Série 'Seleção' mostra desafios para conquistar vaga de estágio e trainee
Um programa de estágio pode chegar a ter 1.000 mil candidatos por vaga e para trainee a relação é de 2.500 mil inscrições para um.
Um dos passos preferidos para começar uma carreira é ser contratado como trainee ou estagiário de uma grande empresa -- através de um concorrido processo seletivo.
Milhares de estudantes -- até de fora do país -- estão na disputa por vagas.
Todo mundo sabe que entrar numa boa faculdade não é nada fácil. Em São Paulo, os cursos mais concorridos têm mais de 100 candidatos por vaga. Agora, mais difícil do que entrar é sair da faculdade com emprego garantido em uma grande empresa.
Todos os anos, as gigantes saem atrás de jovens profissionais. Os processos seletivos mobilizam estudantes do Brasil todo e alguns são bem concorridos.
Um programa de estágio pode chegar a ter 1.000 mil candidatos por vaga, sete vezes mais do que nos cursos mais disputado do país e para trainees, a relação é de 2.500 mil inscrições para um. O salário inicial do trainee pode ser de até R$ 6 mil. O do estagiário varia de R$ 600 a R$ 2.200 mil.
Em geral, os processos seletivos para trainees e estagiários contam com quatro etapas: a primeira é a análise do currículo depois vem prova de conhecimentos gerais. Quem passou pela peneira, chega as dinâmicas de grupo e, por fim, as entrevistas individuais com um representante da empresa.
“Existe a empresa do sonho, aquela empresa que passe a imagem de ser uma empresa sólida, uma empresa descontraída, com múltiplos projetos, que gere sentido para esse candidato”, esclarece a vice-presidente do grupo Foco, Adriano Araújo.
São eles que fazem a primeira escolha e a busca por cabeças inovadoras é cada vez mais acirrada. É comum o jovem se inscrever em mais de um programa de seleção e as empresas fazem o que podem para seduzir os talentos.
“A gente tem disputado esse jovem e as estratégias são as mais diversas, desde contato diretamente com esse jovem através das mídias sociais, então a gente tem buscado inovação a todo tempo para atrair esse jovem para organização”, explica a gerente-geral de captação de talentos da Votorantim, Patrícia Viotto.
São muitos estudantes em formação ou recém-formados, mas as companhias querem peças raras e já sabem que elas nem sempre estão nas faculdades conceituadas.
“Antigamente, não precisa ser muito tempo atrás, cinco anos, mais ou menos, a primeira solicitação que as empresas nos faziam é que queria estudantes de escolas de primeira linha, Hoje, não mais”, afirma a supervisora de processos seletivos especiais do Ciee, Noely David.
Quatro em cada dez jovens aprovados - nos mais concorridos programas de seleção - não levam a grife de nenhuma faculdade na ficha de inscrição. Habilidade de trabalhar em grupo, capacidade de planejar e de decidir sob pressão, a universidade não ensina.
Avaliar individualmente o comportamento de milhares de inscritos é inviável, caro demais, demorado demais, é por isso que na maioria dos casos, a primeira fase dos grandes processos é feita e enviada via internet para consultorias.
Isso ampliou demais o universo de busca, pessoas do Brasil todo e até de outras partes do mundo estão no páreo como Venezuela, Colômbia, Angola, Estados Unidos e até Europa.
Hora extra numa consultoria é cada vez mais comum para entrevistas com candidatos em outro fuso horário. “O Brasil tem sido a bola da vez, bons salários, boa oportunidade de crescimento e chance de crescer a longo prazo”, fala a consultora da Cia de Talentos, Renata Magliocca.
A tecnologia tem outra função ainda mais importante. “A geração pede, gosta do virtual, do relacionamento online, do que é rápido, do que gasta pouco tempo e pode aprender com o processo seletivo. Se não for assim, a gente não chega e não seleciona os melhores”, diz Renata.
Uma sala virtual, idêntica ao escritório da multinacional da área de higiene pessoal, é o cenário do situation room. O nome do jogo foi inspirado na sala de decisões da Casa Branca nos Estados Unidos. Depois da triagem, é o primeiro funil de um processo com 22 mil inscritos. Dez mil foram chamados para fazer o game e só 700 passaram. Veja a reportagem completa no vídeo.
MEC divulga gabarito oficial do Enem
São quatro provas de múltipla escolha, com 45 questões cada.
Cerca de 4 milhões de estudantes fizeram o exame nos dias 22 e 23.
Cadernos de provas do Enem (Foto: G1)
VEJA O GABARITO OFICIAL DAS PROVAS DE SÁBADO (22) DO EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO (ENEM) | |||
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1º DIA (Sábado) Gabarito da PROVA AZUL | 1º DIA (Sábado) Gabarito da PROVA AMARELA | 1º DIA (Sábado) Gabarito da PROVA BRANCA | 1º DIA (Sábado) Gabarito da PROVA ROSA |
Veja a prova azul | Veja a prova amarela | Veja a prova branca | Veja a prova rosa |
VEJA O GABARITO OFICIAL DAS PROVAS DE DOMINGO (23) DO EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO (ENEM) | |||
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2º DIA (Domingo) Gabarito da PROVA AMARELA | 2º DIA (Domingo) Gabarito da PROVA CINZA | 2º DIA (Domingo) Gabarito da PROVA AZUL | 2º DIA (Domingo) Gabarito da PROVA ROSA |
Veja a prova amarela | Veja a prova cinza | Veja a prova azul | Veja a prova rosa |
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Cerca de 4 milhões de pessoas fizeram as provas no sábado (22) e no domingo (23). No total, mais de 5,3 milhões de estudantes se inscreveram no exame, mas a abstenção média, segundo o MEC, foi de 26,4%, o que representa mais de 1,4 milhão de candidatos. O número bateu recordes neste ano.Segundo o edital do Enem, o resultado individual das provas, que inclui a correção e nota da redação, será divulgado em 4 de janeiro de 2012.
Entenda o sistema de pontuação do Enem
O Enem usa um sistema de pontuação diferente dos vestibulares. A correção é feita com base na Teoria da Resposta ao Item (TRI), na qual cada questão tem um valor específico de acordo com seu grau de dificuldade. Isto significa que dois candidatos que tenham acertado o mesmo número de questões do Enem não terão necessariamente a mesma pontuação.
O Enem é composto por quatro provas objetivas (ciências humanas, ciências da natureza, matemática e linguagens), cada uma com 45 questões cada, e mais uma redação.
Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que organiza o Enem, a TRI reduz as chances de acerto por "chute" das respostas do Enem. Na TRI, o foco é no item, como é chamada cada questão, e não no total de acertos. Aluno que mostra padrão de resposta médio ao longo da prova, se acerta uma questão de padrão mais difícil pode aparecer uma resposta aleatória.
I
Imagens do primeiro dia de provas do Enem 2011 (Foto: G1)
De acordo o sistema usado pelo Inep para cada item/questão é construído um modelo representado por três parâmetros: a discriminação (que ajuda a diferenciar a habilidade dos alunos), o grau de dificuldade e o acerto casual.
A TRI é usada desde 1995 nas provas do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), que mede o desempenho de estudantes do ensino fundamental e médio. A teoria começou a ser aplicada no Enem em 2009, para garantir a possibilidade de comparação das notas de diversos anos.
Prova bem feita e cansativaOs professores de cursinho ouvidos pelo G1 consideraram que as provas de ciências da natureza e de ciências humanas, aplicadas no primeiro dia do Enem, no sábado (22), mostrou uma evolução em relação aos anos anteriores. Eles destacaram que as provas de ciências da natureza e de ciências humanas apresentaram temas relevantes e cobrou mais conteúdo em relação a 2010.
Edmilson Motta, coordenador geral do Etapa, disse que o MEC trouxe um Enem mais aprimorado. “Houve uma evolução considerando os exames anteriores”, disse. Para Motta, a prova apresentou um aumento da exigência do conteúdo, mas o maior foco ainda estava no texto, que é parte decisiva do exame. “Sobre o grau de dificuldade não vejo nenhuma grande mudança em relação ao ano passado. É uma prova média que se dificulta mais pela extensão do que pelo nível das questões”, afirmou.
Luis Ricardo Arruda, coordenador geral do Anglo, afirmou que de modo geral, o Enem abordou temas relevantes, mas pecou com imprecisões em questões de biologia. “Em algumas perguntas [como a de número 52, da prova branca] o texto não dialoga com a pergunta, torna-se desnecessário, o que atrapalha o candidato, já que o tempo é um fator relevante.”
Imagens do segundo dia do Enem (Foto: G1)
Simone Ferreira Gonçalves Motta, professora de português do Etapa, afirmou que ao tema da redação - "viver em rede no século 21: os limites entre o público e o privado" - permitiu que o aluno pudesse trabalhar em profundidade com a argumentação. "Não existe nada fácil quando se fala de elaboração de ideias, mas o tema é muito próximo do aluno e isso pode ter facilitado o processo."
Luis Ricardo Arruda, coordenador Anglo, disse que de modo geral a prova estava bem elaborada, porém em literatura, os professores do cursinho reclamaram que a banca se limitou a autores recentes. Em português, segundo ele, o maior problema para os candidatos foi o tempo. "Três minutos foram insuficientes para responder cada questão."
A prova de matemática trouxe muitas questões com gráficos e tabelas para buscar dos alunos a interpretação das imagens apresentadas. Também foram abordadas questões de geometria plana e geometria espacial.
Segundo o professor Felipe Rossi, do cursinho de A a Z, do Rio, as questões mais fáceis da prova de matemática são as relacionadas à conversão de medidas (como, por exemplo, a pergunta sobre o carro em miniatura e a mecânica do pistão), além da questão sobre o guarda-chuva, que pedia apenas o nome da figura geométrica do cone. Errar essas questões simples compromete o resultado final, por causa do sistema de correção do Enem.
http://www.enem.inep.gov.br/
Lojas do Brás amanhecem fechadas nesta quarta por causa de protestos
Camelôs protestam contra a proibição de montarem suas barracas.
Manifestantes bloquearam a Av. do Estado duas vezes desde a madrugada.
Homem foi detido pela Polícia Militar na Rua Conse-lheiro Belisário. Camelôs obrigaram comerciantes a
fecharem suas portas (Foto: Juliana Cardilli/ G1)
fecharem suas portas (Foto: Juliana Cardilli/ G1)
Por volta das 9h15, os camelôs realizavam uma passeata pela Rua Oriente. Eles obrigaram os comerciantes que insistiam em manter seus estabecimentos funcionando a baixarem as portas. Na Rua Conselheiro Belisário, os ambulantes tornaram a obrigar os comerciantes a fecharem seus estabelecimentos. Na confusão, um homem foi detido.
Segundo o major Marcelo Pignatari, a PM agiu por conta dos atos de vandalismo. "A PM está aqui para garantir a manifestação deles. A partir do momento que começaram a praticar atos de vandalismo, tivemos que agir". Segundo ele, os camelôs tentaram apedrejar lojas, incendiar um automóvel e fizeram pequenos focos de incêndio nas ruas do Brás.
"Tinha sido acordado com os manifestantes que a Avenida do Estado não seria interditada. Como descumpriram, a PM foi obrigada a agir com o Choque", explicou o major. Ainda de acordo com Pignatari, a Troca de Choque permanecerá no bairro para garantir o funcionamento do comércio. O presidente do Sindicato dos Camelôs Independentes de São Paulo, Leandro Dantas, entretanto, afirma que o que havia sido acordado com a PM é que os manifestantes iriam bloquear a Avenida do Estado por apenas dez minutos e que a corporação descumpriu o acertado.
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Segundo Dantas, a intenção é fazer uma manifestação pacífica, sem confrontos. Os atos de vandalismo, segundo ele, foram causados por pessoas "infiltradas" no movimento. O representante dos camelôs informou ainda que a categoria não irá impedir a abertura das lojas nesta quarta-feira e que programa um protesto conjunto com os comerciantes, que apoiariam os ambulantes, segundo ele. Dantas reclama ainda da falta de negociação com a Prefeitura de São Paulo. Os camelôs pedem à administração municipal a autorização para trabalharem nas ruas do Brás até dezembro, período em que alegam ser o melhor do ano para as vendas. Para a PM, os ambulantes não são cadastrados e não têm, portanto, autorização para montar suas barracas naquela área.Comerciantes mantém portas abertas pela metade, apreensivos com os protestos no Brás
(Foto: Juliana Cardilli/G1)
Segundo o comando da PM, cerca de 400 policiais estavam na região da feira por volta das 6h45 desta quarta-feria, incluindo homens da Força Tática. A cavalaria da corporação bloqueava o acesso da Rua São Caetano, no cruzamento com a Avenida do Estado. Ainda segundo a PM, cerca de 300 manifestantes ocupam as ruas do bairro no início desta manhã.
Cavalaria da PM foi usada para dispersar manifes-tantes que bloquearam a Avenida do Estado
(Foto:Juliana Cardilli/G1)
Belém fecha pontos de venda de açaí por risco da Doença de Chagas
Foram confirmados 39 casos e duas mortes na capital paraense em 2011.
Pacientes relataram o consumo de açaí na região fiscalizada.
Cinco pontos de venda de açaí foram fechados pelo Departamento de Vigilância Sanitária de Belém, nesta terça-feira (25), por falta de higiene na manipulação do fruto, o que aumenta o risco de possível contaminação do produto com fezes do barbeiro, que transmite a doença de Chagas.
A Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) de Belém informou que foram confirmados 39 casos de doença de Chagas e duas mortes na capital paraense desde janeiro deste ano. Vinte e duas notificações foram confirmadas apenas em outubro. Nove pacientes relataram o consumo de açaí em pontos de venda do produto na periferia da capital.
Durante a fiscalização, a documentação dos estabelecimentos também foi analisada na operação. Em 2011, o departamento interditou mais de 20 pontos de venda de açaí na cidade.
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Em nota, Roberval Feio, diretor geral da Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma), disse que a importância do trabalho é garantir a saúde pública da população de Belém. "Não temos a intenção de prejudicar ninguém. Nossa preocupação fundamental é a preservação da saúde da população, que é mais importante de tudo.”
Os estabelecimentos fechados tinham recebido a notificação, na sexta-feira (21), por suspeita de contaminação pela Doença de Chagas.
Em um dos pontos de venda do açaí, foi detectado que o produto não era corretamente lavado, o ambiente era de madeira, quando que o recomendado é o uso de azulejo para evitar contaminações por sujeira.
Histórico
Em 2007, a fiscalização sobre o açaí foi reforçada pelas equipes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no estado. O objetivo foi controlar a qualidade do produto e evitar a contaminação pelo barbeiro, que transmite a doença de Chagas.
De acordo com a secretaria, em 2010 foram notificados 51 casos da doença e apenas 14 foram confirmados. Os dados referentes ao período de janeiro a outubro de 2011 ainda podem sofrer alterações, já que outros casos estão em investigação. Há uma morte suspeita de ter sido provocada pela doença de Chagas. O caso ainda está sendo analisado pelo Laboratório Central do Estado (Lacen), em Belém.
Cana-de-açúcar
Em março de 2005, um surto de Chagas ocorreu em Santa Catarina, devido à ingestão de caldo de cana-de-açúcar, que havia sido triturada com fezes do barbeiro. Cerca de 30 pessoas foram contaminadas e pelo menos cinco morreram. O principal foco das contaminações foi num quiosque em Navegantes, onde 90% dos contaminados ingeriram a bebida.
A doença de Chagas
O contágio pode ocorrer por três vias de transmissão: pela picada do inseto, barbeiro, que deposita suas fezes sob a pele provocando coceira e, assim, a entrada do parasita na corrente sangüínea; por via oral, com a ingestão de alimentos contaminados pelo inseto ou pelos seus excrementos; e pelo sangue por meio de transfusões.
Oss sintomas mais freqüentes são febre alta, gânglios pelo corpo, aumento do fígado e do baço e, em casos avançados, inflamação do coração.
'Pagador de promessas' viaja todo ano 5 mil km para agradecer cura
Homem pretende encerrar 20 anos de romaria em cidade de MS.
Em duas décadas ele calcula que já andou cerca de 80 mil quilômetros.
Pagador de promessas, Antonio Pereira (Foto: Divulgação/Ivinotícias)
De passagem por Mato Grosso do Sul, no percurso da viagem que encerra a sua 'missão', o pagador de promessas conversou com o G1, em um hotel na cidade de Ivinhema, a 297 quilômetros de Campo Grande. Pereira diz que tudo começou em razão da doença. Ele explica que tinha câncer na garganta e que a doença afetou sua visão. Por conta da cegueira, foi atropelado por um trem e quase teve sua perna amputada.
Desesperado, Pereira conta que fez a promessa a santa e no início de 1991 recebeu a bênção com a cura. No dia 15 de janeiro do mesmo ano ele conta que começou a pagar a promessa feita a Nossa Senhora e iniciou a romaria rumo a Aparecida. Todos os anos, sem levar dinheiro, contando apenas com colaborações que recebe das cidades por onde passa, ele faz o percurso.
“Saio de Porto Velho, passo por Cuiabá, Campo Grande e Paraná. Ai pulo para Argentina, subo para o Paraguai, Bolívia e volto para o Brasil, passando pelo triângulo mineiro, Goiás e chegando em São Paulo, onde subo todos os anos a rampa da basílica de joelhos”, disse. “Por ano eu devo andar uns quatro ou cinco mil quilômetros, totalizando 80 mil quilômetros nos 20 anos”, completou.
O pagador de promessas comenta que nestes 20 anos, além de inúmeras histórias vividas nas estradas gosta de colecionar também alguns números. “Gastei 66 pares de tênis, 31 bonés, 24 mochilas e infelizmente presenciei 835 acidentes nas rodovias e fui assaltado 23 vezes”, conta, completando que visitou 527 cidades somente no Brasil, sem contar as do exterior. “Em todas sempre passei pelas igrejas católicas. Conheci 619 padres e 10 bispos”, completou.
Pereira diz que uma das principais recordações que vai guardar de suas romarias é um pedaço de tecido, com a imagem de Nossa Senhora, onde colhe assinaturas, declarações ou versos das pessoas com quem se encontrou nestes 20 anos. “Até Ivete Sangalo já assinou meu paninho. Já são mais de 10 mil assinaturas”, calcula.
Pagador de promessas mostra tecido com a imagem de Nossa Senhora com as assinaturas
(Foto: Divulgação/Edição de Notícias)
Um momento engraçado que o peregrino gosta de citar foi do dia em que teve de dormir dentro de um túmulo, no cemitério da cidade de Oswaldo Cruz, em São Paulo. Ele disse que até tinha dinheiro para pagar um hotel, mas não encontrou vagas em lugar nenhum, porque estava ocorrendo um jogo de basquete na cidade. “O jeito foi dormir no cemitério mesmo”, conta.(Foto: Divulgação/Edição de Notícias)
Ajuda
Desde 1991, quando iniciou suas viagens, Pereira diz que sai de Rondônia sem nenhum centavo no bolso. “Viajo com a ajuda das pessoas. Quando chego nas cidades, procuro as igrejas católicas, prefeituras. Tanta gente boa já ajudou”, disse ele, lembrando que o hotel onde está hospedado em Ivinhema está sendo pago pela igreja da cidade e com a ajuda de algumas outras pessoas. Outra curiosidade lembrada pelo pagador de promessas foi que por onde ele passa com sua romaria, chove.
Pereira diz que pretende terminar sua romaria em Nova Andradina até sexta-feira (28). “Agora são só mais 60 quilômetros para eu terminar. Chegando lá eu devo ficar em um abrigo da Igreja Católica da cidade e esperar minha família me buscar”, disse. “Muita gente vem me dizer que foi um sonho, mas não. Foi uma missão cumprida”, concluiu.
Polícia retoma investigação sobre causa da morte de Amy Winehouse
Cantora foi achada morta em sua casa no bairro de Camden, em Londres. Amy tinha 27 anos e morreu em 23 de julho.
A polícia britânica retomará nesta quarta-feira (26) uma investigação sobre a morte da cantora Amy Winehouse.
Ela foi encontrada morta em sua casa no bairro de Camden, no norte de Londres, no dia 23 de julho. Uma investigação chegou a ser aberta, mas foi adiada. A cantora de 27 anos tinha um longo histórico de vício em álcool e drogas, mas a polícia ainda não sabe a causa da sua morte.
No entanto, a autópsia determinou que seu corpo não tinha nenhuma 'substância ilegal' no momento de sua morte. O objetivo da investigação é determinar as causas e circunstâncias exatas da morte da cantora.
Na segunda-feira, a polícia metropolitana de Londres admitiu que um documento sobre a morte da cantora que deveria ter sido encaminhado para a família da cantora foi enviado para o endereço errado, mas já retornou às mãos da polícia.
De herdeiro de Diego a herói do ouro, Sasaki vence corrida contra o tempo
Ginasta de 19 anos aguenta dores e se classifica a quatro finais no Pan
Sasaki passa a quatro finais em Guadalajara (Foto: Ricardo Bufolin / Photoegrafia)
Campeão ao lado de Diego Hypolito, seu padrinho, ele volta a competir nesta quarta-feira na final do individual geral. No sacrifício. Para chegar até ali, subestimou dores, correu contra o tempo. No solo, um treinamento intensivo de duas semanas.
- Foi uma corrida contra o relógio, a gente precisava muito dele na equipe. Conseguimos na hora "h" colocá-lo na equipe. Começou a fazer solo apenas no Mundial do Japão, há duas semanas. Foi surpreendente - diz o técnico da equipe, Renato Araújo.
Sasaki já tinha se machucado no ano passado, às vésperas do Mundial de Roterdã. Recuperado, trocou o ABC paulista pelo Rio de Janeiro em janeiro. Passou a treinar ao lado de Diego Hypolito. Foi prata na Copa do Mundo de Doha, mas, no retorno ao Brasil, de novo ficou de molho.
- Foram seis meses de recuperação. Tive quase cinco lesões no pé direito. Foi traçado um trabalho, e eu tinha que acreditar até o fim. Acreditei nos médicos, nos fisioterapeutas. Poder voltar em primeiro no individual geral é uma vitória - disse Sasaki.
Pode ter outros Diegos Hypolitos construindo seus espaços."
Sasaki
- A gente queria ser campeão há muito tempo. Agora, com equipe nova, tudo modificado, a juventude na equipe ajudou muito. O Brasil deve acreditar na gente agora. Os veteranos são importantes na equipe, mas pode ter outros atletas que podem conseguir resultados melhores que eles. Brasil não parou, está vindo uma grande remessa de atletas bons como a gente. Pode ter outros Diegos Hypolitos construindo seus espaços.
No feminino, Daniele Hypolito e Bruna Leal disputam medalhas nesta quarta. As finais masculinas de solo (Diego e Sasaki), argolas (Arthur Zanetti) e cavalo (Sasaki) serão na quinta-feira. Na sexta, haverá disputa de medalha no salto (Diego), nas paralelas (Sasaki) e na barra fixa.
Sasaki teve o melhor desempenho da equipe brasileira (Foto: Ricardo Bufolin / Photoegrafia)
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