quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Notícias G1

Lula se antecipa a efeito da quimioterapia e raspa barba e cabelo

Ex-primeira-dama Marisa Letícia raspou barba e cortou cabelo do marido.
Ex-presidente da República faz tratamento contra um câncer na laringe.

Do G1, em Brasília
O Instituto Lula informou na tarde desta quarta (16) que a ex-primeira-dama Marisa Letícia raspou a barba e cortou o cabelo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que faz tratamento contra um câncer na laringe.

Lula sem cabelo e barba 2 (Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula)
A mulher de Lula, Marisa Letícia, faz a barba do marido (Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula)
Com a decisão de raspar barba e cabelo, Lula se antecipou aos efeitos da quimioterapia, que provoca a queda de pelos. O ex-presidente cultivava a barba, que se tornou uma marca pessoal, desde quando era sindicalista, nos anos 1970.

Lula sem cabelo e barba (Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula)
Lula sem cabelo e barba, em imagem divulgada pelo Instituto Lula, ONG do ex-presidente (Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula)
Dilma, Lula e Marisa no apartamento do ex-presidente. (Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula)
O ex-presidente Lula no último dia 31, com a mulher Marisa, no apartamento onde vive o casal, em São Bernardo, durante visita da presidente Dilma Rousseff (Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula
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Após ocupação, moradores lotam quadra na Rocinha para ouvir o Bope

Comando da tropa de elite da PM explicou como será o trabalho no local.
Coronel enfatiza que será proibido moto-taxistas sem habilitação.

Tássia Thum Do G1 RJ
Comandante do Bope e vice-governador participaram de reunião nesta quarta, na Rocinha (Foto: Tássia Thum/G1)
Comandante do Bope e vice-governador participaram de reunião na Rocinha (Foto: Tássia Thum/G1)
O Batalhão de Operações Especiais (Bope) fez, nesta quarta-feira (16), uma reunião para os moradores da Favela da Rocinha, na Zona Sul do Rio de Janeiro, com o objetivo de explicar como será o trabalho da tropa de elite da Polícia Militar na favela. A comunidade foi ocupada há três dias, para a instalação de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP).

O vice-governador do Rio Luiz Fernando Pezão e os secretários Rodrigo Neves, Rafael Picciani e Júlio Lopes também participaram do encontro.
A reunião aconteceu em uma quadra esportiva localizada no alto da Rocinha. O espaço ficou pequeno diante do enorme público que compareceu ao local. As arquibancadas ficaram lotadas, principalmente de moto-taxistas e representantes da associação de moradores.
“Temos que trabalhar dentro da legalidade. Nós não podemos falhar. Não permitiremos o trânsito de motos sem documentação. Nem adianta, não tem conversa”, falou o comandante.

Moto-táxis só com habilitação

O comandante do Bope, tenente-coronel Rene Alonso, enfatizou que os moto-taxistas só poderão atuar na Rocinha com a carteira de habilitação em dia e com os  equipamentos obrigatórios de segurança. O comandante afirmou que em breve, o Detran vai montar um posto no local, para agilizar a documentação necessária para os condutores.

Moradores lotaram quadra no alto da Rocinha (Foto: Wilton Junior/Agência Estado/Ae)
Moradores lotaram quadra no alto da Rocinha (Foto: Wilton Junior/Agência Estado/Ae)

O rigor da polícia no tráfego de motos na favela deixou Antônio Souza Santos apreensivo. Ele conta que trabalha como moto-taxista na Rocinha há três meses sem carteira de habilitação.
“Enquanto não tiro minha carteira vou ter que arrumar uma outra forma para sustentar minha esposa e minha filha de 9 anos. Quem vai pagar pela auto-escola, as taxas, por tudo? Vai ser complicado”, argumentou Antônio, acrescentando ainda que paga uma diária de R$ 8 para a central de moto-táxi.

Revistas policiais

Rene Alonso pediu ajuda da população para o trabalho de revista dos policiais nas casas. “Vamos vasculhar, procurar. Sei que é chato ser incomodado, mas peço compreensão. Nossos policiais vão agir conforme a lei. Entenda as revistas. Quando o policial bater a sua porta, atenda-o”, disse o comandante, explicando que caso algum morador perceba excessos por parte do policial, procure o comando e relate o caso.

O vice-governador Luiz Fernando Pezão declarou que o pacote de obras previsto do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para a Rocinha será no valor de R$ 51 milhões. Pezão disse que após a ocupação da polícia, novas obras serão feitas na favela, como a reabertura do centro de cultura, bibliotecas, além da construção do plano inclinado e o fechamento de valões a céu aberto.

Promessas do governo

O governo do estado prometeu ainda a construção de uma unidade do Poupa Tempo, escola técnica e um centro de ensino superior à distância, conveniado com universidades públicas do Rio.

A dona de casa Maria de Lourdes Ribeiro, 54 anos, espera que as promessas do governo sejam cumpridas. Moradora da Rocinha há 33 anos, ela está esperançosa que com a chegada da UPP, a favela receba serviços essenciais aos bairros, como coleta de lixo e saneamento básico.
“É muito comum você conversar com as pessoas aqui, e ouvir casos de tuberculose, isso aqui é normal. Tem muito lixo espalhado, muita pobreza, pessoas vivendo mesmo em condições miseráveis. Espero que tudo isso termine”, declarou a moradora.


TJ-RJ condena companhia aérea a pagar mais de R$ 20 mil à atriz

Voo de Monique Alfradique atrasou e ela teve bagagem extraviada.
Atriz teria perdido a encenação de sua peça teatral em São Paulo.

Do G1 RJ
Monique Alfradique (Foto: Alex Carvalho/TV Globo)
Companhia aérea terá que indenizar Monique Alfradique (Foto: Alex Carvalho/TV Globo)
A 13ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio condenou uma companhia aérea a indenizar em R$ 22.834 a atriz Monique Alfradique por danos morais e materias. As informações foram publicadas no site do TJ-RJ nesta quarta-feira (16). A decisão ainda cabe recurso.
Segundo o TJ-RJ, ela teria comprado passagens do Rio (Santos Dumont) para São Paulo (Congonhas), com embarque previsto para às 15h55, mas a aeronave decolou às 22h30 do Aeroporto do Galeão. Além do embarque ser em um local diferente do previsto, houve extravio da bagagem.
Ainda de acordo com o TJ-RJ, a atriz não pode encenar sua peça teatral “A Comédia de Erros”, que teve de ser cancelada.
A companhia aérea alegou que não há efetiva comprovação dos bens extraviados, tampouco prova do cancelamento do espetáculo teatral, segundo o TJ-RJ.

PF vai investigar vazamento de óleo na bacia de Campos, no RJ

Técnicos encontraram 'divergências' em visita à plataforma, diz delegado.
Mancha de óleo foi detectada na quinta-feira perto do campo de Frade.

Do G1, em São Paulo
O delegado Fábio Scliar, da Delegacia de Meio Ambiente e Patrimônio Histórico da Polícia Federal no Rio de Janeiro, deve instaurar ainda nesta quarta-feira (16) um inquérito para a investigação sobre o vazamento de óleo na plataforma da petroleira Chevron no campo de Frade, na bacia de Campos.

Barcos de apoio com barreiras de contenção atuam na área da mancha de óleo no campo Frade (Foto: Divulgação/Chevron Brasil Petróleo)
Barcos de apoio com barreiras de contenção atuam na área da mancha de óleo no campo Frade
(Foto: Divulgação/Chevron Brasil Petróleo)
De acordo com Scliar, técnicos da PF estiveram na plataforma nesta quinta-feira (15) e encontraram divergências sobre o que foi informado pela Chevron sobre o vazamento. Entre elas estão a quantidade de navios que recolhem o óleo no local (a empresa afirmou que são 17 e a PF encontrou apenas um, de acordo com o delegado), o tempo para a selagem do poço e o tamanho da mancha de óleo. “Eles disseram que a mancha vem diminuindo e ela vem aumentando”.
Caso não seja identificado o culpado pelo vazamento, é possível indiciar uma equipe ou até mesmo a empresa, explicou o delegado.
Scliar afirmou que ainda não há previsão para os términos da investigação porque há muitas pessoas para serem ouvidas.
Procurada, a Chevron disse que têm cooperado com todas as informações solicitadas por todos órgãos e entidades representativas do governo.
A petroleira comunicou na terça-feira (15) que segue tomando medidas para combater o vazamento e a mancha de óleo. Em comunicado, a empresa disse que continua "coordenando e enviando recursos para a operação de controle da mancha, que está localizada a cerca de 120 quilometros do litoral de Campos".
Na quinta-feira (10), a petroleira anunciou a suspensão temporária das atividades de perfuração no campo de Frade, situado a 370 quilômetros a nordeste da costa do Rio. O derramamento, segundo a companhia, foi de cerca de 60 barris de petróleo, mas não afetou a produção, que foi mantida.
A empresa afirma que o monitoramento indica uma significativa redução na quantidade de óleo vindo do vazamento no leito do oceano. "Nos próximos dias, a empresa seguirá monitorando a situação durante o processo de selamento e abandono do poço, o que terminará na cimentação do mesmo", afirma a Chevron, na nota.
Na segunda, a empresa já havia divulgado que o vazamento de óleo pode estar relacionado com a perfuração de um poço de avaliação. Segundo a companhia, a empresa iniciou no domingo os trabalhos para "selar e abandonar" o poço, após aprovação da Agência Nacional de Petróleo (ANP);
"As investigações levaram a Chevron Brasil e os órgãos governamentais a suspeitar que um poço de avaliação que estava sendo perfurado no Campo Frade, na semana passada, teria ligação com as exsudações que estão causando a mancha na superfície", informou.
Em nota, a ANP informou que o abandono do poço prevê, em primeiro lugar, o emprego de lama pesada para “matar” o poço e testar a eficácia dessa medida na parada do vazamento. Em seguida, virá o uso da cimentação para “matar” o poço de forma definitiva. De acordo com a agência, pelo cronograma previsto, o vazamento do poço deverá estar controlado nos próximos dias.
O derramento foi revelado na última quinta-feira (10). As atividades de perfuração no local foram paralisadas no mesmo dia.

Pequenos agricultores do norte do CE apostam no cultivo da pimenta

Alternativa de renda, o resultado tem sido melhor que o esperado.
Comparado com outros cultivos, a pimenta dá excelente produtividade.

Do Globo Rural


A pimenta malagueta do tipo tabasco se adaptou bem ao clima da região norte do Ceará. A planta começa a ser colhida quatro meses depois do início do plantio e foi distribuída em oito áreas. São 5,5 mil pés que garantem três safras por ano e envolvem oito famílias de agricultores do município de Jaibaras.
A área recebe água duas vezes por semana e cada planta chega a produzir cerca de cinco 5,5 quilos de pimenta, o que chama atenção em uma região onde o feijão era praticamente o único cultivo que garantia o sustento.
Em Jaibaras, a pimenta tem ganhado cada vez mais espaço e mostra-se também como forte aliada no complemento da renda familiar da região. O quilo da pimenta está sendo vendido, na região, por cerca de R$ 1.
O agricultor Eudes Barbosa lida com a pimenta tabasco desde o início do projeto e hoje chega a faturar pouco mais de R$ 700 a cada colheita. Nos 11 anos de experiência, o agricultor conta que não tem do que reclamar quando compara a pimenta com outros cultivos.
O esforço da mão de obra local vai garantir novos rumos da produtividade da pimenta em Jaibaras, segundo a secretária de Agricultura de Sobral, parceira do projeto. “Nós estamos ampliando as áreas que estão produzindo e logo devemos inaugurar uma unidade de beneficiamento”, explica Luiza Barreto.

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