quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Notícias Quinta-feira 03/11/2011

USP divulga vídeos de invasão de alunos à reitoria

Ocupação ocorreu após estudantes decidirem saída de prédio da FFLCH.
Imagens mostram grupo quebrando portão de edifício.

Do G1 SP
Grupo no momento em que entrou na reitoria (Foto: Divulgação/USP)



 A assessoria da Universidade de São Paulo (USP)  divulgou nesta quinta-feira (3) vídeos do momento em que alunos invadiram o prédio da reitoria, na Cidade Universitária, Zona Oeste da capital paulista. A ocupação ocorreu na madrugada de quarta (2), horas após estudantes decidirem em assembleia pela desocupação do prédio da administração da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH).
As imagens do circuito interno mostram um grupo de jovens de rostos cobertos forçando a abertura de um portão. Ao notar a presença da câmera, os alunos tentam quebrá-la.
A invasão da FFLCH ocorreu na noite de 27 de outubro. Na data, alunos da universidade entraram em confronto com a Polícia Militar depois que três alunos foram detidos após serem flagrados com maconha. Estudantes protestaram contra a prisão em frente a um dos prédios da faculdade e houve a confusão. Os manifestantes pedem a saída da PM do campus da unniversidade.
O reitor da USP, João Grandino Rodas, disse em entrevista à Rádio CBN que entrou na Justiça com o pedido de reintegração de posse do prédio da reitoria. Segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), o pedido foi protocolado no início da tarde desta quinta.
Estudantes no interior da reitoria (Foto: Divulgação/USP)
Estudantes no interior da reitoria (Foto: Divulgação/USP)
Rodas acrescentou que espera ver a situação resolvida de forma amigável, por meio de diálogo com os estudantes. No entanto, afirmou que o convênio entre a universidade e a PM continua.
O convênio foi firmado em setembro após a morte do estudante Felipe Ramos de Paiva, ocorrida na noite de 18 de maio. O jovem foi baleado quando se aproximava de seu carro em um estacionamento da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA). Dois homens presos pelo crime foram indiciados por latrocínio.
USP (Foto: Arte/G1)

Alunos desocupam prédio de faculdade da USP

Jovens estavam havia uma semana no edifício da FFLCH.
No início da tarde, reitoria continuava ocupada.

Marcelo Mora Do G1 SP
Após uma semana, estudantes deixam prédio (Foto: Marcelo Mora/G1)
Após uma semana, estudantes deixam prédio (Foto: Marcelo Mora/G1)
Os estudantes que ocupavam havia uma semana o prédio da administração da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP saíram por volta das 17h desta quinta-feira (3) do edifício. A reitoria da universidade, no entanto, continuava ocupada.
Mais cedo, uma comissão formada por professores, funcionários e alunos fez uma vistoria no prédio da FFLCH para verificar as condições dentro dele.
Segundo o professor André Singer, pelo que pôde observar, tudo estava em condições normais. Outros professores e funcionários que entraram também afirmaram que o prédio está limpo e que não houve danos.
Os estudantes invadiram o prédio em 27 de outubro. Na data, alunos da universidade entraram em confronto com a PM depois que três jovens foram detidos com maconha. Estudantes protestaram contra a prisão em frente a um dos prédios da faculdade e houve o conflito. Após a confusão, um grupo invadiu o prédio administrativo da FFLCH. Eles querem a saída da corporação do campus.

Alunos deixam prédio da FFLCH e levam pertences em Kombi (Foto: Marcelo Mora/G1)
Alunos deixam prédio da FFLCH e levam pertences em Kombi (Foto: Marcelo Mora/G1)
A saída do prédio foi decidida em assembleia realizada na noite de terça (1º). Horas depois, no entanto, estudantes dissidentes ocuparam o edifício da reitoria. O reitor da USP, João Grandino Rodas, disse em entrevista à Rádio CBN que entrou na Justiça com o pedido de reintegração de posse do prédio da reitoria. Segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), o pedido foi protocolado no início da tarde desta quinta.
Rodas acrescentou que espera ver a situação resolvida de forma amigável, por meio de diálogo com os estudantes. No entanto, afirmou que o convênio entre a universidade e a PM continua.
O convênio foi firmado em setembro após a morte do estudante Felipe Ramos de Paiva, ocorrida na noite de 18 de maio. O jovem foi baleado quando se aproximava de seu carro em um estacionamento da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA). Dois homens presos pelo crime foram indiciados por latrocínio.

Pesquisa abre caminho para prevenir doenças ligadas à velhice

Estudo provou que células senescentes são prejudiciais porque afetam as vizinhas, saudáveis. Cientistas concluíram que a retirada dessas células traz resultados surpreendentes como adiamento ou prevenção de doenças.




Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos abriu o caminho para a possível prevenção, no futuro, de muitas doenças que aparecem em pessoas mais velhas.
O corpo acusa os sinais do tempo. A pele perde o viço e surgem doenças como a catarata ou os problemas cardíacos.
A ciência já sabia que células em nosso corpo, com o passar dos anos, perdem naturalmente a capacidade de se reproduzir e passam para um estágio chamado de senescente. Essas células ficam acumuladas na cartilagem, nas juntas e nos músculos.
Nos Estados Unidos, um estudo inédito em ratos de laboratório provou que as células senescentes são prejudiciais porque afetam as células vizinhas, saudáveis, causando doenças.
Os cientistas concluíram que a retirada dessas células senescentes traz resultados surpreendentes como o adiamento ou prevenção de problemas de saúde ligados à idade avançada.
Os pesquisadores da Clinica Mayo, no estado de Minnesota, usaram uma substância para identificar e isolar as células senescentes nos ratos. Em seguida, desenvolveram um medicamento que conseguiu matar apenas essas células.
Mesmo em animais mais velhos, que já estavam doentes, os cientistas conseguiram frear o avanço de problemas como catarata, doenças do coração e fraqueza muscular.
"Agora, podemos usar o foco para pesquisar formas de remover essas células em seres humanos", disse o pesquisador holandês Jan Van Deursen.
Em entrevista pela internet ao Jornal Nacional, Deursen e o cientista americano Darren Baker disseram que o estudo abre caminho para que médicos, no futuro, consigam combater doenças e melhorar a qualidade de vida das pessoas mais velhas.

Inca orienta iniciar tratamento contra câncer de mama em até 3 meses

Uma lista de recomendações do Instituto Nacional de Câncer vai ser encaminhada a 300 unidades de saúde de todo o Brasil.




O Instituto Nacional de Câncer divulgou nesta segunda-feira (31) o prazo máximo indicado para o início do tratamento contra tumores na mama. Uma lista de recomendações do Inca vai ser encaminhada a 300 unidades de saúde de todo o Brasil.
A costureira Maria do Carmo Fonseca recebeu o diagnóstico de câncer na mama esquerda em setembro de 2009. Começava um período de longa espera. Por falta de vagas, demorou seis meses para fazer a cirurgia, e ainda não conseguiu terminar as 25 sessões de radioterapia.
“Eles só falam que está quebrado, que deu defeito e que não dá para continuar o tratamento. Isso já acontece umas oito vezes durante meu tratamento”, conta dona Maria do Carmo.
Os especialistas apontam a demora no diagnóstico e a longa espera para começar o tratamento como fatores que mantêm o câncer de mama como a segunda doença que mais mata mulheres no Brasil, só perdendo para problemas do coração. Segundo o Instituto Nacional de Câncer, para mudar esse quadro é preciso evitar situações como a de dona Maria do Carmo. As novas diretrizes anunciadas nesta segunda-feira (31) pelo Inca podem ajudar.
Entre as principais recomendações do Inca estão:
- Começar o tratamento no máximo três meses depois do diagnóstico;
- A quimioterapia em até 60 dias e a radioterapia em até 120 dias;
- A paciente deverá ter atendimento psicológico;
- Os hospitais têm que fazer o registro sistemático dos casos de câncer.
“Não têm caráter de lei. Monitorando esses tempos por meio desses registros, a gente consegue identificar quais as unidades que não estão cumprindo o tempo adequado”, explica o técnico da rede oncológica do Inca, Ronaldo Correia.
Para a Sociedade Brasileira de Mastologia, é importante que as unidades de saúde sigam as recomendações do Inca.
“Temos que lembrar que o câncer de mama é uma doença evolutiva e que ela precisa ser interrompida na medida em que for feito o diagnóstico. O tempo é contrário ao índice de cura”, alerta José Luiz Pedrini, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia.

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