terça-feira, 30 de agosto de 2011

Notícias G1

Enfermeira morre enquanto fazia socorro em rodovia, no Sul de MG

Mulher participava de resgate de acidente na Fernão Dias.
Batidas aconteceram em um trecho que está em obras.

Do G1 MG, com informações da Rede Integração

Uma enfermeira da equipe de resgate da concessionária que administra a Rodovia Fernão Dias morreu, na noite desta segunda-feira (29), enquanto trabalhava na Região Sul de Minas Gerais. Ela prestava socorro à vítima de uma capotagem quando uma carreta provocou um novo acidente.
Dez pessoas trabalhavam no resgate à vítima do primeiro acidente e seis foram atingidos. As outras cinco vítimas, e também o motorista do carro acidentado, foram encaminhados para hospitais de Lavras e Santo Antônio do Amparo.
Os acidentes aconteceram próximo à cidade de Perdões, em um trecho da rodovia que está em obras. O primeiro deles envolveu um carro com placa de Três Pontas que seguia no sentido Belo Horizonte/São Paulo. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o motorista que estava sozinho no veículo perdeu o controle da direção e capotou.
O segundo acidente está relacionado com o primeiro. No momento em que um médico e enfermeiros atendiam a vítima de um veículo, o motorista de uma carreta não conseguiu frear e atingiu os veículos e os socorristas que estavam no local.

'Tenho pós-graduação em teste vocacional', diz vestibulando indeciso

Perto do vestibular, Leopoldo Marcelino está em dúvida entre quatro cursos.
Para psicóloga, jovens querem “garantias” na hora de escolher a profissão.

Flávia Cristini Do G1 MG
 
O estudante Leopoldo Henrique Vieira Marcelino, de 18 anos, não sabe onde colocar o X na ficha de inscrição do vestibular: direito, comunicação, medicina ou odontologia? “Difícil. Passei todo o ano do pré-vestibular tentando decidir isso e até hoje não consegui”, afirma.

(Série Vestibular: hora da decisão. Entre o fim deste mês e o começo de setembro as principais universidades recebem inscrições. O G1 publica nesta semana uma série de reportagens sobre o dilema dos jovens e as dicas dos especialistas.)
O tempo agora é curto, pois, em setembro, vence o prazo para o candidato se decidir sobre o vestibular da maior universidade mineira, o da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). No ano passado, Leopoldo começou a buscar ajuda profissional para escolher a carreira e, desde então, tem se dedicado muito a outra tarefa difícil: autoconhecimento.
G1 faz chat sobre orientação vocacional nesta terça, a partir das 16h; participe
Até o fim do ensino médio, cursado em Campos Gerais, no Sul de Minas, Leopoldo sabia que era um estudante dedicado e que poderia se beneficiar disso na universidade. “Eu era um estudante esforçado, que teria um futuro pela frente e teria capacidade de exercer alguma coisa que quisesse fazer, mas não sabia o quê”, responde e sorri.
Segundo Leopoldo, a influência da família não é muito forte, mas existe. “Minha mãe queria que eu fizesse medicina e o meu pai algo que tenha destaque”, conta. Para conseguir a resposta tão desejada, o estudante fez testes na internet, sessões com duas psicólogas no ano passado e participou de dois grupos de orientação profissional no curso pré-vestibular em que está matriculado. A busca assídua virou motivo de brincadeiras entre os amigos.
“Já cheguei a fazer nove testes na internet em um único dia”, conta. “De teste vocacional eu entendo, tenho até pós-graduação nessa área”, brinca. Leopoldo conta que os amigos dizem que vão colocar todas as opções escritas em papeizinhos para que ele retire um e decida o que cursar.
Deixando de lado as brincadeiras, Leopoldo encara suas preocupações. “Primeiro, a responsabilidade de uma escolha que vai ser para o resto da minha vida. Eu alio muito o meu prazer com o mercado de trabalho. Eu tenho que pensar no fator família, realização pessoal e no retorno financeiro”, enumera.
As orientações profissionais ajudam Leopoldo a reconhecer habilidade e aptidões.  “A certeza que eu tenho é que gosto dessa relação interpessoal. Isso eu tenho certeza. Os resultados mostram que eu tenho aptidão para duas áreas [saúde e sociais aplicadas]”, disse. Outro recurso buscado pelo estudante foi assistir a aulas experimentais, isto é, se passou por aluno dos cursos de medicina e direito por um dia.
“Estou chegando num momento que já tenho muitas informações sobre mim mesmo, mas falta tomar um posição e, mesmo que isso tenha pontos positivos e negativos, eu vou ter que arcar com as consequências. Falta parar, tomar uma decisão e arriscar”, disse.
Se o vestibular fosse hoje, ele não estaria pronto. Ao ser pressionado, como se este fosse o último minuto para marcar o X, ele diz: “Não sei, precisa responder mesmo? Se eu tivesse que escolher agora, neste instante, eu faria um sorteio” [risos], se decide.

Projeto será refinado ao longo da vida, diz psicóloga
A dúvida que incomoda Leopoldo é muito comum entre os jovens, segundo a doutora em Psicologia Clínica e coordenadora do Programa de Orientação Profissional da UFMG, Delba Barros. De acordo com a especialista, ele está muito confuso entre áreas muito diferentes.

Ela diz que a orientação profissional não vai dar aos estudantes “as garantias” que eles procuram. “Ele [Leopoldo] está buscando ajuda, mas acha que nada é suficiente. Ele tem tanto medo de errar e está tentando se cercar de garantias”, disse.
Segundo a psicóloga é preciso se aventurar. “Por mais que isso seja assustador, desalentador, não há garantia para nada, a vida á assim. Talvez esse seja exatamente o charme da vida. Se existisse garantia, a gente não se aventuraria”, fala.
É preciso colocar um ponto final na dúvida, e o melhor é que isso seja feito de forma consciente. ”O jovem tem que fazer a escolha acreditando que essa é a melhor escolha que ele pode fazer neste momento”. Ao longo da vida é natural que mudanças aconteçam. “A orientação profissional vai ajudar a pessoa a formar um projeto para a vida dentro da perspectiva profissional. Esse projeto vai ser refinado ao longo da vida”, disse.
O momento de escolher entre uma coisa e outra é muito particular, segundo a especialista. “Isso muitas vezes assusta o jovem, porque ele gostaria de ter mais companhia. A família e os amigos estão dando continência afetiva, mas a hora de decidir é profundamente solitária”, disse.
Além da orientação profissional – que conta com dinâmicas, testes psicológicos, testes de personalidade, aptidão e habilidade – o estudante pode se valer de outros recursos. De acordo com a psicóloga, ele deve buscar informações sobre as universidades que pretende frequentar, sobre o curso desejado e sobre a remuneração da profissão. Um recurso prático seria conversar com profissionais que estão no mercado de trabalho. “Eu aconselho entrevistar um profissional de cada área de interesse”, sugere a psicóloga como forma de troca de experiência sobre a vivência da academia e do dia a dia da ocupação.
Ainda segundo a psicóloga é preciso entender as motivações. Isso porque muitos jovens podem ser induzidos a fazer escolhas somente porque elas são apreciadas no contexto social. “A sociedade já reserva para algumas ocupações um lugar de destaque ou um lugar obscuro”, disse.
Aliar prazer a bons salários é realmente desejável. Mas isso pode ser um exercício a ser praticado depois de formado. “Descobrir prazer na sua ocupação e encontrar uma forma de ter uma remuneração naquilo que dá prazer” é a dica da psicóloga.
Tirar na sorte pode não ser o melhor caminho para Leopoldo e muitos outros pré-vestibulandos que estão preocupados com que carreira seguir. “Vendo a história dele, ele tem instrumentos e recursos internos para tomar a decisão com critérios mais coerentes e justos com ele mesmo. Isso porque ele se conhece”, disse. “É preciso fazer um exercício de fantasia, imaginado em qual dessas situações ele poderia ser mais feliz”, completa.
ONG diz que índia brasileira pode ser mulher mais velha do mundo

Maria Lucimar Pereira, da tribo Kaxinawá, atribui longevidade a estilo de vida saudável.

Maria Lucimar Pereira, que pertence à tribo Kaxinawá e vive no Acre, atribui sua longevidade a um estilo de vida saudável: ela diz que só come carnes grelhadas, peixe, mandioca e mingau de banana e não consome sal, açúcar ou alimentos processados.
O líder comunitário que se identificou como Carlos disse à ONG Survival que, apesar da idade avançada, Maria Lucimar continua ativa. Ela caminha pela aldeia contando histórias em kaxinawá, já que praticamente não fala português, e visita seus netos em áreas próximas.
Cadastro
Maria Lucimar teria sido localizada ao comparecer a um posto do INSS para recadastramento - uma norma para pessoas muito idosas.
De acordo com sua certidão de nascimento, lavrada em 1985, ela nasceu no dia 3 de setembro de 1890.
Maria Lucimar, entretanto, não é a única idosa de sua aldeia. Dos 80 habitantes do local, quatro teriam mais de 90 anos de idade.
'Frequentemente testemunhamos os efeitos negativos que mudanças forçadas podem ter em populações indígenas. É ótimo ver uma comunidade que manteve laços tão fortes com sua terra ancestral e que está colhendo os inegáveis benefícios disso', diz o diretor da Survival International, Stephen Corry.

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