quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Notícias G1

Água de rio começa a entrar em Três Vendas, diz Defesa Civil do RJ

Por volta das 14h30, água vinda de dique rompido chegou à comunidade.Segundo Defesa Civil, localidade deve ser inundada totalmente às 16h30.

Lilian Quaino Do G1, em Campos


Dique se rompe e destrói trecho de estrada em Campos, no Norte Fluminense (Foto: Antônio Cruz/AE)

Dique se rompe e destrói trecho de estrada em Campos, no Norte Fluminense (Foto: Antônio Cruz/AE)
Por volta das 14h30 desta quinta-feira (5), a água do Rio Muriaé começava a chegar na entrada da comunidade de Três Vendas, em Campos, no Norte Fluminense, de acordo com informações da Defesa Civil. A água deverá alcançar toda a comunidade por volta das 16h30, ainda segundo a Defesa Civil, após o rompimento de um dique na Rodovia BR-356, nesta manhã. Uma cratera de cerca de 20 metros se formou na rodovia.
Agentes da Defesa Civil disseram ainda que adiante do ponto onde ocorreu o rompimento da estrada existem mais três pontos de alto risco de desmoronamento, porque o acúmulo de água está causando assoreamento.
Com a filha Jamile de 11 meses nos braços, Tatiana Pessanha e o marido Lucas Florbelis olhavam para o trecho da estrada interrompido e para as águas que avançavam. Eles moram em Três Vendas, próximo ao local onde a estrada rompeu. O trecho da rodovia funciona como um dique pois a região fica em abaixo do nível das águas do Rio Paraíba do Sul.



Bombeiros ajudam moradores de Três Vendas, em Campos, a encher caminhões com móveis. (Foto: Lilian Quaino/G1)

Bombeiros ajudam moradores de Três Vendas, em Campos, a encher caminhões com móveis
(Foto: Lilian Quaino/G1)
 Segundo o vice-prefeito de Campos, Francisco Oliveira, em 2008, a estrada se rompeu no mesmo trecho e toda a comunidade teve de ser evacuada. "O Dnit recuperou o trecho e em dois meses os moradores voltaram. Agora ruiu de novo. Estamos aguardando a equipe do Dnit para saber quais serão as providências", disse ele, acrescentando que em Campos há 620 desabrigados enquanto que em 2008 foram 20 mil.
O G1 entrou em contato com o Dnit e aguarda retorno.

Moradores retiram móveis por medo de inundação
Moradores da comunidade de Três Vendas deixam suas casas e tentam salvar móveis e roupas com medo da invasão da água do Rio Muriaé no local.




Sem informações e transporte para levar os pertences dos moradores, muitas pessoas alocam móveis em estradas e esperam por carona. "Não tem como a gente ficar aqui nesse mês de tempestade e de água. Aí a gente está retirando as coisas e vê o que dá para fazer", disse a merendeira Ana Lúcia Freitas.
De acordo com a assessoria da Defesa Civil, o volume de água é grande e, antes de atingir as casas do bairro, um vale deve ser completamente inundado. Cerca de 4 mil pessoas já começaram a ser retiradas de suas casas. Cinco caminhões do Exército auxiliam na mobilização dos moradores da região.

Pasto inundado

Um pasto que fica próximo às moradias de Três Vendas foi uma das primeiras áreas atingidas pela água do Rio Muriaé. As informações são do secretário de Defesa Civil de Campos, Henrique Oliveira.




“Praticamente todas as famílias já estão saindo. Nós conseguimos tirar (as pessoas) porque a água não entrou direto onde ficam as moradias. Começou a encher o pasto primeiro. O nosso medo era de que a água entrasse direto”, explicou o secretário.
Segundo Oliveira, dessa forma a água do Rio Muriaé deve encobrir toda a localidade. “Deve subir uns 3,5 metros, 4 metros. Vão ficar só os telhados para fora”, disse.
O bairro de Três Vendas fica a cerca de 20 a 30 km de distância do Centro de Campos, segundo a Defesa Civil estadual. Algumas famílias já foram encaminhadas para bairros que não possuem risco de alagamento. Outras, que moram nas áreas mais altas, estão retirando móveis e roupas dos andares mais baixos e levando para as lajes de suas casas. Segundo a Defesa Civil do estado, outras pessoas foram para um morro próximo, onde pretendem ficar acampadas até o nível do rio baixar.

Arte dique (Foto: Arte/G1)

Sobrevoo em Campos
Dois helicópteros tripulados por bombeiros foram enviados nesta manhã para a região, segundo informou o governo do Rio.
Por determinação do governador Sérgio Cabral, os bombeiros vão verificar as necessidades do local para que providências possam ser tomadas pela Defesa Civil do estado.

Cheia do Rio Muriaé
Na terça-feira (3), a Secretaria de Estado da Defesa Civil divulgou um balanço onde destacava que a cheia do Rio Muriaé, provocada pela chuva da última semana, afetou principalmente as cidades do Noroeste Fluminense.
Nesta quinta-feira (5), o Ministério da Integração Nacional e o governo do estado do Rio liberaram uma verba de R$ 40 milhões para construção um extravasor de cheias do Rio Muriaé, obra que será realizada no município de Laje do Muriaé, no Noroeste Fluminense. A obra, de acordo com o prefeito José Eliezer Tostes Pinto, vai acabar com as inundações na cidade e vai beneficiar diretamente cerca de 20 mil moradores.
O projeto que já existe há dois anos, segundo o subsecretário de Projetos e Intervenções Especiais, da Secretaria estadual do Ambiente, Antônio da Hora, está sendo recalculado para que a obra entre em processo de licitação.
“Não se trata de uma barragem, mas de uma elevação que será construída no rio e que permitir que somente uma parte de água, durante o período de cheias, continue passando pelo curso normal do rio. O excesso de água é jogado num canal que vai desaguar longe da cidade”, explicou o subsecretário.
Hora acredita que a obra deve ser iniciada no primeiro semestre de 2012 e que sua conclusão deve durar de nove meses a um ano.
Em Itaperuna, a prefeitura da cidade calcula que 5 mil pessoas estão desalojadas e outras 60, desabrigadas. Segundo o coordenador da Defesa Civil do município, capitão Joelson Oliveira, a água subiu 1,3 metros acima do limite no Rio Muriaé.
Situação de emergência
Na quarta-feira (4), seis municípios do Rio de Janeiro decretaram situação de emergência, após as enchentes provocadas pelas chuvas que atingem o estado nesses primeiros dias do ano. São eles: Laje do Muriaé, Itaperuna, Cardoso Moreira, Italva, Miracema e Santo Antônio de Pádua. Todos ficam no Norte e Noroeste Fluminense.
Nas regiões Norte e Noroeste do estado, o nível de alguns dos principais rios subiu ainda mais.
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Reynaldo Gianecchini volta a ser internado em São Paulo

Ator deu entrada em hospital na Zona Sul da cidade nesta quinta-feira (5).
A pedido da família, Sírio-Libanês não divulga detalhes sobre internação.

Da Agência Estado

Reynaldo Gianecchini deixa hospital na região central de SP (Foto: Juliana Cardilli/G1)

Gianecchini voltou a ser internado em hospital (Foto: Juliana Cardilli/G1)
O ator Reynaldo Gianecchini voltou a ser internado nesta quinta-feira (5) no Hospital Sírio-Libanês, na Zona Sul de São Paulo, segundo informações do hospital. A pedido da família e do próprio Gianecchini, o Sírio-Libanês não pode passar mais informações sobre a internação.
Gianecchini foi diagnosticado com câncer no sistema linfático em agosto de 2011, após ser internado por conta de uma faringite. Ele recebeu alta do hospital no dia 26 daquele mês, depois de ser submetido às primeiras sessões de quimioterapia.
O ator, de 38 anos, faz tratamento contra o linfoma não Hodgkin de células T, aliando o tratamento médico tradicional, com sessões de quimioterapia, à medicina espiritual.
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'Sem adeus, é mais doloroso', diz irmão de brasileiro morto na Rússia

Henrique Vasques, de 21 anos, morreu congelado quando patinava.
Orçamento para repatriamento de corpo ficou em US$ 6 mil.

Do G1 SP

O estudante Henrique Vasques, que cursava medicina na Rússia (Foto: Reprodução / Arquivo pessoal) 

Henrique Vasques cursava medicina na Rússia (Foto: Reprodução / Arquivo pessoal)
O irmão do estudante paulista morto na Rússia quando patinava com um amigo num lago congelado na cidade de Kursk, a 456 km de Moscou, disse ao G1, nesta quinta-feira (5), que o processo de repatriação do corpo está sendo difícil para toda a família. “Toda a documentação está certa, agora falta pagar o orçamento do translado. Quando não se dá adeus, o processo é muito mais doloroso”, afirmou Victor Vasques de Haro, designer de 25 anos. Henrique tinha 21 anos e estudava medicina na Rússia.
Segundo Victor, a embaixada brasileira em Moscou indicou uma funerária. O valor estipulado para o retorno do corpo do estudante ao país ficou em U$ 6 mil. Caso a família consiga pagar até esta sexta-feira (6), o avião com o jovem deve partir de Moscou no sábado (7) e chegar ao país na segunda-feira (9).
O designer afirma, porém, que o valor é muito alto para os padrões da família, que mora de aluguel na Zona Leste da capital. “Nós ainda estamos pagando parcelas a pessoas que nos emprestaram dinheiro para ele [Henrique] ir para a Rússia em outubro”, disse. Por isso, a família está contando com doações de amigos e pessoas que se sensibilizaram com o caso. “Sinceramente, não sei [se vamos conseguir o valor até sexta]. Quero acreditar que vamos conseguir, pois a gente não consegue mais prolongar isso”. Os pais do estudante estavam medicados na manhã desta quinta-feira.
Medicina
Para Vasques, o irmão era uma pessoa com uma dedicação muito grande de ajudar as pessoas. Ele cursava engenharia na Universidade Federal do ABC e servia ao Exército ao mesmo tempo. Durante uma iniciação científica, se envolveu com medicina e percebeu sua vocação. “Ele queria trabalhar com neurocirugia. Mas brincava sempre com minha mãe falando que quando voltasse, ia ficar três meses no resgate”.
O paulistano Henrique Vasques foi cursar medicina na Rússia em outubro de 2011 e devia ficar seis anos no país. Ele já tinha passagem de volta comprada para o Brasil, para passar um período de férias em junho e julho deste ano.
Acidente
Após patinar com amigos em um lago congelado na cidade de Kursk, o estudante estava voltando para casa quando, segundo amigos, o gelo se rompeu. Ele e o também brasileiro Rafael Lusvarque caíram na água e tentaram nadar até a borda.
De acordo com Jemerson Fabio Gomes de Souza, amigo dos brasileiros, um policial que passava pelo local ajudou a retirar os dois da água. Rafael foi hospitalizado mas Henrique, que já estava inconsciente devido ao frio, não resistiu.


'Ninguém está mentindo', diz Kassab sobre implosão de prédio no Centro

Para diretor técnico de empresa contratada, ação falhou.
Prefeito afirma que não tinha expectativa que imóvel ficasse no chão.

Letícia Macedo Do G1 SP


O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), reafirmou nesta quinta-feira (5) que a Prefeitura não tinha a expectativa de que a implosão do Edifício Moinho, na região central da capital, deixasse todo o imóvel no chão. A afirmação foi feita ao comentar a declaração de Wesley Bartoli, diretor técnico da Desmontec Demolições e Terraplanagem, empresa responsável pela implosão do prédio, que assumiu em entrevista ao Bom Dia Brasil a falha na ação.
De acordo com o Wesley Bartoli, foram utilizados 400 kg de explosivos para demolição, metade da necessidade estimada inicialmente. Na entrevista, ele afirmou que o objetivo da implosão era deixar o prédio no chão.
“Ninguém está mentindo nem ele, nem a Prefeitura. O que ele disse é que a Prefeitura sabia de seus procedimentos e eu sabia através da outra empresa. Ele falou a verdade. A Prefeitura também falou a verdade. O que existe é uma tentativa política de levantar alguma suspeição sobre algo que foi feito corretamente, com muita transparência e muita seriedade”, disse Kassab.
“A minha expectativa é que não tivesse problemas com relação aos trilhos e que circulação fosse restabelecida na terça-feira (3), como foi. Se ele tinha a expectativa que caísse ou não caísse, isso é um problema dele”, declarou Kassab.
A estrutura do imóvel ficou comprometida após incêndio ocorrido às vésperas do natal e obrigou a Prefeitura a suspender a circulação de trens das linhas 7 e 8 da CPTM.
Implosão
Bartoli afirmou ao Bom Dia Brasil que não foram colocados explosivos acima do segundo andar do Edifício Moinho para evitar que estilhaços fossem lançados à distância. Kassab garantiu que não fez nenhuma ingerência técnica a esse respeito, mas que apenas orientou para que a ação “não tivesse riscos para a comunidade vizinha nem para os trilhos”.
Kassab ressaltou, no entanto, que a administração municipal não tem relação direta com a empresa Desmontec. Essa foi contratada, segundo ele, pela Fremix para efetuar a implosão do imóvel. Segundo ele, a Fremix é quem deveria comentar a implosão.
Não há previsão de quanto a obra completa de demolição irá custar para os cofres da Prefeitura. Inicialmente, a expectativa da Prefeitura era de que o valor ficasse em cerca de R$ 3,5 milhões. Segundo Kassab, o pagamento em uma obra emergencial é feito a posteriormente. O trabalho é auditado e só depois a verba é liberada.

 Caderneta de poupança tem a menor captação de recursos em cinco anos

Em 2011, poupança captou R$ 14,18 bilhões, informou Banco Central.
Saldo total de recursos na poupança atinge marca dos R$ 420 bilhões.

Alexandro Martello Do G1, em Brasília

Os depósitos de recursos da caderneta de poupança superaram as retiradas de recursos em R$ 14,18 bilhões no acumulado de 2011, segundo informações divulgadas nesta quinta-feira (5) pelo Banco Central.
Na comparação com 2010, quando houve o ingresso recorde de R$ 38,68 bilhões na poupança, a queda foi de 63,3%, de acordo com números divulgados pela autoridade monetãria.
Trata-se, também, do menor ingresso líquido de recursos na poupança desde 2006, quando houve a entrada de R$ 6,47 bilhões na tradicional modalidade de investimentos.
Dados do próprio Banco Central revelam que o menor ingresso de recursos na poupança, que vem sendo registrado neste ano, acontece em um momento de elevação da taxa de inadimplência. Em novembro deste ano, por exemplo, a inadimplência avançou e registrou o patamar mais elevado desde 2009.
Depósitos, retiradas e saldo total
No ano passado, ainda de acordo com o Banco Central, os depósitos de recursos na caderneta de poupança somaram R$ 1,27 trilhão. Já as retiradas de recursos totalizaram R$ 1,25 trilhão em novembro.
Os rendimentos creditados nas contas dos poupadores, por sua vez, totalizaram R$ 27 bilhões em todo ano passado.
No fim de 2011, o volume total de recursos depositado na caderneta de poupança, por sua vez, somava R$ 420 bilhões, contra R$ 414 bilhões em novembro e R$ 378,79 bilhões no fim de 2010.
Rendimento das aplicações em 2011
Em todo ano de 2011, a caderneta de poupança apresentou um rendimento de aproximadamente 7,5%. Na poupança, cuja correção é determinada pela variação da taxa referencial (TR) mais 0,5% ao mês, não é cobrada taxa de administração e nem Imposto de Renda (IR) - ao contrário dos investimentos em fundos.
No mesmo período, os fundos de renda fixa, de acordo com dados da Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid), apresentaram uma remuneração de 12,40%, enquanto que os fundos referenciados em DI (que acompanham os juros básicos da economia) apresentaram rendimento de cerca de 11,80%. A bolsa de valores, por sua vez, registrou queda de 18,1% no ano passado.
Os fundos de investimentos, que captaram cerca de R$ 55 bilhões no ano passado, são tributados pelo Imposto de Renda. Neste caso, a alíquota do IR é regressiva. Ou seja, quanto mais tempo os recursos ficam aplicados, menor será o IR pago pelo investidor. Para aplicações de até seis meses, a alíquota do IR é de 22,5%, caindo para 20% entre seis meses e um ano. Se a aplicação superar um ano, mas for retirada antes de completar o segundo ano, o IR cai para 17,5%. Acima disso, a alíquota é de 15%
Para as aplicações em bolsas de valores, a alíquota do IR é de 15% (com exceção das operações de "daytrade", que tem um IR de 20%. Entretanto, há isenção do IR para os ganhos líquidos auferidos por pessoas físicas com valores de inferiores a R$ 20 mil por mês.
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Divulgado novo participante do BBB 12

Ronaldo, paulista de 31 anos, substitui Netinho, que desistiu.
12ª edição do reality show estreia nesta terça-feira (10).

Do G1, em São Paulo

Ronaldo, de 31 anos, vendedor de São Paulo, foi anunciado nesta quinta-feira (5) como o substituto de Netinho, participante do Big Brother Brasil 12 que desistiu do programa no início da tarde.  O advogado de Minas Gerais pediu para deixar o confinamento no hotel.

A seleção do grupo deste ano, que já está confinado, levou sete meses. Eles concorrerão a prêmios de R$ 1,5 milhão, R$ 150 mil e R$ 50 mil, para vencedor, segundo e terceiro colocados no programa, respectivamente.


Ronaldo (Foto: Divulgação/TV Globo)
Ronaldo (Foto: Divulgação/TV Globo)

A lista atualizada de participantes é a seguinte:
- Fernanda, 29 anos, empresária, do Rio de Janeiro
- Jakeline, 22 anos, estudante de zootecnia, da Bahia
- João Carvalho, 46 anos, representante comercial, de Minas Gerais
- João Mauricio, 34 anos, pecuarista, de Goiás
- Jonas, 25 anos, modelo, do Rio Grande do Sul
- Kelly, 28 anos, assistente comercial, de Minas Gerais
- Laisa, 23 anos, estudante de medicina, do Rio Grande do Sul
- Mayara, 23 anos, arte-educadora, de São Paulo
- Rafa, 35 anos, projetista de iluminação, do Rio de Janeiro
- Renata, 21 anos, estudante de psicologia, de Minas Gerais
-Ronaldo, 31 anos, vendedor, de São Paulo
- Yuri, 26 anos, professor de muay thai, de Goiás

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