segunda-feira, 4 de julho de 2011

Cachoeira Paulista Cidade Turismo religioso Canção Nova

Saiba mais sobre esta cidade.....
Conheça minha cidade e saiba como tudo começo...

Cachoeira Paulista está localizada entre as Serras da Mantiqueira e da Bocaina, passando por ela o Rio Paraíba, em pleno Vale do Paraíba , no Km 40 da Rodovia Presidente Dutra, Estado de São Paulo Brasil, sede da comarca do mesmo nome.

O município teve sua origem em 1780, quando o Capitão Manoel da Silva Caldas e sua mulher doaram ao Senhor do Bom Jesus da Cana Verde (patrimônio da capela), por escritura passada no Cartório do Tabelião de Guaratinguetá, á 18 de Outubro de 1784, 200 braças ou 440 metros de testada que partindo da Margem Esquerda do Rio Paraíba , avançava mais meia légua para os lados da Serra da Mantiqueira.
O marco inicial, do primitivo núcleo, foi uma Capela construída em 1785, para onde coagiram as tropas que iam para Minas Gerais.

Servida pela estrada de Ferro Central do Brasil da RFFSA antiga Rede ferroviária hoje MRS Logística, sendo obrigatória a parada de trens acha se ligada aos municípios de Lorena, Cruzeiro, Piquete e Silveiras com estradas pavimentadas. Além disso está a apenas 30km do estado de Minas Gerais, ligando as cidades de Itajubá, Passa Quatro, Itanhadu, Itamonte, São Lourenço, etc

A Estação Ferroviária de Cachoeira Paulista foi o Ponto de ligação da citada Estrada de Ferro D. Pedro II, que uni as Cidades do Rio de Janeiro e Cachoeira Paulista e como já dito a Estrada de Ferro São Paulo – Rio.

A construção da Estação veio atender as demandas daquele meio urbano, que era deposito regional da produção de Café e seu produto exportado para Corte.

Construída no final do século passado, a partir do projeto do Engenheiro Newton Bennton, o edifício da estação coube ao ecletismo impostos as soluções arquitetônicas, características da época.

A Estação da Estrada de Ferro D. Pedro II em Cachoeira Paulista sendo construída no final do século passado é uma das maiores existentes no Brasil, com 270 metros de comprimento e um das mais importantes pois foi o deposito de toda riqueza do Brasil no II Reinado que foi o Café.

Chegava uma grande comitiva imperial, chefiada pela Imperatriz, sua alteza a a Princesa Isabel na data de 08.07.1877, junto com seu marido o Conde D’Eu e muitos convidados, fidalgos da Corte para Inaugurar as duas Vias Férreas, a recepção foi uma beleza sem par.

Na época muitas autoridades do Vale do Paraíba, de São Paulo, de Minas Gerais, a leite toda aprumada, na era dos espartilhos e das cartolas com fraques e relógios de ouro, também coletes de seda.

Muitos fogos e bandas de musica com uma gritaria da população para ver a Rainha!

Nesta época nossa cidade tinha uma fábrica de cerveja, uma de sabão, duas de telhas e tijolos, uma oficina de serralheiro, ferreiros, dois relojoeiros, três padarias, quatro hotéis, três quiosques, duas farmácias, açougues, armarinhos, dezessete secos e molhados.

A construção inicial do teatro Municipal foi em 1885, mas ficou abandonado por dez anos, somente em 28.09.11895 é que a construção terminou pela Câmara Municipal. É um dos mais antigos do Brasil, onde grandes Compositores de ópera, teatro e companhia, até mesmo o Compositor Vila Lobos, apresentou-se no Teatro Municipal.
 No ano de 1937 é criado em Cachoeira o Departamento Nacional de Estradas de Rodagem DNER sendo instalado em 1946 com 8º Distrito.
 Já FURNAS Centrais Elétricas S/A, muito conhecida apenas por FURNAS, criada em Cachoeira em 1957, é uma retransmissora de energia,abastecendo as capitais de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, desde o ano de 1970, sendo no governo Municipal da Senhora Prefeita Édila Ainda de Andrade Couto.
Hoje Cachoeira Paulista tem como Cultura Jornal O Momento, Rádio e TV Canção, Rádio, Museu Histórico, uma Estação Ferroviária, Biblioteca Municipal e Postos de Saúde em todos os bairros, além de um hospital,tendo recreações como Parque Ecológico Nelson Lorena, Clube Literário e Recreativo, MRS Logística, INPE, Social Olímpico Ferroviário, Cachoeira Futebol Clube, Estádio Municipal, Teatro Municipal.
Como artesanato tem a Casa do Crochê Dona Mariucha.
A Prefeitura Municipal de Cachoeira Paulista oferece alguns Cursos com Artesantos, Gastronomia, Informática entre outros.
Já na Zona Rural encontra-se as cidades de São Miguel, Embaú, Embauzinho, Quilombo, Jataí , também tem a Igreja de Santa Cabeça situada no Bairro do Sapé (antigo município de Jataí) a 8 km do centro da cidade, que está velado a imagem de Santa Cabeça, que deu inicio no século XIX. Cachoeira Paulista é um das quatro cidades históricas religiosas do Vale do Paraíba Aparecida, Guaratinguetá, Lorena e Cachoeira Paulista.
Cachoeira Paulista não poderia ter recebido um nome que lhe definisse melhor. Surgida dos caminhos de tropeiros no passado, a cidade ganhou da natureza uma beleza única expressa através das suas águas.
Foi a primeira cidade da região a receber indústrias, no início do século XX, mas não desenvolveu um potencial industrial, permanecendo como centro ferroviário até a meados do século. Mais recentemente foi escolhida para receber o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Além disso, seu povo dá aos visitantes uma enxurrada de alegria, acolhendo a todos que vão se banhar na atmosfera de prosperidade que banha Cachoeira Paulista.

A cidade de Cachoeira Paulista tem sua  emancipada na data de  9 de março de 1880, mas sua história começou muito tempo antes, como um povoado pertencente à Vila de Lorena, que surgiu à margem esquerda do Rio Paraíba.
Registros indicam que em 1560 passou pela cidade uma expedição chefiada pelo bandeirante Brás Cubas - fundador de Mogi das Cruzes - guiado pelo mineiro Luiz Martins, rumos às Minas Gerais, que teria iniciado o povoado do atual bairro Embaú. A citada expedição teria também dado o nome ao local onde desembarcou e pernoitou de "Porto da Caxoeira".
Existem ainda registros de outros expedicionários bandeirantes que passaram por aqui, destacando-se entre eles: João Ramalho, em 1562; Capitão Ferreira de Souza Botafogo, em 1566; João Pereira de Souza e Domingos Rodrigues, em 1596; Martim Correia de Sá,  com uma expedição de 700 brancos e 200 índios, em 1597; André de Lion, em 1600,; Jacques Felix, fundador de Taubaté, em 1646; entre outros.

INÍCIO DA CIDADE
Documentos de 1730 citam o "Arraial do Porto da Caxoeira", na época pertencente à Vila de Lorena, como ponto de desembarque no Rio Paraíba rumo às Minas Gerais. Em 1780 os tropeiros que iam ou vinham de Minas Gerais pernoitavam na margem esquerda do rio Paraíba, visto que no local a moradora Sebastiana e outros devotos haviam construído uma pequena e simples capela ao Senhor Bom Jesus da Cana Verde, a qual era rodeada por toscas choupanas que serviam de abrigo aos viajantes e, por isso, este local é considerado como o início da cidade.

AS CAPELAS
Capela do Senhor Bom Jesus da Cana Verde: No dia 18 de outubro de 1784 o morador Manoel da Silva Caldas e sua esposa, Angela Maria de Jesus, doaram para o patrimônio da Capela do Senhor Bom Jesus da Cana Verde, segundo escritura registrada em Guaratinguetá, "200 braças de terras situadas na margem esquerda do Rio Paraíba, cerca de ½ légua dos sertões das divisas do Embaú".
Capela do Senhor Bom Jesus: Fundada em 1785 a atual capela do Senhor Bom Jesus, inicialmente construída de pau-a-pique. Em 1786 a capela é abençoada pelo padre Manoel Francisco Lescura Bahuer e, nesse ano, as obras são paralisadas porque um dos operários enforcou-se no interior da capela. Alguns meses depois as obras foram reiniciadas e a capela concluída.

A VISITA DE DOM PEDRO
Em 18 de agosto de 1822 o arraial do Bom Jesus da Cana Verde recebeu a visita do príncipe regente Dom Pedro, na época com 22 anos, que estava a caminho de São Paulo, onde iria tentar acalmar os políticos e ao mesmo tempo preparar o Estado para a Proclamação da Independência.
Registros informam que Dom Pedro e sua comitiva partiram, nessa data, de Areias para Lorena, após assistirem um missa matinal. O Capitão Mor de Guaratinguetá, Manoel José de Mello, teria ido ao encontro da comitiva junto com outras autoridades. O encontro teria acontecido no Porto da Caxoeira, onde todos almoçavam. Durante o almoço, o Capitão Mor de Lorena, Domingos da Silva Moreira, teria oferecido a Dom Pedro novos cavalos para continuar a viagem à partir de Lorena.
O professor Francisco de Paula Ferreira teria feito a entrega de um ofício da Câmara Municipal de Guaratinguetá, dando boas vindas à Dom Pedro e se colocando ao dispor do Príncipe Regente. Depois do almoço a viagem continuou até Lorena, onde pernoitaram. Não há registro do local exato onde foi o almoço.

ESTAÇÃO DA ESTRADA DE FERRO CENTRAL DO BRASIL
Em 1875 já funcionava a Estação da Estrada de Ferro Central do Brasil, de forma provisória. Devido ao seu tamanho e imponência, tornou-se logo um centro escoador da produção cafeeira e de outros produtos dos sertões, tanto da Serra do Mar como do sul de Minas Gerais. Na época havia dois tipos de trilhos que eram o de máquinas, ou seja, os de bitola estreita (1,40m) e o de vagões, chamados de bitola larga (1,60m).
Cachoeira Paulista era o divisor da Estrada de Ferro Central do Brasil entre São Paulo e Rio de Janeiro, pois vindo de São Paulo a estrada era em bitola estreita e vindo do Rio de Janeiro era de bitola larga, e ambos encontravam-se em Cachoeira.
Além dos produtos que eram trazidos pelos produtores das redondezas, todas as mercadorias que transitavam entre São Paulo e Rio de Janeiro pelas ferrovias tinham que ser retiradas dos vagões iniciais e transportadas para os outros, devida a diferença dos trilhos.
A inauguração oficial da estrada de ferro foi em 29 de março de 1876, quando o “Arraial do Porto da Caxoeira” tornou-se freguesia com o nome de “Santo Antônio da Caxoeira”. A Estação da Estrada de Ferro Central do Brasil foi oficialmente inaugurada em 8 de julho de 1877, sendo uma obra projetada por Newton Benaton e que custou, na época, cerca de 300 contos de réis.
Em 18 de abril de 1982 a estação foi tombada como patrimônio histórico brasileiro pelo  Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do estado de São Paulo).

EMANCIPAÇÃO
O desmembramento de Lorena aconteceu em 9 de março de 1880, pela Lei nº 5, que determinava que “a Freguesia de Santo Antônio da Caxoeira é desmembrada da Vila de Lorena, passando a denominar-se ‘Vila de Santo Antônio da Bocaina’, adquirindo o direito de construir sua Câmara Municipal”.
Ainda em 1880 foi inaugurada a Estrada Imperial entre Rio de Janeiro (onde ficava a Corte) e São Paulo, passando pela Serra do Mar, cortando assim as cidades do Vale do Paraíba. Para quem vinha de Silveiras com sentido a Cachoeira Paulista, passava pelos locais que hoje são bairro do São João, Rua dos Trabalhadores, Rua João Gonçalves Bittencourt, Rua Sete de Setembro, Rua Orris Benedito Barbosa e seguia para Canas e Lorena. Nesse mesmo momento os moradores, comerciantes e produtores criaram um caminho alternativo ligando o bairro São João à rua Sete de Setembro, passando por onde hoje é a Avenida Nelson Lorena e fazendo ligação entre a Estação da Estrada de Ferro e a Estrada Imperial pela, hoje, rua Prefeito Antônio Mendes.

PRIMEIRA CÂMARA MUNICIPAL
Em 8 de Janeiro de 1883 foi instalada a primeira Câmara Municipal da vila para o qüinqüênio 1883/1888, que foi presidida pelo Tenente Coronel Domiciano Rodrigues Pinto, tendo com vice-presidente Manoel Saturnino Seixas, que era o proprietário do primeiro jornal da Vila, denominado "Gazeta da Bocaina".
O jornal tinha como membros mais cinco cidadãos, curiosamente, todos com prenome Joaquim, que eram Joaquim Pedro Barbosa, Joaquim Cândido Pinto, Joaquim José Rodrigues da Motta, Joaquim Luiz Freitas Braga e Joaquim dos Santos Pinto Junior.
A Câmara Municipal funcionava no torreão central da Estação da Estrada de Ferro.

TEATRO MUNICIPAL
O Teatro Municipal de Cachoeira Paulista também foi inaugurado em 1883, constituído com estilo neoclássico. Na inauguração o local contou com a apresentação ilustre do maestro Vila Lobos.

A PONTE
Em 21 de abril de 1893 o Intendente Geral, Tenente Coronel Domiciano Rodrigues Pinto, inaugurou uma nova e moderna (para época) ponte sobre o Rio do Pitéu, na Estrada Imperial, na saída para Lorena. A ponte é um projeto do engenheiro Euclídes Rodrigues Pimenta da Cunha e a obra foi construída pelo engenheiro Santos Chiarelli.
 
DE COMARCA PARA CIDADE
Em 15 de maio de 1895, pela Lei nº 14 sancionada pelo Vereador Intendente Geral Tenente Coronel José Joaquim Gonçalves, a Comarca tornou-se Cidade, denominando-se Bocaina. Em 2 de outubro de 1901, pela Lei nº 789, a Vila da Conceição de Cruzeiro tem sua sede transferida para a "Terras dos Novaes", é separada da cidade Bocaina e o bairro Embaú passa a pertencer a Cruzeiro.
Em 25 de novembro de 1903, pela Lei nº 895, o bairro Embaú passa a pertencer à cidade  Bocaina. Em janeiro de 1908 os Intendentes Gerais passaram a denominar-se Prefeitos Municipais, tendo sido o primeiro Prefeito Municipal de Cachoeira Paulista o vereador Virgílio Neves, que fora eleito Intendente Geral.
Em 29 de outubro de 1915, por lei, passou a cidade Bocaina a denominar-se Cachoeira. No período de 1931/1935 as Câmaras estiveram sob intervenção e não legislavam. Em 21 de setembro de 1934, pelo decreto nº 6448, do interventor em São Paulo, Armando Salles de Oliveira, são anexados à Cachoeira as terras do Jataí (atual Sapé), Embauzinho e Quilombo.
Em abril de 1935 o Governo do Estado incorpora à cidade de Cruzeiro o distrito  Itagaçaba, que até então pertencia às terras do Jataí. Em 23 de julho de 1936 as Câmaras voltaram a legislar e em Cachoeira foi eleito como "Presidente" o vereador Avelino de Siqueira Mendes, que foi reeleito em 1937 e em 10 de novembro teve seu mandato cassado com a instituição do "Estado Novo". De 1938 até 1947, as Câmaras Municipais estiveram sob a intervenção e não legislaram.

FINALMENTE, CACHOEIRA PAULISTA
Em 1943, por determinação do Governo Federal, a cidade Cachoeira teria que mudar de nome e, em 30 de novembro de 1944, foi realizado um plebiscito para a escolha do novo nome, que foi escolhido, entre outras sugestões, como Valparayba.
Em 14 de dezembro de 1948, no entanto, a cidade passou a chamar-se, até hoje, Cachoeira Paulista. Antes disso, a cidade chegou a ser chamada de Caxoeira, Arraial do Porto da Caxoeira, Freguesia da Caxoeira de Lorena, Vila de Santo Antônio da Caxoeira, Cidade da Bocaina, Comarca de Cachoeira e Município de Valparayba.
A origem do nome "Caxoeira" surgiu devido à constituição do Rio Paraíba na área, pois na vazante formava-se no rio pequenas, mas violentas "Cachoeiras".

Site Rádio e TV Canção Nova : http://www.cancaonova.com/
Cachoeira Paulista não poderia ter recebido um nome que lhe definisse melhor. Surgida dos caminhos de tropeiros no passado, a cidade ganhou da natureza uma beleza única expressa através das suas águas.
Foi a primeira cidade da região a receber indústrias, no início do século XX, mas não desenvolveu um potencial industrial, permanecendo como centro ferroviário até a meados do século. Mais recentemente foi escolhida para receber o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Além disso, seu povo dá aos visitantes uma enxurrada de alegria, acolhendo a todos que vão se banhar na atmosfera de prosperidade que banha Cachoeira Paulista.

Estação ferroviária


HISTÓRICO DA LINHA: Em 1869, foi constituída por fazendeiros do Vale do Paraíba a E. F. do Norte (ou E. F. São Paulo-Rio), que abriu o primeiro trecho, saindo da linha da SPR no Brás, em São Paulo, e chegando até a Penha. Em 12/05/1877, chegou a Cachoeira (Paulista), onde, com bitola métrica, encontrou-se com a E. F. Dom Pedro II, que vinha do Rio de Janeiro e pertencia ao Governo Imperial, constituída em 1855 e com o ramal, que saía do tronco em Barra do Piraí, Província do Rio, atingindo Cachoeira no terminal navegável dois anos antes e com bitola larga (1,60m). A inauguração oficial do encontro entre as duas ferrovias se deu em 8/7/1877, com festas. As cidades da linha se desenvolveram, e as que eram prósperas e ficaram fora dela viraram as "Cidades Mortas"... O custo da baldeação em Cachoeira era alto, onerando os fretes e foi uma das causas da decadência da produção de café no Vale do Paraíba. Em 1889, com a queda do Império, a E. F. D. Pedro II passou a se chamar E. F. Central do Brasil, que, em 1896, incorporou a já falida E. F. do Norte, com o propósito de alargar a bitola e unificar as 2 linhas. O primeiro trecho ficou pronto em 1901 (Cacheoira-Taubaté) e o trecho todo em 1908. Em 1957 a Central foi incorporada pela RFFSA. O trecho entre Mogi e São José dos Campos foi abandonado no fim dos anos 1980, pois a construção da variante do Parateí, mais ao norte, foi aos poucos provando ser mais eficiente. Em 31 de outubro de 1998, o transporte de passageiros entre o Rio e São Paulo foi desativado, com o fim do Trem de Prata, mesmo ano em que a MRS passou a ser a concessionária da linha. O transporte de subúrbios, existente desde 1914 no ramal, continua hoje entre o Brás e Estudantes, em Mogi e no trecho D. Pedro II-Japeri, no RJ.
A ESTAÇÃO: A E. F. Dom Pedro II chegou a Cachoeira em 20/07/1875, abrindo a estação para servir ao terminal navegável do rio Paraíba. Essa primeira estação, construída pela E. F. Dom Pedro II, não era a atual; por pouco tempo, foi uma provisória, próxima ao local da atual, que de 1876 a 1877 recebia de Taubaté uma diligência que trazia os passageiros que desembarcavam nessa estação, na época terminal da linha da E. F. do Norte, e seguiam até Cachoeira. Por sua vez, a E. F. do Norte chegou com seus trilhos de bitola métrica lá em 12/05/1877, mas a inauguração oficial da ligação ferroviária só aconteceu quase dois meses depois. Foi nessa época que o atual prédio da estação foi entregue. Em 8/7/1877, um domingo, dez mil pessoas receberam no Brás a chegada dos 500 passageiros da viagem inaugural Rio-São Paulo, em dois trens e quinze carros, com o Conde D'Eu, representando o Imperador e o Conselheiro Homem de Mello, de Pindamonhangaba.

ACIMA: Foto aérea de Cachoeira Paulista em 1952. A estação fica ao lado do rio Paraíba do Sul. A última em que estive lá, não era possível se ver o rio, de tanta favela entre o pátio e a margem. Isto foi em 2004 (Autor desconhecido).Eles partiram do Rio às 6:15 da manhã, com festas, discursos, hinos e rojões, festas que se repetiam nas estações do percurso, embora não tenha o comboio parado em nenhuma delas; apenas parou na de Cachoeira, onde foi feita a baldeação por causa da diferença de bitola. As cidades da linha se desenvolveram, e as que eram prósperas e ficaram fora dela viraram as "Cidades Mortas" de Monteiro Lobato. Por alguns anos, no final da década de 1940 e início da de 1950, a cidade e a estação se chamaram Valparaíba. Finalmente, o nome se tornou Cachoeira Paulista. O custo da baldeação em Cachoeira era alto, onerando os fretes e foi uma das causas da decadência da produção de café no Vale do Paraíba. Com a incorporação da EFN pela EFCB, em 1890, as bitolas foram unificadas dezoito anos depois, época em que a baldeação na estação de Cachoeira acabou. É, e sempre foi, uma das maiores

ACIMA e ABAIXO: A estação em dois tempos: anos 1950 e 2006. Hoje, próximo de desabar, a vista da estação do rio Paraíba do Sul não espelha exatamente isso. A majestade, no entanto, se mantém. A vergonha de nada ser feito para proteger este magnífico prédio, tanto fisicamente com historicamente, pesa sobre nossas cabeças (Fotos: anos 1950 - Acervo Mario Garrote; 2006 - Flávio Roger).
estações do ramal, sendo difícil de fotografar por estar situada em uma rua estreitíssima que passa à sua frente, paralela aos trilhos. Está, infelizmente, abandonada há anos e sendo aos poucos destruída e saqueada por vândalos. Por outro lado, está tombada pelo CONDEPHAAT. "A 'velha dama' impressiona pelo tamanho. Apesar de sempre passar por ali, a sensação é sempre a mesma, de reverência ante a grandeza e beleza da construção. Pena que, a esta sensação, se junte o sentimento de profunda tristeza pelo estado de total abandono em que ela se encontra. Quanto mais me aproximo dela, mais posso notar os danos causados pelo

ACIMA: Piso hidráulico da estação de Cachoeira Paulista, como estava em 2004 (Foto Diego S. G. Reis, 2004).tempo, pelo descaso e pelo vandalismo. Vinte e um anos após seu tombamento, ela está bem próxima de desaparecer. As janelas, o piso interior, as portas, quase tudo já se foi. Das lindas escadas e do telhado, quase nada resta. Confesso que fico com um nó na garganta. É interessante que nos letreiros da estação o nome Cachoeira Paulista já vai sumindo pelo tempo e já é aparece neles o nome antigo da estação, Valparaiba
" (Renato Philippini, 20/10/2003). (Marco Giffoni, 04/2005) "A estação funcionou até a privatização (1996), estive lá algumas vezes em 1996 e ainda havia algumas salas ocupadas pelo pessoal da Rede e outra pela AFAP (Associação dos Ferroviários Aposentados e Pensionistas), mas a maior parte da estação já estava em ruínas como as torres e a parte do meio cujo teto já havia desabado há anos. É como você falou, é muita estação para pouca cidade, além da restauração ser cara o município não teria como arrumar uma finalidade que pudesse compensar o investimento e que tornasse o prédio auto-sustentável como ocorre na Luz ou na Júlio Prestes. No século final do século XIX a estação abrigava além da ferrovia, a agência de correios e a câmara municipal que teve o prédio como sua primeira sede" (Marco Giffoni, 11/2006).
(Fontes: Ralph M. Giesbrecht, pesquisa local; Diego S. G. Reis; Marco Giffoni; Mário Garrote; Christoffer R.; Carlos R. Almeida; Flávio Roger; Renato Philippini; Mapa e foto - acervo R. M. Giesbrecht)

Saiba mais : http://www.estacoesferroviarias.com.br/c/cachoeira.htm

Praça Municipal
Canção nova 
“Faça alguma coisa”. Esse chamado feito há mais de três décadas ao monsenhor Jonas Abib por Dom Antônio Afonso de Miranda, bispo emérito de Taubaté (SP), ecoa forte e instigante até os dias de hoje, não só dentro de corações e mentes dos membros da Canção Nova, mas para muito além dos limites geográficos da Chácara Santa Cruz – a sede desta comunidade ligada ao Movimento Católico Carismático; situada entre o Rio de Janeiro e São Paulo, no município de Cachoeira Paulista (SP).
Essa aventura de fé começou a ser escrita, em 1978, por 12 jovens liderados por um padre salesiano de testemunho de vida exemplar. E continua sendo construída todos os dias por mais de mil membros - a maioria anônima - entre sacerdotes, seminaristas, leigos, celibatários, casados, homens, mulheres, pais, mães e filhos de diferentes idades, profissões, origens e nacionalidades.
A história da Canção Nova, não por acaso, se confunde com a vida e o ministério desse líder religioso, que se tornou seminarista salesiano em Lorena (SP); depois cantor, músico e compositor de talento para se curar de uma gagueira e para lhe ser útil na evangelização. Tornando-se também animador de jovens em retiros espirituais e, por fim, o fundador e o grande timoneiro espiritual dessa comunidade católica atuante, na qual pessoas, de diferentes estados de vida, vivem em sadia convivência com a missão de evangelizar.
Como tudo começou
Jonas Abib era seminarista e estava fazendo o último ano de Teologia. O Senhor começou a agir nesse homem de Deus - de infância pobre vivida no bairro de Vila Nova Cachoeirinha, periferia de São Paulo – quando ele menos esperava. Ficou doente e foi transferido para Lavrinhas, no Vale do Paraíba, interior de São Paulo. Ele ainda não sabia, mas o Senhor já o estava empurrando para aquilo que viria a ser seu “campo de ação” e lhe mostrando o lugar onde realizaria o que fora determinado por Ele desde sempre.
Como não melhorou da enfermidade, o jovem seminarista foi enviado para o hospital de Piquete, também no interior paulista. Eram os caminhos de Deus, entrelaçados pelos da Virgem Maria. Naquela mesma época, na Diocese de Lorena, haveria uma “Mariápolis”, um tipo de encontro realizado pelos focolarinos. Mesmo debilitado, Jonas participou porque sentia um chamado do Senhor. E eis que Ele não falhou! O seu encontro pessoal com Jesus aconteceu ali.
“Deus foi subversivo comigo! Deu-meu uma doença; com ela levou-me para o Vale do Paraíba, em Piquete; e depois, em Lorena, levou-me para o encontro. O impressionante é que depois da ordenação desapareceram as dores de cabeça, o ‘embaralhamento’ de vista; tudo desapareceu! Era um pretexto de Deus”, lembra monsenhor Jonas Abib.

Instituto Canção Nova

Educação



OBJETIVO
Oferecer uma educação diferenciada e de qualidade a crianças e adolescentes, buscando uma valorização do ser humano como um todo.
COMO FUNCIONA
O Instituto Canção Nova funciona na Unidade 2 da Rede de Desenvolvimento Social Canção Nova em Cachoeira Paulista. No Instituto Canção Nova, a educação é considerada uma ferramenta para o desenvolvimento permanente do homem, atingindo-o integralmente. Por isso, a educação, para o Instituto Canção Nova, dá-se através do contato direto, do trabalho junto à família e do relacionamento interpessoal de confiança e amizade; uma educação que gere homens novos para um mundo novo, sendo o educando agente transformador da sociedade.
Além de oferecer ensino regular Infantil, Fundamental I e II e Ensino Médio, o Instituto desenvolve algumas atividades específicas, Confira:
• Trabalho com pedagoga, psicóloga e psicopedagoga na brinquedoteca, identificando dificuldades de aprendizagem e dificuldades em seu ambiente familiar, transformando a informação colhida em matéria-prima para um bom acompanhamento escolar.
• Acompanhamento para os pais através de temas sobre escola, dificuldade de aprendizagem, adolescência, violência e drogas, conduzido pela psicóloga e psicopedagoga.
• Trabalhos recreativos, esportivos e musicais desenvolvidos por profissionais capacitados, tendo como finalidade uma socialização e um trabalho diversificado.
• Trabalhos sócio-educativos e recreativos nos finais de semana.
Em 2009 os alunos do Instituto Canção Nova alcançaram médias superiores às do restante do país no exame do ENEM. O Instituto conquistou primeiro lugar na cidade de Cachoeira Paulista.



Instituto Canção Nova

Publicado em: 14/03/2011



Saiba mais: Acesse http://social.cancaonova.com/educacao/
Padre Jonas celebra missa na Chácara de Santa Cruz
Padre Jonas celebra missa na Chácara de Santa Cruz
Em 1968, começaram os primeiros encontros com os jovens. A base da missão era lhes proporcionar o encontro pessoal com Cristo. No final de 1969, o jovem Jonas descobriu que estava tuberculoso e se transferiu para um sanatório em Campos do Jordão (SP); onde, além de se tratar, passou vários meses evangelizando. Preocupado com sua recuperação, o superior dele o enviou novamente para Lorena. Era Deus agindo novamente!
No dia 2 de novembro de 1971 o Senhor deu o “cheque-mate” em Jonas. Padre Haroldo Rahn, da Renovação Carismática Católica, ofereceu um encontro para os seminaristas de Lorena sobre a efusão e os dons do Espírito Santo. “Realmente não entendi bem o que era a Renovação; tampouco o que era efusão e os dons do Espírito Santo. Porém, os desejei do fundo do coração. Entendi que era o que me faltava!”, partilha monsenhor.
Daí em diante começou a caminhada para o que hoje é a Comunidade Canção Nova. A partir de 1972, começaram as experiências de oração no Espírito Santo, em Lorena. Assim, esse grande mensageiro de Deus já tocava na essência de sua missão: preparar um ambiente propício para que as pessoas pudessem ter o primeiro encontro pessoal com Cristo e o batismo no Espírito Santo.
A necessidade de um local apropriado para os encontros começou a surgir. Uma fazenda em Areias (SP) apareceu com a Divina Providência e a partir daí nasceu a Associação Canção Nova. Dois anos depois, Deus providenciou um objetivo maior e a primeira Casa de Missão começou a ser construída na cidade vizinha, em Queluz (SP). Batizada de “Canção Nova - a Casa de Maria”, o nome aponta a origem do que se tornaria a Comunidade mais tarde. Em junho de 1976 foi realizado o primeiro encontro: um Maranathá de moças. Começava aí uma história de fé e aventura em Cristo.
Chamado inspirador
A partir de um encontro, em 1976, com Dom Antônio Afonso de Miranda, na época bispo de Lorena (SP), nasceram as bases evangelizadoras da Canção Nova. Chamado ao escritório episcopal, padre Jonas, então com 37 anos, recebeu a missão de colocar em prática a Exortação Apostólica “Evangelii Nuntiandi”: Evangelização no Mundo Contemporâneo, assinado pelo Papa Paulo IV em 8 de dezembro e publicado em 21 de dezembro de 1975. O Santo Padre reconhecia no item 44 desse documento que “os batizados não são evangelizados”.
Ao apresentá-lo para o padre Jonas, Dom Antônio disse: “É hora de evangelizar porque os batizados não são evangelizados. Como você trabalha com jovens, comece com eles. Faça alguma coisa!”. O item 45 do mesmo documento – o de levar a Boa Nova a milhões de pessoas por intermédio dos meios de comunicação – também acabaria por inspirar o surgimento do Sistema Canção Nova de Comunicação.
Primeira lanchonete na Chácara de Santa Cruz
Primeira lanchonete na Chácara de Santa Cruz
Durante os anos de 1976 e 1977, padre Jonas oferecia encontros chamados “Catecumenatos” - um curso de catequese para jovens. Os pais, vendo a transformação dos filhos, também queriam participar. Dessa forma, acontecia ao pé da letra o que dizia o documento apresentado por Dom Antônio Afonso de Miranda ao padre Jonas: “(…) Tocados pela graça, descobrem pouco a pouco o rosto de Cristo e experimentaram a necessidade de a Ele se entregar” (EN, n. 44).
Passado um tempo, padre Jonas sentiu a necessidade de lançar um desafio à juventude: iniciar um “Catecumenato” interno, no qual os jovens deixariam a família, a casa e os estudos para se entregarem ao Espírito Santo. Os jovens de Queluz foram os primeiros a ser chamados e doze deles aceitaram a missão. No dia 2 de fevereiro de 1978, dava-se inicio à Comunidade Canção Nova com o seu primeiro compromisso.
Mas Deus queria muito mais desse profeta da modernidade e colocou forte em seu coração o próximo capítulo do documento:
“Em nosso século tão marcado pelos mass media, ou meios de comunicação social, o primeiro anúncio, a catequese ou o aprofundamento interior da fé, não pode deixar de se servir desses meios conforme já tivemos ocasião de acentuar. Postos ao serviço do Evangelho, tais meios são suscetíveis de ampliar, quase até o infinito, o campo para poder ser ouvida a Palavra de Deus e fazer com que a Boa Nova chegue a milhões de pessoas. A Igreja se sentiria culpável diante de Seu Senhor se ela não lançasse mão desses meios potentes que a inteligência humana torna cada dia mais aperfeiçoados. É servindo-se deles que ‘apregoa sobre os terraços’ a mensagem de que ela é depositária. Neles encontra uma versão moderna e eficaz do púlpito. Graças a eles consegue falar às multidões” (EN, n.45).
Tudo o que a Canção Nova é hoje nasceu desse documento pontifício sobre a evangelização e de uma experiência concreta disso [evangelização]. Dom Antônio foi enviado pelo Senhor para definir as coisas, mas não imaginava o alcance do que estava fazendo: Deus já estava usando algumas pessoas como instrumento.
Algum tempo depois, o Senhor preparou um plano maior para aquela missão e enviou padre Jonas e seus jovens missionários para Cachoeira Paulista, município do interior de São Paulo que seria conhecido mundialmente, mais tarde, como a “Cidade da Fé”.
Em 1979, logo depois do Rebanhão [retiro aberto realizado nos dias de Carnaval, em Cruzeiro (SP)], os enviados do Senhor começaram a construção de quatro casas em Cachoeira Paulista. Como ganharam apenas uma faixa do terreno, não era conveniente espalhar mais casas porque sabiam que iriam precisar da área restante para outras construções; então, foi feito apenas um sobrado.
Construção de uma das primeiras obras na Chácara de Santa Cruz
Construção de uma das primeiras obras na Chácara de Santa Cruz
Depois de alguns anos, com a Divina Providência, foram adquiridas mais terras e hoje o local conta com cerca de 372 mil m², onde fica o Centro de Evangelização Dom João Hipólito de Moraes (para 70 mil pessoas); o Rincão do Meu Senhor (para 4 mil pessoas); e o Auditório São Paulo (para 700 pessoas). Além de capelas; posto médico; escola; restaurante; padaria; postos bancários; lojas de artigos religiosos; pousada; área de camping e, no entorno, prédios administrativos e obras sociais.
“Cachoeira Paulista é o lugar onde Deus nos colocou para viver de maneira privilegiada a missão de evangelizar. Realizar essa evangelização pelos meios de comunicação: a mídia”, conclui monsenhor Jonas.
Saiba mais : http://comunidade.cancaonova.com/


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