sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Notícias G 1

Buscas continuam por mais 48 horas, diz secretário de Defesa Civil

Coronel Sérgio Simões diz que sobreposição de lajes dificulta resgate.
Desabamento de três prédios ocorreu na noite de quarta no Centro do Rio.

Henrique Porto Do G1 RJ

O secretário estadual de Defesa Civil, coronel Sérgio Simões, afirmou na madrugada desta sexta-feira (27) que as buscas vão continuar por mais 48 horas na área dos escombros do desabamento de três prédios, ocorrido na noite de quarta-feira (25), no Centro do Rio de Janeiro.
"A gente corre contra o tempo. Eu trabalho com uma margem de 48 horas. Esse é um prazo que eu estou me impondo para encerrar as buscas", disse o coronel, acrescentando que, após esse prazo, o trabalho de retirada dos escombros será de competência da prefeitura.
Para Simões, o modo como o desabamento ocorreu dificulta ainda mais as buscas. "O volume de material é muito grande. A essa altura já era para nós termos encontrado mais corpos, mas a sobreposição das lajes efetivamente é um dificultador", avaliou.
"Estamos trabalhando com base numa dessas informações que a sala de aula do 6º andar desse prédio principal teria o maior número de pessoas. Nós estamos conseguindo entrar efetivamente e a nossa expectativa é de que nesse ponto (a sala de aula) a gente encontre um número significativo de pessoas", afirmou Simões, sobre o andar onde estaria o grupo de funcionários de uma empresa de TI em treinamento.
Polícia abre inquérito
A Polícia Civil abriu inquérito para apurar as responsabilidades do desabamento. Na quinta, o titular da 5ª DP (Mem de Sá), delegado Alcides Alves Pereira, ouviu sete testemunhas e dois policiais que prestaram socorro às vítimas logo após o colapso das estruturas.

O desabamento ocorreu por volta das 20h30 de quarta. Um prédio de 20 andares, outro de 10 e um imóvel de cinco pavimentos ficaram em ruínas. O trânsito nas ruas situadas nas imediações do Theatro Municipal foi interditado nesta quinta. Os trabalhos de resgate continuam nesta noite.

Bombeiros buscam desaparecidos em desabamento de três prédios no Rio (Foto: AP)

Bombeiros buscam desaparecidos em desabamento de três prédios no Rio (Foto: AP)

Dano estrutural
Para o prefeito Eduardo Paes, a principal hipótese é que o desabamento tenha sido causado por um dano estrutural, já que não há informações sobre explosão ou vazamento de gás. O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea) informou que obras "ilegais", sem registro no conselho ou na prefeitura, eram realizadas no edifício de 20 andares.

Na hora da tragédia, testemunhas disseram ter ouvido a estrutura do edifício estalar antes de ir ao chão. Sobreviventes relataram momentos de desespero e quem estava no quarteirão diz ter visto muita poeira tomar conta de carros e imóveis após a queda das estruturas.

Buscas
De acordo com o Corpo de Bombeiros, equipes dos quartéis da Barra da Tijuca, Alto da Boa Vista, São Cristóvão e Central trabalham nas buscas por desaparecidos no local do desabamento, na Avenida Treze de Maio. As equipes contam, ainda, com o apoio de quatro cães farejadores, retroescavadeiras e pás mecânicas.

Para facilitar o trabalho das equipes da Prefeitura do Rio e dos bombeiros em busca dos desaparecidos, trechos de ruas da região permanecerão fechados nesta quinta. Já as estações do metrô no Centro, que haviam sido fechadas na quarta-feira, funcionam normalmente desde as 5h. A Prefeitura pede que a população evite o local para facilitar a atuação das equipes.
Luto de três dias
O governador Sérgio Cabral decretou luto oficial de três dias no estado do Rio de Janeiro em memória dos mortos no desabamento dos três prédios no Centro da cidade. De acordo com o governo do estado, o decreto será publicado no Diário Oficial do Estado desta sexta (27).
A assessoria de imprensa da Prefeitura informou que o município fará o mesmo.
Feridos
De acordo com a Secretaria municipal de Saúde, seis pessoas ficaram feridas. No início da noite desta quinta, os três feridos que estavam internados no Hospital Souza Aguiar foram liberados. O quadro mais grave é o da mulher que teve lesão no couro cabeludo, passou por cirurgia e foi transferida para um hospital particular.
Mapa detalhado dos prédios do desabamento no Rio (Foto: Arte G1)
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Prédio de 20 andares desabou e fez ruir dois imóveis vizinhos no Rio.
Avenida Treze de Maio está fechada para carros e pedestres.

Do G1 RJ

A Prefeitura do Rio mantém nesta sexta-feira (27) as interdições no Centro do Rio no segundo dia de buscas a desaparecidos no desabamento de três prédios. Os trabalhos não pararam durante a madrugada.
O desabamento ocorreu por volta das 20h30 de quarta-feira (25). Um prédio de 20 andares, outro de 10 e um imóvel de cinco pavimentos ficaram em ruínas.
A Avenida Treze de Maio, onde aconteceu o desabamento, permanece totalmente interditada a carros e pedestres. Os outros trechos fechados são: Avenida Almirante Barroso entre Avenida Rio Branco e Senador Dantas.
A Rua Senador Dantas está funcionando com mão invertida entre Avenida Almirante Barroso e Evaristo da Veiga. Agentes de trânsito trabalham nos bloqueios com apoio de 10 painéis informativos. A Prefeitura do Rio pede que a população evite se deslocar pela região por causa das interdições.
Os veículos que vêm da Cruz Vermelha e da Avenida República do Chile deverão seguir pela Rua Senador Dantas, que está com a mão invertida. Por medida de segurança, os prédios de número 6, 6B, 14 e 22 da Avenida Almirante Barroso estão interditados preventivamente pela Defesa Civil.
Já a Companhia Distribuidora de Gás do Rio de Janeiro (CEG) informa que o fornecimento de gás nas ruas localizadas no entorno dos prédios que desabaram permanece interrompido, por medida de segurança, conforme solicitação da Defesa Civil e Prefeitura.
Buscas por mais 48 horas
Também na madrugada desta sexta, o secretário estadual de Defesa Civil, coronel Sérgio Simões, informou que as buscas vão continuar por mais 48 horas na área dos escombros do desabamento.
"A gente corre contra o tempo. Eu trabalho com uma margem de 48 horas. Esse é um prazo que eu estou me impondo para encerrar as buscas", disse o coronel, acrescentando que, após esse prazo, o trabalho de retirada dos escombros será de competência da prefeitura.
Para Simões, o modo como o desabamento parece ter ocorrido dificulta ainda mais as buscas. "É essa nossa estimativa (de mais dois dias de trabalho) em razão da dificuldade que a gente está encontrando. O volume de material é muito grande. A essa altura já era para nós termos encontrado mais corpos, mas a sobreposição das lajes efetivamente é um dificultador", avaliou.

Parentes passam a noite na Câmara em buscam de notícias de vítimas

No local, psicólogos dão apoio às famílias de desaparecidos.
'O prefeito determinou que fiquemos aqui 24 horas por dia', diz secretário.

Do Bom Dia Rio

Parentes dos desaparecidos passaram a noite e a madrugada desta sexta-feira (27) em vigília na Câmara dos Vereadores à espera de notícias dos desaparecidos no desabamento de três prédios comerciais localizados no Centro do Rio. O acidente ocorreu na noite de quarta-feira (25).
Na Câmara Municipal foi montado um ponto de apoio para as famílias com a presença de psicólogos e assistentes sociais. No local, os parentes aguardam notícias sobre as buscas nos escombros.
O secretário municipal de Assistência Social, Rodrigo Bethlem, Bethlem disse que representantes de 26 famílias procuraram notícias de desaparecidos. Entretanto, não foi divulgada uma lista oficial ou até mesmo o número de pessoas procuradas. "Pode haver gente sendo procurada que não esteja aqui nos escombros", afirma.
Número de mortos
Até o começo desta manhã, sete corpos foram resgatados. Segundo a Polícia Civil, quatro vítimas foram identificadas. Foram relacionados como vítimas da tragédia Celso Reanato Braga Cabral, Cornélio Ribeiro Lopes, Margarida Vieira de Carvalho e Nilson de Assunção Ferreira.

Além das pessoas listadas oficialmente pela Polícia Civil, parentes também dizem já ter identificado o corpo do catador de lixo Moiséis Moraes da Silva. Celso Renato será enterrado na manhã desta sexta, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio.
Entre os desaparecidos, dez faziam cursos no prédio de 20 andares, que ruiu meia hora antes do fim da aula. Eles são funcionários da maior empresa do prédio, a TO - Tecnologia Organizacional, que tinha salas nos andares  3, 4, 6, 9, 10 e 14.
Entre os desaparecidos estão Bruno Gitahy e Kelly Meneses. Bruno chegou a falar com a mãe, avisando que não o esperasse para o jantar. Com 24 anos, uma das mais novas do grupo, Kelly trabalhava no local desde os 19 anos.
Flávio Porrozzi, também funcionário da empresa, chegou a falar com a noiva Tatiana durante a madrugada, após o desabamento, mas só disse duas palavras: “Oi, amor”. Seu celular perdeu a conexão.


Atendimento
O secretário municipal de Assistência Social, responsável por coordenar o atendimento às famílias e aos amigos dos desaparecidos, disse que o reconhecimento das vítimas é feito em etapas.
“Assim que a Defesa Civil avisa que encontrou corpo ou sobrevivente, informamos às famílias. As características do corpo são dadas, e se algum parente identificar alguma semelhança, conduzimos ao Instituto Médico Legal para que ela possa realmente fazer o reconhecimento”, disse.
"O que o prefeito Eduardo Paes determinou é que fiquemos aqui 24 horas por dia acompanhando essas famílias no sentido de dar a elas todo o conforto, toda orientação, e todo o apoio possível. Muitos dormiram na Câmara, estamos provendo comida, água, café para dar o mínimo de todo o conforto para quem está vivendo esse momento de tanto sofrimento", disse Bethlem.
Buscas por mais 48 horas
Também na madrugada desta sexta, o secretário estadual de Defesa Civil, coronel Sérgio Simões, informou que as buscas vão continuar por mais 48 horas na área dos escombros do desabamento.
"A gente corre contra o tempo. Eu trabalho com uma margem de 48 horas. Esse é um prazo que eu estou me impondo para encerrar as buscas", disse o coronel, acrescentando que, após esse prazo, o trabalho de retirada dos escombros será de competência da prefeitura.
Para Simões, o modo como o desabamento parece ter ocorrido dificulta ainda mais as buscas. "É essa nossa estimativa (de mais dois dias de trabalho) em razão da dificuldade que a gente está encontrando. O volume de material é muito grande. A essa altura já era para nós termos encontrado mais corpos, mas a sobreposição das lajes efetivamente é um dificultador", avaliou.

Flagra filho de 13 anos transando em casa com moça de 23. O que você faria?


Alguns episódios testam a capacidade de reagir de uma mãe – correta ou incorretamente. Nos Estados Unidos, uma mãe, cujo nome não foi divulgado para proteger a privacidade de sua família, ouviu ruídos no quarto de seu filho adolescente, de 13 anos. Quando entrou, flagrou uma mulher de 23 anos, Clarissa Rangel (foto reproduzida), nua e fazendo sexo com o seu filho.
Clarissa, nascida na Flórida, foi presa na segunda-feira. Não se sabe até agora qual era o nível de relacionamento entre a moça e a família. Ela não era desconhecida. O adolescente declarou aos policiais que Clarissa o beijou e se exibiu para ele fora do apartamento, atrás do prédio onde ele mora. Depois disso, ela teria levado o garoto para dentro de casa, e em seu quarto teria abusado dele. Na lei de hoje, isso se chama estupro, especialmente quando um menor está envolvido.
Era 1h da madrugada quando a mãe dele, atraída pelos ruídos, flagrou o ato.
Ao ser confrontada pela mãe, Clarissa disse: “Estou fazendo a coisa da maneira certa (para seu filho)”. (“I am getting it done right”).
A mãe chamou a polícia imediatamente. O garoto disse aos investigadores ter ido para a cama com Clarissa duas vezes anteriormente, segundo o jornal americano Orlando Sentinel. A história foi divulgada hoje pelo dailymail.co.uk.
Clarissa foi detida por conduta indecente, e indiciada por fazer sexo com um menor de idade.
Por que temos visto tantos casos de mulheres maiores de idade transando com adolescentes – professoras, vizinhas ou conhecidas?
Quem viu o filme The Reader (O leitor), assistiu a cenas belas de sexo e amor entre a atriz Kate Winslet (cobradora de bonde, analfabeta, ex-guarda dos alemães nazistas) e o rapaz que ela ajudara num momento de doença e fragilidade. Ele era menor de idade, estudante. Tinha corpo de homem, era bem mais alto que ela e, a se crer no filme (adaptado de um romance), foi ele que a seguiu, que se encantou com ela e, com a ajuda da Literatura, a seduziu.
A vida é cheia de nuances. Mas o ato sexual com um(a) menor é um crime.
O que você faria como mãe se o mesmo acontecesse em sua casa – ou com seu filho?

http://colunas.revistaepoca.globo.com/mulher7por7/2012/01/26/mae-flagra-filho-de-13-anos-transando-em-casa-com-moca-de-23-o-que-voce-faria/

Atriz Neuza Borges deixa UTI, mas segue internada no Rio de Janeiro

Ela sofreu um acidente vascular cerebral hemorrágico na segunda (23).
Neuza está no elenco da novela das 18h da TV Globo, 'A vida da gente'.


Como saber se o seu vizinho está "roubando" sua Internet

Gustavo Ats Para o TechTudo
Redes de Internet sem fio são uma realidade cada vez mais comum nas casas dos brasileiros. Viáveis através de roteadores, as redes fornecem comodidade aos usuários, que podem conectar todos seus aparelhos, como notebooks, smartphones e outros, ao mesmo tempo em um determinado ambiente.


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Seu vizinho está roubando sua Internet? (Foto: Divulgação)

Acontece que o sinal do roteador Wi-Fi tem um alcance longo. Ou seja, sua rede, caso não seja bloqueada, pode ficar disponível aos vizinhos próximos. E pior, pode ser usada por eles.
O problema é que quando alguém consome sua banda, você começa a ter dificuldades para navegar e para fazer downloads de arquivos. Há uma significativa perda na qualidade de navegação.
Solução:
Felizmente, existem algumas técnicas que permitem ao usuário não só identificar o possível ladrão, como, também, desconectá-lo e impedi-lo de usufruir da sua rede.
Um método simples é olhar as luzes do seu roteador. Para isso, desligue todos os computadores e dispositivos Wi-Fi que você tenha em casa e observe o comportamento do aparelho. Se as luzes continuarem piscando, provavelmente tem alguém usando a sua rede.
Mas esse método não é tão eficiente. Se o seu vizinho estiver utilizando pouca banda, é possível que você nem perceba a oscilação do Led.
Outra técnica um pouco mais complexa consiste em acessar o painel de controle do seu roteador e verificar quais são os computadores conectados. No painel de controle pesquise por: “Minha rede”, “My network”,  “Device List”, “Attached Devices” ou algo semelhante. Você encontrará uma tabela semelhante a essa:

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Painel de controle do roteador (Foto: Divulgação)

Na tabela estão listados os dispositivos conectados à rede. Se você tem dois computadores em casa e encontrou cinco na lista, é provável que sua Internet esteja sendo roubada.
Uma terceira opção é encontrar programas específicos para listar os usuários e computadores conectados à sua rede.
Estou sendo roubado. O que fazer?
Se você encontrou muitos computadores na sua rede, o primeiro passo é protegê-la com senha. Aqui no Techtudo você aprende a deixar sua rede fechada, configurando o seu roteador D-Link ou Linksys.
É importante não usar senhas fáceis de identificar, como datas de aniversário, números de telefone, entre outros. Utilize sempre caracteres especiais e uma mistura de letras e números.
Outra opção é usar um cadastro de endereços MAC com o roteador. Nesse caso, você terá de conhecer os endereços de todos os aparelhos que você deseja conectar na sua rede. Geralmente, os aparelhos eletrônicos dotados de rede sem fio vem com o endereço MAC numa etiqueta colada no aparelho ou no manual, junto com o símbolo da Anatel.
O TechTudo apoia o Brasil Sem Vírus, movimento que dissemina práticas de segurança e distribui antivírus gratuitamente. Estima-se que 80% dos brasileiros já estiveram com os computadores ameaçados por vírus e ataques de hackers. Você pode ajudar sua rede de amigos enviando uma vacina para eles. Seja voluntário!

Bom Dia Brasil

'Não há como medir a dor, ela é igual em qualquer tragédia', diz Lília Teles

Repórter esteve no Haiti depois do terremoto devastador de 2010 e comparou a tragédia com o que viu no desabamento dos prédios no Rio.


A repórter Lília Teles, que esteve no Haiti depois do terremoto devastador de 2010, falou sobre a experiência e comparou a tragédia com o que viu no desabamento dos prédios no Centro do Rio de Janeiro. Lília disse que se encontrou com sargentos e oficiais dos Bombeiros em várias tragédias que ocorreram no Brasil, como enchentes e desabamentos “É sempre um trabalho muito duro o deles”.
Lília ressaltou que no Haiti, a cidade inteira tinha escombros como os dos prédios que desabaram no Rio e bombeiros fazendo trabalhos parecidos com os que estão sendo feitos hoje. “No Haiti, as equipes de resgate não eram suficientes para atender todo mundo”, destacou. Ela revelou que achava que era impossível ter alguém embaixo do concreto retorcido, dos ferros retorcidos. “De repente você escutava gente pedindo socorro”.
Segundo a repórter, no Haiti, voluntários trabalhavam fazendo o trabalho de garimpo, de tirar pedaços de concreto, de ferro. “Em lugares onde você não acreditava haver vida, você encontrava, mesmo depois de muitos dias”. Ela disse também que não havia fumaça, mas tinha muita poeira.
Para Lília, não se mede a dor pelo tamanho da destruição. Por maior que seja a tragédia, a dor é igual em qualquer uma delas. “Não tem como medir a dor, ela está ali e é de cortar o coração”. Ela ressaltou que as equipes que trabalham nesses resgates conseguem chegar a todos os lugares, não se cansam e têm um orgulho enorme de estarem salvando vidas. “O trabalho dos bombeiros é fundamental”.
Encontrado corpo da sexta vítima do desabamento no Centro do Rio

Renata Vasconcellos está no Centro do Rio de Janeiro, no local da tragédia onde desabaram três prédios.


A sexta-feira (27) chega com mais de 30 horas de um trabalho que não para. Bombeiros e homens da Defesa Civil do Rio de Janeiro revolvem toneladas de escombros à procura das vítimas do desabamento de três prédios. Até o fechamento desta edição do Bom Dia Brasil, foram encontrados seis corpos.
[Nota da redação: durante a edição desta sexta-feira do Bom Dia Brasil, mais um corpo foi encontrado nos escombros dos prédios desabados no Rio. Subiu, portanto, para sete o número de vítimas na tragédia]
Choveu durante a madrugada, o que fez com que a poeira baixasse um pouco. Mas à medida que as retroescavadeiras vão revirando o entulho, continua a sair muita fumaça. Ainda há focos de incêndio debaixo dos entulhos.
A sexta vítima foi encontrada por volta das 3h desta sexta (27). É o corpo de uma mulher. Oficialmente, são seis vítimas e 17 pessoas desaparecidas. De acordo com a Defesa Civil, as buscas por vítimas vão continuar por 48 horas. Ou seja, ainda há esperança por mais dois dias.


Os trabalhos de resgate são feitos da seguinte maneira: as retroescavadeiras, com a pá mecânica, vão primeiramente alisando o entulho no chão. Depois os bombeiros vão fazendo uma inspeção manual e visual para tentar encontrar algum sinal.
Se não encontram nada, os bombeiros dão autorização para que esse entulho seja removido para outra montanha empilhada, que fica ao lado. Esse entulho é removido em seguida para caçambas. Segundo a prefeitura do Rio, já foram mais de 15 mil toneladas de entulho já retiradas. Isso representa apenas 30% do total de escombros.
Veja no vídeo as primeiras informações da manhã com os repórteres, diretamente no local da tragédia.

Tragédia do Rio é destaque nas manchetes internacionais

O jornal “The Guardian”, de Londres, menciona os mortos e desaparecidos e mostra uma reportagem minuciosa com entrevistas do prefeito do Rio.


O desabamento no Centro do Rio de Janeiro está em destaque no noticiário internacional. O jornal “The Guardian”, de Londres, menciona os mortos e desaparecidos e mostra uma reportagem minuciosa para os padrões do noticiário internacional, com entrevistas do prefeito e de testemunhas no local da tragédia. O “Independent” traz uma foto do desabamento e cita o a declaração do prefeito de que problemas estruturais podem ter causado o acidente.
No Reino Unido, a legislação é rigorosa para a construção civil, o que inclui qualquer obra, mesmo as de conservação de prédios. A lei que regulamenta a construção civil é nacional e se aplica aos quatro países do Reino Unido: Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte.
É um código extenso, de 14 seções, que começa pelas normas para a estrutura dos prédios e vai até a instalação elétrica de cada apartamento. Desde janeiro de 2005, o termo “construção civil” inclui qualquer mudança na instalação elétrica, por exemplo. O imposto é elevado, mas tudo funciona. As multas são muito altas.

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