quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Informativo



15 mil hóspedes podem ficar sem vaga em hotéis de SP na Copa

Ocupação média dos hotéis paulistanos deve terminar em 73% em 2011.
Shows internacionais e convenções ajudam a atrair turistas.

Do G1 SP, com informações do Bom Dia Brasil

Com 43 mil vagas para hospedagem, São Paulo está enfrentando problemas de falta de quartos em hotéis. A cidade sempre atraiu pessoas do Brasil e do mundo que vão em busca de negócios, mas descobriu agora que está faltando hotel para tanto turista. Só este mês, foram dois grandes shows internacionais em São Paulo, que ainda oferece museus, exposições, mostra de cinema, bienal de artes, teatros e restaurantes. Quando a Copa de 2014 chegar, muito torcedor pode ficar desabrigado e sem lugar para dormir.
Segundo a Prefeitura da capital, até a Copa serão inaugurados mais 3 mil quartos. Com 46 mil vagas durante a Copa, São Paulo vai ter de pedir a pelo menos 15 mil hóspedes para dormir nas cidades vizinhas, segundo reportagem do Bom Dia Brasil desta quinta-feira (27).
EventosSão Paulo faz 240 eventos e convenções por dia, o que colabora para deixar os hotéis lotados. De domingo à quinta, é sempre mais difícil. Mais da metade dos visitantes de São Paulo vem a negócios, mas também tem muito turista fazendo compras, à procura de luxo ou de tratamento em um dos 19 hospitais com certificação internacional.
“Hoje tem 100% de ocupação e amanhã 100% de ocupação. No dia anterior, a gente fechou em 100%”, comenta Alexandre Teixeira, diretor adjunto de um hotel.
Há dois anos, a ocupação média dos hotéis paulistanos era de 61%. Deve terminar 2011 em 73%.
Cultura
A cidade também está se tornando foco dos grandes eventos e shows internacionais. “Mudou a estratégia. São Paulo é uma cidade do negócio e do evento, e a pessoa vinha para o negócio e para o evento e saía correndo. Só que nós descobrimos que a cultura é nossa praia”, destacou Caio Carvalho, presidente da São Paulo Turismo (SPTuris).
Com Eric Clapton, Justin Bieber e shows da Broadway, São Paulo ainda vai ver este ano Pearl Jam, Britney Spears e a Fórmula 1. Até o fim do ano, pela primeira vez, o número de turistas vai passar dos 12 milhões.


Exoneração de Orlando Silva é oficializada no 'Diário Oficial da União'

Último ato do ex-ministro foi cancelar viagem do interino para o Pan.
Waldemar de Souza vai assumir a pasta após crise por denúncias.

Do G1, em Brasília
 

A exoneração do ministro do Esporte, Orlando Silva, foi publicada nesta  quinta-feira (27) no "Diário Oficial da União". O ministro deixou o cargo na noite de quarta (26) após uma reunião de mais de uma hora com a presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto.
A publicação trouxe a confirmação da nomeação de Waldemar Manoel Silva de Souza, que é secretário-executivo do Ministério do Esporte, como interino da pasta. O último despacho de Orlando Silva tratou do cancelamento de autorização para que Souza se afastasse do país para acompanhar eventos esportivos dos XVI Jogos Pan-Americanos.
Histórico da crise
A saída de Orlando Silva é o resultado de quase duas semanas de desgaste político depois da divulgação da denúncia de que o ministro teria participação em um esquema de desvio de dinheiro público do Segundo Tempo, um programa do federal destinado a promover o esporte em comunidades carentes.
O próprio ministro fez o anúncio, em uma entrevista coletiva depois do encontro com a presidente. Silva, que tinha ao lado o presidente nacional do PC do B, Renato Rabelo, disse que examinou com Dilma a "crise" que, segundo afirmou, foi produzida com as denúncias sobre ele.
"Examinamos essa crise criada nos últimos dias, os ataques que sofri. Eu reafirmei para a presidenta que não há, não houve nem haverá quaisquer provas que me incriminem, diferentemente do que foi publicado em uma revista semanal. Fato nenhum houve que possa comprometer a minha honra, fato nenhum houve que possa comprometer a minha conduta ética", declarou.
Ao se dizer vítima de um "linchamento", reafirmou que a "verdade virá à tona". "Fui mais uma vez firme, indignado. Falei com a presidente da minha revolta com esse linchamento público que eu vivi, mas tranquilizei ela afirmando que em poucas semanas a verdade virá a tona e ficará claro para a sociedade brasileira que não há nada que possa me incriminar".
Sobre as denúncias de desvios do programa Segundo Tempo, Orlando Silva disse que as "ilações" "não têm comprovação prática e os erros identificados por nós no programa foram enfrentados". "Eu determinei a devolução do dinheiro público. Eu identifiquei o mal feito e eu agi para corrigir o mal feito", afirmou.
De acordo com o Palácio do Planalto, a exoneração, a pedido de Orlando Silva, será publicada no "Diário Oficial da União" nesta quinta-feira (27).
Na entrevista, ele explicou por que pediu a demissão. "Essa é uma decisão consciente que tomei, que a presidente apoiou por entender que, primeiro, eu posso me defender com mais ênfase a minha honra, que foi ferida sem nenhuma prova cabal", afirmou. "Saio com o sentimento do dever cumprido. A injustiça está em calúnias ganharem ar de veracidade."
PC do B
O presidente do PC do B, Renato Rabelo, disse que a decisão sobre o substituto de Orlando Silva "cabe à presidenta da República". "O que posso adiantar é o seguinte: a presidenta vai resolver isso logo", disse ao lado de Orlando Silva.
Segundo ele, o partido mantém "relação de grande intimidade e grande identidade" com o governo da presidente Dilma Rousseff. "Contribuímos para o êxito e a vitória de Lula em 2002 e em 2006 e agora da presidente Dilma, em 2010", declarou.
Rabelo afirmou que Orlando Silva é "honesto, competente, sincero, um jovem com grande capacidade". "Nada do que o acusam foi provado", disse.
Sobre o suposto beneficiamento do PC do B em convênios com a pasta, Rabelo disse que o partido não pode ser comprometido por causa de filiados. "O PCdoB gratuitamente é atingido sem nenhum prova porque, existindo um ou outro filiado do PCdoB em uma ONG ou outra querer caracterizar isso como benefício do PCdoB?", indagou.
A crise
A demissão do ministro se deu um dia depois do anúncio de que o Supremo Tribunal Federal autorizou a instauração de inquérito para investigar o ministro, a pedido da Procuradoria Geral da República.
No fim da tarde desta quarta, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, anunciou que Silva deixaria o comando da pasta e que a "tendência" é de que o ministério fique com o PC do B e de que haja uma solução de "interinidade", para que depois assuma um sucessor definitivo.
Silva foi acusado pelo policial militar João Dias Ferreira, em reportagem publicada pela revista "Veja" no domingo (16), de ter recebido um pacote com notas de R$ 50 e R$ 100 na garagem do ministério.
O ministro sempre negou participação no suposto esquema e afirmou que não há provas contra ele. Em audiência no Senado, disse que a denúncia era uma tentativa de tirá-lo à força do ministério. Também classificou a acusação como uma "reação" à cobrança de cerca de R$ 4 milhões de ONGs do policial por suspostas irregularidades em convênios.
João Dias foi preso no ano passado na Operação Shaolin, deflagrada pela Polícia Civil do DF para investigar fraudes no programa Segundo Tempo. As ONGs de João Dias, relacionadas ao kung-fu, são suspeitas de desviar verba de convênios assinados com o Ministério do Esporte.
A Controladoria-Geral da União pede a devolução de mais de R$ 4 milhões repassados pelo Ministério do Esporte a entidades de João Dias.
Outros ministros
Com a saída de Orlando Silva, são cinco os ministros que deixaram o governo sob denúncias de irregularidades após quase dez meses do mandato da presidente Dilma Rousseff.
Antes de Silva, pediram demissão Antonio Palocci (Casa Civil), por suposto enriquecimento ilícito; Alfredo Nascimento (Transportes), após suspeitas de superfaturamento em obras de rodovias; Wagner Rossi (Agricultura), que usou jatinho de uma empresa privada que tinha contratos com o ministério; e Pedro Novais (Turismo), após denúncias de irregularidades no uso de verbas oficiais quando exercia o mandato de deputado.

Nelson Jobim saiu da Defesa após a crise política motivada por declarações – que ele nega ter dado – de que as colegas de ministério Ideli Salvatti e Gleisi Hoffmann eram “fraquinhas”.
Perfil
Baiano de Salvador, Orlando Silva nasceu em 27 de maio de 1971 e chegou ao Ministério do Esporte em 2003. Por três anos, ocupou várias secretarias da pasta, então comandada por Agnelo Queiroz. Foi secretário Nacional de Esporte, secretário Nacional de Esporte Educacional e secretário-executivo do Ministério do Esporte. Com a saída de Agnelo para tentar uma vaga no Senado em 2006, ele assumiu o comando do ministério.
Desde então, Silva teve desafios como a realização dos Jogos Pan-Americanos de 2007, no Rio de Janeiro, e a candidatura vitoriosa do país na Copa do Mundo. Acompanhou também a disputa do Rio de Janeiro com Madri, Tóquio e Chicago para sediar as Olimpíadas de 2016.
Polêmicas também fizeram parte do currículo do ministro, como o escândalo dos cartões corporativos, em 2008, que resultou na saída da então ministra da Igualdade Racial, Matilde Ribeiro. Ele teria usado o cartão de crédito corporativo para a compra de uma tapioca no valor de R$ 8,30.
Na época, ele alegou que realizou o gasto por engano porque o cartão pessoal seria parecido com o corporativo, e decidiu devolver ao Tesouro Nacional mais de R$ 30 mil em despesas feitas em 2006 e 2007 no cartão corporativo.
Orlando Silva também foi presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), entidade que atualmente tem ex-dirigentes na cúpula do Ministério do Esporte.

Maurren voa, conquista tricampeonato pan-americano e diz: 'Vou até Toronto'

Brasileira deixa para trás decepção do Mundial de Daegu e conquista seu terceiro título na competição no salto em distância de Guadalajara

Por Lydia Gismondi Direto de Guadalajara, México
 
O resultado ruim no Mundial de Daegu, quando terminou apenas em 11° lugar, ficou para trás. Os três dedos mostrados para o técnico Nélio Moura apontavam o que tinha acabado de alcançar. As lágrimas agora eram de alegria e não de decepção. Com os 6,94m alcançados na final do salto em distância dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, Maurren Maggi não deu chances às rivais. Nesta quarta-feira, a campeã olímpica voou e garantiu o tricampeonato, com direito a sua melhor marca nesta temporada.
- Foi ótimo, perfeito. Para mim, 6,80m já estava muito bom. Acertar os 6,94m para terminar o ano com a minha melhor marca foi perfeito. Eu mostro que estou bem, que ainda tem muita coisa para acontecer ainda. Estou inteira - garantiu a campeã.
Desta vez, a dobradinha comemorada há quatro anos não foi possível. Keila Costa não ficou na quinta colocação (6,37m) e viu a americana Shameka Marshall (6,73m) e a colombiana Chatherine Ibarguen (6,63m) completarem o pódio.

Maurren Maggi, salto em distância jogos pan-americanos (Foto: Jefferson Bernardes / Vipcomm)
 
Maurren Maggi sobrou na disputa e confirmou seu favoritismo (Foto: Jefferson Bernardes / Vipcomm)
 
A distância para o terceiro título começou a ficar mais curta já no segundo salto. Maurren atingiu 6,80m e o sorriso deixava claro que ela podia mais. Partiu para a terceira tentativa, atingiu 6,94m e colocou de vez as mãos na medalha que tanto queria. A partir dali a disputa não era mais com as adversárias e sim com ela mesma. Já tinha sua melhor marca em 2011, só que queria chegar aos 7,00m. Não deu. Mas a brasileira saiu da pista com a certeza do dever cumprido.
- Eu estava muito bem preparada. É um salto que me escapou no Mundial. Consegui completar a minha etapa no ano maravilhosamente bem. Trouxe até as outras duas medalhas para me dar sorte - contou Maurren, mostrando as medalhas conquistadas nas edições de 1999 e 2007 que estavam no bolso.
Maurren já estava satisfeita. Confirmava ali estar no caminho certo depois de uma temporada marcada por lesões. A relação afetiva com a competição estava intacta. No primeiro ouro, em Winnipeg-99, seu o rosto ficou conhecido e as portas se abriram. No segundo, na edição do Rio-2007, marcou a retomada da carreira após uma suspensão por doping. O terceiro, nesta quarta-feira em Guadalajara, serviu para retomar a confiança depois de um Mundial tão amargo. Os olhos agora se voltam para as Olimpíadas de Londres-2012.
- Para mim, o Pan era mais importante que o Mundial. Não sei quantas mulheres já foramn tricampeãs pan-americanas. Eu tenho muito orgulho de ser tricampeã. E eu vou até Toronto (próxima edição dos Jogos). Vou até o Rio também (Olimpíadas de 2016) - avisou.

Brasil vira para cima dos americanos e ganha folga antes da semi do vôlei

Primeira do grupo B, seleção pula as quartas de final e só volta à quadra na noite de sexta-feira para disputar uma vaga na decisão do Pan em Guadalajara

Por João Gabriel Rodrigues Direto de Guadalajara, México
 
Após três vitórias, uma folga como recompensa. A seleção masculina de vôlei bateu os Estados Unidos na noite desta quarta-feira e garantiu o primeiro lugar do grupo B no Pan de Guadalajara. A equipe do técnico Rubinho cochilou no primeiro set, mas virou para cima dos americanos e fechou em 3 a 1, com parciais de 18/25, 25/17, 25/14 e 25/18. O prêmio é saltar direto para a semifinal de sexta-feira, às 20h (de Brasília. O adversário só será definido nesta quinta, nas quartas de final, fase que o Brasil se dá ao luxo de pular por ter se classificado no topo do grupo B.


Pan vôlei Brasil x EUA (Foto: Luiz Pires/Vipcomm/Divulgação)
 
Após um início ruim, o Brasil se recuperou e venceu com facilidade (Foto: Luiz Pires/Vipcomm/Divulgação)
 
No início da noite, este cenário parecia distante. O Brasil demorou para abrir o olho e, quando percebeu, os EUA já venciam o primeiro set por 4/1. Apesar da torcida toda a favor, o golpe pegou em cheio a seleção de Rubinho, que passou a parcial inteira atrás no placar. A tentativa de reação finalmente veio quando a equipe verde-amarela cortou a diferença para 18/16. Mas não adiantou. Com a cabeça no lugar, os americanos voltaram a abrir vantagem, dispararam e fecharam em 25/18.
O segundo set foi outra história. Com uma pancada de Thiago Alves, o Brasil abriu 3/1 e ganhou confiança para ditar o ritmo do jogo. Os EUA não se entregavam, mas Gustavo e Éder trataram de manter a vantagem, que chegou a ser de dez pontos. Ao fim da parcial, 25/17.
Após igualar o jogo, o Brasil ganhou moral. Não demorou muito para garantir um certo conforto no placar no terceiro set. Abriu 8/3 e passou a ver os rivais apenas pelo retrovisor. Quando os americanos perceberam, já perdiam por 18/12. E não demorou muito para o placar chegar a imponentes 25/14.
Para dar ritmo ao elenco, Rubinho mexeu bastante no time para o quarto set. Mas a qualidade não caiu. Àquela altura os brasileiros já jogavam rendiam bem no automático. O placar logo foi a 12/7, mas o americanos não estavam dispostos a entregar sem resistênia. Ainda tentaram - em vão. Com Wallace virando todos os contra-ataques, o Brasil já começou a pensar na folga de quinta-feira, fechando o set em 25/18.

Saiba como votar para eleger macaco como mascote da Rio 2016

Campanha foi lançada na quarta-feira e conta com o apoio de artistas.
Macaco da espécie muriqui está sob ameaça de extinção.

Do Bom Dia Rio
 
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A Secretaria estadual do Ambiente lançou, na quarta-feira (26), uma campanha para eleger o macaco da espécie muriqui como o mascote das Olimpíadas Rio 2016. Para votar, é preciso acessar o site da campanha.

Macaco Muriqui é candidado a mascote Rio 2016 (Foto: Divulgação / Divulgação)
 
Macaco muriqui é o primeiro candidato a mascote dos Jogos Rio 2016 (Foto: Divulgação / Divulgação)
 

Ameaçado de extinção, o muriqui é solidário e atua harmoniosamente em equipe, o que reforça sua identificação com o ideal olímpico. De acordo com o governo, o animal é considerado o maior primata das Américas. Atualmente, ainda segundo a Secretaria do Ambiente, há apenas 1,3 mil espécimes do macaco na natureza.
Campanha conta com apoio de artistas
Artistas como Gilberto Gil, Camila Pitanga e Chico Buarque participam do vídeo oficial do lançamento da campanha. O material traz informações que revelam a importância ecológica da espécie.
O cantor Gilberto Gil cedeu os direitos autorais da música "Aquele abraço”: "A música foi escolhida devido ao fato de se tratar de um primata com hábitos muito sociais, que adora abraçar intensamente, o que também está de acordo com a imagem hospitaleira dos cariocas", comentou Marilene Ramos, presidente do presidente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea).

"Povo manso da floresta"

O muriqui - palavra que, em tupi-guarani, significa "povo manso da floresta" - pode ser encontrado principalmente na Região Serrana do Rio. De grande importância ecológica como dispersor de sementes, já foi escolhido como símbolo da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica (RBMA) da Unesco, e do Parque Estadual do Desengano, o primeiro do estado, criado em 1970.

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