sábado, 10 de dezembro de 2011

Programa Bem Estar

Cigarro mata 200 mil pessoas por ano no país, segundo o Inca

Drauzio Varella reforça a campanha 'Brasil sem cigarro', do Fantástico.
Fumantes têm pior fôlego, aparência e desempenho nos esportes e no sexo.

Do G1, em São Paulo
 

Cerca de 25 milhões de brasileiros são fumantes. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca),
200 mil pessoas no país morrem por ano em decorrência do cigarro.
Quem fuma adoece com uma frequência duas vezes maior que um indivíduo livre do vício. Também tem pior resistência física, fôlego, aparência e desempenho nos esportes e na vida sexual.
Para destacar a importância de parar de fumar, o médico Drauzio Varella, que lidera a campanha "Brasil sem cigarro", exibida todos os domingos no Fantástico (a última edição será dia 11/12), esteve no Bem Estar desta segunda-feira (5). Ao lado dele, participaram dois personagens da série: o mecânico Carlos Cesar Cavalheri e a auxiliar judiciária Cristiane Góes.
Tabagismo (Foto: Arte/G1)
Drauzio explicou como o tabaco age no corpo humano, como é a saúde de um fumante e o que ocorre no organismo após a pessoa abandonar o vício.
Em cada cigarro, um indivíduo dá cerca de dez tragadas. E o monoxímetro é o aparelho que mede o nível de monóxido de carbono no pulmão do fumante. O normal é ter entre zero e uma partícula por milhão.
Segundo o médico, o cigarro desencadeia quadros pulmonares graves, que fazem as pessoas se sentirem o tempo todo como se estivessem sem fôlego em uma corrida.
Depois de um tempo sem fumar, o corpo implora por nicotina. É nessa hora que o indivíduo passa por uma prova de fogo: a abstinência.


Por isso, é fundamental manter-se firme nesses momentos de provação. Com o tempo, as crises se tornam cada vez mais esparsas e menos intensas.
De acordo com Drauzio, a nicotina é a substância química que mais causa dependência e abstinência. Nesse sentido, é pior que a maconha, a cocaína e o crack.
Ao deixar de fumar, o indivíduo se empenha em contar o tempo de abstinência. Com o tempo, após cerca de seis meses, acaba esquecendo de fazer essa conta constantemente.
O médico também falou sobre fumantes passivos, que respiram até três vezes mais nicotina na fumaça que se desprende do cigarro, em relação ao que o fumante ativo inala quando traga. Por essa razão, o especialista pediu uma maior consciência para quem fuma, que não deve fazer isso em casa nem próximo de crianças, idosos ou mulheres grávidas.
Tabagismo 2 (Foto: Arte/G1)
Drauzio explicou, ainda, o que ocorre em caso de enfisema pulmonar. Quando se formam bolhas no pulmão, ficam retidos gás carbônico, monóxido de carbono e outros compostos tóxicos, que não conseguem sair do organismo.
Veja abaixo o resultado da nossa enquete:
Enquete tabagismo (Foto: Reprodução)

Bike tour
No fim de semana, Fernando Rocha aceitou um desafio que milhares de pessoas com deficiência física enfrentam todos os dias: locomover-se pelas grandes cidades.
A iniciativa tem o nome de "World bike tour pela inclusão" e acontece em vários lugares do mundo.
No vídeo ao lado, Fernando conta como foi participar dessa experiência. No começo, ele achava que daria para ver algo, mesmo com a venda. Mas isso não foi possível, e, sem a visão, a forma como as pessoas andam muda muito, segundo o apresentador.


O tato se torna mais importante, tanto com as mãos quanto com os pés. Fernando sentiu medo de bater em algo, principalmente de machucar a cabeça, e teve vontade de perceber mais a textura dos objetos ao redor dele. Nas escadas, também não dava para saber se estava subindo ou descendo.
Quando Fernando passou para a cadeira de rodas, disse que os buracos e vãos das ruas atrapalharam demais a locomoção. Ele sentiu na pele, literalmente, o quanto faltam medidas básicas para melhorar o trânsito de milhares de pessoas que passam diariamente por essa situação.

 

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