S.O.S. Mais Você fala sobre o câncer de mama
O câncer de mama é o tumor que mais mata as mulheres no Brasil. Segundo o Instituto Nacional do Câncer, 11 mil mulheres por ano são vítimas da doença, cerca de 30 por dia. Por isso, o Mais Você desta terça-feira, 25 de outubro, recebeu o Dr. Guilherme Furtado para explicar como o tumor age e o que pode ser feito para amenizar os efeitos desta enfermidade. “O diagnóstico precoce reduz em 35% a taxa de mortalidade, porque quanto descoberto no início, tem cura. E as pessoas não estão tendo mais câncer de mama, nós é que estamos conseguindo diagnosticar mais hoje em dia de forma precoce”, revelou o médico.
O mês de outubro é o mês de combate à doença, por isso, é denominado “Outubro Rosa”. Este nome remete à cor do laço que simboliza a luta contra o câncer de mama. Em apoio ao movimento, no Rio de Janeiro, uma carreta da saúde equipada com dois mamógrafos circula pela cidade oferecendo exames gratuitos para a população. O médico foi acompanhar. “Todos os estudos que mostram redução de mortalidade são baseados em mamografia”, disse o mastologista Rafael Szimansky.
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No local, a paciente Elisabeth Martins fez o seu exame de mama. “Foi um pouco dolorido, mas eu já tenho um pouco de dor no seio direito”, contou. Segundo o Dr. Guilherme, esta dor só aconteceu porque a paciente já sentia sensibilidade na área. “A senhora que fez a mamografia disse que dói, mas, mesmo assim, você tem que ir lá para fazer o exame e saber a circunstância que está a sua mama”, alertou Ana Maria Braga. Dr. Guilherme completou ainda que o autoexame é importante, mas não é suficiente para diagnosticar a doença. “Uma mulher que só fica dependendo do autoexame, as chances dela chegar com uma tumor desenvolvido é grande”, opinou o especialista.
O Sistema Único de Saúde, o SUS, tem uma grande defasagem entre o dia em que é diagnosticado o nódulo e o início do tratamento em pacientes que já apresentam os sintomas, os nódulos palpáveis. O tempo varia de quatro a seis meses. “Para você ver a diferença, nas redes particulares esse período é bem menor: entre sete e 21 dias”, contou a apresentadora. E esta urgência no resultado é primordial para pacientes reincidentes, segundo especialistas. A mulher que já tenha sido diagnosticada com câncer de mama deveria ser atendida em no máximo um mês para que as chances de cura sejam maiores.
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Segundo o INCA, o Brasil terá até o final de 2011, 49.240 mil novos casos de tumores de mama. De todos os casos de câncer de mama, apenas 10% são hereditários. Entre 80 e 90% não tem histórico familiar da doença. “Você pode e deve fazer valer os seus direitos – é Lei no Brasil: todas as mulheres depois dos 40 anos, mesmo sem sintomas, têm direito a uma mamografia anual gratuita”, alertou Ana Maria
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