segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Expedição Xingu Fantástico

Série Fantástico

Expedição Xingu: jovens universitários embarcam em aventura heroica

A nova série vai acompanhar uma expedição rumo ao Parque Nacional de Xingu, uma das regiões mais desafiadoras do país.

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Expedição Xingu faz primeiro trecho de viagem por ar

Os universitários viajam em dois bimotores, que pousam no Rio Kuluene, um marco na expedição original.


No penúltimo episódio de “Expedição Xingu”, você vê nossos expedicionários refazendo os passos dos irmãos Villas Bôas até o Xingu. Quando era preciso, os Villas Bôas usavam as pistas de pouso criadas por ele mesmos para se movimentar durante as expedições.

Reveja todos os episódios 
Confira galeria de fotos da expedição

E a exemplo deles, nossos viajantes fazem o primeiro trecho de viagem aérea da expedição. Os universitários viajam em dois bimotores, que pousam no Rio Kuluene, um marco na expedição original. O rio leva diretamente ao Xingu.

Expedição Xingu: Movimentação à noite na mata deixa repórter preocupado

Separamos trechos exclusivos da penúltimo episódio dessa aventura.

No último domingo (18), o Fantástico exibiu o penúltimo episódio da Expedição Xingu, e nós separamos alguns trechos dessa aventura que não foram ao ar.

Veja todos os episódios do quadro
Confira galeria de fotos da expedição

Em uma das noites da expedição, o repórter Rodrigo Alvarez ficou apreensivo ao avistar uma movimentação à noite no meio da floresta e pediu uma lanterna para enxergar melhor o local.

Nesse trecho exclusivo, os universitários revelam ainda a emoção de chegar à Floresta Amazônica, comentam o que mudou na vida deles depois dessa aventura e ainda tomam banho de rio.
Neste domingo (21) estreia a série Expedição Xingu no Fantástico. Em homenagem aos 50 anos do Parque Nacional do Xingu e à saga dos irmãos Orlando, Claudio e Leonardo Villas Bôas, responsáveis pela Expedição Roncador-Xingu.

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Com base no diário de Orlando, “A Marcha para o Oeste”, o jornalista Rodrigo Alvarez e oito universitários – na mesma faixa etária que os irmãos Villas Bôas tinham na época – refizeram o caminho da grandiosa expedição, que começou em 1943 e durou 16 anos.

Escolhidos entre mais de 500 inscrições para participar do projeto, os universitários que embarcaram nessa redescoberta do centro-oeste brasileiro foram: Felipe Matelli, de Itapetininga (SP), Moreno Muniz, Rio de Janeiro (RJ), Francis Cirino, Goiânia (GO), Heitor Martins, Ilhéus (BA), Camylla Vittorio, Florianópolis, SC, Camila Mendes, São Sebastião (SP), Tatiana Setton, São Paulo (SP) e Ágata Cipriani, Nova Trento (SC).
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Rodrigo Alvarez com os universitários do quadro 'Expedição Xingu' (Foto: Divulgação)

A série de seis episódios é entremeada com fotos, documentos e vídeos desse importante episódio da história do Brasil. E para dar ainda mais realidade nesta aventura, Rodrigo e os universitários usaram roupas como as utilizadas na época da expedição, carregaram mochilas e alimentos como arroz, paçoca salgada (carne seca com farinha de milho), abóbora, feijão e peixe, quando estavam próximos de rios. Tudo para reproduzir ao máximo o que estava disponível na época dos irmãos Villas Bôas.
O ponto de partida da expedição foi o Barra do Garças, em Mato Grosso. A equipe cruzou o Rio da Morte, seguindo pela Serra do Roncador até chegar ao Parque Nacional do Xingu, um dos maiores legados dos irmãos Villas Bôas. No Parque Nacional Xingu, o grupo viveu a rotina dos índios: as mulheres conviveram com as índias e fizeram os artesanatos enquanto os homens aprenderam a luta huka huka, típica dos índios do Xingu.

Comida da Expedição Xingu será a mesma de 70 anos atrás

Em uma aventura histórica no coração do Brasil, oito jovens universitários liderados pelo repórter Rodrigo Alvarez vão refazer os passos de três pioneiros.
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Quase 70 anos atrás, os irmãos Villas Bôas - Orlando, Claudio e Leonardo - desbravaram a região centro-oeste, abrindo 1.500 quilômetros de picadas pelo cerrado para descobrir um
Brasil até então desconhecido.

É uma nova marcha para o oeste: está no ar Expedição Xingu.

Orlando, Claudio e Leonardo Villas Bôas compuseram as vidas mais extraordiárias e belas de que tenho noticia. Pequenos burgueses, condenados a vidinhas burocráticas medíocre, saltaram delas para aventuras tão ousadas e generosas que seriam impensáveis, se eles não as tivessem vivido”, declarou o antropólogo Darcy Ribeiro.

Durante a segunda guerra mundial surgiu aqui o Brasil um temor de que estrangeiros pudessem invadir as nossas terras, principalmente algumas que eram quase desertas. Por isso, em 1943, o presidente Getúlio Vargas criou a expedição “Roncador Xingu”. A missão era desbravar e depois ocupar a região central do Brasil. Os irmão Villas Bôas abandonaram o conforto da cidade para embarcar numa aventura heróica e junto com outros expedicionários abriram perto de 1.500 quilômetros de caminhos pelo mar. Construíram 19 pistas de pouso de aviões militares, percorreram mais de mil quilômetros de rios, fundaram 43 vilas e cidades e fizeram contato com pelo menos 5 mil índios. Foram de Barra do Garças, no Mato Grosso, até Cachoeira do Creputiá, no sul Pará.

O Fantástico vai refazer boa parte deste trajeto, até o Parque Indígena do Xingu, que foi o maior legado dos Villas Bôas.

Oito universitários brasileiros se candidataram a fazer essa aventura heróica pelo Brasil. Eles vão refazer o caminho na companhia de cadela Sofia. O cachorro alerta e ajuda a abrir caminhos. Na Expedição Roncador Xingu tinha normalmente cinco, seis cachorros. A comida também será a mesma de 70 anos atrás.

Jovens atravessam serra e chegam ao Rio das Mortes no cerrado

Oito universitários brasileiros, valentes e decididos a reviver uma aventura histórica pelo Centro-Oeste do Brasil, enfrentaram dias de calor insuportável e dificuldades para avançar pelo cerrado.
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Oito universitários brasileiros, valentes e decididos a reviver uma aventura histórica pelo Centro-Oeste do Brasil, enfrentaram dias de calor insuportável e uma tremenda dificuldade de avançar pelo cerrado.
Veja o primeiro episódio de 'Expedição Xingu' e conheça os participantes
Veja a galeria de fotos da expedição
Levando mochilas pesadas, carregando caixas e penando para montar o acampamento. Tudo ocorre de um jeito muito com o que fizeram há quase 70 anos e por mais de uma década Orlando, Cláudio e Leonardo Villas Bôas, os irmãos que trocaram o conforto da cidade pelo desconhecido e deixaram como grande herança a maior reserva indígena do Brasil.

O grupo de jovens vai fazer uma expedição rumo ao parque nacional do Xingu.

Quem mais sofre depois de três dias e quase 50 quilômetros de caminhada é o expedicionário Moreno.

No terceiro dia, o grupo chega ao alto da Serra do Roncador. O destino agora é seguir pelo oeste rumo ao Rio das Mortes para, no fim da viagem, chegar ao Parque Nacional do Xingu. Como a descida da serra é muito íngreme, cheia de pedras e escorregadia, os próprios expedicionários tiram a carga do burro e passam a carregá-la.

O repórter Rodrigo Alvarez pede para os homens descerem na frente para procurar um local seguro para todos passarem a noite. Mas enquanto o Francis e o Heitor parecem velhos amigos, o Felipe não tem a menor paciência com o Moreno. Durante a descida, ele se estressa com o resto dos homens na descida, deixa de ajudar com a carga e deixa o Flávio carregar a caixa sozinho.

Ao chegar no cume da serra, eles partem em busca de um local seguro para dormir. Enquanto isso, na retaguarda, o repórter Rodrigo Alvarez segue carregando o burro na companhia de Tatiana, Camila Mendes, Ágata e Camila Vitório.

Na expedição dos Villas Bôas alguns homens até enlouqueceram. Na atual, Moreno parece perder a cabeça e acaba ficando para trás. As meninas e o repórter encontram com ele no meio da descida e desabafa: “a gente não vê nada diferente. Só vê mato, mato, mato e serra, serra, serra. Para mim, isso não é aventura. O meu limite físico é esse, e o psicológico, também”. Até que chega o momento em que o Moreno abandona a expedição.

No quarto dia, o povo segue caminho e chegam ao vilarejo de Toricoeje (MT), com 170 habitantes, na beira do Rio das Mortes. Eles embarcam, então, nos botes para subir o rio em direção ao Parque Nacional de Xingu. O Arnaldo é escultor de barcos e cede alguns para a expedição. O grupo se divide com a carga entre os barcos e inicia a navegação.

Começa a escurecer, e chega a hora de o grupo procurar uma praia para eles pararem e acamparem. Até que quase já anoitecendo, eles encontram um local aberto no meio da mata fechada. E todos já começam a montar o acampamento.

No quinto dia, os expedicionários retomam a navegação. Em determinado momento, eles se deparam com corredeiras e o rio ganha um ritmo bem mais rápido. Chega a hora de abandonar os barcos. Eles deixam as canoas na beira do rio e seguem o caminho a pé até que decidem armar novamente as barracas.

Jovens desbravadores chegam à cidade de Nova Xavantina (MT)

Após oito dias de viagem e 275 quilômetros percorridos, nossos aventureiros chegam à cidade criada pela expedição dos Irmãos Villas Bôas.
Nossa expedição avança, aos trancos e barrancos, pela mata fechada do coração do Brasil. Em apenas quatro dias, Moreno, que mais reclamava das dificuldades, entregou os pontos. Depois de uma longa briga com Felipe, exausto e machucado, ele decidiu voltar para casa.

Veja o primeiro episódio de 'Expedição Xingu' e conheça os participantes

Segundo episódio: Jovens atravessam serra e chegam ao Rio das Mortes no cerrado

Veja a galeria de fotos da expedição

Revivendo os passos da Expedição Roncador-Xingu, que há quase 70 anos teve a missão de desbravar o Brasil central, os jovens universitários e o repórter Rodrigo Alvarez também enfrentaram o Rio das Mortes até onde foi possível.

Como as canoas jamais passariam pela Cachoeira da Fumaça, eles seguem por terra, rumo ao Parque Nacional do Xingu que é a maior herança da expedição original.

Em 1943, o Governo Federal decidiu pela criação da Expedição Roncador-Xingu, uma parte da portaria dizia que era preciso encontrar um ponto à margem do Rio das Mortes para criar um assentamento de colonização. Foi criada, então, a cidade Nova Xavantina. E é para lá que Rodrigo Alvarez e os jovens se encaminham a pé, seguindo o curso do rio.

A caixa de mantimentos passa de 20kg. Ágata é a mais jovem entre os expedicionários e, apesar da valentia, parece também a mais frágil.

Depois de passar a manhã inteira na mata fechada, está todo mundo cansado e com fome. O jeito é parar na primeira casa que surge pelo caminho. E quem nos recepciona é Dona Zulmira. Aos 89 anos, ela tem força de sobra para fazer e ensinar como se faz a mistura de carne seca e farinha, a paçoca que nossos expedicionários já cansaram de comer.

Dois índios xavantes, que vivem do outro lado do rio, chegam para ajudar e eles acabam ensinando os jovens como usar o arco e flecha.

Os xavantes, que no passado era considerados perigosos e chegaram até a incendiar o acampamento dos Irmãos Villas Bôas, hoje vão nos ajudar como guias pela região.

Eles continuam a caminhada. Ágata fica para trás e ninguém percebe o momento em que ela desmaia. Rodrigo Alvarez, então, se dá conta que os jovens quase não comeram a paçoca da dona Zulmira. O desmaio é por causa de uma terrível combinação: cansaço, calor, sede e muita fome.

Sem o menor clima para continuar o percurso, os expedicionários decidem parar logo na beira do rio. É a montagem de acampamento mais tensa até o momento. Os jovens preparam o jantar e comem, antes de dormir.

No sétimo dia, os jovens acordam no meio bate-boca, reclamando do excesso de carga e dizendo que o Felipe é individualista. Depois de muita conversa, eles retomam a expedição. No meio do caminho, os índios avistam pegadas de onça pintada no chão e levam os expedicionários até um grupo de pescadores que oferecem comida e carona para Rodrigo e os jovens. Assim, a expedição segue para o Norte.

O acampamento tranquilo chega como o sinal de um novo tempo. Tem um certo clima de recomeço na expedição.

No dia seguinte, o oitavo da aventura, os jovens seguem caminho rio abaixo para chegar a Nova Xavantina, a maior cidade que resultou da Expedição Roncador-Xingu.

Em determinado momento, o Rio das Mortes fica mais violento e as voadeiras dos pescadores não têm a menor chance de passar. Os expedidores decidem, então, carregar tudo: comida e, inclusive, os barcos. Depois de andar no meio da mata, levando as voadeiras, eles voltam para o rio.

Finalmente, após oito dias de viagem e 275 quilômetros percorridos, nossos aventureiros chegam a Nova Xavantina, com quase 20 mil habitantes. E os jovens partem à procura do marco zero, que é o ponto onde a cidade foi fundada, e, no local, conhecem Salomão Gomes, um expedicionário original da Roncador-Xingu.

O ex-expedicionário se apaixonou pelas terras mato-grossenses e decidiu deixar para trás o Maranhão, onde nasceu, para morar na cidade que ajudou a construir.

Expedição Xingu encara boiada e pega carona com tropeiros

O repórter Rodrigo Alvarez leva tombo de cima de um burro, mas não sofre ferimentos graves.

O quarto episódio da Expedição Xingu parte de Nova Xavantina, no Mato Grosso, uma das maiores cidades que os Villas Bôas ajudaram a criar. Lá, o historiador Francis dorme na mesma casa usada pelos expedicionários originais e se emociona: “O sentimento ainda está nesses tijolos”.
Veja os outros episódios de Expedição Xingu
Veja a galeria de fotos da expedição

De lá, o grupo faz o primeiro trecho de carro, em uma das estradas criadas a partir das trilhas feitas pelos Villas Bôas. Rumo ao norte, os viajantes cruzam com uma boiada guiada por seu Antônio e ganham uma carona nos burros da comitiva. Felipe, que tem medo de burro, prefere seguir a pé.
No fim, o medo de Felipe mostrou ter algum fundamento quando Rodrigo Alvarez leva um tombo do burro. O repórter ainda leva um tempo para se recuperar, mas fica tudo bem. O grupo aproveita a carona, mas ainda está muito distante do destino final: o Parque Nacional do Xingu.


Um comentário:

  1. Anúncios de emprego Pak e propagandas para Karachi, Lahore, Quetta, Peshawar, Multan, Hyderabad, Rawalpindi, Islamabad e http://allpkjobz.blogspot.com todas as cidades do Paquistão
    entendeu?

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