Bom dia Brasil
O perigo ronda outras áreas construídas sobre antigos lixões. Só na capital paulista são, pelo menos, cinco. Em Mauá, na grande São Paulo, moradores de um gigantesco condomínio convivem com o perigo desde que os prédios foram entregues.
Em Mauá, na Região Metropolitana de São Paulo, o parque infantil precisou ser aterrado e ficar quase dois metros acima do nível da rua. O motivo? Havia uma quantidade significativa de benzeno no chão onde as crianças brincavam.
Tudo começou 11 anos atrás, quando um homem consertava a bomba de um poço. Uma explosão mostrou que dentro havia uma grande concentração de gás metano e benzeno. O homem morreu na hora e deixou o medo de herança para toda essa gente.
“Meu maior medo é explosão”, contou a babá Severina Zulmira Silva Melo.
“De noite eu sinto cheiro no quarto de gás, então é humilhante”, lembrou a dona de casa Silvana Finetto.
“Eu tenho medo de afetar a saúde minha e dos meus filhos. Um empreendimento que eu comprei com muito suor, eu e meu marido. Hoje não sou feliz aqui”, lamentou a aposentada Vanda Lanti.
Os edifícios, 54 ao todo, onde vivem mais de 7 mil pessoas, foram construídos em cima de um lixão industrial. O processo se arrasta há 11 anos. Os réus são uma indústria de amortecedores que depositou lixo industrial na área, três construtoras que se uniram para erguer o condomínio, e a prefeitura de Mauá, que autorizou o empreendimento.
“Aqui tem o que? Moradores, vidas que compraram, não invadiram, pagamos impostos, entendeu? Queremos nossos direitos que é de lei, tanto ambiental, quanto de consumidor. A coisa não presta, tem que ser dado o dinheiro de volta”, reivindicou a síndica Tânia Regina da Silva.
“O valor maior, além do empreendimento, é a nossa vida, a saúde”, completou a administradora de empresas Vanessa Bonfim.
A água, que os mais de 7 mil moradores de Mauá bebem, vem de caixas de água subterrâneas, no solo de um terreno que tem 44 substâncias tóxicas, entre elas o benzeno.
A síndica Aparecida de Benedito Bolsarin tem marcas pelo corpo todo. “É uma alergia que eu já estou há 10 anos. Eu me mudei para cá há 12 anos e quando começou todas as furações, começou a mexer na terra, foi onde surgiu essa alergia”, afirmou.
Os moradores de um condomínio não estão sozinhos no jeito de viver em cima do perigo.
“No município de São Paulo tem 14 aterros desativados, uma boa parte deles da década de 1970. Dentre os 14, cinco, pelo menos, têm ocupação sobre o terreno. São favelas, lanchonetes, supermercados. Como são aterros de 20 anos atrás, a gente tem que começar a monitorá-los com muito cuidado”, explicou o arquiteto e urbanista Kazuo Nakano.
Em reunião realizada, a Cetesb expôs a necessidade de remover moradores de 11 prédios do condomínio em Mauá. Eles estão em uma área considerada de risco. A indústria de amortecedores e as construtoras já apresentaram um plano para a remoção. Fica cada vez mais claro, que construções sobre antigos lixões apresentam um enorme risco. E o deslizamento no Morro do Bumba, no Rio de Janeiro, foi mais uma comprovação disso.
Foi encontrado o corpo da brasileira Erica Inomata, que caiu de uma ponte durante a passagem do tufão Roke pelo Japão, na semana passada. O corpo foi encontrado pelos Bombeiros no leito do rio Haiwaka, a 40 quilômetros de onde ela caiu.
O Brasil foi campão do Superclássico das Américas. A Seleção era melhor do que a Argentina, e mostrou isso na noite de quarta (28), principalmente no segundo tempo. O time jogou muito bem. Neymar, Lucas, Cortês e Jefferson foram muito bem. O Brasil precisava da vitória.
Antes do jogo, um momento emocionante. Um estádio lotado cantando o hino nacional. Segurar um Brasil com Lucas, titular pela primeira vez, e com o artilheiro do Brasileirão, Borges, estreando. Ao lado de Ronaldinho e Neymar, esperava-se muito desse quarteto. Mas a produção foi pequena. Nas bolas paradas, Ronaldinho não esteve inspirado.
Lances bons, daqueles que levantam a torcida, foram apenas dois no primeiro tempo. Um de Neymar, pela direita, mas a conclusão não foi boa. Depois, foi a vez de Lucas. Arrancada pelo meio e ótimo passe para Borges na direita. Mas quando veio o cruzamento, a bola enganou Neymar, que não conseguiu concluir.
A torcida continuou apoiando no segundo tempo e, finalmente, veio a recompensa. Um outro jogo. Finalmente o Brasil mostrou que era o dono da casa e venceu com personalidade. O segundo gol teve arrancada de Cortês. Ele tocou para Diego Souza, que havia entrado no lugar de Lucas, e cruzou para Neymar.
Festa merecida para uma torcida que passou três dias enchendo a seleção de Mano Menezes de carinho. Para ela, além dos gols, jogadas empolgantes, dribles e toques geniais. Enfim uma vitória convincente e o primeiro troféu da era Mano Menezes.
“Naturalmente não resolvemos todos os nossos problemas, mas avançamos na formação de uma idéia de trabalho. O trabalho precisa de resultado”
Superclássico das Américas. Uma competição de apenas dois jogos, onde não estavam em campo nem o melhor do Brasil, nem o melhor da Argentina. Mas isso não diminui a importância da conquista, principalmente, porque ela acontece no momento em que a seleção está apenas iniciando o caminho do projeto 2014.
“É importante por que isso dá credibilidade. O treinador passa a olhar os jogadores que estão no Brasil como vitoriosos e isso é importante para o futuro deles na Seleção. E para mim, particularmente, é dar seguimento na minha carreira”, afirma Ronaldinho Gaúcho,
“Ganhar um titulo ainda mais da Argentina. Ficamos felizes de nessa nova etapa já termos conquistado um título”, diz o atacante Neymar.
Começa a campanha para doação de órgãos. A morte de um paciente dá início a corrida por outra vida. “O atestado de óbito é dado na hora da morte encefálica. O paciente está dentro de uma unidade de terapia intensiva, está com o cérebro, o sistema nervoso central totalmente ausente, eliminado, morto mesmo e ele virá a parar de bater o seu coração nas próximas 48 horas, apesar do uso de aparelhos, medicamentos”, explicou o doutor Charles Simão, coordenador de transplantes em Minas Gerais.
O paciente passa por vários exames e o diagnóstico de morte encefálica precisa ser confirmado por dois médicos que não façam parte da equipe de transplante.
“O momento de retirada, da captação dos órgãos acontece no período entre o diagnóstico até a parada de funcionamento dos órgãos. Então é uma corrida contra o tempo mesmo”, contou a cirurgiã de transplante Silvia Zenóbio.
Quanto mais rápido o transplante for realizado, maior é a chance de sucesso.
Como muitas vezes a doação acontece em outra cidade, o órgão precisa ser transportado de avião. Na caixa azul, chega um fígado. O paciente já espera no hospital.
A cirurgia demora sete horas. Quem recebeu o órgão foi o motorista Alan Silva David. “Considero outra chance de vida. Pena que a gente não pode saber quem que é, para poder agradecer. Se pudesse, não tenho palavras para explicar”, contou o motorista que diz não ter palavras para explicar o que diria.
Para que outras pessoas também consigam sair da fila do transplante, é preciso aumentar o número de notificação de morte encefálica.
“Se todos os pacientes que passam por morte encefálica, que estejam internados nas unidades de terapia intensiva, pudessem ser aproveitados, certamente nós teríamos um número de transplantes quatro ou cinco vezes maior do que nós temos hoje”, lamentou o coordenador de transplantes em Minas Gerais, Charles Simão.
Para tentar aumentar o número de doações, as equipes de transplante trabalham 24 horas na chamada busca ativa. Identificado o doador, chega o momento mais delicado: a abordagem da família.
A doação de órgãos só pode ser feita quando autorizada por escrito pelos parentes. A autorização que chegou a constar nas carteiras de identidade e de habilitação não tem mais validade. Por isso, se você é doador diga isso à sua família. Saber do desejo do filho Felipe, ajudou na decisão Rosemeyre Guirado.
“Tem sete ou oito pedacinhos do Felipe por aí! A única coisa que eu espero e desejo é que eles tenham uma vida melhor”, diz Rosemeyre.
Para o vaqueiro Apolinário Cardoso Farias, o coração chegou a tempo. Depois de seis meses de espera. “Coração novo e a turma até anda chamando de coração valente”, brincou.
A expectativa dos organizadores é receber 400 mil pessoas nas últimas quatro noites do festival. Apesar do tempo nublado, o único dia que tem previsão de chuva é o domingo. Serão 160 atrações nacionais e internacionais. Nesta quinta, o show de abertura promete emocionar os fãs, com, uma homenagem ao cantor e compositor Rock in Rio.
A idéia era juntar a Orquestra Sinfônica e um grupo de músicos em uma grande homenagem à banda que marcou uma geração de brasileiros: Legião Urbana e fazer um tributo à memória do seu vocalista, o cantor e compositor Renato Russo, que morreu há 15 anos.
O time de músicos são craques do rock brasileiro como Rogério Flausino, Dinho Ouro Preto, Herbert Vianna, Toni Platão, Pitty e os parceiros de Renato Russo na Legião: Dado Villa Lobos e Marcelo Bonfá.
“É muito importante que a gente fique regando essa plantinha, para que outras gerações tenham conhecimento dessa obra”, disse Rogério Flausino.
“Nós crescemos juntos. Eu sou músico por causa do Renato. O significado emocional que o Renato tem para muitos brasileiros é transcendental, é imenso”, contou Dinho Ouro Preto.
A roupagem sinfônica deu dramaticidade e caiu como uma luva em melodias que o público conhece de cor. “Não tem quem consiga ficar parado com essa música, que contagia e que emociona, que marcou toda uma geração”, afirmou Roberto Minczuk, maestro.
No ensaio deu para sentir o quanto esse encontro está mexendo com a emoção dos músicos e também o quanto Renato Russo e a Legião Urbana influenciaram o trabalho de tantos roqueiros brasileiros.
O encontro do rock da Legião Urbana com a sinfônica e as vozes de cem mil pessoas da platéia é surpresa que fica paro show do Rock in Rio, desta quinta-feira (29). Uma noite que vai mexer com a legião de fãs de Renato Russo e do Rock and Roll.
“Chegou a hora de vermos quem é a Legião Urbana, que somos todos nós”, lembrou Marcelo Bonfá.
“Na hora ele vai contar 1, 2, 3, 4 e foi”, lamentou Dado Vila Lobos.
No Rio de Janeiro, o homem que esteve à frente da Polícia Militar durante a invasão do conjunto de favelas do Alemão pediu para sair. O coronel Mário Sérgio Duarte assumiu a responsabilidade por ter escolhido o tenente-coronel Cláudio Luiz de Oliveira, para comandar o batalhão de São Gonçalo. Oliveira é suspeito de mandar matar a juíza Patrícia Acioli.
Do Hospital da Polícia Militar, onde está internado por causa de uma cirurgia, Mário Sérgio Duarte fez o pedido para deixar o comando da PM. Na carta encaminhada ao secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, o coronel Mário Sérgio admite o desgaste, depois da prisão do tenente coronel Cláudio Luiz de Oliveira, suspeito de ser o mandante do assassinato da juíza Patrícia Acioli.
O oficial, que está preso em Bangu I, tinha sido transferido por Mário Sérgio para o comando de um novo batalhão, sete dias depois da morte da juíza. Em depoimento, um cabo também já preso, acusado de envolvimento no crime, admitiu ter atirado em Patrícia Acioli e disse que a munição usada pertencia ao batalhão de São Gonçalo, onde o grupo era lotado. A polícia ainda investiga a participação de mais um envolvido no crime, seria o 11º homem, também policial.
O secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, divulgou nota informando que aceitou o pedido de exoneração feito pelo coronel Mário Sérgio Duarte, mas que lamentou a saída dele. Beltrame garantiu ainda que o nome do novo comandante geral da Polícia Militar do Rio de Janeiro será anunciado em breve.
Mário Sérgio assumiu o comando da PM em julho de 2009 e prometeu intensificar as investigações em casos envolvendo policiais militares. Com 31 anos de Polícia Militar, Mário Sérgio costumava se pronunciar em situações delicadas. Foi assim depois do sequestro a um ônibus no Centro do Rio no início de agosto, quando foram apontadas falhas na ação policial. E nas negociações com os bombeiros que invadiram o quartel da corporação durante a greve de junho.
O agora ex-comandante da PM também se destacou no trabalho de ocupação do conjunto de favelas do Alemão, em novembro de 2010, e na implantação de Unidades de Polícia Pacificadora.
O INSS quer mudar as regras das pensões pagas às vítimas de acidentes de trânsito. O motorista infrator é quem deve pagar a conta. O governo gasta por ano cerca de R$ 8 bilhões com benefícios, como aposentadorias por invalidez e pensões por morte. E acha, agora, que não é justo pagar por despesas causadas por motoristas que dirigem embriagados, em alta velocidade, na contramão. Enfim, irresponsáveis.
“O INSS está analisando um conjunto de situações de acidentes de transito que aconteceram com infrações gravíssimas realizadas pelos motoristas, especialmente envolvendo situações de embriaguez, envolvendo situações de altíssimas velocidades e outras situações consideradas gravíssimas. O INSS deverá ingressar com ações contra os causadores desses acidentes buscando a reparação”, disse o presidente do INSS, Mauro Hauschild.
“O estado não pode ser o segurador universal de danos causados por particulares”, lembrou o advogado-geral da União Luís Inácio Adams.
O cuidado do INSS e da Advocacia Geral da União é deixar claro que as ações serão apenas contra infratores comprovadamente culpados pelos acidentes.
As vassouras em frente ao Congresso foram por mais um protesto contra a corrupção. Quase 600 foram fincadas no gramado e usadas para uma faxina. Um protesto que terminou em furto. Parece piada, mas aconteceu. Eram 594 vassouras representando os 513 deputados federais e os 81 senadores. O protesto, organizado pela Ong Rio de Paz, foi pelo fim da corrupção no país e pelo fim do voto secreto.
Os manifestantes queriam entregar as vassouras aos parlamentares, mas não puderam entrar no Congresso. Foram recebidos do lado de fora por integrantes da Frente Parlamentar Contra a Corrupção. Juntos, varreram a rampa do Congresso Nacional.
Ainda na Câmara, o Conselho de Ética arquivou o pedido de abertura de investigação contra o deputado Valdemar Costa Neto, do PR. Para o relator, deputado Fernando Francischini, do PSDB-PR, há indícios do envolvimento de Valdemar em um esquema de superfaturamento no Ministério dos Transportes e na cobrança de propina de comerciantes de São Paulo, mas o parecer dele foi derrotado por 16 votos a dois. O deputado Valdemar Costa Neto nega as acusações. Contrariado com o arquivamento do processo, o deputado Fernando Francischini (PSDB-PR) entrou no plenário da Câmara com uma vassoura verde e amarela, uma das 594.
E o protesto contra a corrupção terminou com 50 vassouras a menos, que foram roubadas. Os organizadores do protesto informaram que as vassouras que sobraram vão ser usadas na próxima manifestação do movimento de combate à corrupção, programado para o próximo dia 12 em Brasília.
A Justiça Eleitoral do Rio determinou a cassação do mandato da prefeita de Campos e ex-governadora do estado, Rosinha Garotinho. O deputado federal Anthony Garotinho também foi condenado, mas não perdeu o mandato.
Rosinha Garotinho e o vice Francisco Arthur Oliveira são acusados de serem beneficiados por propaganda eleitoral irregular. Também foram condenados, no mesmo processo, o deputado federal Anthony Garotinho e três radialistas. Os seis não podem concorrer à eleição por três anos.
No caso do ex-governador Anthony Garotinho, ele não perde o mandato porque o processo se refere às eleições de 2008. O deputado rebateu as acusações e disse que a decisão foi arbitrária. Todos vão recorrer.
/09/2011 08h35 - Atualizado em 29/09/2011 08h35
Em Nova York, o endereço mais famoso do mundo - lá onde circula o dinheiro - anda movimentado. Wall Street foi ocupada por jovens. A reportagem é de Giuliana Morrone.
Já são quase duas semanas de protestos em Nova York. Os manifestantes estão acampados em uma praça perto da Bolsa de Valores. Na cozinha improvisada do acampamento, o engenheiro Christopher distribui pizzas que foram doadas. "Pessoas no mundo inteiro estão morrendo de fome e isso tem que parar", diz ele.
As palavras de ordem são: “Bancos ganham ajuda financeira e o povo fica quebrado”. Eles defendem maior distribuição de renda e que os ricos paguem mais impostos. “As pessoas vivem falando de capitalismo, socialismo, comunismo e se esquecem de que essas ideias foram criadas pelo homem. Uma nova ideia pode surgir”, diz uma jovem.
"Eu acho importantíssimo incentivar estes jovens que estão desafiando um sistema injusto", diz uma nova iorquina aposentada.
Esta semana, outros vieram dar apoio aos jovens como o cineasta e ativista americano Michael Moore. "Eu quero que o pessoal de Wall Street, que criou a crise financeira, seja preso", ele diz.
O acampamento é equipado até com uma estação de TV que espalha vídeos dos protestos pela internet. Foi assim que eles mostraram o momento em que mais de 80 pessoas foram presas no último sábado. Depois disso, a polícia de Nova York ficou menos rigorosa.
Os manifestantes geralmente aproveitam o horário de fechamento da Bolsa de Valores para protestar em Wall Street. O jovem analista financeiro James foi surpreendido pela manifestação, quando saía de uma entrevista de emprego em Wall Street. Ele sonha em trabalhar no local. “Eles não entendem a complexidade do sistema financeiro”, diz.
"Eles são jovens, não conhecem como o mercado financeiro funciona. Wall Street pode ter alguma culpa, mas não toda" diz um investidor.
Os manifestantes avisam que podem ficar semanas, até meses, no local, protestando contra o sistema financeiro.
Construções sobre antigos lixões levam risco a moradores de São Paulo
São, pelo menos, cinco na capital paulista. Em Mauá, moradores de um condomínio convivem com perigo desde a entrega dos prédios.
Em Mauá, na Região Metropolitana de São Paulo, o parque infantil precisou ser aterrado e ficar quase dois metros acima do nível da rua. O motivo? Havia uma quantidade significativa de benzeno no chão onde as crianças brincavam.
Tudo começou 11 anos atrás, quando um homem consertava a bomba de um poço. Uma explosão mostrou que dentro havia uma grande concentração de gás metano e benzeno. O homem morreu na hora e deixou o medo de herança para toda essa gente.
“Meu maior medo é explosão”, contou a babá Severina Zulmira Silva Melo.
“De noite eu sinto cheiro no quarto de gás, então é humilhante”, lembrou a dona de casa Silvana Finetto.
“Eu tenho medo de afetar a saúde minha e dos meus filhos. Um empreendimento que eu comprei com muito suor, eu e meu marido. Hoje não sou feliz aqui”, lamentou a aposentada Vanda Lanti.
Os edifícios, 54 ao todo, onde vivem mais de 7 mil pessoas, foram construídos em cima de um lixão industrial. O processo se arrasta há 11 anos. Os réus são uma indústria de amortecedores que depositou lixo industrial na área, três construtoras que se uniram para erguer o condomínio, e a prefeitura de Mauá, que autorizou o empreendimento.
“Aqui tem o que? Moradores, vidas que compraram, não invadiram, pagamos impostos, entendeu? Queremos nossos direitos que é de lei, tanto ambiental, quanto de consumidor. A coisa não presta, tem que ser dado o dinheiro de volta”, reivindicou a síndica Tânia Regina da Silva.
“O valor maior, além do empreendimento, é a nossa vida, a saúde”, completou a administradora de empresas Vanessa Bonfim.
A água, que os mais de 7 mil moradores de Mauá bebem, vem de caixas de água subterrâneas, no solo de um terreno que tem 44 substâncias tóxicas, entre elas o benzeno.
A síndica Aparecida de Benedito Bolsarin tem marcas pelo corpo todo. “É uma alergia que eu já estou há 10 anos. Eu me mudei para cá há 12 anos e quando começou todas as furações, começou a mexer na terra, foi onde surgiu essa alergia”, afirmou.
Os moradores de um condomínio não estão sozinhos no jeito de viver em cima do perigo.
“No município de São Paulo tem 14 aterros desativados, uma boa parte deles da década de 1970. Dentre os 14, cinco, pelo menos, têm ocupação sobre o terreno. São favelas, lanchonetes, supermercados. Como são aterros de 20 anos atrás, a gente tem que começar a monitorá-los com muito cuidado”, explicou o arquiteto e urbanista Kazuo Nakano.
Em reunião realizada, a Cetesb expôs a necessidade de remover moradores de 11 prédios do condomínio em Mauá. Eles estão em uma área considerada de risco. A indústria de amortecedores e as construtoras já apresentaram um plano para a remoção. Fica cada vez mais claro, que construções sobre antigos lixões apresentam um enorme risco. E o deslizamento no Morro do Bumba, no Rio de Janeiro, foi mais uma comprovação disso.
Encontrado corpo da brasileira que caiu de ponte durante tufão no Japão
O corpo foi encontrado pelos Bombeiros no leito do rio Haiwaka, a 40 quilômetros de onde ela caiu, durante a passagem do tufão Roke.
Foi encontrado o corpo da brasileira Erica Inomata, que caiu de uma ponte durante a passagem do tufão Roke pelo Japão, na semana passada. O corpo foi encontrado pelos Bombeiros no leito do rio Haiwaka, a 40 quilômetros de onde ela caiu.
Brasil dá show contra Argentina e leva o Superclássico das Américas
Festa merecida para a torcida paraense, que passou três dias enchendo a seleção de Mano Menezes de carinho.
O Brasil foi campão do Superclássico das Américas. A Seleção era melhor do que a Argentina, e mostrou isso na noite de quarta (28), principalmente no segundo tempo. O time jogou muito bem. Neymar, Lucas, Cortês e Jefferson foram muito bem. O Brasil precisava da vitória.
Antes do jogo, um momento emocionante. Um estádio lotado cantando o hino nacional. Segurar um Brasil com Lucas, titular pela primeira vez, e com o artilheiro do Brasileirão, Borges, estreando. Ao lado de Ronaldinho e Neymar, esperava-se muito desse quarteto. Mas a produção foi pequena. Nas bolas paradas, Ronaldinho não esteve inspirado.
Lances bons, daqueles que levantam a torcida, foram apenas dois no primeiro tempo. Um de Neymar, pela direita, mas a conclusão não foi boa. Depois, foi a vez de Lucas. Arrancada pelo meio e ótimo passe para Borges na direita. Mas quando veio o cruzamento, a bola enganou Neymar, que não conseguiu concluir.
A torcida continuou apoiando no segundo tempo e, finalmente, veio a recompensa. Um outro jogo. Finalmente o Brasil mostrou que era o dono da casa e venceu com personalidade. O segundo gol teve arrancada de Cortês. Ele tocou para Diego Souza, que havia entrado no lugar de Lucas, e cruzou para Neymar.
Festa merecida para uma torcida que passou três dias enchendo a seleção de Mano Menezes de carinho. Para ela, além dos gols, jogadas empolgantes, dribles e toques geniais. Enfim uma vitória convincente e o primeiro troféu da era Mano Menezes.
“Naturalmente não resolvemos todos os nossos problemas, mas avançamos na formação de uma idéia de trabalho. O trabalho precisa de resultado”
Superclássico das Américas. Uma competição de apenas dois jogos, onde não estavam em campo nem o melhor do Brasil, nem o melhor da Argentina. Mas isso não diminui a importância da conquista, principalmente, porque ela acontece no momento em que a seleção está apenas iniciando o caminho do projeto 2014.
“É importante por que isso dá credibilidade. O treinador passa a olhar os jogadores que estão no Brasil como vitoriosos e isso é importante para o futuro deles na Seleção. E para mim, particularmente, é dar seguimento na minha carreira”, afirma Ronaldinho Gaúcho,
“Ganhar um titulo ainda mais da Argentina. Ficamos felizes de nessa nova etapa já termos conquistado um título”, diz o atacante Neymar.
Começa campanha de incentivo à doação de órgãos no Brasil
Para que a doação seja feita, o paciente doador passa por vários exames e o diagnóstico de morte encefálica precisa ser confirmado por dois médicos.
Começa a campanha para doação de órgãos. A morte de um paciente dá início a corrida por outra vida. “O atestado de óbito é dado na hora da morte encefálica. O paciente está dentro de uma unidade de terapia intensiva, está com o cérebro, o sistema nervoso central totalmente ausente, eliminado, morto mesmo e ele virá a parar de bater o seu coração nas próximas 48 horas, apesar do uso de aparelhos, medicamentos”, explicou o doutor Charles Simão, coordenador de transplantes em Minas Gerais.
O paciente passa por vários exames e o diagnóstico de morte encefálica precisa ser confirmado por dois médicos que não façam parte da equipe de transplante.
“O momento de retirada, da captação dos órgãos acontece no período entre o diagnóstico até a parada de funcionamento dos órgãos. Então é uma corrida contra o tempo mesmo”, contou a cirurgiã de transplante Silvia Zenóbio.
Quanto mais rápido o transplante for realizado, maior é a chance de sucesso.
Como muitas vezes a doação acontece em outra cidade, o órgão precisa ser transportado de avião. Na caixa azul, chega um fígado. O paciente já espera no hospital.
A cirurgia demora sete horas. Quem recebeu o órgão foi o motorista Alan Silva David. “Considero outra chance de vida. Pena que a gente não pode saber quem que é, para poder agradecer. Se pudesse, não tenho palavras para explicar”, contou o motorista que diz não ter palavras para explicar o que diria.
Para que outras pessoas também consigam sair da fila do transplante, é preciso aumentar o número de notificação de morte encefálica.
“Se todos os pacientes que passam por morte encefálica, que estejam internados nas unidades de terapia intensiva, pudessem ser aproveitados, certamente nós teríamos um número de transplantes quatro ou cinco vezes maior do que nós temos hoje”, lamentou o coordenador de transplantes em Minas Gerais, Charles Simão.
Para tentar aumentar o número de doações, as equipes de transplante trabalham 24 horas na chamada busca ativa. Identificado o doador, chega o momento mais delicado: a abordagem da família.
A doação de órgãos só pode ser feita quando autorizada por escrito pelos parentes. A autorização que chegou a constar nas carteiras de identidade e de habilitação não tem mais validade. Por isso, se você é doador diga isso à sua família. Saber do desejo do filho Felipe, ajudou na decisão Rosemeyre Guirado.
“Tem sete ou oito pedacinhos do Felipe por aí! A única coisa que eu espero e desejo é que eles tenham uma vida melhor”, diz Rosemeyre.
Para o vaqueiro Apolinário Cardoso Farias, o coração chegou a tempo. Depois de seis meses de espera. “Coração novo e a turma até anda chamando de coração valente”, brincou.
Músicos fazem homenagem para Renato Russo no Rock in Rio
A expectativa dos organizadores é receber 400 mil pessoas nas últimas quatro noites do festival. Serão 160 atrações nacionais e internacionais.
A expectativa dos organizadores é receber 400 mil pessoas nas últimas quatro noites do festival. Apesar do tempo nublado, o único dia que tem previsão de chuva é o domingo. Serão 160 atrações nacionais e internacionais. Nesta quinta, o show de abertura promete emocionar os fãs, com, uma homenagem ao cantor e compositor Rock in Rio.
A idéia era juntar a Orquestra Sinfônica e um grupo de músicos em uma grande homenagem à banda que marcou uma geração de brasileiros: Legião Urbana e fazer um tributo à memória do seu vocalista, o cantor e compositor Renato Russo, que morreu há 15 anos.
O time de músicos são craques do rock brasileiro como Rogério Flausino, Dinho Ouro Preto, Herbert Vianna, Toni Platão, Pitty e os parceiros de Renato Russo na Legião: Dado Villa Lobos e Marcelo Bonfá.
“É muito importante que a gente fique regando essa plantinha, para que outras gerações tenham conhecimento dessa obra”, disse Rogério Flausino.
“Nós crescemos juntos. Eu sou músico por causa do Renato. O significado emocional que o Renato tem para muitos brasileiros é transcendental, é imenso”, contou Dinho Ouro Preto.
A roupagem sinfônica deu dramaticidade e caiu como uma luva em melodias que o público conhece de cor. “Não tem quem consiga ficar parado com essa música, que contagia e que emociona, que marcou toda uma geração”, afirmou Roberto Minczuk, maestro.
No ensaio deu para sentir o quanto esse encontro está mexendo com a emoção dos músicos e também o quanto Renato Russo e a Legião Urbana influenciaram o trabalho de tantos roqueiros brasileiros.
O encontro do rock da Legião Urbana com a sinfônica e as vozes de cem mil pessoas da platéia é surpresa que fica paro show do Rock in Rio, desta quinta-feira (29). Uma noite que vai mexer com a legião de fãs de Renato Russo e do Rock and Roll.
“Chegou a hora de vermos quem é a Legião Urbana, que somos todos nós”, lembrou Marcelo Bonfá.
“Na hora ele vai contar 1, 2, 3, 4 e foi”, lamentou Dado Vila Lobos.
Comandante-geral da PM do Rio de Janeiro pede demissão
Mário Sérgio Duarte assumiu a responsabilidade de escolher o suspeito de mandar matar Patrícia Acioli para o camando do batalhão de São Gonçalo.
No Rio de Janeiro, o homem que esteve à frente da Polícia Militar durante a invasão do conjunto de favelas do Alemão pediu para sair. O coronel Mário Sérgio Duarte assumiu a responsabilidade por ter escolhido o tenente-coronel Cláudio Luiz de Oliveira, para comandar o batalhão de São Gonçalo. Oliveira é suspeito de mandar matar a juíza Patrícia Acioli.
Do Hospital da Polícia Militar, onde está internado por causa de uma cirurgia, Mário Sérgio Duarte fez o pedido para deixar o comando da PM. Na carta encaminhada ao secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, o coronel Mário Sérgio admite o desgaste, depois da prisão do tenente coronel Cláudio Luiz de Oliveira, suspeito de ser o mandante do assassinato da juíza Patrícia Acioli.
O oficial, que está preso em Bangu I, tinha sido transferido por Mário Sérgio para o comando de um novo batalhão, sete dias depois da morte da juíza. Em depoimento, um cabo também já preso, acusado de envolvimento no crime, admitiu ter atirado em Patrícia Acioli e disse que a munição usada pertencia ao batalhão de São Gonçalo, onde o grupo era lotado. A polícia ainda investiga a participação de mais um envolvido no crime, seria o 11º homem, também policial.
O secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, divulgou nota informando que aceitou o pedido de exoneração feito pelo coronel Mário Sérgio Duarte, mas que lamentou a saída dele. Beltrame garantiu ainda que o nome do novo comandante geral da Polícia Militar do Rio de Janeiro será anunciado em breve.
Mário Sérgio assumiu o comando da PM em julho de 2009 e prometeu intensificar as investigações em casos envolvendo policiais militares. Com 31 anos de Polícia Militar, Mário Sérgio costumava se pronunciar em situações delicadas. Foi assim depois do sequestro a um ônibus no Centro do Rio no início de agosto, quando foram apontadas falhas na ação policial. E nas negociações com os bombeiros que invadiram o quartel da corporação durante a greve de junho.
O agora ex-comandante da PM também se destacou no trabalho de ocupação do conjunto de favelas do Alemão, em novembro de 2010, e na implantação de Unidades de Polícia Pacificadora.
INSS quer que infrator pague pensão à vítima de acidente de trânsito
Governo gasta cerca de R$ 8 bilhões ao ano com benefícios e acha não ser justo pagar por despesas causadas por motoristas irresponsáveis.
O INSS quer mudar as regras das pensões pagas às vítimas de acidentes de trânsito. O motorista infrator é quem deve pagar a conta. O governo gasta por ano cerca de R$ 8 bilhões com benefícios, como aposentadorias por invalidez e pensões por morte. E acha, agora, que não é justo pagar por despesas causadas por motoristas que dirigem embriagados, em alta velocidade, na contramão. Enfim, irresponsáveis.
“O INSS está analisando um conjunto de situações de acidentes de transito que aconteceram com infrações gravíssimas realizadas pelos motoristas, especialmente envolvendo situações de embriaguez, envolvendo situações de altíssimas velocidades e outras situações consideradas gravíssimas. O INSS deverá ingressar com ações contra os causadores desses acidentes buscando a reparação”, disse o presidente do INSS, Mauro Hauschild.
“O estado não pode ser o segurador universal de danos causados por particulares”, lembrou o advogado-geral da União Luís Inácio Adams.
O cuidado do INSS e da Advocacia Geral da União é deixar claro que as ações serão apenas contra infratores comprovadamente culpados pelos acidentes.
Protesto contra a corrupção usa vassouras para 'varrer' o Congresso
Protesto organizado por Ong terminou com 50 vassouras roubadas. Na Câmara, pedido de investigação contra Valdemar Costa Neto é arquivado.
As vassouras em frente ao Congresso foram por mais um protesto contra a corrupção. Quase 600 foram fincadas no gramado e usadas para uma faxina. Um protesto que terminou em furto. Parece piada, mas aconteceu. Eram 594 vassouras representando os 513 deputados federais e os 81 senadores. O protesto, organizado pela Ong Rio de Paz, foi pelo fim da corrupção no país e pelo fim do voto secreto.
Os manifestantes queriam entregar as vassouras aos parlamentares, mas não puderam entrar no Congresso. Foram recebidos do lado de fora por integrantes da Frente Parlamentar Contra a Corrupção. Juntos, varreram a rampa do Congresso Nacional.
Ainda na Câmara, o Conselho de Ética arquivou o pedido de abertura de investigação contra o deputado Valdemar Costa Neto, do PR. Para o relator, deputado Fernando Francischini, do PSDB-PR, há indícios do envolvimento de Valdemar em um esquema de superfaturamento no Ministério dos Transportes e na cobrança de propina de comerciantes de São Paulo, mas o parecer dele foi derrotado por 16 votos a dois. O deputado Valdemar Costa Neto nega as acusações. Contrariado com o arquivamento do processo, o deputado Fernando Francischini (PSDB-PR) entrou no plenário da Câmara com uma vassoura verde e amarela, uma das 594.
E o protesto contra a corrupção terminou com 50 vassouras a menos, que foram roubadas. Os organizadores do protesto informaram que as vassouras que sobraram vão ser usadas na próxima manifestação do movimento de combate à corrupção, programado para o próximo dia 12 em Brasília.
Justiça Eleitoral determina cassação de mandato de ex-governadora do Rio
Prefeita de Campos (RJ), Rosinha Garotinho e o vice são acusados de propaganda eleitoral irregular. Anthony Garotinho também foi condenado.
A Justiça Eleitoral do Rio determinou a cassação do mandato da prefeita de Campos e ex-governadora do estado, Rosinha Garotinho. O deputado federal Anthony Garotinho também foi condenado, mas não perdeu o mandato.
Rosinha Garotinho e o vice Francisco Arthur Oliveira são acusados de serem beneficiados por propaganda eleitoral irregular. Também foram condenados, no mesmo processo, o deputado federal Anthony Garotinho e três radialistas. Os seis não podem concorrer à eleição por três anos.
No caso do ex-governador Anthony Garotinho, ele não perde o mandato porque o processo se refere às eleições de 2008. O deputado rebateu as acusações e disse que a decisão foi arbitrária. Todos vão recorrer.
/09/2011 08h35 - Atualizado em 29/09/2011 08h35
Jovens protestam em Nova York contra ajuda financeira a bancos
Já são quase duas semanas de protestos em Nova York. Os manifestantes estão acampados em uma praça perto da Bolsa de Valores.
Em Nova York, o endereço mais famoso do mundo - lá onde circula o dinheiro - anda movimentado. Wall Street foi ocupada por jovens. A reportagem é de Giuliana Morrone.
Já são quase duas semanas de protestos em Nova York. Os manifestantes estão acampados em uma praça perto da Bolsa de Valores. Na cozinha improvisada do acampamento, o engenheiro Christopher distribui pizzas que foram doadas. "Pessoas no mundo inteiro estão morrendo de fome e isso tem que parar", diz ele.
As palavras de ordem são: “Bancos ganham ajuda financeira e o povo fica quebrado”. Eles defendem maior distribuição de renda e que os ricos paguem mais impostos. “As pessoas vivem falando de capitalismo, socialismo, comunismo e se esquecem de que essas ideias foram criadas pelo homem. Uma nova ideia pode surgir”, diz uma jovem.
"Eu acho importantíssimo incentivar estes jovens que estão desafiando um sistema injusto", diz uma nova iorquina aposentada.
Esta semana, outros vieram dar apoio aos jovens como o cineasta e ativista americano Michael Moore. "Eu quero que o pessoal de Wall Street, que criou a crise financeira, seja preso", ele diz.
O acampamento é equipado até com uma estação de TV que espalha vídeos dos protestos pela internet. Foi assim que eles mostraram o momento em que mais de 80 pessoas foram presas no último sábado. Depois disso, a polícia de Nova York ficou menos rigorosa.
Os manifestantes geralmente aproveitam o horário de fechamento da Bolsa de Valores para protestar em Wall Street. O jovem analista financeiro James foi surpreendido pela manifestação, quando saía de uma entrevista de emprego em Wall Street. Ele sonha em trabalhar no local. “Eles não entendem a complexidade do sistema financeiro”, diz.
"Eles são jovens, não conhecem como o mercado financeiro funciona. Wall Street pode ter alguma culpa, mas não toda" diz um investidor.
Os manifestantes avisam que podem ficar semanas, até meses, no local, protestando contra o sistema financeiro.
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