sábado, 3 de dezembro de 2011

Notícias

Viúva do caso da Mega-Sena é absolvida no RJ

Ela era acusada de planejar a morte do marido, o milionário René Sena.
Com o resultado, cabeleireira passa a ter direito a 50% da herança.

Tássia Thum Do G1, em Rio Bonito
 

Após cinco dias de julgamento, a cabeleireira Adriana Almeida, que era acusada de planejar a morte do marido René Sena, ex-lavrador que ficou milionário após ganhar o prêmio da Mega-Sena em 2005, foi absolvida na madrugada deste sábado (3). A sentença foi lida pela juíza Roberta dos Santos Braga Costa, no Tribunal do Júri (TJ), no Fórum de Rio Bonito, na Baixada Litorânea do Rio de Janeiro. Outros três réus também foram absolvidos.
O TJ julgou improcedente a acusação contra os quatro réus. O Ministério Público (MP) informou que vai recorrer da decisão somente no caso de Adriana.
Herança
A víúva Adriana foi a última ré a ser ouvida. Ela se emocionou durante a leitura da sentença e  preferiu não falar com a imprensa. Com o resultado, a cabeleireira, que chegou a ficar presa por um ano e meio, é beneficiada com 50% da herança de René Sena. Antes de ser assassinado em janeiro de 2007, René ganhou R$ 52 milhões na Mega-Sena e a fortuna agora estaria estimada em R$ 100 milhões.
Adriana deixou o Fórum no carro de seu advogado de defesa e sob a escolta de uma equipe da Polícia Militar (PM) por volta de 2h45.
O depoimento da cabeleireira teve início na quinta-feira (1°) e durou mais de seis horas. Nesta sexta, ela chegou a ser vaiada por populares que acompanham o caso no Tribunal.

Adriana Almeida, pouco após ser absolvida no Fórum de Rio Bonito.  (Foto: Tássia Thum / G1)
 
Adriana Almeida, pouco após ser absolvida no Fórum de Rio Bonito. (Foto: Tássia Thum / G1)
 
Por mais de três horas, o advogado de Adriana, Jackson Costa, tentou defender sua cliente da acusação de ser a mandante do crime. “É uma acusação covarde, infantil, preconceituosa e sem provas. A história do MP é fantasiosa e triste”, contestou o advogado.
A defesa da viúva tentou incriminar Renata, única filha de Rene Sena. O advogado ressaltou que Adriana lhe contou que no dia seguinte ao Natal de 2006, René teria falado à filha que gostaria de realizar um teste de DNA. Ainda de acordo com Jackson Costa, René teria contratado uma empresa para agilizar o exame, pagando por isso R$ 380 mil. No entanto, a defesa da filha alegou que Renata nunca recebeu nenhuma intimação por parte do pai solicitando o exame.
Após a morte de René, Adriana entrou com uma ação na Justiça pedindo o teste de DNA de Renata. A filha negou judicialmente o teste, mas procurou um laboratório da UFRJ para realizar o exame. Na ocasião foi usado material genético de irmãs de Rene e o resultado comprovou a paternidade do milionário.
“A Adriana não tinha interesse na morte. Se ela quisesse matar, ela matava o Rene, que era diabético, com doses altas de insulina. A promotora pediu a absolvição dos três réus para mostrar ares de boa samaritana”
A defesa argumentou que a Justiça já liberou a favor de Renata cerca de R$ 2 milhões da fortuna bloqueada de Rene. Segundo Jackson Costa, não houve prestação de contas do dinheiro, que deveria ter sido utilizado para a manutenção e o pagamento de funcionários da fazenda deixada pelo milionário.
A promotora Priscilla Naegele Vaz informou que vai requisitar à Justiça a condenação do policial militar Alexandre Cipriani, pelo crime de falso testemunho. Priscilla Naegele explica que o ex-segurança de René mentiu no depoimento, ocorrido na quarta-feira (30), ao dizer que no dia do crime Adriana recebeu telefonemas do seu pai, que teria ligado de telefones públicos, pedindo que a filha o buscasse na rodoviária de Rio Bonito. A versão do PM foi confirmada por Adriana, que contou ainda que seu pai chegou a Rio Bonito, entre 11h e meio-dia do domingo, 7 de janeiro, dia do crime.
No entanto, segundo o MP, as ligações dos orelhões para o telefone de Adriana teriam sido feitas pelo ex-PM Anderson Souza, condenado pela execução de René, em julgamento realizado em 2009. A promotoria argumentou que interceptações telefônicas comprovaram diversas ligações realizadas poucas horas antes e logo após o assassinato.
O MP informou durante o debate, que segundo informações do juiz Marcelo Espindola, da Vara Civel de Rio Bonito, os bens de Rene chegariam a R$ 100 milhões. Entre os bens do milionário que estão em nome de Adriana consta um carro, metade da fazenda onde morava com Rene, avaliada em R$ 9 milhões, além de um imóvel de luxo em Arraial do Cabo, na Região dos Lagos.
De acordo com a acusação, esse imóvel foi comprado por Adriana sem o consentimento do milionário. Na ocasião, ao assinar os documentos de compra do apartamento, Adriana teria omitido a união estável com Rene, e afirmou que era solteira.
Outros réus
Além de Adriana, mais três réus foram acusados de participar do crime. Dois deles foram ouvidos entre a noite de quarta-feira (30) e início de madrugada de quinta-feira. O primeiro réu a ser ouvido foi o policial militar Ronaldo Amaral, que chegou a ficar preso por 1 ano e 8 meses. Ele trabalhou por dois meses como segurança de René Sena. No entanto, o PM disse que na época do crime já não trabalhava mais com o milionário.
O depoimento do policial durou cerca de 30 minutos. Ele era acusado de fornecer uma moto que foi usada no crime. Ronaldo negou participação no caso.
O segundo réu interrogado foi o também policial miliar Marco Antônio Vicente, que ficou 1 ano e 11 meses preso e era acusado de ajudar a planejar o crime. Ele disse que trabalhou na segurança de René Sena pelo período de 30 dias, no ano de 2006. O PM também negou participação no caso. O interrogatório foi interrompido por volta de 0h20 de quinta.
Na quinta foi a vez da personal trainer Janaína de Oliveira prestar o seu depoimento. Na época do crime, ela era casada com o ex-PM Anderson Silva de Sousa, também acusado de envolvimento no crime. Durante a sessão, ela disse que é inocente.

Anderson e o funcionário público Ednei Gonçalves Pereira já foram condenados a 18 anos de reclusão, cada um, pelo assassinato de René Sena e pelo crime de furto qualificado. Eles são ex-seguranças do milionário. O julgamento dos dois foi em julho de 2009, segundo o TJ.
O Ministério Público explicou que a personal trainer Janaína de Oliveira e os policiais militares Ronaldo Amaral, conhecido como China, e Marco Antônio Vicente não seriam condenados, já que não existem provas nos autos que comprovem a participação dos três.

Viúva diz que sabia de testamento

Durante o interrogatório, Adriana chegou a chorar por duas vezes. O primeiro momento foi ao ser questionada pela promotora Priscilla Naegelle, que perguntou se ela teria se encontrado com seu pai no dia do crime. A outra foi quando a viúva relembrou que ao chegar à fazenda, após a morte de René, foi recebida pelos parentes da vítima aos gritos de assassina.
Adriana disse ainda que soube que foi incluída no testamento de René em junho de 2006. Ela voltou a dizer que se alguma pessoa tivesse interesse na morte do milionário seria Renata Sena, única filha de René. Renata prestou depoimento na terça-feira (29), e na ocasião, ela alegou que não tinha motivos para executar o pai.
"De início, eu cheguei a desconfiar que o Anderson pudesse ter matado o René. Mas depois, até mesmo pelo comportamento da filha, eu logo passei a desconfiar dela", justificou Adriana.
A viúva continuou atacando a família da vítima. Ela contou que um irmão de René chegou a clonar o cartão de débito do milionário, e retirou indevidamente da conta R$ 30 mil. "Na época, o René foi ao banco e conseguiu as imagens da câmara que mostravam o sobrinho, filho desse irmão, indo a agência diariamente para sacar dinheiro do caixa eletrônico", falou Adriana.
'Eu traí por carência', disse viúva
Ainda em depoimento, Adriana disse que foi morar com René em 2006, a convite do milionário, após duas semanas de namoro. Ela disse que René comentava que os irmãos pediam dinheiro e que soube, inclusive, que a filha dele tinha intenção de interditá-lo judicialmente. Na ocasião, segundo Adriana, René ficou furioso.
“Eu traí o René com o Robson no final do ano de 2006, já que René estava com problemas em manter a ereção. Eu traí por carência, apenas por satisfação sexual. René era ciumento, mas não desconfiava do caso extraconjugal”, contou ela, no tribunal.
O relacionamento de Adriana e René durou cerca de um ano. Ela disse que as brigas com o companheiro geralmente ocorriam quando ele saía para beber, ou ia para a casa de parentes sem avisá-la. Adriana também contou que sabia que René tinha feito um novo testamento onde ela era uma das beneficiadas. Entretanto, a cabeleireira disse não saber a porcentagem que lhe cabia na herança.
O ex-amante de Adriana, que é motorista de van, prestou depoimento no dia 29. Ele contou à Justiça que a cabeleireira comprou um apartamento em Arraial do Cabo, na Região dos Lagos, enquanto René era vivo. Segundo o motorista, Adriana prometia que o levaria para morar com ela no imóvel. O homem também relatou que ouvia comentários sobre constantes brigas entre Adriana e René Sena.
Adriana também negou a versão da irmã de René, Angela Sena, que em depoimento anterior à Justiça disse que Adriana se ofereceu para trabalhar como empregada de René, após descobrir que ele ganhou na loteria. Adriana alegou que René a assediava desde 2002, mas que na época não quis namora-ló porque estava recém-separada.
Depoimentos
O depoimento de 16 das 52 testemunhas envolvidas inicialmente no julgamento terminou por volta de 23h de quarta-feira. O julgamento começou no fim da tarde de segunda-feira (28), com seis horas de atraso.
Alguns dos dez irmãos de René Sena também foram ao fórum nos quatro dias de julgamento. Eles entraram com uma ação na Justiça para anular o testamento deixado por René que previa a divisão da fortuna apenas entre Renata e Adriana.
De acordo com o advogado contratado pelos irmãos, Sebastião Mendonça, o ex-lavrador tinha feito anteriormente um testamento que dividia a herança entre os irmãos, um sobrinho e a filha de Rene, Renata. "Estima-se que atualmente o patrimônio deixado pelo Rene seja de R$ 60 milhões entre fazendas, coberturas e imóveis de luxo. Além do mais, cerca de R$ 44 milhões em aplicações financeiras estão bloqueados pela Justiça", disse Mendonça.
Prêmio de R$ 52 milhões em 2005Ex-lavrador, René Senna, ficou milionário em 2005, ao ganhar R$ 52 milhões no prêmio da Mega-Sena. Diabético, ele tinha perdido as duas pernas por causa de complicações da doença, e levava uma vida simples em Rio Bonito. Em 2006, começou a namorar a cabeleireira 25 anos mais nova que ele. Ela abandonou o emprego e foi morar com ele na fazenda, junto com dois filhos do primeiro casamento.
René Senna foi morto a tiros na manhã de 7 de janeiro de 2007, no Bar do Penco, perto de sua propriedade, por dois homens encapuzados, que estavam numa moto. Ele estava sem os seguranças. No dia do enterro, começaram as primeiras supeitas da família do ex-lavrador contra a viúva, que tinha passado o réveillon com um amante em Arraial do Cabo, na Região dos Lagos do Rio.

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 PM do Rio prende traficante com fuzil e munições na Favela do Vidigal

Ele foi preso na manhã deste sábado, após informação do Disque-Denúncia.
Vidigal, Rocinha e Chácara do Céu foram ocupadas pela polícia em novembro.

Do G1 RJ
 
Policiais militares do Batalhão de Choque (BPChoque) prenderam na manhã deste sábado um traficante que continuava escondido na Favela do Vidigal, na Zona Sul do Rio de Janeiro, após a ocupação policial da comunidade e das favelas da Rocinha e da Chácara do Céu, no início de novembro. De acordo com a polícia, informações repassadas pelo Disque-Denúncia levaram os agentes a encontrar o homem, na localidade conhecida como Biroscão.
Com o traficante, segundo a polícia, foram apreendidos um fuzil .30, uma pistola calibre 45, seis carregadores de pistola 45, quatro carregadores de fuzil 762, seis carregadores de fuzil  556, farta quantidade de munição, balança de precisão para drogas e anotações da contabilidade do tráfico.
De acordo com a PM, o preso e o material apreendido foram encaminhados para a 14ª DP (Leblon), onde o caso será registrado.


Ex-vice de associação da Rocinha diz que foi obrigado a segurar fuzil

Alexandre Leopoldino se entregou à polícia nesta sexta-feira (2).
Ele afirmou que empunhou fuzil por ter sido ameaçado por Nem.

Do G1, com informações do Jornal da Globo
 

O ex-vice presidente da Associação de Moradores da Favela da Rocinha, na Zona Sul do Rio de Janeiro, Alexandre Leopoldino, que se entregou para a polícia na noite desta sexta-feira (2), após aparecer em um vídeo em que segura um fuzil russo AK-74 junto ao ex-chefe do tráfico da comunidade Antônio Bonfim Lopes, o Nem, negou envolvimento com o traficante. Ele disse que só segurou a arma porque estava sendo ameaçado pelo traficante.
Alexandre afirmou ainda que o dinheiro (que ele aparece no vídeo recebendo)  era para a campanha eleitoral do ex-presidente da associação de moradores, William de Oliveira. Os três estão presos.
Alexandre foi exonerado nesta sexta da Secretaria da Casa Civil do governo do Rio de Janeiro. Ele se entregou à polícia e concordou em prestar depoimento acompanhado de seu advogado. Alexandre está sob prisão temporária, passaria a noite na delegacia e neste sábado (3) será transferido para outra carceragem.
Mais cedo, a polícia prendeu William de Oliveira por vender armas ao tráfico.
Alexandre é o homem que aparece no vídeo, de costas para câmera. O homem de boné é Nem, que foi preso há quase um mês. O da esquerda é William, conhecido como William da Rocinha, ex-presidente da associação de moradores da favela.
De acordo com a polícia, a reunião era para negociar uma arma de guerra, um fuzil russo AK-74. Alexandre exibe o fuzil. O traficante Nem aparece entregando dinheiro para os outros dois.
Segundo a polícia, o vídeo foi feito em outubro deste ano. Depois de ser preso nessa sexta, Willian alegou que as imagens são de 2010, ano em que ele se candidatou a deputado estadual. “Foi uma doação que ele quis fazer para minha campanha. Chegou lá embaixo, na quadra, eu devolvi”, disse William.
O delegado Marcio Mendonça, responsável pelo caso, disse que vai comparar os depoimentos de William e de Alexandre. “Nós temos mais quatro dias para resolver essa investigação e decidir se nós vamos pedir uma prisão preventiva relatando o inquérito, tudo dependendo do que vai acontecer nesse depoimento”, disse o delegado.
Veja o site do Jornal da Globo

Veja o vídeo da suposta negociação entre William da Rocinha e Nem

Polícia divulgou imagens que levaram à prisão do ex-líder de moradores.
Ele trabalhava para uma vereadora do Rio e foi exonerado após prisão.


A Polícia Civil do Rio divulgou no fim da tarde desta sexta-feira (2) o vídeo gravado por uma moradora da Rocinha, na Zona Sul do Rio, que levou a polícia a prender o ex-líder comunitário da Rocinha, William de Oliveira nesta manhã. Segundo a polícia, as imagens mostram William negociando um fuzil com o traficante Antonio Bonfim Lopes, o Nem, ex-chefe do tráfico da Rocinha.
A polícia informou ainda que o vídeo foi entregue por uma mulher ao delegado da Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA) logo após a ocupação da comunidade. Segundo a polícia, as imagens foram feitas um mês antes da prisão de Nem. No vídeo, William aparece recebendo dinheiro de Nem.
William foi exonerado nesta sexta pela vereadora tucana Andrea Gouvêa Vieira (PSDB), para quem trabalhava como assessor desde 2007. A informação foi confirmada pela assessoria da própria vereadora.
De acordo com a assessoria, "a vereadora vai aguardar as investigações, mas apesar da plena confiança que ela tinha nele, uma pessoa presa não pode ocupar um cargo público". A assessoria ainda acrescentou que se for comprovada a inocência de William, ele pode ser renomeado ao cargo.
Também nesta sexta-feira (2), a Casa Civil exonerou o funcionário Alexandre Leopoldino Pereira da Silva, que aparece nas imagens com William e Nem. Alexandre é ex-vice-presidente da Associação de Moradores da Rocinha. Atualmente exercia a função de auxiliar de manutenção na Superintendência de Engenharia e Manutenção (Supem) da Casa Civil do Governo do Rio de Janeiro, desde setembro deste ano. Ele está foragido.
Apresentação
"É muito claro a participação, o envolvimento, a ligação do William, ex-presidente da associação de moradores da Rocinha, com o traficante Nem", afirmou a chefe de Polícia Civil do Rio, delegada Martha Rocha,  após a apresentação do preso, acrescentando que a ajuda das mulheres da Rocinha foi fundamental para o caso. "No exame do local, a gente pode dizer que o local é o mesmo, a imagem do Nem, os traços físicos são semelhantes ao momento em que ele foi preso. Então não há dúvidas da veracidade dessa imagem".
"Na verdade essa imagem nos leva a crer num encontro para tratar exatamente da compra e venda de um fuzil. Mais adiante a gente vai perceber que os autores recebem dinheiro do pagamento dessa arma. Portanto, eles recebem um percentual que é o resultado da compra e venda de uma arma que com certeza matou muitas pessoas do bem, com certeza atingiu pais de família e homens de bem", considerou Martha Rocha.
William negou o envolvimento com o tráfico de drogas. "Foi uma armadilha. Eu não estava vendendo fuzil. Minha família não sabe disso. A vereadora não sabe disso. Esse dinheiro foi uma doação para a minha campanha. Devolvi o dinheiro lá embaixo depois. Nâo sou criminoso. Estão tentando destruir a minha vida", disse William.
Para Martha Rocha, o dinheiro visto no vídeo é ilícito. "É importante dizer que o William já afirmou que essa imagem é verdadeira e que ele recebeu esse dinheiro por conta de uma campanha política na qual ele foi candidato. Esse dinheiro é um dinheiro ilícito, seja como um percentual de venda de uma arma ou como percentual de uma campanha política, a origem desse dinheiro é ilícita. Portanto não há dúvida que o William está na associação ao tráfico", constatou a delegada.
Durante a coletiva, o delegado da DRFA, Márcio Mendonça, informou que a vereadora Andrea Gouvêa Vieira será intimada a prestar esclarecimentos sobre o cargo de Wiliam em seu gabinete. Ainda segundo o delegado, há alguns anos, uma interceptação telefônica flagrou um contato de Wiliam com um ex-traficante da Rocinha.

Na casa de Wiliam de Oliveira, a polícia encontrou 10 celulares e um computador.
Documentos serão periciados
Segundo policiais Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA), William da Rocinha é acusado de associação para o tráfico e venda de arma de uso exclusivo das Forças Armadas.
"A Polícia Civil tem condições de afirmar que ele era ligado ao tráfico de drogas, inclusive participou de venda de arma para o traficante Nem. Podemos afirmar que temos provas suficientes que ele era conivente", afirmou o delegado Márcio Mendonça, acrescentando que outras pessoas envolvidas também vão ser presas.
De acordo com o delegado, agentes cumpriram mandado de busca e apreensão na casa do ex-presidente da associação de moradores da Rocinha e as investigações continuam. "Apreendemos computadores, documentos. Esses documentos vão ser periciados", disse Mendonça.

Nesta sexta (2), a polícia cumpre mandados de busca e apreensão na casa do traficante Nem, apontado como chefe do tráfico da Rocinha, que foi preso no início de novembro, às vésperas da ocupação policial nas favelas da Rocinha, Vidigal e Chácara do Céu. Ele cumpre pena no Presídio Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, e também vai responder por esses dois crimes.
"Por essa investigação nossa conseguimos provar que o Nem estava envolvido na compra de armas. A ação foi contra ele e contra as pessoas ligadas a ele", completou o delegado Márcio Mendonça.

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Veja uma seleção de reportagens publicadas no G1.
Lista inclui as notícias mais lidas entre 28 de novembro e 2 de dezembro.

Do G1, em São Paulo
 
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Marcelinho Paraíba no último jogo do Sport na série B em 2011, disputado no sábado (26) (Foto: Renato Conde/O Popular/AE)
 
 
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Ex-jogador Sócrates volta a ser internado em SP

Esta é a terceira internação do ex-atleta este ano.
Nas internações anteriores, Sócrates tratou de uma hemorragia digestiva.

Do G1, em São Paulo
 

O ex-jogador Sócrates, de 57 anos, está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Albert Einstein, na Zona Sul de São Paulo, desde quinta-feira (1º), informou a assessoria do hospital nesta sexta-feira (2). Esta é a terceira vez este ano que o ex-atleta e ídolo do Corinthians é internado. Nas duas ocasiões anteriores, ele foi internado para tratar de uma hemorragia digestiva, causada pelo consumo prolongado de álcool.
Segundo a mulher de Sócrates, ele teve uma infecção no intestino causada por uma bactéria e seu estado é grave.

Sócrates (Foto: Reprodução / TV Globo)
Sócrates, durante entrevista ao Fantástico.

(Foto: Reprodução / TV Globo)
A assessoria do hospital, porém, não tem detalhes sobre o motivo da internação tampouco sobre o estado de saúde do ex-jogador, e informou que divulgará um boletim na manhã deste sábado (3).
Em sua última internação no mesmo hospital, dia 5 de setembro, Sócrates ficou na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e precisou da ajuda de aparelhos para respirar. Recuperado, recebeu alta médica dia 22. Anteriormente, ele havia ficado nove dias internado, e saiu no dia 27 de agosto.
Em entrevista ao Fantástico gravada após ter alta, Sócrates contou como a bebida quase o levou à morte. Ele reconheceu que era dependente de álcool. “É nessas horas que a gente cresce. Saio muito mais forte, muito maior e com muito mais compromissos e responsabilidades que eu tinha antes”, resumiu.

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