Dicas Tour

Matérias de Dicas de Viagem são tiradas do Site Jornal Hoje e outras eu mesma monto post para ajudar vocês que acessam nosso Blog tenham uma boa viagem.
Bjkas Ká

Jornal Hoje Tô de Folga


Praia da Pipa tem águas quentes e diversão para todas as idades

A menos de 100 quilômetros de Natal, praia é uma das mais famosas do Brasil. Visita à Baía dos Golfinhos é uma das principais atrações.

Michelle Rincon Pipa, RN



É em Tibau do Sul, a menos de 100 quilômetros de Natal, no Rio Grande do Norte, que fica a uma das praias mais famosas do Brasil: a Praia da Pipa. Por lá, águas claras, com temperatura de quase 30ºC e opções de lazer para todas as idades.
Para entender a história da origem do nome do balneário é preciso visitar as falésias da Praia do Amor, onde se vê uma formação rochosa em forma de tonel, barril, pipa. E assim ficou: Praia da Pipa.
Para chegar ao local, há dois caminhos: um pela BR 101 - são 85 quilômetros de estrada boa, ou pela beira mar, de carro com tração. Quem escolhe essa opção tem que pegar a balsa em Tibau do Sul, que custa em média R$ 15 por carro. Quem quiser ficar mais de um dia, pode se hospedar em pousadas e campings com diárias que vão de R$ 40 a R$ 940. As lojas ficam abertas durante a noite, para a alegria dos turistas.
Acompanhe o Jornal Hoje também pelo twitter e pelo facebook.Para quem procura aventura, opção não falta. Passeio de quadriciclo por R$ 75 a hora, arvorismo para crianças por R$ 40 e para adulto por R$ 60, com direito a descer de tirolesa. Também é possível ficar só observando. De um dos mirantes do santuário ecológico, dá para ver as tartarugas verdes quando a maré está em alta.
Na Praia do Amor a areia é fina, a temperatura da água fica em torno de 28ºC e todas as barracas têm sombrinhas na alta estação, com aluguel por R$ 10. Nas barracas do centro, os turistas agendam o passeio pelas praias, que dura uma hora e meia e custa R$ 35 por pessoa.
Um dos momentos mais esperados do passeio de barco é a aparição dos golfinhos. Enquanto eles se alimentam, os visitantes aproveitam o momento para fotografar. Eles surgem rapidamente e logo somem em busca dos cardumes. Não por acaso, o local é conhecido como Baía dos Golfinhos.
Nos dias de maior movimento de lanchas e barcos, os animais se afastam da costa, mas ainda assim podem ser vistos e, com sorte, fotografados. "É maravilhoso, independente se for poucos ou muitos, o importante é que deu para ver um pouquinho”, relata o turista Marcos Ziza.
Por R$ 95 é possível esticar até a Lagoa de Guaraíras e comer espetinho de camarão, de frango, brusqueta e frutas de sobremesa. "Isso aqui é fantástico. Realmente, não dá vontade de voltar para casa”, afirma o turista Felipe Bueno.

Toda semana um novo destino no Brasil (TV Globo)

Trilhas ajudam a explorar as belezas naturais de Florianópolis, SC

Trilha de Naufragados passa pela Mata Atlântica e por riachos de águas claras. Na Costa da Lagoa a trilha é mais intensa e dura quatro horas.

Ricardo Von Dorff Florianópolis




A Trilha de Naufragados, a 40 quilômetros do centro de Florianópolis, no sul da ilha de Santa Catarina, foi aberta por exploradores há 150 anos para a construção de um farol. O caminho pela trilha é razoavelmente tranquilo e leva em torno de 50 minutos para sair da caieira da Barra do Sul e chegar à praia de naufragados.
O passeio pela região é uma aula de história. A rica Mata Atlântica fornecia os materiais para o trabalho de pescadores e rendeiras. “As rendeiras utilizavam espinhos, porque na época não tinha agulhas ainda para fazer a renda”, explica a condutora ambiental Tânia Donadel.
Acompanhe o Jornal Hoje também pelo twitter e pelo facebook.No meio do verde, os turistas encontram riachos de águas claras para se refrescar e reabastecer. O ideal é levar um lanche, porque na isolada praia de Naufragados vivem apenas sete famílias e não tem onde comprar comida.

Em 1753, duas embarcações portuguesas que levavam imigrantes açorianos para colonizar o Rio Grande do Sul afundaram na região. Das 250 pessoas que estavam a bordo, só 77 sobreviveram. Por isso o nome da praia: Naufragados.
O Caminho da Costa da Lagoa é uma trilha mais puxada e fica a 12 quilômetros do centro da cidade. São quatro horas de caminhada por um corredor de Mata Atlântica que margeia a Lagoa da Conceição, cartão postal de Florianópolis.
A trilha passa por sete vilarejos. No caminho, aberto há mais de 250 anos, estão engenhos de farinha e um casarão açoriano da época da colonização de Florianópolis. Em Costa da Lagoa não tem ônibus e o transporte coletivo dos moradores são os barcos. Comida, material de construção, gás, tudo chega pelas embarcações, pelo percurso com 23 paradas de barco.
Quem estiver cansado da andança pela trilha pode voltar de barco, que faz paradas pelo caminho. Na doze, no centrinho da Costa, o turista encontra 14 restaurantes especializados em frutos do mar. A famosa sequência de camarão custa R$ 59 para duas pessoas. A anchova grelhada, também para dois, sai por R$ 45. É de dar água na boca e vale cada passo da trilha.

Turismo no Pantanal já sente os efeitos positivos da Copa de 2014

Região oferece paisagem fascinante e contato com diversas espécies de animais, a 120 km de Cuiabá. Algumas pousadas já estão com reservas esgotadas para o período da Copa do Mundo no Brasil.

Jonas Campos Rodovia Transpantaneira, MT




Mato Grosso está na rota da Copa do Mundo do Brasil e, por isso, em algumas pousadas do Pantanal não tem mais vaga para 2014. Por lá, o que se encontra é uma paisagem fascinante.
Às margens do Rio Cuiabá, no Mato Grosso, um vídeo mostra uma cena rara: um casal de onças pintadas namorando tranquilamente. As imagens foram feitas no início desse mês pelo guia de turismo Bráulio Carlos. Nesta época do ano as onças vão para a beira do rio para procurar alimento. Jacarés e capivaras são o almoço preferido. "No acasalamento, como todo felino, eles fazem um corte pré-nupcial, onde brincam”, conta o guia.
Acompanhe o Jornal Hoje também pelo twitter e pelo facebook.
A observação de onças é um dos atrativos do Pantanal, que oferece muitas outras opções.
O acasalamento da arara azul, por exemplo, é uma raridade também. No período de estiagem, que dura pouco mais de três meses e vai do final de julho até o fim do mês de outubro, animais e pássaros podem ser vistos ao montes.
As trilhas de caminhada levam os turistas aos ninhais, que deixam quem chega perto encantado. Algumas pousadas oferecem torres montadas na copa das árvores. Lá do alto, é possível ter uma observação privilegiada.
Este paraíso fica a 120 km de Cuiabá. O turista sai da capital de Mato Grosso e vai até Poconé por um caminho asfaltado. Depois disso, pega a rodovia sem pavimentação. Na Transpantaneira a natureza se apresenta para os turistas. No trecho de 149 km até o Rio Cuiabá existem 17 pousadas e fazendas voltadas para o turismo. São ambientes confortáveis, com piscina e área de lazer, que oferecem ao visitante o jeito de viver do pantaneiro.
Quem quiser também pode pagar hospedagem por um dia. Na diária estão incluídas taxas de uso da pousada, piscina e uma refeição: o preço varia de R$ 39 a R$ 65. A hospedagem com café da manhã, almoço, janta e um passeio, que pode ser de barco ou a cavalo, fica entre R$ 280 e R$ 400 por casal.

O turismo no Pantanal já sentem os efeitos positivos da copa de 2014. Algumas pousadas já estão com reservas feitas para o período do mundial. Uma delas já está com todos os apartamentos reservados. “Não só aqui na nossa pousada, mas também em duas outras", explica a dona da pousada, Achila Krusic.

Nas pousadas, os animais passeiam bem pertinho dos turistas. A poucos metros dos hóspedes está o refúgio dos jacarés. Eles são dezenas, enormes e nem se importam com a aproximação dos turistas, mas é preciso ter cuidado.

Porto Seguro é um dos destinos mais procurados no Brasil

No litoral sul da Bahia, cidade guarda memórias da fundação do país com atrações históricas, belezas naturais e praias badaladas.

Lauro Moraes Porto Seguro, Bahia



Foi em Porto Seguro, no litoral da Bahia que a história do Brasil começou. Lá estava o primeiro ponto de terra firme avistado pelas caravelas de Cabral, há 511 anos.
Hoje 35 mil leitos, distribuídos em 600 hotéis e pousadas, compõem a rede de hospedagem da cidade. Na baixa temporada, as diárias podem sair até 30% mais baratas, de R$ 50 a R$ 900. "Os preços são melhores e as praias são mais vazias. Fica mais aconchegante", diz a turista do Rio de Janeiro Edna Fernandes.
Acompanhe o Jornal Hoje também pelo twitter e pelo facebook.O Parque Histórico do Descobrimento é um dos locais mais visitados. Lá estão guardadas as memórias da fundação do país. O prédio em que foi instalada a Casa de Câmara, o centro administrativo da capitania naquela época, hoje abriga o Museu de Porto Seguro. Quem visita o local tem mesmo a sensação de voltar no tempo, às origens do Brasil.
No museu estão achados arqueológicos dos povos indígenas que habitavam a costa da região, antes da chegada dos portugueses. "Mostra não só os índios de Porto Seguro, como os de todo país. É um pouco de cada cultura, diferente da portuguesa", explica Jair Romero, diretor do Parque do Descobrimento.
A batida dos instrumentos indígenas é mais uma herança que sobreviveu ao tempo. Um passeio na aldeia da Jaqueira custa R$ 40 por pessoa. Por R$ 110, a mariscada feita com peixe, lagosta, catado de siri, camarão e o tradicional tempero baiano serve bem quatro pessoas.
Se a turma tem pique pro agito, Porto Seguro também é o destino certo. Basta seguir em direção ao litoral norte e escolher uma das cabanas de praia, sempre com muito axé.

Ilha do Cardoso é paraíso isolado na divisa do Paraná com São Paulo

Localizada na cidade de Cananéia, na ilha não há carros e a energia elétrica chega por geradores só até às 23h.




Para seguir ao destino desta semana pegue a BR 116, que liga a capital paulista ao sul do país. Siga em direção ao município de Cananéia. Chegando lá, esqueça o carro, a moto... os barcos são o único meio de transporte até a Ilha do Cardoso. A travessia pode ser feita por lanchas, que ficam na Avenida Beira Mar, no cento de Cananéia, e custa de R$ 15 a R$ 40 com duração de 45 minutos. Outra opção são as escunas, que custam de R$ 40 a R$ 80 por pessoa e leva três horas de viagem.
Depois da travessia, chegamos a Marujá, uma das seis comunidades da ilha. A hospedagem é feita nas casas de pescadores, transformadas em pequenas pousadas. A diária com café da manhã custa, em média, R$ 35 por pessoa. A estadia também pode ser feita em campings, que custam de R$ 15 a R$ 25 por pessoa.
Acompanhe o Jornal Hoje também pelo twitter e pelo facebook.
Seu Ezequiel, de 71 anos, é dono de uma dessas pousadas e foi um dos pioneiros na recepção aos turistas. “Hoje a gente ainda tem uma boa receita da pesca. Temos canoa na praia e fazemos a atividade pesqueira. Mas se for ver o índice de receita, em torno de 70% é de turismo”, diz.

A comida é à base de muito peixe. Tudo fresquinho, pescado ali mesmo. O filé de pescada com molho de camarão, pirão, arroz e salada sai por R$ 30 e serve duas pessoas.

O Parque Estadual da Ilha do Cardoso recebe 50 mil turistas por ano. E é tudo supervisionado pela Fundação Florestal, que impõe um limite diário de mil visitantes.

“É para garantir a qualidade ambiental. Se a gente não impõe um limite, isso extrapola e você começa a ter uma degradação ambiental que é inaceitável dentro do parque”, explica Thiago Conforti, diretor do local.

No parque tem trilha ecológica e banho de cachoeira. De lá até o mar são 20 km de praia. Em tempos de tanta tecnologia, tanta comodidade, alguns turistas vivem na ilha a primeira experiência de visitar um lugar onde não há energia elétrica. As luzes funcionam graças a geradores, que só ficam ligados até às 23hs.

Na hora marcada, só uma lanterna aqui e ali para abrir um caminho na escuridão. “Tem as estrelas, a lua, está tudo bem. O que importa num momento desses é toda natureza, todo mundo junto, a família, a harmonia, a tranquilidade, todo mundo em paz, feliz”, diz a zootecnista Márcia Iafigliola.

Conheça a casa de Guimarães Rosa

O Jornal Hoje esteve em Minas Gerais para conhecer a casa de Guimarães Rosa e a Gruta de Maquiné. O local onde o escritor morou até os nove anos agora é um museu.

Fabiana Almeida Cordisburgo, MG



Cordisburgo é terra onde nasceu de Guimarães Rosa. O acesso principal é pela BR 040, sentido Brasília, e depois pela MG 231.
A casa onde o escritor morou até os nove anos, em frente a estação de trem, agora é um museu. Na região, todo mundo sabe contar histórias da vida do escritor. “Aqui eram as gravatas borboletas, pois João Guimarães Rosa dizia que não dava conta de dar nós em gravatas comuns”, conta Gabriel Everaldo Viana.

Acompanhe o Jornal Hoje também pelo twitter e pelo facebook.

Ao lado da casa funcionava a antiga venda que pertenceu ao pai de Guimarães Rosa. Naquele tempo, fim do século XIX, ele era considerado um dos homens mais ricos da região. A venda vendia de tudo um pouco, alimentos a granel, produtos para tropas e até brinquedos.
A cidade, no meio do cerrado, possui quatro pousadas, com diárias de R$ 25 a R$ 70. No café da manhã tem pão de queijo, bolo de fubá e o famoso queijo mineiro.
A cinco quilômetros de Cordisburgo fica a Gruta de Maquiné. Logo na entrada da gruta existe, no teto, uma pintura rupestre. Ela é datada de cerca de seis mil anos atrás. O passeio dura cerca de uma hora e toda a visita é acompanhada por um guia.
A gruta foi descoberta em 1825 por Joaquim Maria Maquiné, que era o dono das terras na época. São sete salões, com 650 metros de extensão e 18 de profundidade.
A gruta foi estudada durante dois anos pelo naturalista dinamarquês Peter Lund. Ele denominou cada salão. As cavernas são formadas por rochas calcárias, formações minerais que saem do teto e do solo. É o resultado do trabalho da água durante milhões de anos.
O passeio custa R$ 14. Estudantes e maiores de 65 aos pagam meia entrada. O ideal é usar tênis e roupas leves.

Verão amazônico é melhor época para visitar Conceição do Araguaia

Cidade paraense tem mais de 20 praias de água doce. Nesta época do ano, o nível do Rio Araguaia fica baixo e deixa a água mais clara.

Fabiano Vilela Conceição do Araguaia, PA



Entre o Pará e Tocantins, está Conceição do Araguaia, cidade de 45 mil habitantes que se orgulha de suas mais de 20 praias de areia branca, cercadas pelo Rio Araguaia e pela Floresta Amazônica.
Chegar até lá exige disposição. De Belém, São Luís ou Goiânia são mais de mil quilômetros de estradas. De Palmas, são 300 quilômetros. A melhor época pra visitar a cidade é agora, no verão amazônico. Até outubro faz sol o dia todo e o nível do Rio Araguaia está bem baixo, o que deixa a água mais clara e a praia perfeita para a família toda aproveitar. “Aqui é fantástico, essa natureza, tudo isso aqui é muito gostoso”, diz o corretor de imóveis Marco Tulio Santana.
Acompanhe o Jornal Hoje também pelo twitter e pelo facebook.

É o rio que abastece os restaurantes locais e o tucunaré frito é o prato mais procurado nos restaurantes. A cidade oferece 23 hotéis, com diárias que vão de R$ 30 a R$ 200. Por R$ 600 por mês, o turista que quiser também pode alugar barracas de palha nas praias.
A Praia das Gaivotas, em frente à cidade, é a mais movimentada. Mas antes de escolher, faça um passeio de barco para conhecer um pouco mais da região. O preço varia de R$ 20 a R$ 50. Para quem quiser relaxar ainda mais, a dica é pegar um barco e se isolar numa das trinta ilhas da região. Nos bancos de areia você pode passar o dia ou até ficar mais tempo, se preferir acampar. “Não tem nem palavras, porque é muito lindo e gostoso. Venho de Trancoso, a mais de três mil quilômetros, para passar férias no Araguaia”, afirma Cléan Alexandrino, aposentada.
Há sete anos, o veterinário Olivério Alves passa as férias com a família e os amigos numa ilha que foi até batizada na internet com uma frase que diz tudo sobre Conceição do Araguaia: ''ê vidinhamázomeno''. “Um belo dia, a gente estava na rede, olhando aquelas palhas na barraca e deu vontade de gritar: ‘ô vidinha mais ou menos’. Aí veio aquela luz, vamos botar esse nome e ficou”, explica o turista.


Dunas e lagoas compõem as belas paisagens dos Lençóis Maranhenses

Na pequena cidade de Santo Amaro, hospedagem custa em média R$ 80 por dia. As lagoas fazem sucesso com os praticantes de kitesurf.

Alex Barbosa Santo Amaro, MA



Para quem sai da capital, São Luís, são 250 quilômetros de asfalto e depois mais duas horas em uma trilha, só em veículos quatro por quatro. Quem não tem este tipo de automóvel paga R$ 15 pela passagem em um coletivo ou aluga um carro com 16 lugares por R$ 250.
A primeira parada é feita em Santo Amaro, uma cidadezinha tranquila, com dez mil habitantes. As diárias nas pousadas custam em média R$ 80 por pessoa. De lá é um pulo para os grandes Lençóis Maranhenses. De um certo ponto do Parque Nacional só se pode seguir a pé, mas nem precisa andar muito para encontrar água nesse deserto tropical. Oásis de lagoas enormes se formam em meio às dunas gigantescas.
Acompanhe o Jornal Hoje também pelo twitter e pelo facebook."Cada vez que você vem, tem uma lagoa nova ou uma lagoa seca", comenta uma turista. " Um paraíso desses faz a diferença. Volto para Minas Gerais mais energizado", diz outro turista.
Mas tem que tomar cuidado: o cenário bonito de tanta areia é traiçoeiro e é bom ter sempre um guia por perto. "Sem guia não dá pra andar aqui, porque o vento apaga a trilha rapidamente", explica Márcio Fernando Santos, guia turístico.
Ao subir as dunas, os turistas encontram uma paisagem surpreendente. Em uma delas, quando se chega ao topo, o visual mostra, ao fundo, um lago enorme com mais de um quilômetro de extensão.
Quando o céu fica azul escuro significa que a chuva está se aproximando, mas isso não é problema, já que é a chuva que faz esses lagos estarem sempre cheios. Do jeito que os praticantes de kitesurf gostam. Suas pranchas, levadas por pipas, chegam a atingir quase 100 quilômetros por hora nas lagoas. "O lugar é perfeito e o vento é bom", afirma o praticante do esporte José Augusto Martins.

Conheça a cidade que abriga um berçário de baleias no sul da Bahia

Roteiro foi escolhido em votação na internet, por 65% dos telespectadores do JH. Prado fica no sul da Bahia.

Anna Valéria Prado, BA

Feriado e o quadro ‘Tô de folga’ embarca pro sul da Bahia. O destino é Prado, berçário de baleias, com praias desertas e mar de água morna. O roteiro foi escolhido em votação na internet por 65% dos telespectadores do Jornal Hoje.
A aventura começa em Salvador, com a travessia de ferry boat de uma hora até a ilha de Itaparica. Depois viagem para o continente pela BA-001. Pela BR-101 chega-se até a cidade do Prado, a 785 km de Salvador. A região é um importante berçário de baleias jubarte que procuram as águas mornas do sul da Bahia para namorar e ter filhotes.
O passeio de escuna para avistamento de baleias custa, em média, R$ 60 por pessoa e dura o dia inteiro. Prado conta com 84 km de praias quase intocadas e todo lugar tem um ar de paraíso. A natureza surpreende o tempo todo.

O artesanato do extremo sul faz sucesso entre os visitantes, uma arte que os mais velhos ensinam aos mais novos.
Prado concentra a maior quantidade de hotéis e pousadas da Costa das Baleias. São 30 mil leitos e diárias que variam de R$ 50 a R$ 1.500. Nesse empreendimento o turista pode encontrar ainda casas para 15 pessoas por R$ 7 mil reais por semana.
A atividade econômica principal da Costa das Baleias é a pesca. Na colônia são 1.200 pescadores. As marisqueiras limpam 20 quilos de camarão por dia.
O mar da Costa das Baleias guarda ainda um tesouro ecológico. São quilômetros de recifes que estão intactos sob as águas. É onde se reproduz o budião azul - um peixe que se alimenta exclusivamente dos 19 tipos de corais existentes lá.
O peixe budião é muito consumido e é a estrela do cardápio do chefe Luiz Azevedo. Ele incrementa a receita com suco de pitanga, purê de batata. Uma delícia para duas pessoas por R$ 48.
Depois que o turista conhece Prado fica fácil entender porque a cidade é uma das mais procuradas do sul da Bahia e recebe meio milhão de visitantes por temporada.

Receita de filé de budião ao molho de pitanga
- Molho de pitanga
- 200 ml de suco de pitanga
- 1 gengibre em pedaços
- 200 ml de suco de laranja
- Mel a gosto
Ferve tudo em fogo baixo e deixa engrossar.
- 1 quilo de filé de budião
Tempere com limão, sal e azeite de oliva. Passe numa chapa, grelhando. Depois é só servir com molho por cima e purê de batata ao redor.

Patagônia Chilena é o primeiro destino internacional do Tô de Folga

Roteiro com lindas paisagens e gastronomia típica passa por Punta Arenas e Porto Nales, no extremo sul da América.

Patrícia Cavalheiro Punta Arenas, Chile




Em Punta Arenas, a capital da Patagônia Chilena, está uma paisagem e um horizonte que nos leva ao fim do mundo. São encantos que a natureza reservou para as terras do extremo sul da América.
Saindo de Santiago, há voos diários para Punta Arenas por pouco mais de R$ 600. São três horas e meia de viagem. Hotéis modernos e confortáveis esperam pelos turistas. Os de luxo custam em torno de R$ 300. Depois de uma boa noite de sono, acorde cedinho para não perder o visual do nascer do sol.
Acompanhe o Jornal Hoje também pelo twitter e pelo facebook.Um das opções de passeio é conhecer a Terra do Fogo. Com sorte, é possível sobrevoar o lugar, mas o avião só decola em dias de céu com poucas nuvens e vento. Custa R$ 600. Em terra firme, seguimos de ônibus até a próxima cidade: Porto Natales, a 246 km de Punta Arenas.
Durante essa viagem você pode ainda ganhar um presente inesperado: a neve caindo. Na Patagônia o tempo muda rapidamente e alterna períodos de sol com a queda dos flocos de neve.
Se você estiver viajando de carro ou de ônibus e quiser dar uma paradinha para descansar, a sugestão são as tradicionais estâncias da Patagônia. Por lá, sempre há uma recepção calorosa à espera do turista.
Uma mesa farta, cheia de delícias quentinhas. A casa centenária que recebeu a equipe do Jornal Hoje preserva a herança dos imigrantes croatas. Nos galpões da fazenda, a tradicional esquila vira um show. Os peões mostram habilidade na retirada da lã das ovelhas. As estâncias da Patagônia são responsáveis por uma das maiores produções de lã do mundo.
O almoço é com o prato típico da região: o cordeiro patagônico. A carne, temperada com sal e ervas, é assada calmamente durante quatro horas no fogo de chão. Uma delícia! O passeio na fazenda, com direito a almoço, sai por R$ 100.
De volta a Porto Natales a sugestão é se hospedar, por R$ 150, num hotel aconchegante, com lareira e vista pro lago. Depois é hora de conhecer a pequena cidade de 20 mil habitantes. Ela é cheia de casinhas coloridas e guarda um porto que é refúgio de aves como gaivotas, patos e cisnes.
O comércio é movimentado, com muitas opções de regalos, as famosas lembrancinhas para levar de presente. E não deixe de visitar os restaurantes da cidade. Tem opções que vão dos pratos com frutos do mar, imperdíveis no Chile, às pizzarias de forno à lenha.


http://g1.globo.com/jornal-hoje/todefolga.html