domingo, 21 de agosto de 2011

Notícias

Jornal Nacional
Criança Esperança transforma bairro violento de São Paulo com grafite

Foi com a ajuda do Criança Esperança que um dos bairros mais violentos de São Paulo passou por uma transformação. Além de ter atividades culturais e esportivas durante o ano inteiro, gratuitamente, o bairro de Brasilândia hoje está mais colorido.


Há apenas dez anos, quem ousaria juntar 60 grafiteiros em Brasilândia? O bairro, na Zona Norte de São Paulo, era um dos recordistas de violência em São Paulo. Foi justamente por isso que, em 2005, o Criança Esperança se mudou para lá. Ao recrutar a juventude, evitou que o grafiteiro Romário Adriano, por exemplo, se metesse em confusão. Quando ele aprendeu um ofício que achava até meio chato, descobriu um jeito de afastar os maus pensamentos e, em poucos minutos, presentear os vizinhos.
“Eu venho com o meu desenho meio que suave, supimpa para apaziguar esse negócio, eu levo cores para dentro da quebrada para dar uma amenizada”, conta Romário.
Como disse o grafiteiro, eles oferecem novas cores para uma comunidade muito mais acostumada com o cinza do asfalto ou com o vermelho monótono dos tijolos. Mas, além de oferecer muros coloridos, o projeto Criança Esperança abre janelas. Janelas de oportunidade para os meninos e para as meninas de Brasilândia.
As portas estão abertas e só quem não quer não aprende. Competição de matemática é adrenalina. Disputa não tem nada a ver com discussão, e até dançando dá para prosperar na vida.
“A gente consegue ver muito mais jovens na escola. A gente vê os meninos mais envolvidos nos espaços públicos de maneira saudável e não violenta”, aponta a coordenadora do Espaço Criança Esperança de Brasilândia, Beatriz Miranda.
Bacana é o ritmo dessa transformação. E por que é que a Ingrid gosta tanto de pintar mesmo? “Acho que tem a ver com a minha profissão, que é desenhar”, diz Ingrid, de 10 anos.
Tão jovem e já decidindo a profissão. Em Brasilândia, hoje, parece a coisa mais normal do mundo.


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