domingo, 4 de dezembro de 2011

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São Paulo
fonte : http://www.dn.pt/desporto/interior.aspx?content_id=2165933

Morreu o internacional brasileiro Sócrates

O ex-capitão da selecção brasileira não resistiu a uma infecção intestinal

O ex-capitão da selecção brasileira não resistiu a uma infecção intestinal Fotografia © Reuters

O ex-capitão da selecção brasileira de futebol Sócrates morreu esta madrugada, vítima de uma infecção intestinal.
O antigo, que disputou os mundiais de 1982 e 1986, tinha quinta-feira sido hospitalizado pela terceira vez num ano no Hospital Albert Einstein, em São Paulo.
Sócrates sofrera um "choque séptico de origem intestinal" provocado por uma bactéria. Ainda esteve com respiração assistida, em estado grave, mas acabou por não resistir.
Sócrates tinha 57 anos e já estivera internado anteriormente devido a uma cirrose hepática, provocada por excessos alcoólicos.

Esporte Espetacular

http://globoesporte.globo.com/futebol/fotos/2011/12/momentos-da-carreira-do-dr-socrates.html










G 1

 (Reprodução/SporTV)

Ex-jogador Sócrates morre em SP

Ele estava internado no Hospital Albert Einstein.
Segundo hospital, ele teve choque séptico de origem intestinal.

Do G1 SP
O ex-jogador Sócrates, de 57 anos, morreu na madrugada deste domingo (4) no Hospital Albert Einstein, na Zona Sul de São Paulo. Segundo o hospital, Sócrates morreu em decorrência de um choque séptico às 4h30. Ele estava internado no hospital desde quinta-feira (1º) na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
O ex-jogador estava em coma induzido e respirava com a ajuda de aparelhos. Segundo boletim médico divulgado neste sábado (3), o quadro dele já era grave. Esta foi a terceira vez este ano que o ex-atleta e ídolo do Corinthians foi internado. Nas duas ocasiões anteriores, ele passou por tratamento para conter uma hemorragia digestiva, causada pelo consumo prolongado de álcool.
Em sua última internação no mesmo hospital, dia 5 de setembro, Sócrates ficou na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e precisou da ajuda de aparelhos para respirar. Recuperado, recebeu alta médica dia 22. Anteriormente, ele havia ficado nove dias internado, e saiu no dia 27 de agosto. Segundo a mulher de Sócrates, o ex-jogador teve uma infecção no intestino causada por uma bactéria.
De acordo com a família do jogador, o corpo dele será levado para Ribeirão Preto. A previsão de chegada é às 13h. Depois, será realizado o velório, e o enterro está marcado para as 17h deste domingo.

Bebida
Em entrevista ao Fantástico gravada após ter alta, Sócrates contou como a bebida quase o levou à morte. Ele reconheceu que era dependente de álcool. “É nessas horas que a gente cresce. Saio muito mais forte, muito maior e com muito mais compromissos e responsabilidades que eu tinha antes”, resumiu.
O ídolo corintiano, do calcanhar inconfundível e formado em medicina, falou abertamente sobre a doença que quase o levou à morte e os problemas com bebida alcoólica. “Eu tenho um ponto cirrótico. É uma lesão que não é tão grave, mas ela está localizada em área hipersensível do fígado. Essa lesão é causada, fundamentalmente, por álcool”, disse Sócrates.

Perfil
Sócrates era o mais velho de seis irmãos – o ex-jogador Raí é um deles -, e teve seis filhos. Ele começou sua carreira em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. Por causa da faculdade de medicina, que cursava na Universidade de São Paulo (USP), ele quase não treinava. Em 1978 ele foi para o Corinthians, onde se consagrou como ídolo. Já era médico formado e ganhou da torcida o apelido de Doutor. Com o time, foi bicampeão paulista em 1982 e 1983.
O jogador participou de duas Copas do Mundo pela Seleção Brasileira. Em 1982, foi capitão. Depois de uma breve passagem pelo Fiorentina, da Itália, atuou ainda no Flamengo e no Santos.
Sócrates também era politizado. Ele participou da campanha pelas Diretas Já, e em 1984 foi um dos principais idealizadores da Democracia Corintiana, que reivindicava para os jogadores mais liberdade e mais influência nas decisões administrativas do clube.

Estrangeiros que moram em SP reforçam torcida do Corinthians

Norte-americano diz que torcer pelo clube ajuda aprendizado do português.
Francesa diz que nunca viu torcida como a do clube do Parque São Jorge.

Letícia Macedo Do G1 SP
 
Francesa -1  (Foto: Raul Zito / G1)
 
Francesa diz que nunca viu torcida animada como a do Corinthians (Foto: Raul Zito / G1)
A paixão dos fieis torcedores do Corinthians tem contagiado até alguns estrangeiros que moram na capital paulista. Eles não medem esforços para incentivar o clube alvinegro, que tem uma das maiores torcidas do país. Na expectativa do clássico deste domingo (3), que pode definir o resultado do Campeonato Brasileiro de 2011, eles contam por que se tornaram “loucos por ti, Corinthians”.
Eu nunca vi uma torcida igual à do Corinthians"
Fanny Ligier
A francesa Fanny Ligier, de 26 anos, mora há cerca de dois anos e meio em São Paulo, sempre gostou de futebol e já torcia para a Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1998, quando o Brasil perdeu para o seu país. A relações internacionais disse que já conhecia o Corinthians quando veio morar na capital, mas a devoção pelo clube apareceu com o tempo e foi estimulada por Ronaldo, o Fenômeno. “Quando eu cheguei a São Paulo, o Ronaldo tinha começado a jogar pelo clube. Ele era o meu ídolo. Foi o meu jogador preferido por muito tempo. Eu fui levada a torcer pelo Corinthians”, conta.

No começo, ela apenas via os jogos pela televisão, mas um dia ela decidiu ir ao Pacaembu sozinha. “Ninguém queria ir comigo. Por isso, um dia eu fui sozinha mesmo e fui lá para a arquibancada, ficar do lado da torcida organizada.” Depois disso, ela não parou mais. “Eu vou para torcer, empurrar o clube, porque para ficar sentado tem o sofá de casa”, afirma. Fanny, que já foi a vários estádios na Europa quando era apenas torcedora do clube francês Sochaux, garante que a torcida alvinegra não tem comparação. “A energia é muito boa. Eu nunca vi uma torcida igual à do Corinthians: canta os 90 minutos. Quanto pior está a situação, mais ela canta.”

“Eu estou aprendendo português com os torcedores do Corinthians"
Phillip Svercl
Já o norte-americano Phillip Svercl, de 33 anos, descobriu, por acaso, a alegria do futebol no Brasil. Nos Estados Unidos, ele costumava acompanhar apenas os campeonatos de basquete. “Não sabia nada de futebol quando cheguei a São Paulo”, confessa. Quando veio ao Brasil a passeio, em 2010, o professor de inglês comprou um boné do tradicional clube do Parque São Jorge. “Depois disso eu tive muitos problemas. Muitas pessoas me falaram: ‘tira esse boné’. E eu pensei que esse só podia ser um bom time”, conta. Mas ele não desistiu de apoiar o clube e o Corinthians acabou conquistando a sua devoção. “Os corintianos são amigáveis. O clube é muito popular. É por isso que eu gosto”. Hoje ele já tem sete camisetas do time. “É uma para cada dia da semana”, brinca.

A paixão pelo Corinthians tem ajudado o norte-americano até a aprender a língua portuguesa. “Eu estou aprendendo português com os torcedores do Corinthians.” Ele costuma também ler as notícias do clube no jornal diariamente. “Quando a gente conhece um pouco da história fica mais fácil compreender a mensagem”, afirma.

Norte-americano  (Foto: Raul Zito / G1)
 
Norte-americano está aprendendo a falar português com o Corinthians (Foto: Raul Zito / G1)
 

A diplomata norte-americana Linda Neilan, de 39 anos, que mora no Brasil há um ano, passou a torcer pelo Corinthians por influência do noivo. “Antes eu gostava de acompanhar os jogos da Copa do Mundo. Agora, de tanto eu ouvir meu noivo falar do Corinthians, eu também me tornei torcedora. Eu tenho uma camiseta com o meu nome que eu uso todos os domingos”, afirma. Ela costuma assistir aos jogos em casa na companhia de sua cachorrinha que também usa a bandana do clube. "Meus amigos que torcem para o São Paulo e para o Palmeiras querem que eu mude de time, mas eu não posso. Tenho que ser fiel", afirma.

Linda Neilan  (Foto: Arquivo pessoal)
 
A diplomata norte-americana Linda Neilan, que torce pelo Corinthians há um ano
(Foto: Arquivo pessoal)
Normalmente, a diplomata diz conseguir controlar as emoções durante as partidas. “Na verdade, quem fica nervoso é meu namorado, mas nesse domingo eu sei que eu também vou ficar, porque é o último jogo”, disse.
Apesar do clube não ter conseguido garantir o título na rodada anterior, a Fanny e Phillip dizem confiar que o Corinthians será campeão do Brasileirão. “Eu acredito que o Corinthians vai conseguir [o título], mas eu estou ansiosa e estressada. Não sei o porquê, mas está todo mundo torcendo contra. Só pode ser inveja.”

A expectativa de ver pela primeira vez a festa do Corinthians caso ele seja campeão é muito grande. “Se o Corinthians levar o título vai ser como se o Brasil ganhasse a Copa”, diz a diplomata.

Professor que assina 'Corinthians' espera jogo sofrido neste domingo

Danilo Heitor Cajazeira prevê vitória de 1 x 0 contra Palmeiras.
Ele alterou assinatura após ser impedido de tirar foto com camisa do Timão.

Paulo Toledo Piza Do G1 SP
Danilo Heitor Cajazeira mostra novo RG (Foto: Paulo Toledo Piza/G1)
 
Danilo Heitor Cajazeira mostra novo RG (Foto: Paulo Toledo Piza/G1)
 
Um jogo sofrido e com placar apertado é o que espera para este domingo (4) o professor Danilo Heitor Vilarinho Cajazeira, de 29 anos. Fanático pelo Corinthians, ele aguarda ansioso o início da partida decisiva entre seu time do coração e o maior rival, o Palmeiras, no Estádio do Pacaembu, na Zona Oeste de São Paulo.
Com um armário cheio de roupas do Timão, o torcedor se diferencia do resto da “nação corintiana” pelas tatuagens que remetem ao Corinthians e pelo RG, que estampa no espaço reservado à assinatura o nome da equipe alvinegra.
Quem vê o documento pode estranhá-la. Em vez de escrever o nome completo, Cajazeira rubricou apenas as inicias seguidas da palavra Corinthians. Mais que uma homenagem, essa foi a forma que ele encontrou de protestar pelo fato de ter sido proibido de ser fotografado com a camisa do Timão quando foi retirar a segunda via do RG.
Neste domingo, o professor irá ao Pacaembu para ver de perto o último jogo do Campeonato Brasileiro de 2011. Ele aposta que, como em qualquer clássico, a partida será sofrida. “Acho que será empate ou 1 x 0 para o Timão”, disse.
Cajazeira acrescentou que só irá se sentir à vontade para comemorar o título quando o apito do árbitro soar pela última vez. E, claro, se seu time do coração derrotar o Palmeiras ou se o Vasco não vencer o Flamengo. “Eu acho difícil isso porque o Vasco é freguês. Mas não dá para contar com a derrota deles.” Na tabela do campeonato, o time carioca está com 68 pontos –dois a menos que o Corinthians.
Questionado sobre o local da possível celebração pós-título, ele afirmou que deixará para decidir apenas depois do jogo. “Não dá para escolher onde comemorar. Porque corintiano que é corintiano nunca comemora antes. Sempre espera o último segundo. O Corinthians é tão maluco que pode perder tudo ou ganhar tudo de última hora.”
Assinatura
A ideia da assinar Corinthians no lugar do nome surgiu em 2009, quando ele foi retirar a segunda via do RG no Poupatempo Luz, na região central de São Paulo. “A mulher não quis me deixar tirar a foto com a camisa do Corinthians. Disse que documento é coisa séria e que antigamente era obrigatório até usar terno e gravata”, lembrou.

Detalhe do RG com a assinatura DHV Corinthians (Foto: Paulo Toledo Piza/G1)
 
Detalhe do RG com a assinatura DHV Corinthians
(Foto: Paulo Toledo Piza/G1)
Após conseguir uma camiseta emprestada com um amigo que trabalhava na Galeria do Rock, também no Centro, ele finalmente foi “aprovado” para a fotografia. Na hora em que foi registrar a assinatura, perguntou se poderia alterar a forma da escrita e, ao receber a resposta afirmativa, não teve dúvida e colocou o nome do time.
Na semana passada, porém, ele finalmente conseguiu estampar no documento a camisa alvinegra. “Eu perdi o RG e fui de novo no Poupatempo Luz fazer uma nova via. Mas dessa vez não falaram nada e deixaram eu tirar a foto com a camisa. Nem reclamaram”, disse. “Não sei se a moça não reparou na hora da foto ou se ela era mais legal que a mulher da outra vez.”
A assinatura, porém, continua a mesma. E, segundo o professor, poucos reparam nela. “Ontem mesmo fui ao banco e o funcionário só checou se a assinatura era igual a que aparece no RG.” Pelo que ele se recorda, apenas uma vez notaram o nome do time. “É que eu jogo futebol de várzea e tive que assinar a súmula. Acharam estranho e eu tive de explicar a história.”

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