Zé Elias deixa delegacia após passar 30 dias preso em SP
Ex-jogador ficou em carceragem por não pagar pensão para filhos.
'A gente aprende a dar valor a pequenas coisas, como beijo na esposa', diz.
Zé Elias deixa delegacia após 30 dias preso (Foto: Carlos Giffoni/G1)
O ex-jogador Zé Elias deixou a carceragem do 33º Distrito Policial, na região de Pirituba, em São Paulo, por volta de 15h40 desta sexta-feira (19). Zé Elias completou 30 dias preso nesta sexta – ele foi detido no dia 21 de julho por não pagar pensão alimentícia aos dois filhos que tem com sua ex-mulher.saiba mais
A Justiça de São Paulo autorizou a libertação do ex-jogador no início desta tarde."O importante é levantar a cabeça. Paguei como determina a lei. Agora é dar um exemplo para meus filhos", disse, ao deixar a delegacia. "Estou aliviado porque a liberdade não tem preço. O que a gente passou aqui é um aprendizado. A gente aprende a dar valor a pequenas coisas, como um beijo da esposa, um abraço nos filhos."
Ele elogiou o pai, que o visitou por diversas vezes na delegacia. "É nessas horas que a gente sabe as pessoas com que pode contar. Indepentemente dos problemas que tive com ele no passado, ele veio aqui, me apoiou. No Dia dos Pais eu fiquei sabendo que ele veio de ônibus me visitar. Esse apoio é muito importante."
Zé Elias abraça a mulher na saída da delegacia
em São Paulo (Foto: Carlos Giffoni/G1)
Zé Elias também agradeceu a mulher. "Se eu consegui superar tudo isso, é porque eu tenho realmente uma mulher que me ama."em São Paulo (Foto: Carlos Giffoni/G1)
Ele disse que tem saudade de "trabalhar", mas que não pode mais voltar a jogar bola devido a problemas de saúde. "Agora só quero pensar em encontrar meus filhos."
Sobre o cotidiano na cadeia, disse que fez amigos no local. "Fiz amigos aqui que pretendo reencontrar aqui fora." Antes de deixar a delegacia, ele disse que os colegas de cela rezaram, "um hábito toda vez que alguém é liberado".
"Eu não fiz nada. Eu sei disso. Mas foi uma coisa que tive de cumprir. É o que a lei determina. Agora é seguir em frente. O importante é deitar na cama e dormir com a consciência daquilo que faz", disse Zé Elias, que escreveu um livro sobre a experiência na cadeia.
Expectativa
"Não planejamos nada para hoje, só quero que ele aproveite o encontro com os filhos. Foi uma lição de vida, toda a família vai sair fortalecida", disse a mulher dele, a médica Renata de Loreto Ribeiro do Val Moedim.
Zé Elias ficou preso na carceragem da delegacia que é destinada a presos que deixam de fazer o pagamento de pensões. Ele se apresentou à Divisão de Capturas da Polícia Civil no dia 21 de julho após receber um mandado de prisão. O processo está em andamento desde 2006, quando o ex-jogador solicitou a revisão do valor da pensão.
No dia 2 de agosto, a Justiça de São Paulo reduziu o valor. Em decisão publicada no Diário da Justiça Eletrônico, a juíza Graciella Salzman, do Fórum de Barueri, reduziu para um salário mínimo o valor a ser pago a cada filho – antes, era de R$ 25 mil para cada um.
O presidente da Comissão de Direito de Família da Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo (OAB-SP), Nelson Sussumu, disse que o valor devido pelo ex-jogador não pode justificar uma nova prisão. “A dívida vai ficar, mas se torna uma dívida passível de penhora de bens. Se ele não pagar [a pensão] daqui para frente, ele pode voltar à prisão. Mas por essa mesma dívida, não."
José Elias Moedim Júnior foi revelado no Corinthians, clube que defendeu profissionalmente de 1993 a 1996. Ele também teve passagens por outros times grandes, como Bayer Leverkusen, da Alemanha, Internazionale, Bologna e Genoa, da Itália, e pelo Santos. O ex-atleta defendeu a Seleção Brasileira e conquistou a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996.
Zé Elias deixa delegacia de carro (Foto: Carlos Giffoni/G1)
Site : G1
Bancos perdem R$ 685 milhões com fraudes eletrônicas no 1º semestre
Foi registrada alta de 36% sobre o mesmo período de 2010, diz Febraban.
Aumento do uso e falta de legislação estão entre motivos, diz entidade.
As perdas com fraudes bancárias realizadas por meio eletrônico somaram R$ 685 milhões no primeiro semestre deste ano, um aumento de 36% em relação ao mesmo período do ano passado, que foi de R$ 504 milhões, divulgou nesta sexta-feira (19) a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban).
O aumento se deve ao uso crescente dos meios eletrônicos como forma de pagamento, à falta de uma legislação que iniba o avanço da ação dos criminosos com punições efetivas, e ao descuido de alguns usuários em relação a procedimentos de segurança, avalia Wilson Gutierrez, diretor técnico da entidade, em nota.
“Os bancos investem em infra-estrutura, recursos tecnológicos e humanos para evitar possíveis tentativas de fraudes, garantir confidencialidade dos dados dos clientes e a segurança no uso dos canais eletrônicos. Para tanto, estão constantemente prospectando e implementando novas ferramentas capazes de aumentar e garantir cada vez mais a segurança dos processos, oferecendo ambiente confiável para uso tranquilo pelos clientes”, diz a federação, em nota.
De acordo com a Febraban, não há registro de invasão ou fraude eletrônica a partir dos sistemas internos dos bancos e a fraude quase sempre ocorre externamente, como captura de trilhas de cartões nas operações de compras.
Segundo a entidade, na internet, é comum que a fraude ocorra porque o cliente, iludido, informa os seus códigos e senhas para os estelionatários ou não adota medidas recomendáveis de segurança nos equipamentos, como antivírus, sistemas operacionais legítimos e firewall.
O aumento se deve ao uso crescente dos meios eletrônicos como forma de pagamento, à falta de uma legislação que iniba o avanço da ação dos criminosos com punições efetivas, e ao descuido de alguns usuários em relação a procedimentos de segurança, avalia Wilson Gutierrez, diretor técnico da entidade, em nota.
“Os bancos investem em infra-estrutura, recursos tecnológicos e humanos para evitar possíveis tentativas de fraudes, garantir confidencialidade dos dados dos clientes e a segurança no uso dos canais eletrônicos. Para tanto, estão constantemente prospectando e implementando novas ferramentas capazes de aumentar e garantir cada vez mais a segurança dos processos, oferecendo ambiente confiável para uso tranquilo pelos clientes”, diz a federação, em nota.
De acordo com a Febraban, não há registro de invasão ou fraude eletrônica a partir dos sistemas internos dos bancos e a fraude quase sempre ocorre externamente, como captura de trilhas de cartões nas operações de compras.
Segundo a entidade, na internet, é comum que a fraude ocorra porque o cliente, iludido, informa os seus códigos e senhas para os estelionatários ou não adota medidas recomendáveis de segurança nos equipamentos, como antivírus, sistemas operacionais legítimos e firewall.
LegislaçãoPara impedir a ação crescente dos criminosos, em especial nas fraudes pela internet, a Febraban defende que seja promulgada lei, pelo Congresso Nacional, com tipificação específica aos novos crimes, denominados “cibernéticos” ou de natureza eletrônica.
Projeto une música e brincadeira para mudar vidas de crianças em GO
Com o apoio do 'Criança Esperança', de aula em aula, os alunos percebem que, apesar de todas as dificuldades que enfrentam, eles são capazes.
Em 26 anos, mais de quatro milhões de crianças e adolescentes já foram beneficiados pelo projeto Criança Esperança. É na base de brincadeiras, música e muito trabalho que o projeto “Missão Vida”, em Anápolis (GO) resgata a cidadania de quem está em situação de risco.
Saiba como fazer sua doação para o Criança Esperança
Esta semana, os brasileiros ouviram falar muito de um tipo de câncer: o linfoma. O ator Reynaldo Gianecchini, de 38 anos, foi diagnosticado com a doença. De acordo com o último boletim médico, o estado geral do ator é bom. Na segunda-feira (15), ele deve começar a quimioterapia contra o linfoma.
O Bom Dia Brasil conversou com o oncologista Jacques Tabacof, diretor do Centro Paulista de Oncologia, para falar do assunto. “Linfoma é um câncer do sistema linfático. Nosso organismo tem um sistema muito bem estruturado para nos defender das infecções de bactérias, fungos e vírus. Dentro desse sistema, temos células, entre elas os linfócitos. Quando estes sofrem um processo de câncer, surge o linfoma”, explica o especialista.
“São doenças altamente tratáveis com quimioterapia, com radioterapia e com anticorpos monoclonais”, diz o médico. “Com o diagnóstico perfeito, a classificação e o estadiamento, dá para os médicos planejarem o tratamento”, aponta.
No caso do linfoma não Hodgkin, que foi o diagnosticado no ator Reynaldo Gianecchini, “hoje nós temos altas chances de cura com a perfeita classificação e estadiamento, e o tratamento correto, temos remédios que atingem especificamente os linfócitos-B. Com os anticorpos monoclonais, a curabilidade tem aumentado. Há cura em 80% dos casos, em um grupo como um todo”, explica o oncologista Jacques Tabacof.
O ator estava em cartaz com a peça “Cruel”, que estreou em 27 de junho no Teatro Faap, na Zona Oeste de São Paulo. Segundo a assessoria do espetáculo, as apresentações foram suspensas por causa da internação.
Confira a íntegra do boletim:
“O ator Reynaldo Gianecchini Júnior segue internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, com diagnóstico final de linfoma T Angioimunoblástico.
Na noite de anteontem (17/8) durante a passagem de cateter central, apresentou como intercorrência sangramento que foi prontamente tratado com as medidas necessárias.
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Bom dia Brasil
Câncer que atinge Gianecchini tem 80% de chances de cura, diz médico
Em entrevista ao ‘Bom Dia Brasil’, o oncologista Jacques Tabacof esclarece o tipo de câncer diagnosticado no ator Reynaldo Gianecchini.
Esta semana, os brasileiros ouviram falar muito de um tipo de câncer: o linfoma. O ator Reynaldo Gianecchini, de 38 anos, foi diagnosticado com a doença. De acordo com o último boletim médico, o estado geral do ator é bom. Na segunda-feira (15), ele deve começar a quimioterapia contra o linfoma.
O Bom Dia Brasil conversou com o oncologista Jacques Tabacof, diretor do Centro Paulista de Oncologia, para falar do assunto. “Linfoma é um câncer do sistema linfático. Nosso organismo tem um sistema muito bem estruturado para nos defender das infecções de bactérias, fungos e vírus. Dentro desse sistema, temos células, entre elas os linfócitos. Quando estes sofrem um processo de câncer, surge o linfoma”, explica o especialista.
“São doenças altamente tratáveis com quimioterapia, com radioterapia e com anticorpos monoclonais”, diz o médico. “Com o diagnóstico perfeito, a classificação e o estadiamento, dá para os médicos planejarem o tratamento”, aponta.
No caso do linfoma não Hodgkin, que foi o diagnosticado no ator Reynaldo Gianecchini, “hoje nós temos altas chances de cura com a perfeita classificação e estadiamento, e o tratamento correto, temos remédios que atingem especificamente os linfócitos-B. Com os anticorpos monoclonais, a curabilidade tem aumentado. Há cura em 80% dos casos, em um grupo como um todo”, explica o oncologista Jacques Tabacof.
Últimas Notícias de Gianecchini
Gianecchini tem sangramento durante passagem de cateter
O Hospital Sírio-Libanês divulgou na tarde desta sexta-feira (19) um novo boletim médico sobre o estado de saúde do ator Reynaldo Gianecchini, internado na capital paulista para tratamento de um linfoma. O boletim diz que o ator apresentou sangramento durante a passagem de um cateter, que foi "prontamente tratado com as medidas necessárias".
O ator recebeu, na semana passada, o diagnóstico inicial de um linfoma não-Hodgkin, um tipo de câncer que se desenvolve nos linfócitos. Exames realizados no Brasil e nos Estados Unidos definiram o “sobrenome do linfoma". Em comunicado divulgado pela Central Globo de Comunicação logo após a descoberta do câncer, o ator falou sobre a doença. “Estou pronto para a luta e conto com o carinho e amor de todos vocês”, afirmou Gianecchini na ocasião.O ator estava em cartaz com a peça “Cruel”, que estreou em 27 de junho no Teatro Faap, na Zona Oeste de São Paulo. Segundo a assessoria do espetáculo, as apresentações foram suspensas por causa da internação.
Confira a íntegra do boletim:
“O ator Reynaldo Gianecchini Júnior segue internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, com diagnóstico final de linfoma T Angioimunoblástico.
Na noite de anteontem (17/8) durante a passagem de cateter central, apresentou como intercorrência sangramento que foi prontamente tratado com as medidas necessárias.
O paciente encontra-se estável sendo preparado para o início da quimioterapia e segue acompanhado pelas equipes coordenadas pelos Profs. Drs. Yana Novis, Raul Cutait e David Uip.”
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