Inca divulga lista de recomendações para reduzir as mortes por câncer de mama
São 11 mil mortes por causa da doença a cada ano. O instituto têm como alvo mulheres de 50 a 69 anos, das quais apenas 50% têm acesso à mamografia.
O Instituto Nacional do Câncer divulgou nesta sexta-feira uma lista de recomendações para tentar reduzir o número de mortes causadas pelo tipo de tumor que mais mata mulheres no Brasil: o câncer de mama.
11 mil mortes por ano: são as vítimas do câncer de mama no país. O alvo do Instituto Nacional do Câncer são mulheres com idades entre 50 e 69 anos. Segundo o Inca, apenas 50% das mulheres nessa faixa etária têm acesso à mamografia.
A auxiliar de serviços gerais Glória Maria da Silva ficou muitos anos sem fazer o exame: “Se eu tivesse atenta cinco anos atrás, ou ouvido minha filha. Ela fala: “Mãe, vai se cuidar”, não teria tido esse problema”, conta.
E é justamente com mais informação, acesso rápido aos exames e ao tratamento adequado, que o Instituto Nacional do Câncer pretende reduzir a mortalidade de mulheres vítimas do câncer de mama.
O Inca formulou sete recomendações que podem fazer a diferença: acesso à informação sobre a doença; alerta aos primeiros sinais e sintomas; mamografia a cada dois anos para mulheres com idades entre 50 e 69 anos; controle de qualidade dos exames de mamografia; orientação para estimular a amamentação, o controle do peso e a redução do consumo de álcool; acompanhamento médico rigoroso da terapia de reposição hormonal; diagnóstico do nódulo encontrado na mama num prazo máximo de 60 dias.
Hoje, não existe limite de prazo para sair o resultado do exame laboratorial para saber se o nódulo é maligno ou benigno, o que pode complicar o estado de saúde da paciente: “Está comprovado cientificamente que, quanto mais cedo é feito o diagnóstico, melhor a chance de cura, maior o tempo de sobrevida e melhor qualidade de vida”, diz o diretor geral do Inca, Luiz Antonio Santini.
Heloísa, que tinha medo do exame, perdeu a mama. Hoje, dá conselho: “Qualquer coisa que sinta, que desconfie, faça logo o exame”, diz.
11 mil mortes por ano: são as vítimas do câncer de mama no país. O alvo do Instituto Nacional do Câncer são mulheres com idades entre 50 e 69 anos. Segundo o Inca, apenas 50% das mulheres nessa faixa etária têm acesso à mamografia.
A auxiliar de serviços gerais Glória Maria da Silva ficou muitos anos sem fazer o exame: “Se eu tivesse atenta cinco anos atrás, ou ouvido minha filha. Ela fala: “Mãe, vai se cuidar”, não teria tido esse problema”, conta.
E é justamente com mais informação, acesso rápido aos exames e ao tratamento adequado, que o Instituto Nacional do Câncer pretende reduzir a mortalidade de mulheres vítimas do câncer de mama.
O Inca formulou sete recomendações que podem fazer a diferença: acesso à informação sobre a doença; alerta aos primeiros sinais e sintomas; mamografia a cada dois anos para mulheres com idades entre 50 e 69 anos; controle de qualidade dos exames de mamografia; orientação para estimular a amamentação, o controle do peso e a redução do consumo de álcool; acompanhamento médico rigoroso da terapia de reposição hormonal; diagnóstico do nódulo encontrado na mama num prazo máximo de 60 dias.
Hoje, não existe limite de prazo para sair o resultado do exame laboratorial para saber se o nódulo é maligno ou benigno, o que pode complicar o estado de saúde da paciente: “Está comprovado cientificamente que, quanto mais cedo é feito o diagnóstico, melhor a chance de cura, maior o tempo de sobrevida e melhor qualidade de vida”, diz o diretor geral do Inca, Luiz Antonio Santini.
Heloísa, que tinha medo do exame, perdeu a mama. Hoje, dá conselho: “Qualquer coisa que sinta, que desconfie, faça logo o exame”, diz.
Nasce menina sem pré-disposição para o câncer de mama e o de ovário
Nasceu, na Inglaterra, uma menina selecionada geneticamente para não ter pré-disposição para o câncer de mama e o de ovário. Na família do pai, havia vários casos de câncer de mama.
Ao gerar o bebê por inseminação artificial, os médicos escolheram um embrião que não possuía a mutação de um gene capaz de levar ao câncer em 80% dos casos. A identidade da família foi preservada pelos cientistas.to-exame é o primeiro passo para o combate ao câncer de mama
De acordo com o Inca, todos os dias, o câncer de mama mata 27 brasileiras. A chance de cura dessa doença, quando diagnosticada no início, chega a 95%.Nasce menina sem pré-disposição para o câncer de mama e o de ovário
Nasceu, na Inglaterra, uma menina selecionada geneticamente para não ter pré-disposição para o câncer de mama e o de ovário. Na família do pai, havia vários casos de câncer de mama.
Ao gerar o bebê por inseminação artificial, os médicos escolheram um embrião que não possuía a mutação de um gene capaz de levar ao câncer em 80% dos casos. A identidade da família foi preservada pelos cientistas.
Ao gerar o bebê por inseminação artificial, os médicos escolheram um embrião que não possuía a mutação de um gene capaz de levar ao câncer em 80% dos casos. A identidade da família foi preservada pelos cientistas.
O número é do Instituto Nacional de Câncer (Inca). Todos os dias, o câncer de mama tira a vida de 27 brasileiras. Não é só uma tragédia. É um absurdo, porque a chance de cura dessa doença, quando diagnosticada no início, chega a 95%.
Apesar de sentir um carocinho no seio, os primeiros exames nada revelaram. A psicóloga Marisa Ramos insistiu. Ela repetiu a mamografia e o ultrassom até confirmar: estava com câncer de mama.
“Temos que insistir para conseguir uma coisa muito melhor, uma imagem melhor, um diagnóstico melhor”, disse a psicóloga.
Casos como o de Marisa Ramos confirmam que a prevenção e o diagnóstico do câncer de mama não dependem só dos médicos. O combate à doença está, também, nas mãos das mulheres. Hoje, elas foram lembradas disso.
Postos de informação foram montados em sete cidades brasileiras. Quem passava tirava dúvidas e, em uma mama de borracha, sentia como são os nódulos suspeitos.
“Agora deu para sentir melhor como fazer o exame. Vou fazer, com certeza”, disse uma mulher.
A recomendação é de que toda mulher faça o auto-exame uma vez por mês depois da menstruação. A partir dos 40 anos, ou quando há casos da doença na família, é preciso fazer mamografia uma vez por ano, de preferência junto com o ultrassom.
Os médicos alertam, ainda, para a importância de se exigir os exames que determinam o tipo de câncer encontrado. No total, 25% das vítimas têm o tipo chamado HER-2 e muitas nunca ficam sabendo que o tratamento deveria ser diferente.
“O câncer do tipo HER-2 positivo é, por si só, uma doença muito mais grave do que o que for HER-2 negativo”, explicou o médico oncologista Arthur Melzymer.
A psicóloga Marisa Ramos já retirou e reconstruiu o seio atingido pelo câncer do tipo HER-2. Ela continua em tratamento, misturando remédios certos e esperança.
“Eu brinco sempre. Ninguém ganha a guerra sentada no sofá. Você tem que ganhar a guerra brigando”, afirmou.
Apesar de sentir um carocinho no seio, os primeiros exames nada revelaram. A psicóloga Marisa Ramos insistiu. Ela repetiu a mamografia e o ultrassom até confirmar: estava com câncer de mama.
“Temos que insistir para conseguir uma coisa muito melhor, uma imagem melhor, um diagnóstico melhor”, disse a psicóloga.
Casos como o de Marisa Ramos confirmam que a prevenção e o diagnóstico do câncer de mama não dependem só dos médicos. O combate à doença está, também, nas mãos das mulheres. Hoje, elas foram lembradas disso.
Postos de informação foram montados em sete cidades brasileiras. Quem passava tirava dúvidas e, em uma mama de borracha, sentia como são os nódulos suspeitos.
“Agora deu para sentir melhor como fazer o exame. Vou fazer, com certeza”, disse uma mulher.
A recomendação é de que toda mulher faça o auto-exame uma vez por mês depois da menstruação. A partir dos 40 anos, ou quando há casos da doença na família, é preciso fazer mamografia uma vez por ano, de preferência junto com o ultrassom.
Os médicos alertam, ainda, para a importância de se exigir os exames que determinam o tipo de câncer encontrado. No total, 25% das vítimas têm o tipo chamado HER-2 e muitas nunca ficam sabendo que o tratamento deveria ser diferente.
“O câncer do tipo HER-2 positivo é, por si só, uma doença muito mais grave do que o que for HER-2 negativo”, explicou o médico oncologista Arthur Melzymer.
A psicóloga Marisa Ramos já retirou e reconstruiu o seio atingido pelo câncer do tipo HER-2. Ela continua em tratamento, misturando remédios certos e esperança.
“Eu brinco sempre. Ninguém ganha a guerra sentada no sofá. Você tem que ganhar a guerra brigando”, afirmou.
28/10/2008
Campanha contra câncer de mama ilumina cidades
O câncer de mama é a principal causa de morte de mulheres no Brasil. Uma campanha para prevenir a doença iluminou o Cristo Redentor, no Rio, e vários outros monumentos e prédios do país.O câncer de mama é a principal causa de morte de mulheres no Brasil. Uma campanha para prevenir a doença iluminou o Cristo Redentor, no Rio, e vários outros monumentos e prédios do país.
A cor tão feminina veste construções em Curitiba, Brasília e Porto Alegre. É um chamado para as mulheres não entrarem na estatística que prevê cerca de 50 mil novos casos de câncer de mama neste ano no Brasil.
O foco da campanha são os exames preventivos. Porém, menos de 30% das brasileiras acima dos 40 anos fazem a mamografia todos os anos. “Eu demorei bastante, não me ligava nisso não”, conta a empregada doméstica Inácia Ferreira.
As mulheres que participam da campanha concorrem a um brinde que ajuda a explicar a importância dos exames. Um colar, com bolas de vários tamanhos, representam os tumores que ocorrem nos seios. Quando faz o auto-exame, a mulher pode notar os tumores maiores. Já os tumores menores, somente uma mamografia consegue detectar.
“O que precisa aumentar é o número de pacientes que começam o seu tratamento com tumores por volta de um centímetro, que é quando a gente tem as maiores oportunidades de cura, em aproximadamente 90% dos casos”, explica o médico oncologista Gilberto Amorim.
A empresária Líbia Maciel descobriu que tinha a doença há dez anos. “Converse com o médico, se esclareça. Isso é importante”, ela aconselha.
A analista financeira Sônia Magalhães, que teve câncer de mama há três anos, resume em uma palavra a felicidade que sente hoje: “Curada”.
A cor tão feminina veste construções em Curitiba, Brasília e Porto Alegre. É um chamado para as mulheres não entrarem na estatística que prevê cerca de 50 mil novos casos de câncer de mama neste ano no Brasil.
O foco da campanha são os exames preventivos. Porém, menos de 30% das brasileiras acima dos 40 anos fazem a mamografia todos os anos. “Eu demorei bastante, não me ligava nisso não”, conta a empregada doméstica Inácia Ferreira.
As mulheres que participam da campanha concorrem a um brinde que ajuda a explicar a importância dos exames. Um colar, com bolas de vários tamanhos, representam os tumores que ocorrem nos seios. Quando faz o auto-exame, a mulher pode notar os tumores maiores. Já os tumores menores, somente uma mamografia consegue detectar.
“O que precisa aumentar é o número de pacientes que começam o seu tratamento com tumores por volta de um centímetro, que é quando a gente tem as maiores oportunidades de cura, em aproximadamente 90% dos casos”, explica o médico oncologista Gilberto Amorim.
A empresária Líbia Maciel descobriu que tinha a doença há dez anos. “Converse com o médico, se esclareça. Isso é importante”, ela aconselha.
A analista financeira Sônia Magalhães, que teve câncer de mama há três anos, resume em uma palavra a felicidade que sente hoje: “Curada”.
O Cristo Redentor também está cor-de-rosa. Entre nuvens pesadas, brilha esta noite com as luzes da prevenção e da cura.
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