Mas vamos para casa de parentes num local mais alto", disse.
Em 2008, quando ainda não estavam casados, eles também tiveram de sair de suas casas por causa da enchente causada também pelo desmoronamento daquele trecho da estrada. Tatiana foi para casa de parentes e Lucas teve que acampar num morro até ser acolhido por um primo.
O dono de um bar bem na entrada de Três Vendas encheu um caminhão com mercadorias para sair do local que deverá ser alagado. A Prefeitura de Campos coloca pedras na entrada da comunidade para tentar conter a água do Rio Muriaé, que ameaça invadir o local após o rompimento de um trecho da BR-356.
Risco de desmoronamento
Agentes da Defesa Civil disseram ainda que adiante do ponto onde ocorreu o rompimento da estrada existem mais três pontos de alto risco de desmoronamento, porque o acúmulo de água está causando assoreamento.
Segundo o vice-prefeito de Campos, Francisco Oliveira, em 2008, a estrada se rompeu no mesmo trecho e toda a comunidade teve de ser evacuada. "O Dnit recuperou o trecho e em dois meses os moradores voltaram. Agora ruiu de novo. Estamos aguardando a equipe do Dnit para saber quais serão as providências", disse.


Arte dique (Foto: Arte/G1)

Segundo o Dnit, a BR-356/RJ, no local da ruptura do corpo estradal, vem funcionando como um dique – sem nunca ter sido projetada para este fim. O órgão diz que recuperou o asfalto da rodovia – neste trecho - em 2010/2011, e foram instaladas manilhas que tinham como objetivo permitir a passagem de água de chuva e não dar vazão às águas da cheia do rio Muriaé.
Na quinta-feira, o Ministério da Integração Nacional e o governo do estado do Rio liberaram uma verba de R$ 40 milhões para construção um extravasor de cheias do Rio Muriaé, obra que será realizada no município de Laje do Muriaé, no Noroeste Fluminense. A obra, de acordo com o prefeito José Eliezer Tostes Pinto, vai acabar com as inundações na cidade e vai beneficiar diretamente cerca de 20 mil moradores.
Em Itaperuna, a prefeitura da cidade calcula que 5 mil pessoas estão desalojadas e outras 60, desabrigadas. Segundo o coordenador da Defesa Civil do município, capitão Joelson Oliveira, a água subiu 1,3 metros acima do limite no Rio Muriaé.
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Casal soterrado é encontrado morto em Governador Valadares

Filha da mulher estava e um menino não identificado ficaram feridos.
Outras três mortes estão sob investigação pela Defesa Civil estadual.

Do G1 MG
 
 

Um casal foi encontrado morto após um desabamento em Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, em Minas Gerais, nesta sexta-feira (6). De acordo com o Corpo de Bombeiros, eles foram soterrados, após a casa deles desabar. A Defesa Civil Estadual disse que vai apurar se essas mortes vão constar como vítimas de chuva. A filha da mulher, de 16 anos, e um menino de 11 anos ainda não identificado foram socorridos pela corporação.
A Defesa Civil da cidade informou que há várias regiões alagadas e que houve muitas ocorrências devido a forte chuva desta madrugada. Segundo o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae), o nível do Rio Doce, às 8h50 estava 3,96 metros acima do normal.

Rua de Governador Valadares fica alagada após cheia do Rio Doce (Foto: Daniel Antunes/Hoje em Dia/AE)
 
Rua de Governador Valadares fica alagada após cheia do Rio Doce
(Foto: Daniel Antunes/Hoje em Dia/AE)
 
De acordo com a prefeitura da cidade, na tarde desta quinta-feira (5), a prefeita Elisa Costa se reuniu com a Defesa Civil municipal e decretou situação de emergência no município por causa das áreas alagadas e número de desabrigados.
Outras mortes em investigação
A Coordenadoria de Defesa Civil de Minas Gerais investiga três mortes registradas no estado que podem ser atribuídas às chuvas. Os óbitos foram em Guaraciaba e em Ponte Nova, na Zona da Mata; e em União de Minas, no Triângulo Mineiro.
De acordo com a corporação, em Guaraciaba, um homem de 23 anos tentou atravessar uma rua inundada, e foi arrastado pelo Rio Piranga, que havia transbordado. Quando o corpo foi encontrado, os chinelos estavam nas mãos o que, para a Defesa Civil, era um sinal de que ele tentou vencer as águas.
Em Ponte Nova, um homem de 28 anos tentava atravessar pela proteção da ponte na cidade, que estava inundada, foi atingido por uma descarga elétrica depois de encostar em um poste de iluminação pública. Ele ficou imóvel por alguns minutos, até ser levado pela enxurrada.
Em União de Minas, no Triângulo Mineiro, o corpo de um homem de 24 anos foi encontrado às margens do Rio Arantes, a cerca de quatro quilômetros do local de onde desapareceu. Segundo a Defesa Civil, relatos oficiais na cidade disseram que ele e e um outro homem tentaram atravessar o rio a cavalo, mas foram surpreendidos pela força da água. O segundo homem está desaparecido.

Números
De acordo com a Defesa Civil de Minas Gerais, oito pessoas já morreram no estado desde o começo do período de chuvas, em outubro. Uma mulher está desaparecida em Santo Antônio do Rio Abaixo. No total, 142 municípios foram atingidos pelas tempestades durante o período, afetando cerca de 2,1 milhões de pessoas. Destas, 9.880 pessoas estão desalojadas e outras 512 estão desabrigadas. Até esta quinta-feira (5), 101 casas e 89 pontes foram destruídas.


Mapa com 87 cidades em Situação de emergência em Minas Gerais (Foto: Editoria de Arte / G1)
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Economia

Inflação fecha 2011 em 6,50%, no teto da meta do BC

Taxa do IPCA é a maior desde 2004, segundo dados do IBGE.
Passagens aéreas foram item que mais subiu, com variação de 52,91%.

Do G1, em São Paulo e no Rio
 
IPCA (Foto: Editoria de Arte/G1)

A inflação calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou 2011 em 6,50%, na maior taxa anual desde 2004, quando ficou em 7,60%, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2010, o indicador ficara em 5,91%.
Com o resultado, a inflação oficial ficou no teto da meta estabelecida pelo Banco Central, de 4,5%, com margem de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, o que permite que a taxa varie de 2,5% a 6,5% sem descumprir a meta formalmente. Segundo Eulina Nunes dos Santos, da Coordenação de Índice de Preços do IBGE, a taxa do IPCA de 2011 "foi arredondada a partir de 6,4994%".
Caso a meta fosse descumprida, o presidente do BC, Alexandre Tombini, teria de enviar uma "carta aberta" ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, explicando as razões para o seu "estouro". A última vez que isso aconteceu foi em 2004, com explicações para o "estouro" da meta de 2003 -- ano em que a inflação subiu embalada pela disparada do dólar.
Em dezembro, o IPCA ficou em 0,50%, mostrando desaceleração frente à taxa do mês anterior, quando registrara variação de 0,52%.
“Há uma grande concentração do IPCA no primeiro trimestre de 2011, que ficou em 2,44%, por causa da influência do grupo educação. No primeiro trimestre do ano são realizados os reajustes dos preços das escolas, que tem uma importância muito grande na formação do IPCA e pesa no orçamento das famílias. Além disso, alimentos e ônibus também contribuíram para o valor do primeiro trimestre”, apontou Eulina, do IBGE.
“No segundo trimestre, os alimentos continuaram pressionando, mas de forma mais branda (...). No terceiro trimestre, os alimentos já não pressionaram tanto (...) De outubro a dezembro, os alimentos voltaram a pressionar, bem como o reajuste da gasolina, por conta da alta do etanol”, disse.
Transportes foi destaque, com alta de 6,05% em 2011
Grupos e itens
Na comparação com 2010, a maioria dos grupos apresentou variação maior. Transportes foi destaque, com alta de 6,05% em 2011, ante 2,41% no ano anterior. As exceções foram alimentação e bebidas e artigos de residência, cujas taxas perderam força de um ano para outro, passando de 10,39% para 7,18% e de 3,53% para 0,0%, respectivamente.
A maior alta de preços entre os itens pesquisados pelo IBGE foi verificada nas passagens aéreas, de 52,91%, seguida pela do quiabo (47,05%) e da mandioca (47,04%).
"As passagens aéreas ficaram mais altas porque teve alta no querosene de aviação. O IBGE pesquisa rotas destinadas a lazer ou visitas à família. Porque os destinos típicos de trabalho, quem paga são as empresas”, explica a pesquisadora do IBGE. “O Rock in Rio, no Rio de Janeiro, e a turnê do Cirque du Soleil por alguns estados, também provocaram o aumento da demanda”.
Mas apesar da alta menor frente a 2010, a inflação do grupo alimentação e bebidas foi a que mais exerceu impacto no bolso dos brasileiros no ano. "Responsáveis por 23,46% do orçamento das famílias, o grupo se apropriou de 1,69 ponto percentual do índice, o que representa 26% dele", aponta o IBGE em nota.
Ainda de acordo com o instituto, o principal responsável pela alta de preços foi a alimentação fora de casa, que ficou 10,49% mais cara em 2011. Os alimentos dentro do domicílio subiram bem menos: 5,43%.
“Nós temos mais empregos, a renda aumentou e isso leva as pessoas a comerem fora. Com a demanda aquecida, você tem mais condições de repassar esses preços. Temos também a pressão do salário mínimo, que é repassada para a folha de pagamentos de funcionários dos restaurantes. A alta do aluguel também pesa no somatório final que leva o grupo alimentação fora do domicílio a ter um aumento percentual”, diz Eulina.
Os gastos com educação também pesaram, com o item colégios respondendo por 0,4 ponto percentual da inflação de 2011, o segundo maior impacto individual, graças à alta de 8,09% no ano. A posição no ranking foi dividida com gastos com empregados domésticos, que representaram mais 0,4 ponto do IPCA, com alta de 11,37% em 2011.
O IBGE destaca ainda que houve alta nos preços de diversos serviços, como manicure (11,29%) e cabeleireiro (9,88%), o que fez com que o grupo despesas pessoais fechasse o ano com taxa de 8,61%, a maior entre os pesquisados pelo instituto.
Em dezembro, as maiores altas na comparação com o mês anterior foram registradas nos grupos alimentação e bebidas (1,23%) e vestuário (0,80%).
“Esses dois grupos apresentaram uma variação sazonal, por causa das festa de fim de ano. Produtos típicos dos churrascos de comemoração de fim de ano, como carne, frango, além das bebidas, alcoólicas e não alcoólicas, são muito procurados e tiveram aumento no fim do ano”, explica Eulina. “As carnes foram o principal item a pressionar o IPCA de dezembro. Apesar da queda constante ao longo do ano, o item teve alta de novembro para dezembro”
Habitação, saúde e vestuário
Em 2011, os brasileiros também viram aumentar em 11,01% os preços dos aluguéis, e 8,30% as taxas de água e esgoto, contribuindo para levar a 6,75% as despesas com habitação.
Cuidar da saúde também ficou mais caro: as mensalidades de planos de saúde cresceram 7,54%, e houve altas nos preços dos serviços de hospitalização e cirurgia (11,63%), dentistas (9,03%) e remédios (4,39%), resultando em uma taxa de 6,32% no grupo saúde e cuidades pessoais.
Dentre os demais grupos pesquisados, o de artigos de vestuário fechou o ano com alta de 8,27%; o de artigos de residência não teve variação, enquanto o grupo comunicação apontou alta de 1,52%.
“A redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) foi importante para conter o IPCA, e levou o resultado do grupo artigos de residência de 3,53% em 2010 para 0% em 2011”, diz a pesquisadora.
Regiões
Entre as 11 regiões pesquisadas pelo IBGE, Curitiba teve a maior inflação no ano passado, de 7,13%, seguida por Brasília, com 7,01%. Já a manor taxa foi verificada em Belém, com 4,74%.
INPC
O IBGE também divulgou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a variação dos preços para as famílias com renda de um a seis salários mínimos e chefiadas por assalariados, terminou o ano de 2011 com taxa de 6,08%, abaixo da registrada pelo IPCA e menor que a taxa de 2010, quando ficara em 6,47%.
A variação menor foi influenciada pela menor alta dos preços dos alimentos, que têm maior peso na cesta da população de mais baixa renda: em 2010, esses itens haviam subido 10,82%, enquanto em 2011 a alta ficou em 6,27%. 
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Defesa de marido de grávida admite que ele ultrapassou sinal vermelho

Segundo advogado, gravação registrou acidente na Zona Sul de SP.
Motorista foi indiciado por homicídio culposo.

Juliana Cardilli Do G1 SP
acidente zona sul (Foto: Luiz Guarnieri/Agência Estado)
 
Acidente aconteceu em cruzamento da Zona Sul durante a madrugada de réveillon
(Foto: Luiz Guarnieri/Agência Estado)
 

A defesa de Landerson Rodrigues, marido da comerciante Lilian Maria dos Santos, morta em um acidente de trânsito na madrugada de 1º de janeiro, admitiu na manhã desta sexta-feira (6) que ele ultrapassou o sinal vermelho. Rodrigues foi indiciado por homicídio culposo (sem intenção de matar). Imagens registradas por câmeras na região da colisão, na Zona Sul de São Paulo, mostram que ele ultrapassou o sinal vermelho, segundo o advogado Marco Antônio Arantes de Paiva. Lilian estava grávida de 7 meses – o bebê também morreu após nascer prematuramente.
De acordo com o advogado, apesar de as imagens mostrarem que o semáforo não estava aberto, Rodrigues mantém a versão dada anteriormente – para ele, o sinal estava verde. Por isso, o indiciamento não foi visto como surpresa. “Absolutamente normal, diante do conjunto de documentos e até do laudo, que mostra de forma insofismável que ele se enganou quando disse que o sinal estava verde na pista em que ele estava”, afirmou Paiva.
“A gente nota que ele entra e cruza como se ele estivesse no verde, uma loucura. Ele manteve a primeira versão, que o farol estava verde. Nas imagens dá para ver que estava vermelho. Ele entrou realmente no vermelho – do outro lado estava amarelo ou ainda estava verde”. Segundo ele, isso apenas a perícia poderá afirmar.
De qualquer maneira, segundo o advogado, o motorista do outro carro envolvido no acidente, o representante comercial Carlos Alberto Aparecido Dias Fiore, estava em alta velocidade e embriagado.
“Se ele foi no amarelo, tentou aproveitar, é um ponto negativo. A velocidade com que ele bateu se vê claramente que era alta – outro ponto negativo. No exame clínico, ele está embriagado”, afirmou Paiva, que disse que nas imagens é possível ver que outro carro conseguiu desviar do veículo do casal antes do acidente. “Ele estava em uma velocidade baixa, porque ele tinha acabado de cruzar à esquerda, estava em primeira ou segunda [marcha] no máximo.”
Fiore foi preso e indiciado pelos crimes de embriaguez ao volante, trafegar em velocidade incompatível, homicídio doloso e lesões corporais. Nesta quarta-feira (4), a Justiça fixou uma fiança de R$ 20 mil. Até a manhã desta sexta o Tribunal de Justiça ainda não tinha confirmação do pagamento da fiança. O G1 não conseguiu falar com os advogados de Fiore.
O delegado responsável pelas investigações, Airton Sante Amore, do 16º Distrito Policial, disse nesta semana que as responsabilidades de Fiore no acidente não seriam alteradas mesmo que fosse comprovado que o carro onde estava grávida passou no sinal vermelho.
Reação
Segundo o advogado de Rodrigues, seu cliente reagiu mal ao indiciamento e ainda está muito abalado com o acidente. “Ele não quis nem ver a imagem. Ele disse ‘para mim eu estava no verde’. A gente nota que há um bloqueio realmente”, disse Paiva. “Ele se confundiu, com certeza. Ninguém ia fazer o que ele fez.”
O advogado disse que ainda não sabe por que motivo foi registrado no boletim de ocorrência que era Lilian que dirigia o carro, como foi relatado pelos policiais militares que atenderam a ocorrência. “A forma como ele ficou parece que ele foi muito deslocado. Talvez ele estivesse tentando proteger a mulher. Por isso acharam que ela estava dirigindo, porque dá essa impressão”, afirmou.
“Vamos aguardar se o promotor oferece denúncia por homicídio culposo contra o Landerson e doloso contra o rapaz, e pode haver uma rejeição da denúncia. Pode haver o perdão judicial, porque o mal do acidente é muito maior a ele do que à sociedade, ele perdeu a mulher e filho. A princípio, faltaria interesse social.”
 

'Já vou me preparar para a de 2013', diz 1ª da fila de liquidação em SP

Consumidores passaram a madrugada na fila em busca de descontos.
Loja em São Paulo organizou entrada de clientes com cavaletes.

Anay Cury e Fabíola Glenia Do G1, em São Paulo
 
Em busca de eletrodomésticos a preços mais baixos do que os encontrados durante o ano, a aposentada Antônia Pereira Evaristo, 46 anos, passou a madrugada inteira na fila da tradicional liquidação do Magazine Luiza em São Paulo e foi a primeira a entrar em uma das lojas da rede na zona oeste da capital nesta sexta-feira (6). Há mais de 24 horas acordada - Antonia havia chegado às 8h de quinta-feira (5) - a consumidora diz que o esforço valeu a pena e, diante disso, já faz planos para o próximo ano. "Não sei ainda o que vou comprar em 2013, mas já estou me programando para voltar."

Dezenas de consumidores formaram uma longa fila para aproveitar liquidação em loja em São Paulo. Imagem mostra Antônia, a primeira da fila (Foto: Flávio Moraes/G1)
 
Dezenas de consumidores formaram uma longa fila para aproveitar liquidação em loja em São Paulo. Imagem mostra Antônia, a primeira da fila (Foto: Flávio Moraes/G1)
 
Além de levar tudo o que queria, Antonia contou que ainda comprou eletrodomésticos para suas sobrinhas. "Deu tudo certo. Em uma hora e meia levei uma TV de LCD de 40 polegadas, um computador, um aspirador e um ventilador. Minha meta era gastar mais ou menos R$ 3.000", contou. Essa é a terceira vez que Antônia participa da liquidação. No ano passado, ela comprou uma geladeira, uma TV de 42 polegadas e um fogão.
Apesar de ter sido a segunda na fila, quatro horas depois de as portas da loja terem sido abertas, às 5h, Melri Nascimento Castro, 41 anos, ainda estava terminando suas compras. "Está muito boa essa liquidação. Comprei exatamente o que eu queria, uma TV de LCD e um computador e ainda levei um DVD, porque o preço estava bom também. Agora eu quero é descansar e dormir um pouco", disse a consumidora, enquanto terminava de pagar suas compras em uma das lojas do Magazine Luiza. Melri participou da promoção pela terceira vez.

Caio Faria passou a noite na fila para comprar eletrodomésticos para sua nova casa (Foto: Fabíola Glenia/G1)
 
Caio Faria passou a noite na fila para comprar eletrodomésticos para sua nova casa
(Foto: Fabíola Glenia/G1)
 
De olho na possibilidade de comprar todos os principais eletrodomésticos do apartamento onde vai morar com a futura mulher, o analista de telemarketing Caio Faria, de 28 anos, integrou a fila da liquidação da rede às 17h de quinta-feira e disse que estava disposto a enfrentar a chuva e o cansaço para conseguir bons descontos.
A intenção era de comprar geladeira, fogão, máquina de lavar roupa, microondas, liquidificador e faqueiro, mas, depois de verificar os preços e modelos, acabou trocando alguns itens.
"Levei microondas, máquina de lavar, dois faqueiros, panela de pressão, ferro, aspirador, dois jogos de pratos de cozinha e até um chuveiro. A máquina mais barato que tinha encontrado custava R$ 864. O mesmo modelo aqui custava R$ 510. Com essa diferença, acabei comprando outras coisas que não tinha previsto", contou. O analista disse ter desembolsado perto de R$ 1.900.

As primeiras da fila passam a madrugadas acordadas em busca de preços baixos (Foto: Fabíola Glenia/G1)
 
As primeiras da fila passam a madrugadas acordadas em busca de preços baixos (Foto: Fabíola Glenia/G1)
 
Os outros itens que pretendia comprar, como geladeira e fogão, ficaram de fora, porque, segundo Faria, os preços não estavam tão atraentes para o seu bolso.
No ano que vem, o consumidor disse que virá melhor preparado. "Chegarei antes e guardarei mais dinheiro. Quero uma TV de LCD maior do que a que tenho hoje."
Gastando pouco mais de R$ 2.000, Josiane Aparecida Farias Pereira, 30 anos,  que revezou a permanência na fila com a mãe e as duas vizinhas durante a madrugada, levou tudo o que precisava, uma TV de LCD de 42 polegadas e um notebook, além de panelas e celulares.
"Já estamos aqui em casa, combinando um esquema melhor para o ano que vem, com até mais gente para revezar na fila", contou.

FUVEST Saiba mais

Candidatos da Fuvest terão de levar foto 3x4 para a 2ª fase neste domingo

Provas serão feitas em três dias e começam sempre às 13h.
Nota da primeira fase será usada no cálculo final.

Do G1, em São Paulo
Os 31.503 candidatos que continuam na disputa por uma das 10.952 vagas oferecidas no vestibular da Fuvest deverão levar uma foto 3x4 recente no primeiro dia da segunda fase, que começa neste domingo (8), quando serão aplicadas as provas de redação e português a partir das 13h (de Brasília).
De acordo com o manual da Fuvest, "os candidatos convocados para a segunda fase deverão entregar, no primeiro dia de exame, quando solicitada pelo fiscal da sala, uma foto 3 x 4 recente". Além da foto, o candidato deverá levar caneta esferográfica de tinta azul ou preta, lápis nº 2, borracha, régua graduada, água e alimentos. Para as provas do 3º dia que contenham questões de matemática, levar também esquadros, transferidor e compasso.


Fuvest primeira fase vestibular (Foto: Flavio Moraes/G1)
 
Candidatos fazem a prova da primeira fase do vestibular da Fuvest (Foto: Flavio Moraes/G1)
 
 
A segunda fase do vestibular da Fuvest começa neste domingo (8) com três provas analítico-expositivas, obrigatórias para todos os candidatos. Cada um dos exames vale 100 pontos.
Em todos os dias, os portões para ingresso dos candidatos serão abertos às 12h30 e serão fechados às 13h. Não serão permitidos retardatários. Os vestibulandos só poderão deixar o local de exame a partir de 15h.
Para saber onde fará a prova, o candidato deve acessar o site da Fuvest, abrir a página “Convocados 2ª. Fase” (lista em ordem alfabética) e clicar sobre o seu nome.
A Fuvest aconselha que os endereços sejam visitados no sábado, a partir de 10h, quando as listas de candidatos estarão afixadas.
Como são as provasNa prova deste domingo, o candidato terá de fazer uma redação e dez questões, de igual valor, de interpretação de textos, gramática e literatura. O exame vale 100 pontos, sendo 50 destinados à redação.
A segunda prova, que será aplicada na segunda-feira (9), é constituída de 16 questões, de igual valor, sobre as disciplinas do núcleo comum obrigatório do ensino médio (história, geografia, matemática, física, química, biologia, inglês). Neste dia, o candidato também encontrará questões interdisciplinares.
Até o ano passado, a segunda prova da segunda fase do vestibular da Fuvest tinha 20 questões. A diminuição o número de perguntas de 20 para 16 é uma das quatro mudanças que foram inauguradas no processo seletivo deste ano.
A terceira prova, de terça-feira (10), é formada por 12 questões, de igual valor, de duas ou três disciplinas, a depender da carreira escolhida. Se forem duas disciplinas, serão seis questões em cada uma delas. Se forem três disciplinas, serão quatro questões em cada uma delas.
Algumas carreiras exigem também uma prova de habilidades específicas, como parte da segunda fase, com peso dois. Antecipada ou não, esta prova é realizada em um ou mais dias, conforme a carreira, e também vale 100 pontos.
MudançasAlém da diminuição do número de questões do segundo dia de provas, o exame deste ano inaugura um pacote com mais quatro mudanças.
A nota da primeira fase volta a ter peso na nota final do candidato. Em 2009, a primeira fase havia deixado de valer na nota final e servia apenas para classificar o candidato para a segunda fase. Outras mudanças são o aumento da nota de corte da primeira fase de 22 para 27 pontos; a aprovação de dois a três estudantes por vaga com nota acima da mínima para a segunda fase - hoje são três candidatos; e a opção do vestibulando mudar de carreira caso não seja convocado após a terceira chamada.
A lista de aprovados sai em 4 de fevereiro, e as matrículas devem ser feitas em 8 e 9 de fevereiro.


Governo quer reduzir nível de sódio no pão francês

Anvisa lançou nesta sexta guia com orientações a indústrias e padarias.
Objetivo é diminuir em 10% adição do componente no pão até 2014.

Sandro Lima Do G1, em Brasília
 
 
O governo, numa tentativa de reduzir o consumo de sódio, quer diminuir em 10% o nível da substância adicionada ao pão francês até 2014.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) lançou o "Guia de Boas Práticas Nutricionais para o Pão Francês" com o objetivo de orientar indústrias e padarias a produzir o pão com menos sódio.
Segundo a Anvisa, uma unidade de pão francês (50 g) que hoje tem em média 320 mg de sódio, deverá ter uma diminuição de 10% na adição deste componente até 2014. A redução não é obrigatória, mas, segundo a gerente-geral de Alimentos da Anvisa, Denise Resende, tem o apoio do setor.
"Não estamos trabalhando com a obrigatoriedade, estamos fazendo uma parceria com as associações do setor, que se comprometeram a divulgar o guia entre seus associados", disse Denise.
Segundo ela, a Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (Abia), a Associação Brasileira das Indústrias de Massas Alimentícias (Abima), a Associação Brasileira da Indústria de Trigo (Abitrigo) e a Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (Abip) assinaram termo de compromisso para redução de sódio nos alimentos.
Uma das recomendações do guia é que as padarias utilizem balanças para pesar a quantidade de ingredientes utilizados na fabricação do pão francês, especialmente o sódio, pois medidas incorretas podem aumentar o nível de sal no pão. "Nossa recomendação é que os estabelecimentos adquiram a balança e pesem os ingredientes da receita para fazer essa redução [no nível de sódio]."
Segundo Denise, por questões técnicas da produção do pão francês, não é possível uma redução superior a 10% na adição de sódio. "O sal tem uma função no pão e não se consegue reduzir em mais de 10%", afirmou.
Hoje, o brasileiro consome em média 12 g de sal por dia e o recomendado pela Organização Mundial da Saúde é de 5 g"
Denise Resende, gerente geral de alimentos da Anvisa
Saúde
Além do pão francês, a Anvisa pretende lançar guias de boas práticas para outros produtos."Estamos trabalhando em conjunto com o Ministério da Saúde para diminuir o nível de sal na dieta do brasileiro. Hoje, o brasileiro consome em média 12 g de sal por dia e o recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 5 g, ou seja, estamos consumindo mais que o dobro", disse Denise.
Segundo a Anvisa, a redução do consumo de sal para 5 gramas por dia diminuiria em 10% a pressão arterial da população brasileira, em 15% os óbitos por acidente vascular cerebral e em 10% nos óbitos por infarto. Com essa redução, 1,5 milhão de brasileiros não precisaria de medicação para hipertensão e a expectativa de vida dos hipertensos seria aumentada em até quatro anos.

Carnaval 2012

Começa venda de ingressos para o carnaval de SP

Lotes dos camarotes e arquibancada VIP estão disponíveis.Compra pode ser feita pela internet ou por telefone.

Do G1 SP

Os ingressos para os desfiles do carnaval 2012 de São Paulo já estão a venda. Os primeiros lotes para os camarotes e a arquibancada VIP podem ser comprados pela internet ou por telefone.
Quem quiser comprar uma entrada para o camarote terá que pagar R$ 800 (por dia e por pessoa). No camarote Bar Brahma, o segundo lote tem valor de R$ 890, também por dia e por pessoa.
A arquibancada VIP tem ingresso de R$ 250 por dia, incluindo bebidas. Já o ingresso para o desfile das campeãs sai por R$ 75 na arquibancada setor B.
As compras podem ser feitas no site da Ingresso Fácil ou pelos telefone s 3369-1052 e 3369-1053. Os ingressos para os outros setores começarão a ser vendidos na segunda quinzena de janeiro. Os valores ainda não foram divulgados.

MUNDO

México recebe recorde por ponte estaiada mais alta do mundo

Ponte Baluarte Bicentenario tem pistas suspensas a 403 metros de altura.
Parte da estrada Durango-Mazatlán, ela deve ser aberta no fim do mês.

Da EFE
O presidente do México, Felipe Calderón, recebeu nesta quinta-feira (5) um certificado do livro Guinness pelo recorde que seu país quebrou ao construir a ponte estaiada mais alta do mundo, por contar com quatro pistas suspensas a 403 metros de altura.
Localizada em um trecho de serra entre os estados de Durango e Sinaloa, na região nordeste, a ponte Baluarte Bicentenario tem 1.124 metros de extensão total apoiados por 152 cabos de aço, e um vão central de 520 metros.
A ponte faz parte da estrada Durango-Mazatlán e ainda não foi concluída - seu estágio de obras está em 85,6%, e ela deve ficar pronta no fim de janeiro.

Vista aérea da ponte Baluarte Bicentenario, no México (Foto: Reuters/Alfredo Guerrero/Presidência do México)
 
Vista aérea da ponte Baluarte Bicentenario, no México
(Foto: Reuters/Alfredo Guerrero/Presidência do México)
 

Remessa ilegal com peles e ossos de tigres é encontrada na Tailândia

Material contrabandeado foi encontrado por funcionários de Alfândega.
Quatro peles mais ossos equivaleriam a R$ 117 mil, segundo governo.

Do Globo Natureza, em São Paulo
 
Quatro peles de tigre, além de ossos dos animais, foram encontrados por funcionários do Departamento de Alfândega de Bangcoc, na Tailândia, nesta quinta-feira (5).
A imagem, divulgada pela agência de notícias France Presse nesta sexta-feira (6), mostra funcionários carregando as peles dos animais após retirá-las de caixas, que seriam enviadas em diferentes remessas para uma cidade próxima à capital tailandesa.
Segundo o governo, as peles e os ossos custariam cerca de R$ 117 mil. No mesmo dia, os funcionários da Alfândega apreenderam outros itens que estavam em situação ilegal e equivaleriam a R$ 1,7 milhão.

pele de tigre (Foto: Somchai Poomlard/AFP)
 
Funcionário segura pele de tigre encontrada em Bangcoc, na Tailândia (Foto: Somchai Poomlard/AFP)
 

China inaugura 'cidade' de gelo

28º Festival de Gelo e Neve em Harbin exibe edifícios feitos de neve e gelo.
Mais de 10 milhões de turistas são esperados para visitar o festival.

Do G1, em São Paulo
 
Turistas visitam o 28º  Festival de Gelo e Neve em Harbin, na China, nesta quinta-feira (5). São construídos enormes edifícios feitos de blocos de gelo e iluminados com luzes coloridas para visualização noturna (Foto: Zhang Qingyun/AFP)
 
Turistas visitam o primeiro dia do 28º Festival de Gelo e Neve em Harbin, na China, nesta quinta-feira (5). São construídas dezenas de enormes edifícios feitos de blocos de gelo, imitando uma verdadeira cidade. As esculturas são iluminadas com luzes coloridas para visualização noturna (Foto: Zhang Qingyun/AFP)
 
 
Mais de 10 milhões de turistas são esperados para visitar o festival, iniciado em 1963. A exposição das esculturas dura um mês (Foto: Zhang Qingyun/AFP)
 
Mais de 10 milhões de turistas são esperados para visitar o festival, iniciado em 1963. A exposição das esculturas dura um mês. A atração comemora o ano do coelho no horóscopo chinês
 
(Foto: Zhang Qingyun/AFP)


Mãe de 18 anos dispara escopeta e mata invasor para proteger bebê

Sarah McKinley estava com filho de 3 meses em sua casa em Oklahoma.
Após ver suspeitos com faca, ela ligou para o 911; áudio de tiro foi gravado.

Do G1, em São Paulo
 
Uma americana de 18 anos que cuidava de seu bebê em casa no último domingo (1º), na madrugada do Ano Novo, disparou e matou um dos dois homens que tentaram invadir sua casa, segundo reportagem do canal americano ABC.
Sarah McKinley estava em casa sozinha com a criança de apenas 3 meses em sua residência perto de Oklahoma City quando viu pela janela dois homens rondando casas vizinhas, um deles com uma faca de caça de 30 cm de comprimento. Preocupada, ela buscou proteção.
"Peguei a [escopeta] calibre 12, fui até o quarto e peguei a pistola, coloquei a mamadeira na boca dele e liguei para a polícia", afirma.

Sarak McKinley mostra a posição que assumiu em frente à porta enquanto falava ao telefone com a polícia (Foto: Reprodução/ABC)
 
Sarah McKinley mostra a posição que assumiu em frente à porta enquanto falava ao telefone com a polícia (Foto: Reprodução/ABC)
 
O áudio da ligação foi gravado pela polícia:
- Estou com meu bebê sozinha em casa, vocês podem mandar alguém imediatamente?
(...)
- Suas portas estão trancadas?
- Sim. Tenho duas armas nas minhas mãos, posso atirar nele se ele tentar entrar?
- Não posso dizer que você pode fazer isso, mas faça o que você precisar fazer para proteger seu bebê.
Em seguida, ouve-se o disparo. A polícia considerou que a atitude foi justificada.
"Não teria feito isso se não fosse pelo meu filho. Eu tinha que protegê-lo", conta Sarah, que estava sozinha com a criança no Ano Novo porque ficara viúva dias antes. O marido morreu de câncer no dia de Natal.
O outro criminoso se entregou às autoridades em seguida
 

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