sábado, 1 de outubro de 2011

Jornal Nacional


Shakira e Ivete brilham e empolgam multidão no Rock in Rio
  • Veja ainda no JN: novo comandante geral da PM do Rio faz mudanças na chefia dos batalhões; policial faz revelação sobre assassinato de juíza; bombeiros combatem incêndios na região de Jundiaí (SP).

Moradores de área perto de Fukushima são autorizados a voltar

Quase todos os 71 mil moradores fugiram depois do acidente nuclear na Usina de Fukushima, em março, provocado pelo tsunami que se seguiu a um terremoto.




Um ponto do planeta que esteve no centro das atenções há quase sete meses voltou nesta sexta-feira (30) ao noticiário internacional. Em março, quando a usina nuclear em Fukushima foi atingida por um tsunami, 70 mil japoneses tiveram que sair de casa.
Mas, agora, o governo suspendeu as restrições em cidades a mais de 20 quilômetros da usina e, nesta sexta, o correspondente Roberto Kovalick acompanhou a volta para casa de alguns daqueles moradores.
As lojas, na maioria, fechadas. Casas abandonadas. Mas, aos poucos, Minamisoma deixa de ser uma cidade-fantasma. Quase todos os 71 mil moradores fugiram depois do acidente nuclear na Usina de Fukushima, em março, provocado pelo tsunami que se seguiu a um terremoto.
Na época, o governo japonês proibiu a permanência em um raio de 20 quilômetros em volta da usina e recomendou que ninguém entrasse em uma faixa entre 20 e 30 quilômetros, principalmente grávidas e crianças.
É exatamente esse perímetro liberado nesta sexta e onde fica Minamisoma, uma cidade habitada agora principalmente por idosos. Muitos deles estão sozinhos. De um grupo, três levantaram estavam em abrigos.
Uma senhora contou que os filhos não quiseram voltar. Disse que não tem medo porque os efeitos da radiação só aparecem em 10 ou 20 anos e ela já tem 74.
A dona da livraria voltou pouco tempo depois do acidente nuclear, desafiando a recomendação do governo, mas conta que raramente aparecem clientes. Quem sabe, agora o movimento melhore.
Segundo o governo japonês, a radiação caiu e a cidade já é habitável. Nas ruas, a radiação está um pouco acima da encontrada em Tóquio, por exemplo, mas muito abaixo do que representaria risco. O problema ainda é a contaminação do solo e das escolas.
Os operários rasparam cinco centímetros de todo o pátio da escola e juntaram a areia contaminada em um monte. As autoridades asseguram não há perigo para um adulto, ainda mais se ficar pouco tempo no local. Mas uma criança, se tiver contato diário com a areia, todos os dias, corre o risco de desenvolver doenças como câncer a longo prazo.
Por precaução, os operários usam máscaras, luvas e mangas compridas. A liberação permite a volta de quase 30 mil pessoas, mas os moradores foram orientados a permanecer o máximo possível dentro de casa e devem ficar preparados para fugir a qualquer momento.
As pessoas que moravam mais perto da usina, dentro do raio de 20 quilômetros, ainda estão em abrigos ou casas temporárias. “Morava tão perto que ouvi a explosão”, conta uma mulher.
“Tudo o que eu queria era voltar para minha casa”, disse esta outra, sem saber se um dia isso vai acontecer.

Redação do Exame Nacional do Ensino Médio tem novas regras

O texto precisa ser do tipo dissertativo-argumentativo: o aluno apresenta a tese sobre o tema proposto e tem que mostrar soluções que sustentem seu ponto de vista.

 



Quem fizer a prova do Enem no mês que vem terá que ficar atento às novas regras para a redação. Houve mudanças nas exigências e também na forma de avaliação do texto.
Dia de aula de redação é sinônimo de sala cheia.
“A redação na nota final tem um peso muito forte. Nos cursos mais concorridos é o que vai definir quem entra na faculdade e quem está fora”, diz o estudante Igor Rocha e Silva, 17 anos.
Neste ano o Inep, que organiza o exame, anunciou mudanças nos critérios de correção da prova de redação.
O candidato deve escrever, no mínimo, oito linhas de texto, em vez das 11 que eram cobradas até 2010. E não pode utilizar trechos da pergunta na redação.
O texto precisa ser do tipo dissertativo-argumentativo: o aluno apresenta a tese sobre o tema proposto e tem que mostrar soluções que sustentem seu ponto de vista.
Outra mudança importante é em relação ao critério de revisão. A prova, que vai de zero a mil pontos, será automaticamente corrigida por um supervisor quando a diferença entre as notas dos dois avaliadores atingir 300 pontos. Até o ano passado, pra ter esse direito era preciso haver divergência de pelo menos 500 pontos.
“Se eles diminuem essa margem de erro para que o supervisor dê a nota final, é melhor. Quanto menor essa tolerância com relação a diferença de nota, mais seguro e mais tranquilo nós ficamos e os alunos também”, aponta o professor de redação Rafael Marques.
Professores e alunos concordam que não há treino melhor do que a preparação permanente.
“Ela exige do candidato um processo continuado de leitura. E, muitas vezes, essa leitura é acompanhada pelos professores para que ele tenha oportunidade de avaliar criticamente o texto com uma orientação mais específica”, explica a professora de português Cleide Simões.
“Técnica é fácil. Agora, se cai um tema que você não sabe, aí não tem como inventar na hora”, diz Luiza Penido de Oliveira, d 19 anos.
“Se a pessoa tiver certeza do que fazer, se preparou durante o ano inteiro para a prova, independente da regra ela vai conseguir se adaptar e fazer uma boa redação”, sugere Rafaela Silveira, de 17 anos.

Professores deixam prédio da Assembleia Legislativa em Fortaleza

A invasão foi na quarta-feira (28). Eles queriam evitar a votação de um projeto do governo sobre o piso salarial.




Os professores do Ceará deixaram nesta sexta-feira (30) o prédio da Assembleia Legislativa, em Fortaleza. A invasão foi na quarta-feira (28). Eles queriam evitar a votação de um projeto do governo sobre o piso salarial e foram contidos com violência por policiais. A greve dos professores completou 57 dias

Médico de Michael Jackson teria demorado a ligar para pedir socorro

Ambulância chegou rápido, mas promotoria acredita que a chamada tenha sido feita tarde. Cantor já não respirava quando paramédicos chegaram.




Um paramédico que tentou ressuscitar Michael Jackson em 2009 disse que o cantor poderia ter sido salvo se o socorro tivesse sido chamado mais cedo. Foi mais um depoimento no julgamento do médico Conrad Murray, acusado de ter causado a morte do artista sem intenção.
Michael Jackson não respirava e já estava sem batimentos cardíacos quando os paramédicos entraram no quarto dele. Richard Seneff fazia parte da equipe de emergência: “Quando chegamos, ele já estava com a pele fria, os olhos abertos e secos e as pupilas dilatadas”, disse.
Foram apenas cinco minutos entre o momento da ligação para o serviço de emergência e a chegada da ambulância, mas a promotoria acredita que a chamada tenha sido feita tarde demais: 25 minutos após o médico Conrad Murray perceber que havia um problema grave com Michael.
“Se o chamado tivesse sido feito antes, o destino de Michael poderia ter sido outro. Ele era um paciente com boas chances de ressucitação”, disse o paramédico
A testemunha contou ainda que o doutor Conrad Murray disse que tinha dado apenas um sedativo leve ao cantor, e não uma dose do fortíssimo anestésico Propofol encontrado no corpo de Michael.
Ainda no quarto, os paramédicos deram remédios para tentar ressuscitar Michael Jackson e utilizaram várias técnicas para trazer a respiração dele de volta. Quase 50 minutos de tentativa, sem sucesso. A equipe de emergência ligou para o hospital e foi aconselhada a declarar a morte do cantor.
Mas segundo o depoimento desta sexta-feira (30), o doutor Murray insistiu para que o paciente fosse levado de ambulância,para a sala de emergência. A morte do cantor só foi declarada, oficialmente, 1h30min depois.

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