terça-feira, 2 de agosto de 2011

Notícias Bom dia Brasil

Terça-feira
Data 02 de Agosto de 2011


Dólar em queda prejudica faturamento de empresas japonesas
Na bolsas de valores asiáticas, o leve otimismo gerado pelo acordo da dívida americana durou muito pouco. O dólar segue desvalorizando.


Para conter o avanço das ondas, está sendo construído um espigão, que é um paredão de pedra com mais de 0,5 quilômetro de extensão.


Veja Também : Frente fria avança pelo país; previsão é de neve na Região Sul

A frente fria avança e espalha nuvens do litoral de São Paulo até o sul de Rondônia. Por isso, a terça-feira (2) deve ser chuvosa nessa área.


 
O alerta é para um ciclone que está no mar e deve provocar rajadas de vento no litoral sul. O sistema de baixa pressão atmosférica favorece a formação de nuvens de chuva. Desta vez, ele pode dar origem também ao ciclone extratropical.
A velocidade do vento deve aumentar e chegar a 70 quilômetros por hora no litoral de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. É bom evitar o mar. As ondas podem alcançar três metros de altura perto das praias e até cinco metros em alto-mar. No porto gaúcho de Rio Grande, a navegação está suspensa desde a segunda-feira (1º). Em Porto Alegre, já teve ventania. Árvores caíram e muitos moradores ficaram sem luz.

Biblioteca no Pará ajuda a despertar em crianças o gosto pela leitura

A biblioteca móvel tira o livro das prateleiras e traz para a vida do dia a dia dos alunos, em uma parceria com o Criança Esperança

O “Criança Esperança” atende a mais 20 mil crianças e adolescentes em 75 projetos sociais. É uma parceira da Rede Globo com a Unesco que está mudando muitas vidas pelo Brasil.
A biblioteca móvel é uma alternativa para jovens que trocam as ruas pelos livros. O encontro é na Pastoral do Menor, que cede duas vans para a equipe de voluntários da biblioteca. O projeto “Criança Esperança” ajuda com alimentação, material e combustível. Os funcionários carregam caixas de plásticos cheias de livros e ainda estantes, colchonetes, pufes e carpetes, tudo feito de material reciclado.



PB: homem acusado de abusar de jovens será transferido após ameaças

Ele está na central de polícia de João Pessoa, onde estaria recebendo ameaças de outros presos. O homem é acusado de abusar de ao menos 16 meninas e adolescentes.


Deve ser transferido nesta terça-feira (2) para um presídio de segurança máxima o homem preso na Paraíba acusado de abusar de pelo menos 16 meninas e adolescentes. Ele estaria recebendo ameaças.
O acusado está na central de polícia de João Pessoa, onde estaria recebendo ameaças de outros presos, e por questões de segurança, ele será transferido nesta terça à tarde. Até agora, 16 mulheres de cinco estados fizeram o reconhecimento. Ele era procurado há vários dias pela polícia, que chegou a divulgar um retrato-falado com a ajuda de uma vítima.
No fim da semana passada, ele foi preso em Campina Grande. Na delegacia, ele se apresentou como Abner Machado Neto, de 36 anos, e assumiu ter violentado duas meninas: uma de 9 anos e outra de 11 anos.Esse último crime, inclusive, foi gravado. A fita com mais de 12 horas foi entregue à perícia. Depois que o caso ganhou repercussão, mais vítimas apareceram.
A polícia de Minas Gerais enviou uma foto na qual apareceria o suposto estuprador. Nesse estado ele é conhecido como Fábio Pereira de Souza, de 43 anos. Ele também é procurado nos estados do Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e Bahia pelo mesmo crime.
Estaria grávida uma menina de 13 anos que teria sido raptada em uma praça, no bairro mais populoso de João Pessoa. Ela contou à polícia que foi forçada a subir em uma moto e depois foi levada a uma praia deserta, onde todo esse absurdo aconteceu.


Por causa do frio, animais ganham proteção extra em zoológico do RS

No zoo o ideal é prevenir. A serragem e a palha viram cama para os camelos. As jiboias ganharam uma sala com estufas.


Para uma noite confortável, animais que não estão acostumados com o frio precisam de proteção extra. A serragem e a palha viram cama para os camelos. A mãe natureza dá uma ajuda. O pelo deles fica mais espesso.
As jiboias também são visitantes no Rio Grande do Sul. Ganharam uma sala com estufas. Essa é a única forma de sobreviverem no zoo. “Eles morreriam em função do frio, pois ficariam imobilizadas em não se alimentariam”, conta o biólogo Marcelo Linck.


Por causa do frio, uma iguana teve uma pneumonia e foi parar no hospital do zoológico. O que ajudou na recuperação foi um sistema de aquecimento. Agora o bicho tem uma casa bem quentinha para passar os dias mais frios do ano. Já um bugio negro foi vítima do tráfico ilegal de animais. Estar junto com o bando poderia ter evitado a pneumonia.


“Esses animais chegam com a alimentação muito alterada, muito diferente daquilo que é. Fatalmente eles adoecem e vêm para cá para receber tratamento”, explica o veterinário Cláudio Giacomini.


Como na saúde dos seres humanos, no zoo o ideal é prevenir. Os agitados saguis podem descansar das estripulias em uma cama parecida com a da iguana.
A onça-preta ganhou um estrado de madeira para deitar longe do chão gelado, e os chimpanzés também dormem em casas aquecidas. Mas, para o filhote, bom mesmo é o calor do abraço da mamãe.

ANS inclui mais de 60 procedimentos médicos aos planos de saúde

Milhares de pessoas vão ser beneficiadas com tratamentos que antes não tinham cobertura. Um deles é o implante de um pequeno aparelho auditivo.


Uma boa notícia para milhões de brasileiros que têm planos de saúde: pelo menos 60 novos tratamentos e exames, que antes não estavam cobertos, vão ser incluídos nos planos. Um deles é o implante coclear, um aparelhinho que mudou o dia a dia de uma menina, do Rio de Janeiro, e pode dar qualidade de vida a muitos portadores de deficiência auditiva.
Veja a lista completa dos procedimentos médicos que serão incorporados nos planos de saúde
Duas vezes por semana, Marina de Botton treina ginástica olímpica depois da escola. De perto, dá para ver o aparelho atrás da orelha. É o processador que se liga a um implante interno, o implante coclear, conhecido como ouvido biônico. Marina fez a cirurgia com 1 ano e meio de idade e hoje faz todas as atividades normais de uma criança de 10 anos.
“Ela é super alegre, super tranquila e muito estudiosa. Ela tem muitos amigos, se dá bem com todo mundo. Ela é super extrovertida. A vida dela é como a de outra criança da idade dela”, conta a mãe de Marina, Shelley de Botton.
Para conseguir fazer a cirurgia pelo plano de saúde, os pais de Marina tiveram de enfrentar uma batalha. O implante só era liberado para crianças acima dos 6 anos de idade e só podia ser aplicado em um único ouvido. Agora essa restrição acabou. O implante coclear e mais de 60 procedimentos foram incluídos na lista de cobertura dos planos de saúde. A decisão, publicada nesta terça-feira (2), vale a partir de janeiro de 2012.
“O rol é válido para todos os planos a partir de janeiro de 1999 ou que foram adaptados à nova regulamentação”, afirma Marta Oliveira, gerente de regulação assistencial da Agência Nacional de Saúde (ANS).
No caso dos deficientes auditivos, os médicos defendem a colocação do implante o mais cedo possível. É um dispositivo eletrônico que vai estimular diretamente o nervo auditivo. O aparelho externo transmite sinais para o receptor que fica sob a pele. Esse sinal, transformado em impulsos, é conduzido para o ouvido interno, estimulando o nervo diretamente.
“Por que fazer mais cedo? Porque, recebendo o estímulo elétrico, o estímulo auditivo, o desenvolvimento será melhor. O desenvolvimento da linguagem vai facilitar o convívio profissional e social e a integração com a comunidade. Isso vai ser uma coisa fantástica”, destaca o cirurgião otorrino Shiro Tomita.
Segundo os especialistas, em crianças com menos de 1 ano de idade, os resultados tendem a ser tão bons quanto os da Marina, que ouve e fala perfeitamente. “Às vezes, quando tem água, eu tenho que tirar, porque se não molha. A maior parte do dia eu fico com o aparelho. Eu gosto de ficar na cama elástica e dar estrela”, conta Marina de Botton, de 10 anos.
Mulheres decidem adiar gravidez após os 35 anos, afirma pesquisa.

Cuidar dessas mães e dos bebês é um desafio que a medicina tem enfrentado com ótimos resultados.


A alegria hoje chega um pouco mais tarde. É o sinal dos novos tempos. Um levantamento feito em São Paulo mostra que aumentou o número de mulheres que decidem ser mães depois dos 35. Elas querem, primeiramente, se firmar na profissão até para poder cuidar melhor dos filhos.
A pesquisa que registra esse aumento na taxa de fecundidade entre mulheres mais velhas é da Fundação Seade e se baseia nos registros dos cartórios e também em dados do IBGE. Cuidar dessas mães e dos bebês é um desafio que a medicina tem enfrentado com ótimos resultados.
Aos 39 anos, a administradora de empresas Patrícia Franconeri Moliterno reaprendeu a trocar fraldas. Quando o primeiro filho tinha 6 anos, ela engravidou da menininha que tanto queria ter. “Acho que ser mãe a qualquer hora é muito bom. Você tem que tentar. Se você tem um sonho e quer ter um filho, acho que você tem que tentar. Vale a pena”, conta Patrícia Moliterno.
Ser mãe depois dos 35 anos era cena rara há uma ou duas décadas. Hoje as estatísticas indicam que cada vez mais mulheres decidem adiar a maternidade. Elas não têm pressa de buscar o parceiro ideal e de trabalhar pela estabilidade financeira, mas assim que podem não abrem mão de ter filhos.
Uma pesquisa da Fundação Seade na cidade de São Paulo mostra que, em 2000, eram 42 nascimentos para cada 1.000 mulheres com idade entre 35 e 39 anos. Em 2009, foram 44 nascimentos. É um crescimento pequeno, mas que chama a atenção, já que, em todas as outras faixas etárias, a taxa de nascimentos caiu.
Os médicos explicam que, em uma gravidez acima dos 35 anos, a probabilidade de má formação do bebê e complicações para a mãe é maior, mas um acompanhamento adequado pode reduzir os riscos.
“Quando fazemos um pré-natal adequado, a chance de morte e de doenças durante uma gravidez diminui até um nível inferior do que para uma população de baixo risco e que talvez não faça o pré-natal como deveria. O risco maior, mais do que a questão da idade, é fazer o pré-natal de forma inadequada, não seguindo as orientações médicas. Esse é o maior risco que nós temos”, diz o obstetra do Hospital das Clínicas Marco Galletta, especialista em gravidez de alto risco.
Segundo os médicos, dois fatores podem explicar o aumento da taxa de fecundidade entre mulheres com mais de 35 anos. Nessa idade, muitas precisam fazer tratamento e acabam tendo uma gravidez múltipla, normalmente de gêmeos ou até trigêmeos. Principalmente nas grandes cidades, nessa fase da vida elas alcançaram um padrão econômico mais estável e decidem ter famílias maiores. Em 30 anos, os institutos de pesquisa têm registrado muitas mudanças nesse perfil da população brasileira.




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