quarta-feira, 7 de março de 2012

Notícias G1

Paulistano raciona combustível para enfrentar crise nos postos

Falta de gasolina causa atrasos no trabalho e busca por transporte público.
Não há prazo para situação se normalizar, afirma sindicato.

Rafael SampaioDo G1 SP
O contador Fabrício Sosnowski racionou combustível (Foto: Arquivo Pessoal)
O contador Fabrício Sosnowski racionou gasolina  (Foto: Arquivo Pessoal)
 
Atrasos no trabalho, racionamento no uso de gasolina, necessidade de deixar o carro em casa e muita dor de cabeça. Esses são alguns dos efeitos da falta de combustível nos postos de São Paulo para quem precisou abastecer nesta quarta-feira (7) e não conseguiu.
O contador Fabrício Sosnowski, de 33 anos, decidiu racionar o combustível do seu carro para o caso de uma emergência. Ele poupou um quarto do tanque de gasolina e foi de ônibus ao trabalho nesta quarta. "E se eu precisar levar minha mulher para algum lugar? E se alguém passar mal? Eu prefiro guardar o combustível", disse.
A quantidade poupada equivale a 12 litros de um total de 48 litros de capacidade do veículo, segundo Sosnowski. "Isso me permite rodar mais de 100 km, se for necessário", disse. Ele, que mora em Pirituba e trabalha na Avenida Brigadeiro Faria Lima, disse ter gasto bem mais tempo para chegar ao escritório por ter ido de ônibus. "Mas melhor fazer isso do que correr o risco de estar no carro e parar no meio do caminho."

As filas nos postos de gasolina alarmaram o contador. "É lógico que estou com medo, não sei até quando vamos enfrentar essa crise", disse. "Ontem [terça] eu passei em um posto, mas vi que estava lotado. Calculei que iria esperar pelo menos uma hora na fila."
Sosnowski disse não pensar em abastecer tão cedo. "Não vou enfrentar fila. Eu vou aproveitar para ir de bicicleta até a faculdade e de ônibus para o trabalho", disse.
Na reserva
Estudante de biologia da Universidade de São Paulo (USP), Ramiro Araújo Ribeiro, de 21 anos, disse que iria se atrasar para as aulas desta quarta-feira. "Isso vai acontecer agora [o atraso]. Vou me atrasar para chegar ao laboratório porque vou checar se consigo abastecer", lamentou. O carro do rapaz estava quase sem combustível, com o tanque na reserva.
O estudante mora nos arredores da Rua Augusta. "Nem é tão longe da USP, mas o trânsito faz com que fique difícil chegar", disse. Se os postos de gasolina estiverem lotados, Ribeiro deve deixar o carro em casa e seguir de metrô até a instituição.
"Fui pego de surpresa", afirmou o aluno. Ele ressaltou estar preocupado com os amigos que moram no extremo da Zona Norte e no ABC e dependem do carro. "Eles vão ter problema quando vierem estudar e trabalhar", disse.

O administrador André (Foto: Arquivo Pessoal)
 
Após passar por 15 postos de gasolina, André  Leme se atrasou para o trabalho
(Foto: Arquivo  Pessoal)
 
Atraso no trabalho
Por ter rodado em até 15 postos atrás de gasolina, o administrador André Leme Pereira, de 31 anos, se atrasou para chegar ao trabalho. "Eu estou de moto. Havia um posto na região do Morumbi, o único com combustível. Mas era muito caro, queriam R$ 3,49 pelo litro. Decidi não abastecer", afirmou.
O administrador passou maus bocados na noite de terça. Ele, que mora com a mulher nos arredores do Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, rodou por pelo menos quatro postos de gasolina em busca de combustível. "Encontramos um vendendo gasolina a R$ 4,99 o litro, um absurdo. Eles diziam que só tinha aditivada."
Pereira estava com o tanque de combustível da moto na reserva, e disse esperar que seja suficiente para voltar para casa - ele trabalha em Taboão da Serra e volta para a Zona Sul no fim do dia.
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Sindicato quer suspensão de restrição para reabastecer postos em SP

Sincopetro diz que motoristas precisam circular mais horas pela Marginal Tietê.
Paralisação desde segunda deixou postos sem gasolina e álcool na cidade.

Márcio PinhoDo G1 SP


O Sincopetro-SP, sindicato que representa os postos de gasolina da Grande São Paulo, enviou um ofício nesta quarta-feira (7) à Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) pedindo que a Prefeitura de São Paulo suspenda a restrição por sete dias assim que a greve dos caminhoneiros acabar. O objetivo é poder reabastecer os postos da Grande São Paulo de forma mais rápida.
O pedido é para que as 27 vias para qual a restrição foi ampliada no final do ano passado deixem de ter limites à circulação dos caminhões. Na prática, o pedido vai pressionar o prefeito Gilberto Kassab (PSD) a rever sua própria decisão de não voltar atrás na ampliação da restrição de circulação dos caminhões. A inclusão das novas vias, entre elas a Marginal Tietê, e a ampliação do horário da restrição vêm sendo motivo de queixas dos caminhoneiros, que promovem um desabastecimento na Grande São Paulo. Segundo o presidente do Sincopetro, José Alberto Gouveia, quase 100% dos postos já estão sem gasolina.
Em nota, a Secretaria Municipal de Transportes (SMT) informa que não haverá acordo. “Entendemos que os horários definidos para o transporte de cargas e também para o transporte de cargas perigosas definidos são suficientes para que as empresas possam realizar o abastecimento na cidade", afirma o comunicado.
A pasta acrescenta que a categoria do transporte de combustíveis, que foi a primeira a sofrer restrições no Minianel Viário e Marginal Tietê no ano passado, "com proibição de circular entre 5h e 10h e 16 e 21h, conseguiu se adequar às normas”.
O presidente do Sindicato Nacional das Distribuidoras de Combustíveis (Sindicom), Alísio Vaz, afirmou na tarde desta quarta que a decisão judicial que determinou que os caminhoneiros tinham de realizar o abastecimento não conseguiu acabar com o problema. “Hoje [quarta] motoristas foram abordados em seus percursos. Houve uma reversão. De novo os motoristas que querem trabalhar ficam assustados. Aguardamos novas decisões da Justiça para que de alguma forma esse serviço seja preservado.”

Alísio Vaz (à esq.), presidente do Sindicom, e José Alberto Gouveia, presidente do sincopetro, comentam falta de combustíveis (Foto: Márcio Pinho/G1)
 
Alísio Vaz (à esq.), do Sindicom, e José Gouveia  comentam abastecimento
 (Foto: Márcio Pinho/G1)
 
Também nesta quarta, o Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens do Estado de São Paulo (Sindicam-SP) afirmou ter recomendado aos motoristas que retomem os serviços. Caso isso não ocorra, a Justiça determinou que os sindicatos deverão receber multa de R$ 1 milhão por dia.
Segundo o Sincopetro, motoristas que saíam de bases de Cubatão, no litoral, e Paulínia, no interior, também foram barrados, como já vinha acontecendo nas distribuidoras da Grande São Paulo. “Quando perceberam que os caminhões viriam para São Paulo, [os manifestantes] bloquearam esses locais também”, afirmou Gouveia.
Segundo Vaz, a Polícia Militar, que realizou comboios de caminhões-tanque, não tem estrutura para acompanhar todos os abastecimentos necessários. Dos 30 milhões a 40 milhões de litros que são necessários por dia, apenas 2 milhões têm chegado a seu destino, menos de 10%, em um período de 24 horas.
Por enquanto, a prioridade do abastecimento é para os serviços essenciais, como aeroportos, empresas de ônibus e de coletas de lixo, por exemplo. Apenas 10% vão para os postos.
Normalidade
Vaz disse que se o protesto acabasse nesta quarta, em três ou quatro dias, trabalhando “em pleno funcionamento”, ou seja, com a participação total da frota de 700 caminhões que atuam na região metropolitana e ainda com a Marginal Tietê liberada, seria possível começar a próxima semana com os postos reabastecidos.
Caso não haja nenhuma permissão, a previsão é que em vez de três ou quatro dias, o reabastecimento leve até dez, segundo o Sincopetro. José Alberto Gouveia, presidente da entidade, pediu que Kassab veja com “bons olhos o pedido”. “Nesse momento, só para conseguir o reabastecimento e tranquilizar o consumidor, um tempo mínimo que fosse permitindo que os caminhões circulassem pela Marginal Tietê. Isso ajudaria, e muito”, disse.
Ele afirmou ainda que a falta tem gerado correria e desespero nos postos. O presidente do Sincopetro citou o caso de uma cliente que precisa do veículo para fazer todos os dias sessões de quimioterapia.
Gouveia avaliou como traição o fato de alguns postos estarem se aproveitando da situação para aumentar o preço dos combustíveis. Segundo ele, cerca de 40 denúncias referentes a postos chegaram ao Sincopetro e foram reencaminhadas ao Procon.
Frete
Alísio Vaz disse que não chegou ao sindicato até o momento nenhum pedido por parte dos caminhoneiros em relação ao valor pago pelo frete. Com a restrição de horário, eles deixariam de fazer as três viagens normais por dia e passariam a fazer uma ou no máximo duas, tendo prejuízo.
A paralisação
Desde segunda, os motoristas de caminhões-tanque paralisaram as atividades em protesto contra as restrições de circulação na Marginal Tietê e em outras vias do Minianel Viário. Os caminhões estão proibidos de trafegar nessas vias das 5h às 9h e das 17h às 22h de segunda a sexta e das 10h às 14h aos sábados.
Na terça, um gabinete de crise começou a funcionar para garantir a entrega de gasolina, diesel e etanol. Caminhões saíram de refinarias escoltados pela PM. Um dos primeiros lugares a receber combustível foi o Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo.
Mapa da restrição da circulação de caminhões - versão ampliada 07-03 (Foto: Arte G1)
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Senado rejeita recondução ao cargo do presidente da ANTT

Recondução de Bernardo Figueiredo havia sido pedida por Dilma Rousseff.
Trinta e seis senadores votaram contra e 31 a favor. Houve uma abstenção.

Iara LemosDo G1, em Brasília
O plenário do Senado rejeitou nesta quarta-feira (7) a recondução ao cargo do diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo, que havia sido indicado pela presidente Dilma Rousseff para um período de mais quatro anos no comando do órgão. Foram 36 votos contrários à recondução, 31 a favor e uma abstenção.
Segundo o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), o mesmo nome não pode ser indicado novamente e, portanto, a presidente terá de apresentar outro.
Tem insatisfação em todos os partidos. [...] Temos que entender o recado e levar ao governo."
Romero Jucá (PMDB-RR), líder do governo no Senado
Jucá afirmou após a votação que o resultado foi fruto da "insatisfação" da base aliada. Segundo ele, já havia previsão de que a votação seria apertada. "Foi uma posição política de pessoas não satisfeitas. Tem insatisfação em todos os partidos. [...] Temos que entender o recado e levar ao governo. Temos que aprofundar as relações políticas e acabar com os problemas", declarou.
A ANTT é a agência reguladora responsável por acompanhar a prestação de serviços no transporte ferroviário e na infraestrutura rodoviária. Também cuida do transporte rodoviário de passageiros de de cargas.
De acordo com a assessoria de imprensa da ANTT, o mandato de Bernardo Figueiredo terminou em 17 de fevereiro. Ele estava no cargo desde julho de 2008, após indicação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Atualmente, quem está no comando da ANTT é o diretor interino Ivo Borges.
O que não teve aqui foi discussão de ANTT. O governo foi derrotado pela base aliada."
Senador Lindbergh Farias (PT-RJ)
A indicação do nome de Figueiredo para um novo mandato tinha sido aprovada em 15 de fevereiro pela Comissão de Infraestrutura do Senado. Na ocasião, de 17 senadores que votaram, 16 foram favorárveis à aprovação.
Durante a sabatina, Figueiredo negou acusação de senadores que teria agido em benefício das concessionárias e afirmou que, durante a sua gestão, foram aplicados R$ 45 milhões em multas contra essas empresas, de um total de R$ 60 milhões registrados durante os dez anos de existência da agência.
'Insatisfação'Para Romero Jucá, a insatisfação na base aliada não é motivada somente pela demanda por cargos no governo, mas é generalizada. "É o ministro que não atendeu, é a emenda que não saiu. Alguns senadores estão desgostosos. Não tem um problema específico com o PMDB", disse.

Indagado se a insatisfação era culpa da ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, responsável pela articulação política com o Congresso, Jucá respondeu: "Tem que chegar mais perto. Quem atua pelo governo é a Ideli. Mas o governo tem que chegar mais junto. A culpa não é da Ideli. O governo é que tem que chegar mais junto", declarou.
O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) também afirmou que a derrota se deveu a "problemas na base aliada". "O que não teve aqui foi discussão de ANTT. O governo foi derrotado pela base aliada, o PMDB, centralizadamente", disse.
Durante as discussões que levaram à rejeição do nome de Bernardo Figueiredo, os senadores citaram relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) que apontou "falhas" na atuação da ANTT.
Documento divulgado no site do TCU na tarde desta quarta aponta "existência de graves fragilidades [...] no controle e na supervisão dos investimentos no setor ferroviário nacional". Conforme a auditoria, o controle sobre a aquisição de material é "precário".
Oposição"Demos exemplo a este país, exemplo que a pátria pretende que, entre os homens públicos, só os dignos merecem ser reconduzidos a cargos públicos tão importantes", afirmou o senador Mário Couto (PSDB-PA).
Para o senador Alvaro Dias (PSDB-PR), "foi uma soma de insatisfação e um apelo grande contra irregularidades".
"A derrota é um apelo forte contra irregularidades constatadas pelo TCU e uma insatisfação centrada no PMDB. Reconduzir o senhor Bernardo seria um prêmio á incompetência. Não há razões para comemorar. Há muito tempo combatemos o aparelhamento das agências reguladoras", declarou Dias.


Eike Batista sobe para 7ª posição em lista de bilionários da Forbes

No ranking de 2011, o brasileiro apareceu em oitavo lugar.
Fortuna do empresário foi avaliada pela revista em US$ 30 bilhões.

Do G1, em São Paulo
O empresário Eike Batista subiu uma posição, de 8º para o 7º lugar, na lista dos homens mais ricos do mundo realizada anualmente pela revista Forbes. De acordo com o ranking divulgado nesta quarta-feira (7), a fortuna do brasileiro, assim como no ano passado, foi avaliada em US$ 30 bilhões.
Em outro ranking divulgado nesta semana, elaborado pela Bloomberg, Eike ficou em 10º lugar, com um patrimônio estimado em US$ 29,8 bilhões.
"É uma honra representar o pais mais uma vez no ranking da Forbes. Contente por investir, gerar riquezas e empregos no pais", comentou Eike, no Twitter. "O Brasil merece ter mais brasileiros nesta lista e em todos os rankings de lideranca, setores e atividades mundiais", escreveu em outro tuíte.
Fundador e presidente do Grupo EBX, Eike tem 55 anos e atua em diversos setores, em especial petróleo, logística, energia, mineração e indústria naval. É dono das empresas OGX (petrolífera), MMX (mineradora) e OSX (indústria naval offshore), AUX (ouro, prata e cobre), REX (imobiliária) IMX (esportes e entretenimento) e SIX (tecnologia), assim como empresas de hotelaria e restauração.

Eike Batista Forbes (Foto: Reprodução/Forbes)
 
Fortuna de Eike Batista foi avaliada em US$ 30 bilhões (Foto: Reprodução/Forbes)

O mexicano Carlos Slim ficou pela terceira vez consecutiva no 1º lugar do ranking da Forbes, com uma fortuna avaliada em US$ 69 bilhões, US$ 5 bilhões a menos do que em 2011. Segundo a revista, dentre os 20 mais ricos, sete bilionários registraram recuo em sua fortuna.
No segundo e terceiro lugar aparecem, respectivamente, o cofundador da Microsoft, o americano Bill Gates, de 56 anos, com fortuna de US$ 61 bilhões, e o megainvestidor e dono da Berkshire Hathaway, Warren Buffett, com US$ 44 bilhões. Gates teve sua fortuna aumentada em US$ 5 bilhões, enquanto seu amigo Buffett perdeu US$ 6 bilhões.
Em quarto lugar vem o francês Bernard Arnault, presidente da Louis Vuittton e o europeu mais rico do mundo (US$ 41 bilhões), seguido pelo espanhol Amancio Ortega, presidente da Zara, que possui uma riqueza de US$ 37 bilhões e entrou pela primeira vez entre os cinco mais ricos.
O levantamento da Forbes identificou 1.226 bilionários no mundo, um novo recorde ao qual se somaram neste ano outras 16 pessoas, que reúnem uma riqueza total de US$ 4,6 trilhões, frente aos US$ 4,5 trilhões de 2011.
A revista destacou que neste ano o fundador e presidente do Facebook, Mark Zuckerberg, que aos 27 anos e a ponto de finalizar sua esperada entrada na Bolsa, passo da 52ª posição para a 35ª, com uma fortuna estimada em US$ 17,5 bilhões.
Confira os 10 mais ricos do mundo, segundo a Forbes:
1. Carlos Slim (México), US$ 69 bilhões
2. Bill Gates (EUA), US$ 61 bilhões
3. Warren Buffett (EUA), US$ 44 bilhões
4. Bernard Arnault (França) US$ 41 bilhões
5. Amancio Ortega (Espanha), US$ 37,5 bilhões
6. Larry Ellison (EUA), US$ 36 bilhões
7. Eike Batista(Brasil), US$ 30 bilhões
8. Stefan Persson (Suécia), US$ 26 bilhões
9. Li Ka-shing (Hong Kong), US$ 25,5 bilhões
10. Karl Albrecht (Alemanha), US$ 25,4 bilhões

Trajetória de Eike
Nascido em 3 de novembro de 1956 em Governador Valadares (MG), Eike Batista passou a infância no Brasil e a adolescência em Suíça, Alemanha e Bélgica. Porém, foi no Rio de Janeiro, onde fincou raízes.
Ele estudou engenharia metalúrgica na Universidade de Aachen (Alemanha) nos anos 70 e, quando sua família retornou ao Brasil pelos compromissos profissionais de seu pai, dedicou-se a vender seguros de porta em porta para manter sua independência financeira no exterior.
Nos anos 80, de volta ao Brasil, montou sua primeira empresa, a Autran Aureum, dedicada à compra e venda de ouro na Amazônia, negócio com o qual, segundo sua biografia, ganhou US$ 6 milhões em apenas ano e meio. Esse foi o ponto de partida de uma meteórica carreira que anos depois o levou a fundar o conglomerado empresarial EBX.
Entre 1980 e 2000, o empresário criou US $ 20 bilhões em valor com a implantação e
operação de oito minas de ouro no Brasil e no Canadá e uma mina de prata no Chile.
A partir dos anos 2000, começou a operar três minas de ferro no Brasil. De 2004
a 2010, criou, estruturou e abriu o capital de cinco companhias: OGX, MPX,
LLX, MMX e OSX
Todas as empresas de seu grupo, que tem uma forte presença também no Chile e na Colômbia, possuem a letra X porque o magnata considera que por ser o símbolo da multiplicação faz os negócios mais prósperos.

Gorila Idi Amin morre no zoológico de Belo Horizonte

Animal de 38 anos havia ganhado duas namoradas em setembro de 2011.
Segundo fundação, ele teve uma parada cardiorrespiratória irreversível.

Do G1 MG
Gorila estava solteiro há 27 anos (Foto: Pedro Triginelli/G1)
 
Gorila estava solteiro há 27 anos (Foto: Pedro Triginelli/G1)
 
O gorila Idi Amin, de 38 anos, morreu nesta quarta-feira (7), em seu recinto no zoológico de Belo Horizonte. Segundo a fundação, nos últimos três dias o animal passou quase todo o tempo em seu dormitório e nesta quarta-feira teve uma parada cardiorrespiratória irreversível. O laudo final da causa da morte deve ficar pronto em 30 dias.

Ainda de acordo com a fundação, nas ultimas semanas, doenças crônicas, como a insuficiência renal e osteoartrite, que vinham sendo tratadas agravaram, e o quadro clínico de Idi Amin piorou. Com diagnósticos de anemia severa e desidratação, o organismo não apresentou resposta ao tratamento.
Idi, como era carinhosamente conhecido no zoológico, chegou a ficar solteiro durante 27 anos, mas, em setembro de 2011, ganhou duas novas “namoradas”. As duas fêmeas que vieram da Inglaterra, chamadas Imbi e Kifta, moravam juntas com o gorila no zoológico. Idi Amin é um dos moradores mais ilustres do zoológico da capital mineira.
Em dezembro do ano passado, o gorila foi tratado e medicado de uma infecção no antebraço esquerdo. Parte da pele do animal infeccionou após um ferimento, segundo a Fundação Zoo-Botânica.
Carinho das companheiras
Durante os últimos dias de vida, Idi Amin teve a companhia e o carinho de suas duas companheiras, Imbi e Kifta. A fundação informou que, mesmo quando precisaram ser separadas, elas demonstravam preocupação e interesse em acompanhá-lo a distancia.

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