quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Notícias G1

Dilma discutirá com presidente do Haiti imigração para o Brasil

Ela vai nesta quarta ao país, onde também visitará militares brasileiros.
Processo de reconstrução do Haiti também estará na pauta da visita.

Do G1, em Brasília *
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A presidente da República, Dilma Rousseff, chega nesta quarta-feira (1) ao Haiti, onde faz sua primeira visita oficial desde que assumiu a Presidência. Na últimas segunda e terça, ela esteve em Cuba, onde manteve encontros com o ex-mandatário Fidel Castro e o irmão dele, o presidente Raúl Castro.
No país caribenho, Dilma deve conversar com o presidente do Haiti, Michel Martelly, sobre as medidas tomadas pelo governo brasileiro em relação aos imigrantes haitianos que chegam ao país.
No início de janeiro, o Conselho Nacional de Imigração, órgão ligado ao Ministério do Trabalho, aprovou a concessão de 1,2 mil vistos por ano para haitianos que pretendem migrar para o Brasil. O documento, válido por cinco anos, dá direito ao estrangeiro de trabalhar e trazer a família para o país pelo mesmo período.
Segundo o Ministério da Justiça, o visto foi concedido em caráter especial "em função dos problemas econômicos e humanitários decorrentes do terremoto de 2010". O visto aos haitianos é classificado como especial porque permite a eles trabalhar sem precisar comprovar ter um emprego no Brasil.
Ao chegar ao Haiti, Dilma será recebida pelo líder haitiano no aeroporto internacional Toussaint Louverture, de onde seguirão para o Palácio Nacional.
Além da questão de imigração, a visita de Dilma também terá como foco o desenvolvimento econômico e o processo de reconstrução do Haiti. O Haiti ainda sofre com as conseqüências de um forte terremoto que atingiu o país em janeiro de 2010.
Exército
A presidente também se reunirá com representantes de outros setores envolvidos na cooperação entre Haiti e Brasil. Dilma fará uma visita ao batalhão brasileiro da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah). O Brasil comanda o contingente militar da Minustah desde sua criação, em 2004.
A diminuição do contingente brasileiro será também um assunto que Dilma e Martelly abordarão durante o encontro, segundo assinalou na última semana o chanceler brasileiro, Antonio Patriota.
* Com informações da agência EFE
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Confira os bastidores da gravação do Samba da Globalização deste ano

Tadeu Schmidt se arrisca a tocar banjo e outras curiosidades das filmagens

Samba da Globalização (Foto: TV Globo)
Samba da Globalização levou diversão aos estúdios da Rede Globo; confira no vídeo dos bastidores
(Foto: TV Globo/Camila Crespo)

Desde 2008, é ele quem anuncia a nova grade da Rede Globo. E, melhor, em ritmo de samba. Neste sábado, dia 7, Arlindo Cruz volta à tela da emissora para alegrar os intervalos com a letra do Samba da Globalização - aquela brincadeira que já virou um clássico com os nomes dos nossos programas. Para esquentar a bateria e ensaiar o samba no pé, que tal saber um pouco mais de como foi feita essa megaprodução?
No vídeo acima, você descobre que a vinheta de pouco mais de um minuto, na palavras do próprio Arlindo, "deu uma trabalheira danada". Foram quase dois meses de filmagens na ponte-área Rio/ São Paulo. O resultado da maratona entra no ar no próximo sábado, mas você confere em primeira mão aqui no site da Rede Globo.







Após fim das sacolas, mercados improvisam para não perder clientes

Na região central de SP, mercado dá sacola biodegradável como cortesia.
Em Pirituba, empresário leva as compras de casa em casa sem custo.

Renato Jakitas Do G1 SP
 
Mercado em Pirituba tirou as sacolinhas, mas faz entregas de casa em casa em até 40 minutos (Foto: Renato Jakitas/G1)
 
Dono de mercado em Pirituba tirou as sacolinhas, mas entrega em casa e em até 40 minutos
 (Foto: Renato Jakitas/G1)
 
Após um acordo entre supermercadistas determinar o fim das sacolinhas plásticas nas gôndolas das lojas de São Paulo no dia 25 de janeiro, donos de pequenas e médias redes decidiram improvisar para não perder seus clientes. O G1 visitou sete pontos de venda localizados na região central e no bairro de Pirituba nesta terça-feira (31) e observou as estratégias encampadas pelos empresários e gerentes dos setor. Os exemplos vão desde bancar os custos da distribuição de sacolas biodegradáveis para os consumidores até a entrega sem custo das compras de casa em casa – e com o prazo máximo de 40 minutos.
O supermercado Master, localizado dentro do Shopping Frei Caneca, na região central de São Paulo, é um dos que aproveitaram o momento para tentar se diferenciar da concorrência. O mercado tirou da boca dos caixas as sacolinhas plásticas. Mas, no lugar, está distribuindo sem custo uma opção ecológica, feita a partir do bagaço da cana-de-açúcar.
“É uma cortesia para os nossos clientes sem tempo determinado para acabar. Nós abraçamos o acordo de retirar as sacolas plásticas e, no lugar, estamos distribuindo essa, que também é ecológica. Caso o cliente queira, ele também pode comprar a sacola de amido de milho por R$ 0,19, além de nossas opções de ecobags”, afirma Fernanda Ruano, analista de recursos humanos do supermercado Master.
A iniciativa parece ter agradado a clientela. A professora Else Lemos diz que resolveu entrar e fazer compras no mercado só por causa das sacolas grátis. “Eu nem ia comprar nada. Estava passando pelo mercado quando vi as pessoas saindo com essas sacolinhas. Daí decidi entrar e comprar”, conta.

A professora Else Lemos decidiu comprar por conta da estratégia de supermercado que distribui sacolas biodegraveis grátis (Foto: Renato Jakitas/G1)
 
A professora Else Lemos decidiu comprar por conta da estratégia de supermercado que distribui
sacolas biodegraveis grátis
(Foto: Renato Jakitas/G1)
 
Em Pirituba, nenhum mercado foi encontrado distribuindo sacolinhas ecológicas de graça. Pelo menos três deles, inclusive, foram vistos pelo G1 trabalhando com as sacolas plásticas tradicionais. O problema, dizem, é que ainda há um estoque. A ideia, segundo os gerentes dos supermercados Zattão, Palmares e Takara – as lojas que ainda distribuem as sacolinhas – é continuar assim, até pelo menos esgotem os produtos já adquiridos, o que deve acontecer a partir do final desta semana.
“Depois [que acabar os estoques], não sei. Acho que vamos continuar com as sacolinhas por mais um tempo. Vamos ver como essa mudança vai funcionar nos mercados maiores, nas grandes redes. Vamos ver se os clientes vão assimilar essa modificação”, diz Vanderlei Saraiva Lopes, gerente do supermercado Palmares, localizado na Avenida Mutinga, ponto de grande movimento em Pirituba.
A poucos metros do local, também na Avenida Mutiga, os clientes do supermercado Takara saem da loja com as compras acondicionadas nas mesmas sacolinhas de sempre. “A gente só não consegue sacolinha no Carrefour, no Extra. Nos mercados aqui do bairro, está tudo do mesmo jeito”, diz a auditora de teleatendimento Dayse dos Santos.
“O nosso cliente quer as sacolas. Acontece que ele não planeja quando vem fazer as compras. Ele passa aqui geralmente a pé e não quer levar o que comprou em uma caixa [de papelão]”, diz Márcio do Santos Barbosa, gerente do supermercado Takara.
Barbosa conta que os estoques de sacolinhas estão para acabar, mas ele pretende encontrar uma solução até lá. “Eu vou hoje mesmo visitar uma rede de supermercados que sei que conseguiu uma sacola biodegradável mais barata e está distribuindo para os clientes. Nossa ideia é, quem sabe, poder fazer isso também.”
Compras em casa
Ainda em Pirituba, o mercado Peri, na Avenida Elísio Cordeiro da Siqueira, não distribui mais as sacolinhas plásticas desde o dia 25 de janeiro e tem pelas paredes da loja cartazes da Associação Paulista dos Supermercados (Apas) explicando a campanha de cunho ecológico. Mas, como alternativa, o mercado colocou em ação uma estratégia para agradar a freguesia: entregar as compras de carro em um raio de até 20 km do estabelecimento. Tudo sem nenhum custo.
O mercado conta com três carros para as entregas e, segundo Miro Correia, responsável pelo serviço, o vai e vem das compras pelo bairro é frenético. “A gente não para. A nossa meta é entregar todas as compras em até 40 minutos após o cliente sair daqui”, diz.

Supermercado em São Paulo: sacolinhas biodegradáveis de graça para os clientes (Foto: Renato Jakitas/G1)
 
Supermercado em São Paulo dá sacolinhas biodegradáveis de graça para os clientes (Foto: Renato Jakitas/G1)

Manifestantes colocam 513 pedras na Esplanada em ato contra crack

Protesto visa sensibilizar os 513 deputados federais para problema da droga.
Pedras pintadas de branco foram colocadas em frente ao Congresso.

Do G1 DF
Ato público realizado nesta quarta-feira (1º) na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, tenta sensibilizar os deputados federais para a situação de risco dos usuários de crack no país. Voluntários do projeto Força Jovem Brasil colocaram 513 pedras pintadas de branco no gramado em frente ao Congresso Nacional, que representaria cada deputado.  (Foto: Maiara Dornelles/G1)
 
Ato público realizado nesta quarta-feira (1º) na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, tenta sensibilizar os deputados federais para a situação de risco dos usuários de crack no país. Voluntários do projeto Força Jovem Brasil colocaram 513 pedras pintadas de branco no gramado em frente ao Congresso Nacional. De acordo com o coordenador do projeto, Thiago Magalhães, as pedras representam cada deputado. "É um ato silencioso. Queremos chamar atenção para um problema sério que vem devastando, principalmente, os jovens. (Foto: Maiara Dornelles/G1)

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