Entenda a ocupação feita por alunos em prédios da USP
Alunos ocuparam prédios da FFLCH e da reitoria após briga com a PM.
Eles pedem saída da polícia do campus e revisão dos processos.

Reitoria da USP foi ocupada pelos alunos (Foto: Juliana Cardilli/G1)
Quem participa da manifestação?Alguns estudantes da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP e servidores ligados ao Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp).
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Quais as reivindicações dos manifestantes?Eles querem a revogação do convênio firmado entre a USP e a Polícia Militar para fazer a segurança na Cidade Universitária e a retirada de processos administrativos e criminais movidos contra alunos e funcionários pela instituição. De acordo com os manifestantes, esses processos são políticos, impetrados pela USP para intimidar o movimento estudantil.
O uso de drogas dentro da Cidade Universitária faz parte dos pedidos?
Não. Todo o movimento teve início após a apreensão, pela PM, de três estudantes que portavam maconha no dia 27 de outubro. Esse foi o estopim para denunciar o que, segundo os manifestantes, representa a truculência da Polícia Militar no campus. Primeiro, os alunos ocuparam o prédio da FFLCH. Depois, em assembleia, decidiram ir para a reitoria. O uso de drogas dentro da Cidade Universitária, na Zona Oeste de São Paulo, nunca fez parte da pauta do movimento.
Por que os estudantes cobrem o rosto?
Eles têm receio de que, uma vez identificados, possam ser processados pela universidade - já que uma das reivindicações é justamente a retirada de processos que, segundo os manifestantes, foram movidos com fins políticos e para coibir as vozes contrárias à reitoria.
O patrimônio da USP foi destruído?
Em 03 de novembro, a reitoria divulgou dois vídeos do momento em que os manifestantes entram no prédio ocupado. O portão de acesso e uma câmera de segurança foram danificados. Os estudantes dizem que não houve outros danos, mas não permitem o acesso ao interior do imóvel - nem por funcionários que não fazem parte do movimento, nem pela mídia.
A ocupação está causando transtornos na USP?
Com a reitoria ocupada, muitos serviços administrativos ficam prejudicados. O próprio reitor, João Grandino Rodas, está despachando de outro lugar. Mas as aulas não foram interrompidas.
O que diz a direção da USP?
Na segunda-feira (7), uma comissão de negociação da reitoria reuniu-se pela segunda vez com representantes dos manifestantes e fez a proposta de criar dois grupos de trabalho mistos - formado por todos os envolvidos. Um deles teria a função de discutir uma forma de policiamento comunitário no campus, com respeito aos direitos humanos. O outro examinaria os processos administrativos citados pelos manifestantes para avaliar uma eventual retirada das queixas. A revogação do convênio entre USP e Polícia Militar, no entanto, foi descartada pela direção da universidade.
Inscrição para graduação tecnológica na Fatec termina nesta terça
Mais de 11 mil vagas são oferecidas em todo o estado de SP.
Prova acontece no dia 4 de dezembro.

As inscrições para 11.360 vagas das Faculdades de Tecnologia (Fatecs) para o primeiro semestre de 2012 terminam nesta terça-feira (8) pela internet.
A prova acontece em 4 de dezembro e a taxa de inscrição é de R$ 70. As vagas estão distribuídas em 61 cursos de graduação tecnologia em 52 unidades no estado de São Paulo, entre elas a Fatec Jacareí, que abre as portas no ano que vem. Todos são gratuitos.
A partir de 2012, os candidatos contam com o novo curso de Agroindústria, que será oferecido nas Fatecs de Capão Bonito e Piracicaba.
Qualquer estudante que esteja cursando ou tenha concluído o ensino médio ou equivalente pode se inscrever no vestibular. É preciso apresentar a matrícula para comprar a conclusão do curso.
Veja imagens do prédio da reitoria da USP após desocupação
PM cumpriu determinação de reintegração de posse nesta madrugada.
Setenta alunos foram detidos.
Paredes pichadas, móveis amontoados e muita sujeita acumulada. Esta foi a situação encontrada no prédio da reitoria da Universidade de São Paulo (USP) após a desocupação do edifício realizada pela Polícia Militar na madrugada desta terça-feira (8) em cumprimento a uma determinação judicial. O prédio havia sido ocupado por estudantes no dia 1º em protesto contra presença da PM no campus. Setenta alunos foram detidos.

Paredes de prédio da reitoria da USP foram pichadas (Foto: Juliana Cardilli/G1)

Sujeira foi deixada espalhada na reitora (Foto: Juliana Cardilli/G1)

Mochilas, colchões e cobertores ainda não haviam sido retirados do prédio da reitoria da USP
(Foto: Juliana Cardilli/G1)

ONG Rio de Paz estendeu faixa na altura da Avenida Princesa Isabel.
Homenagem a Gelson Domingos, na Praia de Copacabana (Foto: Tássia Thum/G1)
O ato foi realizado na altura da Avenida Princesa Isabel, em frente a uma cruz preta de cinco metros de altura que foi colocada em memória à engenheira Patrícia Amieiro, que está desaparecida desde junho de 2008. O cinegrafista da TV Bandeirantes foi atingido no peito por um tiro de fuzil. Durante a ação, ele usava um colete à prova de balas.

Em nota, o presidente da ONG Rio de Paz, Antônio Carlos Costa, expressou a sua solidariedade aos parentes do cinegrafista: "O tiro que acertou o seu peito, atingiu os nossos olhos. Através desses profissionais do jornalismo, podemos ver a injustiça, o crime e a violação de direito que permaneceriam ocultos, caso alguém não empunhasse corajosamente uma câmera, entrando em lugares onde poucos ousam pisar, a fim de nos ajudar a enxergar, sentir e agir", disse ele.
Imagens serão fundamentais, diz delegado

Mais cedo, o delegado titular da Divisão de Homicídios (DH), Felipe Ettore, disse que as imagens do tiroteio feitas pelo cinegrafista Gelson Domingos serão fundamentais para identificar o autor do crime.
"Acreditamos que elas (imagens) são muito importantes para a identificação do autor do disparo que matou o jornalista", disse o delegado, acrescentando que, por enquanto, não pretende ouvir outros jornalistas que estiveram no confronto.
O delegado disse ainda que não tem informações sobre os dois suspeitos presos nesta segunda-feira, por policiais do 27º BPM (Santa Cruz), no trajeto entre as favelas do Rola e de Antares. Um dos detidos, segundo policiais, seria parecido com o suspeito de ter atirado no cinegrafista. Eles foram detidos numa moto, com uma pistola e 400 papelotes de cocaína e levados para a 36ª DP (Santa Cruz).
Agentes da DH foram até lá para ver se conseguem fazer o reconhecimento deles com auxílio de fotografias.
Ao todo, já foram ouvidos no domingo, na DH, 16 policiais do Batalhão de Choque e do Batalhão de Operações Especiais que participaram da operação, o repórter que acompanhava o cinegrafista baleado, e os oito presos maiores de idade detidos em Antares.

Corpo de cinegrafista é velado no Rio (Foto: Mylène Neno/G1)
Enterro
O repórter Ernani Alves, que estava com Gelson Domigos quando ele foi baleado, falou sobre a morte do colega durante o velório nesta segunda.
“Nesse dia, a gente pegou às 4h para fazer a operação. Na verdade, a informação era que o Bope tinha entrado na favela e que o (Batalhão de) Choque fazia o cerco. Se presume que há uma certa segurança, mas claro que sempre há um risco”, disse Ernani.
"Como eu estava deitado no chão, não vi o momento em que ele foi atingido. Jamais queria ter feito essa reportagem. Jamais queria ter passado por isso. Não sei como vou continuar, mas é uma questão de honra. Só vou tirar meu descanso na hora em que o traficante que atirou no Gelson estiver preso e encaminhado pela promotoria para ser condenado”, afirmou.
Ernani afirmou que ele e Gelson eram grandes amigos e que trabalhavam diariamente juntos.
O corpo do cinegrafista foi enterrado por volta das 14h20 desta segunda no Cemitério Memorial do Carmo, no Caju, na Zona Portuária, com uma salva de palmas.
O coronel Frederico Caldas, coordenador de comunicação social Polícia Militar, também lamentou a morte do cinegrafista durante o velório. “O Gelson era muito querido pela corporação, tamanha a proximidade dele com a PM nas operações", afirmou.
Segundo o coronel, a operação em Antares foi planejada após informações do setor de inteligência do Batalhão de Choque. “Os PMs adotaram uma conduta de patrulha, de maneira técnica. Não podemos excluir que houve uma fatalidade mas nenhum policial ou morador foi ferido na operação. Os policiais arriscaram suas próprias vidas para socorrê-lo, mas infelizmente não foi possível”, disse ele.
saiba mais
A PM autorizou os jornalistas a entrarem no prédio para fotografar a situação deixada pelos alunos. Colchões e mochilas ainda estavam nos corredores às 7h45. As salas administrativas a que a reportagem do G1 teve acesso não haviam sido reviradas.
Paredes de prédio da reitoria da USP foram pichadas (Foto: Juliana Cardilli/G1)

Sujeira foi deixada espalhada na reitora (Foto: Juliana Cardilli/G1)

Mochilas, colchões e cobertores ainda não haviam sido retirados do prédio da reitoria da USP
(Foto: Juliana Cardilli/G1)

Móveis foram amontoados pelos estudantes (Foto: Juliana Cardilli/G1)
Cinegrafista morto em favela é homenageado em Copacabana
ONG Rio de Paz estendeu faixa na altura da Avenida Princesa Isabel.
Cinegrafista foi morto em operação, na Favela de Antares, na Zona Oeste.
O cinegrafista da TV Bandeirantes Gelson Domingos, morto durante uma operação no domingo (6), na Favela de Antares, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, foi homenageado no início da noite desta segunda-feira (7), na Praia de Copacabana, na Zona Sul. A ONG Rio de Paz estendeu uma faixa na areia, com a mensagem "O tiro que acertou o seu peito, atingiu os nossos olhos".


Homenagem a Gelson Domingos, na Praia de Copacabana (Foto: Tássia Thum/G1)
O ato foi realizado na altura da Avenida Princesa Isabel, em frente a uma cruz preta de cinco metros de altura que foi colocada em memória à engenheira Patrícia Amieiro, que está desaparecida desde junho de 2008. O cinegrafista da TV Bandeirantes foi atingido no peito por um tiro de fuzil. Durante a ação, ele usava um colete à prova de balas.

Em nota, o presidente da ONG Rio de Paz, Antônio Carlos Costa, expressou a sua solidariedade aos parentes do cinegrafista: "O tiro que acertou o seu peito, atingiu os nossos olhos. Através desses profissionais do jornalismo, podemos ver a injustiça, o crime e a violação de direito que permaneceriam ocultos, caso alguém não empunhasse corajosamente uma câmera, entrando em lugares onde poucos ousam pisar, a fim de nos ajudar a enxergar, sentir e agir", disse ele.
Imagens serão fundamentais, diz delegado

Mais cedo, o delegado titular da Divisão de Homicídios (DH), Felipe Ettore, disse que as imagens do tiroteio feitas pelo cinegrafista Gelson Domingos serão fundamentais para identificar o autor do crime.
"Acreditamos que elas (imagens) são muito importantes para a identificação do autor do disparo que matou o jornalista", disse o delegado, acrescentando que, por enquanto, não pretende ouvir outros jornalistas que estiveram no confronto.
O delegado disse ainda que não tem informações sobre os dois suspeitos presos nesta segunda-feira, por policiais do 27º BPM (Santa Cruz), no trajeto entre as favelas do Rola e de Antares. Um dos detidos, segundo policiais, seria parecido com o suspeito de ter atirado no cinegrafista. Eles foram detidos numa moto, com uma pistola e 400 papelotes de cocaína e levados para a 36ª DP (Santa Cruz).
Agentes da DH foram até lá para ver se conseguem fazer o reconhecimento deles com auxílio de fotografias.
Ao todo, já foram ouvidos no domingo, na DH, 16 policiais do Batalhão de Choque e do Batalhão de Operações Especiais que participaram da operação, o repórter que acompanhava o cinegrafista baleado, e os oito presos maiores de idade detidos em Antares.

Corpo de cinegrafista é velado no Rio (Foto: Mylène Neno/G1)
Enterro
O repórter Ernani Alves, que estava com Gelson Domigos quando ele foi baleado, falou sobre a morte do colega durante o velório nesta segunda.
“Nesse dia, a gente pegou às 4h para fazer a operação. Na verdade, a informação era que o Bope tinha entrado na favela e que o (Batalhão de) Choque fazia o cerco. Se presume que há uma certa segurança, mas claro que sempre há um risco”, disse Ernani.
"Como eu estava deitado no chão, não vi o momento em que ele foi atingido. Jamais queria ter feito essa reportagem. Jamais queria ter passado por isso. Não sei como vou continuar, mas é uma questão de honra. Só vou tirar meu descanso na hora em que o traficante que atirou no Gelson estiver preso e encaminhado pela promotoria para ser condenado”, afirmou.
Ernani afirmou que ele e Gelson eram grandes amigos e que trabalhavam diariamente juntos.
O corpo do cinegrafista foi enterrado por volta das 14h20 desta segunda no Cemitério Memorial do Carmo, no Caju, na Zona Portuária, com uma salva de palmas.
O coronel Frederico Caldas, coordenador de comunicação social Polícia Militar, também lamentou a morte do cinegrafista durante o velório. “O Gelson era muito querido pela corporação, tamanha a proximidade dele com a PM nas operações", afirmou.
Segundo o coronel, a operação em Antares foi planejada após informações do setor de inteligência do Batalhão de Choque. “Os PMs adotaram uma conduta de patrulha, de maneira técnica. Não podemos excluir que houve uma fatalidade mas nenhum policial ou morador foi ferido na operação. Os policiais arriscaram suas próprias vidas para socorrê-lo, mas infelizmente não foi possível”, disse ele.
No sufoco, Brasil bate a fraca Coreia por 3 a 2 pela Copa do Mundo de Vôlei
Irreconhecíveis, brasileiras precisam do tie-break para confirmar vitória sobre o quadro oriental, que não havia vencido um set na competição
Com uma atuação bem abaixo do esperado, a seleção brasileira feminina de vôlei derrotou a Coreia do Sul (18ª do ranking) no tie-break, por 3 sets a 2 (parciais de 22/25, 25/18, 18/25, 25/13 e 15/8), na manhã desta terça-feira, em Toyama, chegando à terceira vitória em quatro jogos pela Copa do Mundo, que está sendo realizada no Japão. Por ter permitido dois sets ao rival, o time nacional somou apenas mais um ponto, o que compromete na luta pelo título.

As meninas brasileiras não atuaram bem e tiveram de se desdobrar para conter os ataques da coreana Kim
(Foto: FIVB / Divulgação)
Agora com oito no total, o Brasil ocupa a 4ª posição, atrás dos EUA (12 pontos), Itália (11) e China (nove). Alemanha e Sérvia, ambas com seis, se enfrentam nesta terça e uma delas poderá ultrapassar o quadro brasileiro. No complemento da rodada, as anfitriãs japonesas (quatro pontos) duelam com a fraca equipe da Argélia, que ainda não pontuou.
O Brasil volta a jogar na quarta-feira, novamente a partir da 4 horas (com transmissão da Globo e do Sportv), desta vez contra as sérvias. Já a Coréia terá pela frente o time africano do Quênia, outro ainda sem pontuar.
Após um início aparentemente tranquilo para o time nacional, e que projetava fácil vitória no set, as meninas brasileiras assistiram a uma reação coreana. Liderado pela atacante Kim Yeon-Koung e Hwang Youn-Joo, o quadro oriental chegou a passar à frente no marcador em 15/14, abriu em 22 /18 e fechou surpreendentemente em 25/22, ganhando sua primeira parcial até então na competição (as derrotas para Sérvia, Alemanha e EUA).
Mais ligado, o Brasil partiu para o segundo set com o intuito de apagar a má impressão deixada no anterior. Sem contar com o brilho de Paula Pequeno e Mari, muito abaixo do normal, a equipe do técnico José Roberto Guimarães dependida da agressividade de Sheilla que, no entanto, parecia com incômodo no ombro direito. As duas ponteiras cresceram um pouco de produção e, com isso, a seleção se reequilibrou, vencendo a parcial por 25/18 depois de um erro de saque coreano.
Irreconhecível, a seleção voltou a desandar na parcial seguinte. Desatentas e com pouca eficiência no ataque, as meninas brasileiras viram as adversárias abrirem 9 a 4, ampliarem para 17 a 11 e finalizarem com surpreendentes 25/18, quando Sassá foi bloqueada.
Sem alternativas, o Brasil foi com tudo para o quarto set. Com a possibilidade de obter somente dois pontos com a vitória (triunfo por 3 a 2 vale dois pontos para a vencedora e um para a perdedora), a equipe nacional voltou melhor para o jogo. Abriu 7/1 e logo matou facilmente em 25/13, levando a partida para um impensado tie-break.
Motivadas com a tranquila vitória na parcial anterior, o quadro de José Roberto Guimarães voltou a se impor no set decisivo, fez 15/8 e selou a vitória em 1h54m de luta, espantando de vez a zebra coreana.
O time brasileiro começou a partida com Fabiana, Dani Lins, Paula Pequeno, Thaissa, Mari e a líbero Fabi. Entraram no decorrer Camila Brait, Tandara, Fabíola, Sassá e Juciely.
Confira outros resultados desta 4ª rodada
China 3 x 1 República Dominicana (23/25, 25/13, 25/19 e 25/18)
EUA 3 x 0 Quênia (25/16, 25/13 e 25/21)
Itália 3 x 0 Argentina (25/19, 25/10 e 25/19)
Clique aqui e assista a vídeos do vôlei

As meninas brasileiras não atuaram bem e tiveram de se desdobrar para conter os ataques da coreana Kim
(Foto: FIVB / Divulgação)
O Brasil volta a jogar na quarta-feira, novamente a partir da 4 horas (com transmissão da Globo e do Sportv), desta vez contra as sérvias. Já a Coréia terá pela frente o time africano do Quênia, outro ainda sem pontuar.
Após um início aparentemente tranquilo para o time nacional, e que projetava fácil vitória no set, as meninas brasileiras assistiram a uma reação coreana. Liderado pela atacante Kim Yeon-Koung e Hwang Youn-Joo, o quadro oriental chegou a passar à frente no marcador em 15/14, abriu em 22 /18 e fechou surpreendentemente em 25/22, ganhando sua primeira parcial até então na competição (as derrotas para Sérvia, Alemanha e EUA).
Mais ligado, o Brasil partiu para o segundo set com o intuito de apagar a má impressão deixada no anterior. Sem contar com o brilho de Paula Pequeno e Mari, muito abaixo do normal, a equipe do técnico José Roberto Guimarães dependida da agressividade de Sheilla que, no entanto, parecia com incômodo no ombro direito. As duas ponteiras cresceram um pouco de produção e, com isso, a seleção se reequilibrou, vencendo a parcial por 25/18 depois de um erro de saque coreano.
Irreconhecível, a seleção voltou a desandar na parcial seguinte. Desatentas e com pouca eficiência no ataque, as meninas brasileiras viram as adversárias abrirem 9 a 4, ampliarem para 17 a 11 e finalizarem com surpreendentes 25/18, quando Sassá foi bloqueada.
Sem alternativas, o Brasil foi com tudo para o quarto set. Com a possibilidade de obter somente dois pontos com a vitória (triunfo por 3 a 2 vale dois pontos para a vencedora e um para a perdedora), a equipe nacional voltou melhor para o jogo. Abriu 7/1 e logo matou facilmente em 25/13, levando a partida para um impensado tie-break.
Motivadas com a tranquila vitória na parcial anterior, o quadro de José Roberto Guimarães voltou a se impor no set decisivo, fez 15/8 e selou a vitória em 1h54m de luta, espantando de vez a zebra coreana.
O time brasileiro começou a partida com Fabiana, Dani Lins, Paula Pequeno, Thaissa, Mari e a líbero Fabi. Entraram no decorrer Camila Brait, Tandara, Fabíola, Sassá e Juciely.
Confira outros resultados desta 4ª rodada
China 3 x 1 República Dominicana (23/25, 25/13, 25/19 e 25/18)
EUA 3 x 0 Quênia (25/16, 25/13 e 25/21)
Itália 3 x 0 Argentina (25/19, 25/10 e 25/19)
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Milionários e bilionários da China sonham morar nos Estados Unidos
Metade disse que quer sair do país. Entre eles, um terço mandou dinheiro para o exterior e 14% estão em processo de imigração.
Há a possibilidade de um êxodo de milionários na China. Metade dos ricos está querendo deixar o país. Com o bolso cheio, os chineses estão comprando quase tudo, principalmente se for caro, como carros de luxo e bolsas de grife. Mas há coisas que o dinheiro não compra, como qualidade de vida, segurança e liberdade.
O destino preferido dos ricos chineses é os Estados Unidos. O motivo é a falta de proteção legal. Eles temem parar na cadeia por contrariar diretrizes do governo. A pesquisa foi feita por um instituto dede Xangai e pelo Banco da China. Foram ouvidos milionários de 18 cidades, que têm em média 42 anos e US$ 10 milhões de patrimônio.
Metade disse que quer sair do país. Entre eles, um terço mandou dinheiro para o exterior e 14% estão em processo de imigração. Outros motivos são a educação dos filhos, sistema de saúde e a poluição na China.
Notícias divulgadas nesta terça-feira (8) dão conta que ar puro na China está entre os privilégios concedidos só ao alto escalão do Partido Comunista chinês. Eles têm filtros de ar em casa, no carro e no escritório.
No escritório do presidente Hu Jintao, há mais de 200 purificadores de ar. A notícia foi divulgada no momento em que a poluição na China atinge níveis alarmantes.
O destino preferido dos ricos chineses é os Estados Unidos. O motivo é a falta de proteção legal. Eles temem parar na cadeia por contrariar diretrizes do governo. A pesquisa foi feita por um instituto dede Xangai e pelo Banco da China. Foram ouvidos milionários de 18 cidades, que têm em média 42 anos e US$ 10 milhões de patrimônio.
Metade disse que quer sair do país. Entre eles, um terço mandou dinheiro para o exterior e 14% estão em processo de imigração. Outros motivos são a educação dos filhos, sistema de saúde e a poluição na China.
Notícias divulgadas nesta terça-feira (8) dão conta que ar puro na China está entre os privilégios concedidos só ao alto escalão do Partido Comunista chinês. Eles têm filtros de ar em casa, no carro e no escritório.
No escritório do presidente Hu Jintao, há mais de 200 purificadores de ar. A notícia foi divulgada no momento em que a poluição na China atinge níveis alarmantes.
São Paulo se assusta com números da violência no bairro do Morumbi
Ao todo, são 15 assassinatos, 27 estupros e 1,2 mil carros roubados no bairro onde mora o governador. A polícia diz que reforçou o patrulhamento.
Na segunda-feira (7), houve mais um assalto a uma casa no bairro. Sete pessoas, entre elas uma criança, foram feitas reféns. O caso terminou com três assaltantes mortos. Por causa de tanta violência, muitos moradores pensam em deixar o bairro.
Vítima de sequestro-relâmpago, Jorge Eduardo de Souza foi levado pelos bandidos quando chegava Ao trabalho. Agora ele tem receio de sair para a rua. “A gente está prisioneiro do nosso próprio condomínio e nossa própria casa. Os policiais não conseguem guardar todas as ruas”, afirma.
Jorge é presidente da associação que reúne os moradores do Morumbi, um bairro da Zona Sul de São Paulo onde fica a sede do governo estadual e a residência do governador. É um bairro de contrastes: há condomínios de luxo ao lado da segunda maior favela de São Paulo: Paraisópolis.
O Morumbi também tem sido lembrado pelos casos de violência. Só na segunda-feira (7), três bandidos foram mortos pela Polícia Militar depois de invadirem uma casa e fazerem a família refém. A polícia diz que está nas ruas.
“O roubo à residência diminuiu em número bem marcante. É um número alto. De 42 casos praticados no mês, passou para 4”, informa o major da Polícia Militar, Ednaldo Machado Alexandre.
Mas os números ainda assustam. De janeiro a setembro na região do Morumbi ocorreram 15 homicídios e 27 estupros. Ao todo, 1,2 mil carros foram roubados. Um semáforo demora dois minutos para abrir – é tempo de sobra para os bandidos atacarem os motoristas que ficam parados em uma ladeira. Trata-se de um dos trechos mais temidos pelos moradores do bairro , porque ocorrem arrastões no local.
“É muito perigoso ainda mais de noite. É complicadíssimo porque é sinistro, não passa ninguém, tem de ficar esperando no ‘subidão’. A bandidagem é complicada”, lembra a estenotipista Bruna Ribeiro. “A gente fica parado, exposto e não tem tempo de reação nem de manobra”, diz o publicitário Adilson Silva Machado.
A consultora Deise Bonomi anda com carro blindado. “A gente convive com medo o tempo inteiro: medo de sair de casa e medo de andar na rua”, conta. Depois que o marido foi sequestrado, ela instalou câmeras dentro e fora de casa e acompanha a movimentação ao vivo. “Antes de eu chegar em casa eu dou uma olhada e vejo se não tem ninguém no portão ou se não tem ninguém dentro de casa”, completa a consultora.
Pela quantidade de placas de “Vende-se” que se vê nas ruas do bairro, tem muito morador querendo ir embora do Morumbi. Os moradores do bairro têm reforçado a vigilância de suas casas ou dos condomínios com empresas particulares de segurança. Segundo eles, enquanto a polícia vigia as principais ruas da região, os bandidos procuram as vias mais isoladas para agir.
Vítima de sequestro-relâmpago, Jorge Eduardo de Souza foi levado pelos bandidos quando chegava Ao trabalho. Agora ele tem receio de sair para a rua. “A gente está prisioneiro do nosso próprio condomínio e nossa própria casa. Os policiais não conseguem guardar todas as ruas”, afirma.
Jorge é presidente da associação que reúne os moradores do Morumbi, um bairro da Zona Sul de São Paulo onde fica a sede do governo estadual e a residência do governador. É um bairro de contrastes: há condomínios de luxo ao lado da segunda maior favela de São Paulo: Paraisópolis.
O Morumbi também tem sido lembrado pelos casos de violência. Só na segunda-feira (7), três bandidos foram mortos pela Polícia Militar depois de invadirem uma casa e fazerem a família refém. A polícia diz que está nas ruas.
“O roubo à residência diminuiu em número bem marcante. É um número alto. De 42 casos praticados no mês, passou para 4”, informa o major da Polícia Militar, Ednaldo Machado Alexandre.
Mas os números ainda assustam. De janeiro a setembro na região do Morumbi ocorreram 15 homicídios e 27 estupros. Ao todo, 1,2 mil carros foram roubados. Um semáforo demora dois minutos para abrir – é tempo de sobra para os bandidos atacarem os motoristas que ficam parados em uma ladeira. Trata-se de um dos trechos mais temidos pelos moradores do bairro , porque ocorrem arrastões no local.
“É muito perigoso ainda mais de noite. É complicadíssimo porque é sinistro, não passa ninguém, tem de ficar esperando no ‘subidão’. A bandidagem é complicada”, lembra a estenotipista Bruna Ribeiro. “A gente fica parado, exposto e não tem tempo de reação nem de manobra”, diz o publicitário Adilson Silva Machado.
A consultora Deise Bonomi anda com carro blindado. “A gente convive com medo o tempo inteiro: medo de sair de casa e medo de andar na rua”, conta. Depois que o marido foi sequestrado, ela instalou câmeras dentro e fora de casa e acompanha a movimentação ao vivo. “Antes de eu chegar em casa eu dou uma olhada e vejo se não tem ninguém no portão ou se não tem ninguém dentro de casa”, completa a consultora.
Pela quantidade de placas de “Vende-se” que se vê nas ruas do bairro, tem muito morador querendo ir embora do Morumbi. Os moradores do bairro têm reforçado a vigilância de suas casas ou dos condomínios com empresas particulares de segurança. Segundo eles, enquanto a polícia vigia as principais ruas da região, os bandidos procuram as vias mais isoladas para agir.
PR: padre é preso suspeito de abusos sexuais contra duas meninas
Um padre foi preso em flagrante suspeito de abusar sexualmente de duas meninas. Um delas tem 7 anos. O caso aconteceu em Londrina (PR).
O reitor do seminário onde o padre morava falou em nome da igreja. O padre Rafael Solano disse que o padre Marco Túlio Simonini foi ordenado há dez anos e que, em junho ano passado, pediu licença. Tinha dúvidas sobre sua vocação e também queria fazer tratamento de saúde.
O atestado informa que ele sofre de uma doença infecciosa e apresenta um quadro de depressão. Na entrevista, o reitor anunciou que o padre foi suspenso até que o caso seja esclarecido. “Ele, depois dessa situação mesmo esclarecida, já decidiu definitivamente deixar o ministério”, afirmou o reitor, padre Rafael Solano.
O padre Marco Túlio é suspeito de ter molestado duas crianças na piscina de um clube. Uma tem 7 anos e a outra não teve a idade divulgada. Funcionários do clube desconfiaram e chamaram a polícia.
O padre está preso em uma delegacia. Em depoimento, ele disse que estava apenas brincando com as meninas. Só a família de uma delas registrou ocorrência na polícia. A de 7 anos passou por exames no Instituto Médico-Legal de Londrina. A delegada que cuida do caso quer saber se o padre manteve relações sexuais com ela.
A data para divulgação do resultado não foi informada. A família da menina acompanha tudo com muita angústia e revolta. “É triste acontecer com o filho da gente. A gente nunca espera isso. O mundo de hoje está perdido”, lamentou uma mãe.
O repórter Alberto d’Angele dá, no vídeo, detalhes do depoimento do padre à polícia.

Para quem gosta da comodidade de comprar pela internet, deve se apressar para conseguir o presente de Natal. As queixas são muitas: ou o produto chega depois do prazo ou, simplesmente, não chega.
O ideal é escolher sites conhecidos do mercado ou dos próprios fabricantes. O coordenador Procon de Belo Horizonte Marcelo Barbosa deu dicas para o caso de problemas com compras pela internet.
É importante que o consumidor imprima todos os documentos onde constem informações como: o preço do produto, forma de pagamento, características desse negócio e, principalmente, data de entrega do produto ou de execução do serviço.
Se não há o cumprimento, o consumidor tem o direito de exigir forçosamente o cumprimento daquilo que foi contratado, ele pode aceitar outro produto ou serviço, ou o que tem ocorrido com mais frequência, ele pode desistir do negócio e tem direito à devolução do dinheiro que ele pagou, corrigido monetariamente.
O consumidor pode desistir do negócio em até sete dias, já que a compra é feita pela internet. Ou, mesmo após a entrega, ele pode exercer o direito de desistência.
Nos casos de sites de compra coletiva, o consumidor deve evitar o consumismo, controlar o impulso, pois a dificuldade que as pessoas estão tendo de agendar é muito grande. Isso acontecendo, ele pode exigir o cumprimento ou desistir do negócio também.
Ao passar os dados pessoais, é importante verificar no canto inferior do vídeo se há a presença de um cadeado, que simboliza que há um modo de segurança no site. Se não houver o cadeado, ele não deve fornecer os dados pessoais.
Em caso de não cumprimento do negócio, o consumidor deve procurar imediatamente o fornecedor. Não sendo possível o cumprimento da oferta ou a devolução do dinheiro, procurar imediatamente o Procon.
O atestado informa que ele sofre de uma doença infecciosa e apresenta um quadro de depressão. Na entrevista, o reitor anunciou que o padre foi suspenso até que o caso seja esclarecido. “Ele, depois dessa situação mesmo esclarecida, já decidiu definitivamente deixar o ministério”, afirmou o reitor, padre Rafael Solano.
O padre Marco Túlio é suspeito de ter molestado duas crianças na piscina de um clube. Uma tem 7 anos e a outra não teve a idade divulgada. Funcionários do clube desconfiaram e chamaram a polícia.
O padre está preso em uma delegacia. Em depoimento, ele disse que estava apenas brincando com as meninas. Só a família de uma delas registrou ocorrência na polícia. A de 7 anos passou por exames no Instituto Médico-Legal de Londrina. A delegada que cuida do caso quer saber se o padre manteve relações sexuais com ela.
A data para divulgação do resultado não foi informada. A família da menina acompanha tudo com muita angústia e revolta. “É triste acontecer com o filho da gente. A gente nunca espera isso. O mundo de hoje está perdido”, lamentou uma mãe.
O repórter Alberto d’Angele dá, no vídeo, detalhes do depoimento do padre à polícia.
Denúncias fazem ministro do Trabalho perder apoio dentro do PDT
Na avaliação da presidente Dilma Rousseff, Carlos Lupi foi convincente na reunião, realizada à noite. Colegas do PDT querem mais explicações.
Em Brasília, teve reunião à noite. O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, foi dar explicações sobre as denúncias de corrupção à presidente Dilma Rousseff. As suspeitas enfraqueceram o ministro dentro do governo e dentro do próprio partido, o PDT.
Nesta terça-feira (8), o ministro Carlos Lupi se reúne com a bancada do PDT, o partido dele. Alguns parlamentares do próprio PDT já falam em pedir ao Ministério Público que investigue as denúncias que envolvem o Ministério do Trabalho.
Com o partido dividido, Carlos Lupi tem agora dez dias para se explicar ao conselho de ética da Presidência da República e que, só depois de ouvir as explicações dele, decidirá se vai ou não investigá-lo.
A presidente Dilma Rousseff mudou a agenda para receber Carlos Lupi a portas fechadas. A avaliação da presidente é que o ministro do Trabalho foi convincente nas explicações e tomou providências logo que soube das denúncias.
O que mais preocupa o Palácio do Planalto são as disputas internas, o clima no partido de Lupi. Alguns colegas do PDT já avisaram que vão pedir explicações. “As denúncias são absolutamente graves e têm de ser apuradas e investigadas a fundo, doa a quem doer”, disse o deputado Antônio Reguffe (PDT-DF).
Segundo a revista “Veja”, havia um esquema de cobrança de propina de ONGs contratadas para capacitar trabalhadores. A reportagem diz que, quando as organizações tinham os repasses suspensos por problemas nas prestações de contas, o dinheiro só era liberado novamente mediante pagamento de propina – de 5% a 15% do valor do contrato.
De acordo com a revista, três assessores do ministro estavam envolvidos: o deputado federal Weverton Rocha (PDT-MA), que já foi assessor de Lupi; e Anderson Alexandre dos Santos, coordenador de qualificação, afastado no sábado (5). Eles eram subordinados ao tesoureiro nacional do PDT, Marcelo Panella, ex-chefe de gabinete de Lupi, afastado do ministério em agosto.
O PPS foi à Procuradoria-Geral da República pedir investigação. Carlos Lupi tem dez dias para se explicar na comissão de ética pública. Por enquanto, é um pedido de informações. “É preciso primeiro recolher as informações das autoridades e depois ver se os caberá ou a outra autoridade do sistema de ética apurar as acusações feitas aos outros servidores”, afirmou o presidente da comissão de ética pública, Sepúlveda Pertence.
O ministro da Justiça, a pedido de Lupi, determinou à Polícia Federal abertura de inquérito. Mais cedo, o ministro disse que está tranquilo. “O cargo está sempre à disposição da presidente. Agora eu sou osso duro de roer. Eu quero ver até onde vai esta onda de denuncismo. Eu não tenho o que temer”, declarou o ministro do Trabalho, Carlos Lupi.
Uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) aponta incapacidade do Ministério do Trabalho de verificar se o dinheiro repassado a ONGs em geral foi aplicado como deveria. O TCU pediu um plano de ação: quer que o ministério examine em um ano mais de 500 prestações de contas que estão paradas.
“A análise da prestação de contas é o momento importantíssimo, seja para combater desvios e fraudes, seja para dar satisfação à sociedade de que o recurso foi bem aplicado”, explicou o ministro do TCU, Weder de Oliveira.
O ministro do TCU, Weder de Oliveira, disse ainda que as parcerias com ONGs são importantes, mas precisam ser estruturadas e seguir regras.
Nesta terça-feira (8), o ministro Carlos Lupi se reúne com a bancada do PDT, o partido dele. Alguns parlamentares do próprio PDT já falam em pedir ao Ministério Público que investigue as denúncias que envolvem o Ministério do Trabalho.
Com o partido dividido, Carlos Lupi tem agora dez dias para se explicar ao conselho de ética da Presidência da República e que, só depois de ouvir as explicações dele, decidirá se vai ou não investigá-lo.
A presidente Dilma Rousseff mudou a agenda para receber Carlos Lupi a portas fechadas. A avaliação da presidente é que o ministro do Trabalho foi convincente nas explicações e tomou providências logo que soube das denúncias.
O que mais preocupa o Palácio do Planalto são as disputas internas, o clima no partido de Lupi. Alguns colegas do PDT já avisaram que vão pedir explicações. “As denúncias são absolutamente graves e têm de ser apuradas e investigadas a fundo, doa a quem doer”, disse o deputado Antônio Reguffe (PDT-DF).
Segundo a revista “Veja”, havia um esquema de cobrança de propina de ONGs contratadas para capacitar trabalhadores. A reportagem diz que, quando as organizações tinham os repasses suspensos por problemas nas prestações de contas, o dinheiro só era liberado novamente mediante pagamento de propina – de 5% a 15% do valor do contrato.
De acordo com a revista, três assessores do ministro estavam envolvidos: o deputado federal Weverton Rocha (PDT-MA), que já foi assessor de Lupi; e Anderson Alexandre dos Santos, coordenador de qualificação, afastado no sábado (5). Eles eram subordinados ao tesoureiro nacional do PDT, Marcelo Panella, ex-chefe de gabinete de Lupi, afastado do ministério em agosto.
O PPS foi à Procuradoria-Geral da República pedir investigação. Carlos Lupi tem dez dias para se explicar na comissão de ética pública. Por enquanto, é um pedido de informações. “É preciso primeiro recolher as informações das autoridades e depois ver se os caberá ou a outra autoridade do sistema de ética apurar as acusações feitas aos outros servidores”, afirmou o presidente da comissão de ética pública, Sepúlveda Pertence.
O ministro da Justiça, a pedido de Lupi, determinou à Polícia Federal abertura de inquérito. Mais cedo, o ministro disse que está tranquilo. “O cargo está sempre à disposição da presidente. Agora eu sou osso duro de roer. Eu quero ver até onde vai esta onda de denuncismo. Eu não tenho o que temer”, declarou o ministro do Trabalho, Carlos Lupi.
Uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) aponta incapacidade do Ministério do Trabalho de verificar se o dinheiro repassado a ONGs em geral foi aplicado como deveria. O TCU pediu um plano de ação: quer que o ministério examine em um ano mais de 500 prestações de contas que estão paradas.
“A análise da prestação de contas é o momento importantíssimo, seja para combater desvios e fraudes, seja para dar satisfação à sociedade de que o recurso foi bem aplicado”, explicou o ministro do TCU, Weder de Oliveira.
O ministro do TCU, Weder de Oliveira, disse ainda que as parcerias com ONGs são importantes, mas precisam ser estruturadas e seguir regras.
Coordenador do Procon dá dicas para quem faz compras pela internet
'Se não há o cumprimento, o consumidor tem o direito de exigir o cumprimento daquilo que foi contratado', diz Marcelo Barbosa

Para quem gosta da comodidade de comprar pela internet, deve se apressar para conseguir o presente de Natal. As queixas são muitas: ou o produto chega depois do prazo ou, simplesmente, não chega.
O ideal é escolher sites conhecidos do mercado ou dos próprios fabricantes. O coordenador Procon de Belo Horizonte Marcelo Barbosa deu dicas para o caso de problemas com compras pela internet.
É importante que o consumidor imprima todos os documentos onde constem informações como: o preço do produto, forma de pagamento, características desse negócio e, principalmente, data de entrega do produto ou de execução do serviço.
Se não há o cumprimento, o consumidor tem o direito de exigir forçosamente o cumprimento daquilo que foi contratado, ele pode aceitar outro produto ou serviço, ou o que tem ocorrido com mais frequência, ele pode desistir do negócio e tem direito à devolução do dinheiro que ele pagou, corrigido monetariamente.
O consumidor pode desistir do negócio em até sete dias, já que a compra é feita pela internet. Ou, mesmo após a entrega, ele pode exercer o direito de desistência.
Nos casos de sites de compra coletiva, o consumidor deve evitar o consumismo, controlar o impulso, pois a dificuldade que as pessoas estão tendo de agendar é muito grande. Isso acontecendo, ele pode exigir o cumprimento ou desistir do negócio também.
Ao passar os dados pessoais, é importante verificar no canto inferior do vídeo se há a presença de um cadeado, que simboliza que há um modo de segurança no site. Se não houver o cadeado, ele não deve fornecer os dados pessoais.
Em caso de não cumprimento do negócio, o consumidor deve procurar imediatamente o fornecedor. Não sendo possível o cumprimento da oferta ou a devolução do dinheiro, procurar imediatamente o Procon.
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