quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

G 1

Viciado em sexo descreve processo difícil em busca de cura

Apresentador e comediante britânico diz que já manteve relações sexuais com mais de 10 mulheres em uma semana.

Da BBC
 
O apresentador Jeff Leach (Foto: BBC)
 
O apresentador Jeff Leach (Foto: BBC)
 
O lançamento do filme Shame, do diretor Steve McQueen, na Europa e nos Estados Unidos esquentou a discussão sobre o vício em sexo. No filme, o personagem interpretado por Michael Fassbender se encontra frequentemente com prostitutas e tenta conquistar todas as mulheres que encontra.
Nesta quarta-feira, um programa produzido pelo canal britânico BBC Three traz a história de um viciado em sexo na vida real. Aos 27 anos, o comediante e apresentador de TV Jeff Leach diz que quer enfrentar o problema, após ter mantido relações sexuais com mais de 300 mulheres. Leia o depoimento de Leach abaixo.
'Eu sou um conquistador, e para ser sincero, costumo ser bem-sucedido, tendo relações sexuais com mais de dez mulheres por semana, mas agora estou em uma missão para mudar.
Quero ver se consigo manter uma relação séria. Preciso descobrir o que tenho feito de errado.
Ver toda mulher como uma possível aventura sexual me deixa infeliz, me cansa e faz eu me sentir vazio e superficial, além de solitário.
Agora que estou me aproximando dos 30 anos, meus amigos estão se casando e eu percebi que não posso continuar assim para sempre. Dizem que, em média, um homem britânico tem cerca de 13 parceiras sexuais em sua vida e as mulheres, apenas sete. Eu destoo bastante desses números.
O que eu percebi é que a minha atitude em relação ao sexo não é normal. Já tendo resolvido a maior parte dos aspectos problemáticos da minha vida com relação à minha tendência a vícios - minhas experiências com álcool e drogas - este parece ser o último desafio a ser enfrentado.
Eu não quero morrer sozinho e quero ser pai. Para descobrir mais sobre mim mesmo, conversei com ex-amantes para descobrir por que não consigo ser um homem de uma mulher só.
Como já tive relações sexuais com mais de 300 mulheres, recebi muitos telefonemas, e-mails e mensagens de Twitter e Facebook. Ex-namoradas, ex-casos e mulheres com quem encontrei uma vez apenas me enviaram mensagens de apoio, demonstraram uma vontade verdadeira de me ajudar nessa jornada.
Minha ex-namorada Nicola me chamou de egocêntrico.
'Você era muito egoísta, fez eu me sentir desconfortável diversas vezes. Você fazia o que você queria', disse Nicola.
Claire, com quem tive o relacionamento mais longo, me disse que sempre temia acabar se magoando.
'Eu não achava que você conseguiria ser um bom namorado. Eu não queria ter um relacionamento com você. Eu não achava que conseguiria satisfazer você como namorada e manter seu interesse. Além disso, se você me traísse, eu ficaria destruída', disse Claire.
Essa foi dura. Quantas vezes antes será que minhas namoradas pensaram: 'Em vez de dizer que gosto dele, prefiro afastá-lo para me proteger'?
Outra ex-namorada, também chamada Clare, disse que nunca mostrei um lado vulnerável. Eu tenho medo de me machucar como aconteceu com meu primeiro amor. Mas como eu faço para conseguir ser vulnerável de novo?
Até agora, eu limitei meu tempo com cada amante. Me encontrava com uma menina e fazia ela se sentir o centro das minhas atenções por uma noite apenas para então desaparecer por duas ou três semanas. Dessa forma, conseguia manter a distância.
Quando fui ver Paula Hall, uma psicoterapeuta especializada em sexualidade e relacionamentos, ela me explicou os sinais.
'Vício em sexo é qualquer comportamento sexual que fica fora de controle. Se você está agindo de forma sexual e não sabe mais qual é o benefício para você ou por que você está fazendo isso, se você se arrepende do que fez, mas continua repetindo o comportamento, você provavelmente é um viciado', disse ela.
Eu me lembro de ter uma infância muito feliz com minha família, viajar de férias e meu pai me colocar em seus ombros e meus pais tendo um bom relacionamento. Aí, a partir dos sete ou oito anos de idade, tudo o que me lembro é deles brigando.
Hall acredita que grande parte do meu comportamento sexual se deve a meu medo de intimidade.
'Você usa isso para se manter fora de um relacionamento. Mantendo múltiplas relações o tempo todo, você não aposta todas as suas fichas no mesmo lugar', diz Hall.
O que aprendi é que meu estilo de vida tem uma data de validade limitada. Eu quero que as mulheres pensem: 'Sim, ele é um ser sexual, mas sua natureza aventureira não impede que ele seja um cara legal, capaz de amar e ser amado.'
Percebi que até eu estar feliz comigo mesmo e me amar isso não vai ser possível, então vou me concentrar nisso.
Acabou sendo muito mais difícil que imaginei. Mergulhar em problemas de infância com uma psicoterapeuta e deixar uma multidão de ex-namoradas rejeitadas dizer onde errei certamente me deixaram deprimido.
Mas o processo me deu energia renovada para controlar meus desejos sexuais e estabelecer novas amizades com mulheres.
Estou no caminho de entender por que sou do jeito que sou e por que sinto os desejos incomuns que tenho como viciado.
Pode ser que eu nunca consiga me curar dessa doença - e, acreditem, é uma doença - mas agora posso me olhar no espelho sabendo que tive a coragem de tentar melhorar a situação.'
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Mocidade Alegre mergulha na Bahia romântica retratada por Jorge Amado

Enredo inspira-se em 'Tenda dos Milagres', obra lançada em 1969.
Escola homenageia escritor que completaria 100 anos em agosto.

Do G1 SP
No ano passado, a Mocidade Alegre tratou do universo do ilusionismo em seu enredo (Foto: Daigo Oliva/G1)
 
No ano passado, a Mocidade Alegre tratou do universo do ilusionismo em seu enredo
 
(Foto: Daigo Oliva/G1)
 
O candomblé, a capoeira e as festas populares que integram o universo do livro “Tenda dos Milagres”, romance publicado pelo escritor Jorge Amado em 1969, irão pautar o desfile da Mocidade Alegre, escola do bairro da Casa Verde, Zona Norte da capital, três vezes campeã do Grupo Especial paulista.
A escola terá que se superar após um incêndio atingir o barracão da escola no Viaduto Pompeia.
A opção pelo enredo é uma alternativa proposta pela dupla de carnavalescos da escola, Sidney França e Márcio Gonçalves, que tinham a tarefa de preparar um desfile em homenagem ao centenário de Jorge Amado, que se comemora em agosto próximo, mas com o desafio de inovar na estrutura da narrativa.
“Eu, para falar a verdade, não queria fazer uma homenagem biográfica. Foi quando partimos para a obra do escritor e nos deparamos com o livro 'Tenda dos Milagres', que o próprio Jorge Amado afirmava ser o seu trabalho predileto”, explica Sidney França.
Para o desfile, o carnavalesco promete reproduzir uma Salvador da primeira metade do século passado, com destaque para a sua efervescente cena cultural, que mesclava a religiosidade, a música e a plástica africanas aos símbolos portugueses e católicos.
“A ideia é fazer com que todos que assistam ao desfile consigam entender o transporte no tempo, viajando até a história e o ambiente do livro. Vamos recuperar a cenografia, a arquitetura de Salvador, a região do Pelourinho. Estamos falando de uma Bahia imortalizada na memória, recém-saída do período imperial. Isso tudo estará em nossas fantasias”, conta França.
Abaixo, confira o samba-enredo da Mocidade Alegre para o desfile de 2012. Os compositores são Fernando, Leandro Poeta, Renato Guerra, Rodrigo Minuetto, Thiago e Vitor Gabriel.
O rufar do tambor vai ecoar
Tenho sangue guerreiro, sou Mocidade!
A luz de Ifá vai me guiar
Ojuobá espalha axé, felicidade!
Kaô kabecile
Kaô, meu Pai Xangô!
Ouça o clamor de Ojuobá
É fogo! É trovão! É justiça!
E assim, cruzando o mar de Yemanjá
Aponta o seu oxé a nos guiar
Raiou o sol da liberdade a quebrar correntes
E nessa terra o negro vence
Com a proteção do rei de Oyó
Contra o preconceito ao seu povo
Conduz a mão que escreve um mundo novo
No Pelô... Salve a Bahia de São Salvador
Eu vou à capoeira, meu amor
Morada dos milagres, devoção e fé
Um grito de igualdade... Axé!
É magia...
Na mistura de raças surgiu
A pele morena, linda é a cor do Brasil
Na crença, um traço cultural
E pelas ruas o povo a cantar
É arte popular que faz emocionar, o Afoxé a embalar
No Ylê a sua luz brilhou
A mão de Mãe Senhora o consagrou
Eternizado, é coroado Obá de Xangô
Jorge... Orgulho da nação
Amado... Em cada coração
Feliz, o povo canta em oração!

Jornalista francês é morto na Síria

Gilles Jacquier era repórter da TV France 2.
Ele morreu em Homs, onde cobria a revolta contra o regime de Assad.

Do G1, com agências internacionais
 
O jornalista Gilles Jacquier, repórter da televisão pública France 2, morreu nesta quarta-feira (11) na cidade de Homs, na Síria, informou o canal.
Segundo um fotógrafo da France Presse que estava próximo, um obus (granada lançada por peça de artilharia) caiu sobre um grupo de jornalistas que fazia uma reportagem na cidade, foco da contestação ao regime do presidente Bashar al Assad.
Outro jornalista teria ficado ferido, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, grupo com sede em Londres.
De acordo com a TV síria Addounia, o ataque teria deixado um total de oito mortos e 25 feridos.
O incidente teria ocorrido durante uma manifestação favorável a Assad, que enfrenta desde março de 2011 uma revolta popular que, segundo a ONU, matou pelo menos 5 mil pessoas.

O jornalista francês Gilles Jacquier em outubro de 2010 (Foto: AFP)
 
O jornalista francês Gilles Jacquier em outubro de 2010 (Foto: AFP)
 
Jacquier era repórter especial do France 2 desde 1999. Fez coberturas no Iraque, no Afeganistão, no Kosovo e em Israel.
Realizou inúmeras reportagens para o programa "Enviado Especial". Começou a carreira no canal France 3, na redação regional de Lille, no norte da França, em 1991.
Ele ganhou, em 2003, o prêmio Albert Londres por uma reportagem feita durante a segunda Intifada, a revolta palestina, e sobre a operação Muralha, comandada pelo exército israelense, em abril de 2002.
Gilles Jacquier é o primeiro jornalista ocidental morto na Síria desde o começo da revolta contra o regime, no dia 15 de março.
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Americano faz vídeo de animação para pedir namorada em casamento

Walt Thompson levou 22 horas para fotografar quadro a quadro.
Ao todo, ele fez cerca de 2.600 fotografias para produzir a animação.

Do G1, em São Paulo
 
O norte-americano Walt Thompson produziu um vídeo de animação stop-motion com peças de Lego para pedir sua namorada, Nealey Dozier, em casamento. Thompson, que mora em Atlanta, no estado da Geórgia (EUA), levou 22 horas para tirar cerca de 2.600 fotografias e criar o vídeo (assista), segundo reportagem do jornal inglês "Daily Mail".

Walt Thompson produziu um vídeo de animaçã para pedir namorada em casamento. (Foto: Reprodução)
 
Walt Thompson produziu um vídeo de animaçã para pedir namorada em casamento.
(Foto: Reprodução)

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