segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Fantástico A Sua Revista Eletronica 31/10/2001

Especialista em câncer na laringe explica como é a doença

O doutor Fernando Dias, chefe da seção de cirurgia de cabeça e pescoço, do Instituto Nacional do Câncer.








O Fantástico conversou com um dos maiores especialistas brasileiros em câncer na laringe para que você possa entender direitinho que doença é essa.

É o doutor Fernando Dias, chefe da seção de cirurgia de cabeça e pescoço, do Instituto Nacional do Câncer.

O que é a laringe? É um órgão extremamente que tem duas funções primordiais. A primeira serve como passagem do ar que nós inspiramos em direção à traquéia. A segunda função é a da fala, da nossa comunicação.

Quais são as causas mais comuns do câncer de laringe? As causas mais comuns são, sem duvida, o consumo do tabaco, o fumo e o consumo do álcool. Existem fatores biológicos como contaminação por vírus, mas os mais importantes, sem duvida, são: o fumo e o álcool. Principalmente quando usados de forma abusiva e por um longo período de tempo.

Quais são os sintomas? A laringe é dividida em três compartimentos. Os tumores da subglote estão associados as dificuldades respiratórias. Os tumores da região glótica causam rouquidão. E os tumores mais superiores, que são os da supra glote, eles geralmente estão associados a queixas de dor ou incômodo.

Como é feito o tratamento? Basicamente existem três tipos de tratamento: a cirurgia, a radioterapia e a quimioterapia, que podem ser usadas isoladamente ou e conjunto. Mais importante é que essa avaliação seja feita por um grupo multidisciplinar e que a decisão do tratamento seja feita baseada em características individuais de cada paciente.

Quais são as chances de cura? Chances de cura geralmente são boas. Elas estão diretamente relacionadas com o estagio da doença, portanto, quando ela é tratada na fase inicial, as chances de cura são entre 90% e 92% em cinco anos. Quando detectada em fases mais tardias, essa possibilidade gira em torno de 40% em cinco anos.

'Enquanto vida eu tiver, não quero meus filhos separados', diz Seu Francisco

Luciano está recuperado, mas algumas perguntas ainda estão no ar: qual foi o motivo da briga entre os dois irmãos?





Esta semana o Brasil foi surpreendido por uma notícia bombástica. O fim da dupla Zezé di Camargo e Luciano. Anunciado pelo próprio Luciano durante um show.

Depois da apresentação, Luciano foi internado em um hospital. A repórter Renata Ceribelli foi para Curitiba acompanhar essa história e conversou com os pais da dupla.

Seu Francisco, pai, e responsável pela criação da dupla Zezé di Camargo e Luciano, está inconformado.

“Enquanto vida eu tiver, eu não quero ver meus filhos separados”, conta Seu Francisco.

Quinta-feira, 21h, teatro Guaira, Curitiba. Zezé di Camargo entra no palco sozinho.
Canta um pouco… e desabafa:

“Depois de vinte anos de carreira e tudo, eu estou no palco sozinho sem o meu irmão. A gente teve um probleminha no camarim. Meu irmão foi embora e eu, como acho que...”, confessa Zezé.

Enquanto Zezé estava no palco, assessores tentam convencer Luciano, que já tinha saído do teatro, a voltar e fazer o show.

Vinte minutos depois, Luciano aparece, com a notícia bombástica:

“Está impossível, há muito tempo que eu venho brigando com isso, são coisas que vêm e eu não consigo mais brigar com isso. É uma culpa totalmente minha e de repente da minha saúde.
Então queria... Hoje aqui, pode ter certeza, eu vou dar o máximo de mim, não era pra eu estar aqui agora. Mas pode ter certeza, até o final do ano vou cumprir todos os compromissos. Mas no ano que vem, meu irmão vai continuar a carreira sozinho e vocês vão ser com certeza a segunda voz, que ele sempre mereceu e que ele merece pro resto da vida. Valeu de coração e obrigado”, disse Luciano.

Luciano fica até o fim do show, e no dia seguinte, pela manhã dá entrada este hospital em estado grave.

Repórter: Ele chegou aqui correndo risco de morte?

“Sim. Risco de arritmia letal, com parada cardíaca”, conta o coordenador medico do hospital Hipolito Carraro.

A dupla tinha outro show agendado naquela noite. Os fãs apreensivos aguardavam na porta do teatro.

Zezé canta sozinho no palco e explica para o público o que aconteceu.

“Eu tive uma discussão com o meu irmão no camarim. Coisa natural entre sócios, irmãos. Não sei se vocês notaram, mas ele emagreceu muito nos últimos tempos. Ele estava tomando medicamento pra perder líquido, pra tirar inchaço. E eu não sei que uso que foi do medicamento, se ele misturou com alguma coisa, ou provocado pela emoção de repente tomou o remédio e teve uma queda acentuada de potássio. E eu não sabia disso queda de potássio leva até a pessoa a ter derrame cerebral.”, conta Zezé.

Não estava fácil para Zezé. No meio de uma música ele se emociona.

Fim de show. Zezé segue direto para o hospital. Sem a presença da nossa câmera, eu subo com ele até a UTI.

“Eu estive com o Luciano durante uma hora na Unidade de Terapia Intensiva do hospital. Ele estava com a mulher, Flávia, amigos e familiares. Sonolento, ele falou um pouco, mas insistiu que queria ir embora pra casa. A expectativa dos médicos era realmente essa: de que ele teria alta no sábado pela manhã. Mas não foi isso que aconteceu”, relata Renata Ceribelli.

“Eu não tenho nenhum plano de alta nesse momento”, diz o médico Hipólito.

Preocupados com os dois irmãos, Seu Francisco e Dona Elena foram para Curitiba falar com os filhos.

“enquanto vida eu tiver, eu não quero ver meus filhos separados”, diz Francisco.

Zezé Di Camargo e Luciano estão entre as duplas sertanejas de maior sucesso no Brasil. A história dos garotos pobres que se transformaram em ídolos, virou filme e é conhecida em detalhes pelo público, que agora se pergunta: por que, depois de 20 anos cantando juntos, os dois irmãos brigam a ponto de pensar em separação?

O Fantástico foi ouvir outras duplas de sucesso, que conhecem bem os problemas das longas turnês e do trabalho em família.

“Irmão é folgado. Irmão não respeita o outro como respeita uma pessoa de outra família”, diz Chitãozinho.

“Principalmente o mais velho, gente, que acha que sabe tudo”, ri Xororó.

“Quisera eu ter aqui hoje o meu irmão Leandro pra poder ter essas picuinhas pequenininhas e a gente resolver depois do show, quando chegasse em casa”, conta Leonardo.

Na manhã deste domingo (30), Luciano deixou o hospital em companhia da mulher Flávia.

Na chegada no aeroporto, Zezé e Luciano estavam juntos. Para embarcar de volta para São Paulo.

Seu Francisco gostou do que viu.

“Quero os meus filhos desse jeito”, diz ele.

Luciano está recuperado, mas algumas perguntas ainda estão no ar: qual foi o motivo da briga entre os dois irmãos? A dupla correu ou ainda está correndo algum risco de acabar?

Essas perguntas só vão ser respondidas pela dupla depois que Luciano chegar em casa e se sentir descansado e mais tranquilo para falar sobre o assunto.


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Vídeos Tabagismo






'Fiz ultrassom e deu tudo certo', diz grávida que caiu do 10º andar

Como explicar esse e outros casos, de pessoas que desabam de alturas de 30, 300, e até 3 mil metros, e sobrevivem?





Muniki, André, Daiane e Christopher, um americano que pulou de uma ponte de 270 metros de altura – o que eles têm em comum? Todos podem dizer que nasceram de novo. Christopher foi resgatado da água consciente, com apenas algumas fraturas. O que salvou a vida dele foi uma roupa especifica.

“É o ‘wing suit’, o macacão com asas. Ele tem asas nos braços e nas pernas. O atleta veste para voar de uma maneira diferente. O base jump é um esporte onde o atleta paraquedista salta não de aviões, mas salta de objetos fixos como prédios, antenas, pontes e montanhas. Mas no caso esse salto foi infeliz pelo tempo que ele levou para acionar o paraquedas”, explica o cinegrafista aéreo Luiz Henrique “Sabiá”.

Ao saltar da ponte, o paraquedista pode atingir uma velocidade de quase 200 quilômetros por hora. O certo seria abrir o paraquedas aos 60 metros de queda, mas isso não aconteceu.

O empresário André Ewald sabe bem o que é passar um susto desses. Paraquedista profissional, ele já estava acostumado a pular de alturas de até cinco mil metros. “Saltava cinco vezes por dia”, lembra. Mas um dia aconteceu com ele o pesadelo mais temido pelos paraquedistas.

“Na hora de comandar o paraquedas, o principal não abriu bem por uma falha minha. E o reserva também não abriu bem, não sei por quê. Aí caí rodando rápido, sem controle”, conta o empresário.

André despencou de cinco mil metros e foi parar no telhado de uma casa. “Fiquei 20 dias em coma. Falaram para meu pai que eu não ia voltar a andar nem falar. Hoje eu voltei a trabalhar totalmente. Faço esporte constantemente, pedalo, corro, nado, dou uns treininhos, arrisco um futebol”, comemora.

Como explicar isso? “No caso do André, o próprio paraquedas tinha aberto parcialmente, e isso com certeza diminuiu a velocidade com que ele chegou ao chão”, explica o professor de física Welles Morgado, que admite: “Tem que contar um pouco com a sorte”.

Quem teve muita sorte foi a faxineira Daiane Maciel. Na última quinta-feira (27), ela chegou a um prédio em Florianópolis para mais um dia de trabalho. Ela limpava as janelas no 10º andar, totalmente debruçada e sem qualquer equipamento de segurança, o que é proibido por lei.

Daiane se desequilibrou e caiu de uma altura de 30 metros. Por sorte, havia uma árvore em seu caminho. Daiane não quebrou nada. E tem mais um detalhe: ela está grávida de dois meses. “Eu fiz ultrassom e deu tudo certo. Não caiu a ficha ainda”, diz a faxineira. O médico Felipe Barbieri, que a atendeu, só tem uma explicação: “É praticamente como se fosse um milagre”.

Em Goiânia, a história de Muniki Goulart é ainda mais surpreendente. Vinte dias atrás, um incêndio tomou conta do apartamento onde ela morava. Desesperada para escapar das chamas que chegavam a seis metros, Muniki pulou do 12º andar, a mais de 40 metros de altura.

“Foi um milagre. Não foi a hora dela”, comenta a aposentada Maria do Socorro Silva.

“Quando eu pulei, só fechei o olho e caí no telhado com o pensamento em Deus, só pensando em Deus. Fechei os olhos e pensei em Deus”, disse Muniki Goulart.

Quando Muniki entrou no hospital, os médicos passaram 12 horas seguidas investigando possíveis fraturas provocadas pela queda, mas identificaram lesões em apenas dois locais: na região do tórax e na bacia. Todas foram consideradas de nível leve. Em duas semanas, ela recebeu alta.

“Se a gente analisar a queda, a paciente deveria ter chegado aqui extremamente grave, mas ela não chegou. É inacreditável que isso possa ter acontecido”, surpreende-se o médico Alexandre Amaral. “Nasci de novo”, finaliza Muniki.

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