quarta-feira, 13 de julho de 2011

Novidade Dicas Tour Dubai II Vida das Mulheres

Devido ao grande sucesso de acessos sobre Tour Dubai,  resolvi fazer  Parte II para maiores esclarecimentos e mostrar com vivem as Mulheres em Dubai, Confira

Due to the success of hits on Tour Dubai, I decided to Part II for further information and show Women to living in Dubai, Check
Obrigado , Thank You Ká

Dubai por Dubai ...




A chegada em Dubai
A sensação começa no aeroporto, na hora do embarque. O traje das comissárias de bordo, arrematado por um chapéu coco vermelho, de onde pende um meio lenço, tentando esconder metade do rosto, procura fazer uma ponte fashion entre o que o senso comum define como Oriente e Ocidente. Também a mistura étnica já se faz presente durante o vôo, com mulheres filipinas, africanas e europeizadas servindo as várias refeições da viagem interminável.
A chegada não deixa dúvidas. Adentramos um mundo de ficção, espécie de parque temático ou ilha da fantasia onde o dinheiro compra tudo. No saguão principal do aeroporto, colunas de arenito emitem faíscas cintilantes. Brilho nouveau riche, aliás, será parte do cardápio desta cidade-estado que faz parte dos Emirados Árabes Unidos. A limpeza asséptica estende-se do teto ao assoalho.

 Na fila do passaporte, confirma-se a impressão da artificialidade, marca registrada desta invenção que se quer pós-moderna. Os jovens que manejam os carimbos vestem impecáveis túnicas brancas, como se tivessem acabado de sair da lavanderia, num cenário perfeito para um comercial de sabão em pó. Tão engomados são as cafias na cabeça, em contraste com a barba negra cerrada, que o cérebro custa a aceitar como verídico o que se enxerga.
Lá fora, esqueça a muvuca acolhedora de um país árabe. Enfileirados, os táxis zero quilômetro são dirigidos por homens ou mulheres em corretíssimos uniformes igualmente recém-passados a ferro. Nem uma prega fora de linha no automóvel de ar condicionado nas últimas. Cadê os carros usados de um ano atrás? Decerto exportados para os irmãos menos afluentes, pois aqui não cabe a pátina do tempo.
No trajeto para o hotel, os famosos arranha-céus “mais altos do planeta” capturam a vista e causam estranheza. Eles crescem como cogumelos no horizonte inóspito. A motorista filipina, no seu inglês ininteligível, tenta obter informações sobre o caminho com o gerente de origem hindu. Nada se compreende e eles tampouco se entendem. Eu ainda não sabia, mas aquilo era uma amostra da falta de identidade, produto fora do mercado em Dubai.
Mas se engana quem confunde tal frenesi com modernidade. Ali impera uma monarquia ditatorial, fincada numa leitura estreita do islamismo, que desrespeita os direitos humanos, ignora a liberdade de expressão, oprime a mulher, proíbe relações sexuais fora do casamento e mantém a população sob estrito controle. Nesse contexto, não é difícil imaginar os bastidores de lavagem de dólares, prostituição, contrabando de armas, pedras e outros males a sustentar a voracidade do consumismo emergente.
No alto de um edifício, a efígie de dimensões exageradas de Mohammed bin Rashid Maktoum, que acumula as funções de primeiro-ministro e vice-presidente, vigia como o Grande Irmão de George Orwell. Culto á personalidade? Ninguém parece se importar com tais detalhes em meio a tantas lojas, restaurantes e locais de diversão.
Quer um zoológico com pinguins em carne e osso? Vá o Dubai Mall. Sonha com uma pista de patinação no gelo ou até rampas de esqui com neve? No Emirates Mall elas emulam a experiência de um passeio nos Alpes suíços que se erguem até o infinito do… teto de plástico, à la Truman show.
Do ônibus vermelho, cópia dos congêneres londrinos, turistas deslumbrados admiram a paisagem urbana que se espalha entre viadutos, pontes e auto-estradas. Não há ruas, esquinas ou calçadas em que a gente caminha e se encontra. As altas temperaturas e a areia que cisma em aflorar nos terrenos ainda desocupados expõe a face real desta shopping-city que nega a natureza e a sabedoria ancestral dos povos do deserto, em vez de fazer delas sua aliada.


Prédio Giratório de Dubai




Após chegada

Saiba mais

 Os segredos de Dubai
Como um pequeno emirado quase sem petróleo se tornou um dos centros dinâmicos da economia global

 José Eduardo Barella
Dubai é o lugar mais vibrante, cosmopolita e inovador do mundo árabe – e também um dos mais pobres em petróleo. O paradoxo éque a escassez da principal riqueza do Golfo Pérsico é a melhor explicação para sua prosperidade. A previsão é que as reservas petrolíferas desse micro-Estado, um dos sete que formam os Emirados Árabes Unidos, estarão esgotadas dentro de quatro ou cinco anos. Um azar geográfico, pois em outros membros da federação o petróleo e o gás natural devem durar mais 100 anos. Sem essa riqueza fácil, que jorra das areias sem exigir esforço, o clã Al Maktoum, que governa desde a independência da Inglaterra, em 1971, tomou a decisão de usar o dinheiro do petróleo para diversificar a economia – uma atitude rara na região, pródiga em monarcas esbanjadores e despreocupados com o futuro. O resultado é impressionante. A economia de Dubai cresce ao ritmo de 16% ao ano – quase duas vezes o crescimento chinês – e o petróleo, que na década de 70 ainda era a maior riqueza, hoje representa apenas 7% do produto interno bruto (PIB).

 
Quadra de tênis no topo do hotel Burj Al Arab, a 211 metros de altura: turismo de luxo
O emir Mohammed bin Rashid Al Maktoum também é gastador. A diferença é que ele administra seu reino no deserto como se fosse uma empresa globalizada e investe em megaprojetos com um propósito bem definido: fortalecer Dubai como um centro comercial, turístico, tecnológico, industrial e de entrada e saída de produtos e passageiros no Golfo Pérsico. Seu minúsculo território – apenas duas vezes a área do município de São Paulo –, com apenas uma cidade, é cenário de algumas das obras arquitetônicas mais ambiciosas deste início de século. Com um produto interno bruto de 34 bilhões de dólares, o emirado está investindo 50 bilhões de dólares só em obras de engenharia. Projetado para ser o edifício mais alto do mundo, o Burj Dubai ganha um novo pavimento por semana e deverá custar 1 bilhão de dólares. A altura final é mantida em segredo para despistar os competidores, mas não terá menos de 800 metros. O maior aeroporto do mundo, já em construção, também será o de Dubai. Não há dúvidas sobre a urgência da obra. O aeroporto atual do emirado é o principal ponto de partida no Oriente Médio para 145 países.
Uma das dez maiores empresas aéreas do mundo, a Emirates é a principal compradora dos aviões da Boeing e da Airbus, com 37 bilhões de dólares em encomendas. A estratégia empregada pela companhia para crescer é um exemplo da visão empresarial do clã Al Maktoum. Nos anos 80, quando a Emirates foi fundada com uns poucos aviões, Dubai não era muito conhecido fora do mundo árabe. No início dos anos 90, a empresa convenceu os 400 hotéis da cidade a conceder descontos nas diárias para estadas curtas. A oferta estimulou europeus e australianos a fazer pequenas paradas em Dubai em suas viagens à Ásia. Aos poucos, o emirado deixou de ser apenas uma escala perdida no deserto e se converteu em sinônimo de turismo de luxo. Hoje, recebe 7 milhões de turistas por ano – 30% mais que o Brasil, país com território 2 200 vezes maior.
Antes de entrar na programação de férias de europeus e americanos, Dubai já era um dos passeios favoritos dos turistas árabes. Eles vão lá respirar um pouco da liberdade que não existe em seus países e fazer compras. Apesar de 95% de seus habitantes serem muçulmanos, Dubai escapa ao rigor puritano de alguns de seus vizinhos. As mulheres não são obrigadas a usar véu – ainda que a maioria use por tradição ou pressão familiar –, podem trabalhar e andar sozinhas na rua. As praias ficam repletas de turistas de biquíni e as bebidas alcoólicas são permitidas nos hotéis, restaurantes e resorts. Encravado no deserto, sem maiores atrativos naturais – exceto a beleza do mar azul – e com temperaturas que chegam a 50 graus no verão, Dubai seria um lugar improvável para um turista endinheirado passar as férias, não fosse sua sofisticada infra-estrutura hoteleira e de lazer.
Shopping centers enormes, lojas de grife, restaurantes com chefs franceses e hotéis cinco-estrelas enfeitam sua avenida beira-mar. O hotel Burj Al Arab, construído no formato de vela de navio e com 56 andares, custou 6 bilhões de dólares. Sua quadra de tênis, na cobertura, abriga anualmente um torneio internacional. No fim do ano passado, foi inaugurado em Dubai um complexo com cinco pistas de esqui e neve, produzida artificialmente. O maior empreendimento turístico, no entanto, é um arquipélago artificial de 10 bilhões de dólares, com ilhas em forma de palmeira e um conjunto de ilhotas que pretende reproduzir o globo terrestre. Vai abrigar condomínios de alto luxo, hotéis, restaurantes, parques e shopping centers. Para coroar a lista de projetos turísticos inusitados, será inaugurado em 2007 um hotel submarino de 220 quartos, a 20 metros de profundidade.
O turismo é uma vocação recente. Localizado na entrada do Golfo Pérsico, Dubai é desde o século XIX, quando não passava de uma vila de pescadores e catadores de pérolas, o mais importante entreposto comercial da região. A presença constante de estrangeiros ajudou a formar a atmosfera cosmopolita e tolerante. O petróleo começou a ser explorado nos anos 50. Abu Dhabi, o emirado vizinho, tem a quarta maior reserva conhecida, mas o subsolo de Dubai foi menos favorecido pela geologia. A verdadeira riqueza do país é a vocação comercial. O porto de Dubai, localizado na maior baía artificial do mundo, é o mais importante do Oriente Médio. O setor de transportes, estocagem de produtos e comunicações representa mais que o dobro do petróleo na composição do PIB local. Nos últimos dez anos, aproveitando sua localização estratégica, a meio caminho entre a Europa e a Ásia, Dubai investiu na atração de empresas estrangeiras e na ampliação de sua rede de comunicações e transportes.

 
Muçulmana em shopping center em Dubai: o véu não é obrigatório
e as mulheres podem trabalhar fora de casa


O turismo é uma vocação recente. Localizado na entrada do Golfo Pérsico, Dubai é desde o século XIX, quando não passava de uma vila de pescadores e catadores de pérolas, o mais importante entreposto comercial da região. A presença constante de estrangeiros ajudou a formar a atmosfera cosmopolita e tolerante. O petróleo começou a ser explorado nos anos 50. Abu Dhabi, o emirado vizinho, tem a quarta maior reserva conhecida, mas o subsolo de Dubai foi menos favorecido pela geologia. A verdadeira riqueza do país é a vocação comercial. O porto de Dubai, localizado na maior baía artificial do mundo, é o mais importante do Oriente Médio. O setor de transportes, estocagem de produtos e comunicações representa mais que o dobro do petróleo na composição do PIB local. Nos últimos dez anos, aproveitando sua localização estratégica, a meio caminho entre a Europa e a Ásia, Dubai investiu na atração de empresas estrangeiras e na ampliação de sua rede de comunicações e transportes.
Na Cidade da Internet, inaugurada em 2000, já se instalaram filiais da Microsoft, Dell, Siemens, HP, Oracle e IBM, os gigantes mundiais da tecnologia digital. Outro pólo empresarial, chamado DuBiotech, foi projetado para atrair laboratórios farmacêuticos. Há seis anos, Dubai inaugurou sua bolsa de valores, cuja ambição é atrair o capital gerado pelo petróleo nos países vizinhos. Por enquanto, a operação é incipiente, negociando basicamente títulos do governo. Em parte, isso se deve à desconfiança internacional decorrente da quebra do Banco de Crédito e Comércio Internacional (BCCI), controlado pelo clã Al Maktoum, no início dos anos 90. Com sede em Luxemburgo e operações em 69 países, o BCCI foi usado para lavagem de dinheiro por narcotraficantes e terroristas. Para afastar os fantasmas do passado, Dubai adotou uma rígida legislação financeira, copiada da Inglaterra e da Austrália.
Rabia Mogarabi/AFP
O emir Al Maktoum: um reino no deserto administrado como uma empresa

A modernização de Dubai deve-se bastante ao emir Mohammed bin Rashif Al Maktoum, de 53 anos, que assumiu com a abdicação de seu irmão mais velho, em 1995. Discreto e avesso a badalações, o emir espelhou-se no modelo econômico de Cingapura, a próspera cidade-Estado asiática. Basicamente, o que fez foi criar um ambiente favorável às empresas estrangeiras que queiram se estabelecer, investir ou simplesmente fazer negócios.
Não há barreiras alfandegárias e as alíquotas de importação são baixíssimas. Tampouco existem restrições à compra de propriedades por estrangeiros. Com algumas exceções, as empresas são isentas de impostos – por sinal, as pessoas físicas também. O governo pode se dar a esse luxo porque dispõe de diversas fontes de recursos, como as empresas estatais. Outra importante fonte de recursos são os investimentos vindos de Abu Dhabi. O vizinho país petrolífero é o principal financiador do desenvolvimento de Dubai, ainda que os valores exatos não sejam conhecidos.
Todos os grandes negócios realizados no emirado têm participação da Dubai Holding, conglomerado controlado pelo governo e conhecido pela agressividade de seus investimentos internos e externos. Esses negócios foram colocados sob o holofote da opinião pública recentemente, quando o Congresso dos Estados Unidos se opôs à compra por Dubai de uma empresa inglesa que controla a operação comercial em seis portos americanos. Os deputados barraram o negócio no início de março sob a alegação de que seria temerário deixar na mão de árabes um setor estratégico para a segurança do país. O que o Congresso americano parece não ter entendido é que Dubai é um dos poucos países árabes, talvez o único, que adotaram o modelo de sociedade e de economia globalizada que o governo dos Estados Unidos gostaria de ver triunfar no Oriente Médio.
Dubai tem 1,5 milhão de habitantes, 80% deles estrangeiros. Boa parte dos imigrantes não fala o árabe, e o inglês é o idioma corrente nos distritos financeiros, bares e restaurantes. Não há eleições no emirado, evidentemente, mas sua economia é aberta e transparente. "Não há conflitos religiosos ou grupos fundamentalistas islâmicos atuantes em Dubai, o que faz do emirado um lugar seguro para os negócios e para a vida privada", disse a VEJA a inglesa Anoushka Marashlian, especialista em Oriente Médio da consultoria Global Insight, com sede em Londres. Manter-se a salvo de atentados terroristas é tarefa árdua para uma federação de micro-Estados com vizinhos truculentos, como a Arábia Saudita, terra natal de Osama bin Laden. A estratégia para conter os extremistas tem duas pontas. A primeira é a atenta vigilância policial nos Emirados Árabes Unidos. A segunda, de grande sucesso, é a de Dubai. Consiste em se integrar à economia global e produzir riquezas. Não há melhor remédio no Oriente Médio.
 
 
O outro lado da prosperidade

Stephanie Kuykendal/NYT
Operários em obra de Dubai: greves e depredações

O frenesi empreendedor de Dubai tem suas vítimas. Construções gigantescas são erguidas em prazos curtíssimos – e os operários sentem-se massacrados nesse processo. Eles ganham pouco, trabalham sob pressão, moram em alojamentos apinhados durante anos, têm o passaporte e a permissão de residência retidos pelos patrões para que não troquem de emprego e são impedidos de se organizar em sindicatos. Essa situação se tornou conhecida há duas semanas, quando uma revolta de 2 500 trabalhadores paralisou as obras do Burj Dubai, projetado para ser o edifício mais alto do mundo. O arranha-céu, que vai abrigar um hotel cinco-estrelas da grife italiana Giorgio Armani, é o símbolo da pujança de Dubai – e agora também de seu lado menos atraente. O protesto começou quando, indignados com a demora dos ônibus fretados que os levariam de volta a seus dormitórios no deserto, os operários dominaram os guardas, destruíram computadores, danificaram tratores e outros equipamentos da construtora. Os prejuízos chegaram a 1 milhão de dólares. No dia seguinte, a greve espontânea teve a adesão de mais de 2 000 operários que trabalham nas obras do Aeroporto Internacional de Dubai, outra das jóias da construção civil do emirado. A paralisação de 24 horas se encerrou depois que várias reivindicações foram atendidas, entre elas a instalação de postos de atendimento médico nos dois locais, o pagamento de horas extras, o direito a um dia semanal de folga e, evidentemente, a saída dos ônibus no horário correto. Antes, os operários tinham de esperar, em média, duas horas pelo transporte – e, nesse meio-tempo, eram obrigados a trabalhar sem ganhar hora extra. Das oito paralisações de trabalhadores ocorridas no emirado nos últimos seis meses, a do Burj Dubai foi a mais violenta.
Estima-se que do 1,5 milhão de habitantes de Dubai pelo menos 1 milhão sejam imigrantes sem qualificação profissional, na maioria vindos da Índia, do Paquistão e das Filipinas. Na construção civil, eles sobrevivem com salários entre 150 e 200 dólares por mês – é um bom dinheiro se comparado aos salários miseráveis em seus países de origem, mas insuficiente para enfrentar o custo de vida cada vez mais elevado no emirado. Muitos pagam, em seus países, mais de 1 000 dólares para agenciadores ilegais de emprego conseguirem uma vaga de trabalho em algum empreendimento na cidade-Estado. O que encontram em Dubai está muito aquém do sonhado. Uma das maiores causas de irritação entre os operários do Burj Dubai era o pequeno número de relógios de ponto na obra. O que parece um problema prosaico causava grandes transtornos: as filas para registrar a entrada no serviço são demoradas e os atrasos são descontados de seus salários. Os operários também não são totalmente livres. Só podem sair do emirado com a autorização do empregador. Com ou sem permissão, alguns não têm coragem de voltar para casa de mãos vazias e entram em depressão. O consulado da Índia em Dubai registrou, em 2005, um aumento de 16% no número de suicídios entre os imigrantes indianos.

As Mulheres em Dubai

Talvez por isso o governo tenha criado uma campanha para que as pessoas andem com trajes mais, digamos, comportados. Colocaram até avisos nos shoppings, como esse aqui ao lado.  decotadas, topless, etc, ofendem a cultura predominante, vamos evitar!
As mulheres locais andam com suas roupas (que variam de rostos totalmente cobertos a só um paninho sobre o cabelo, de leve) e, assim, todas convivem em harmonia. Muitas coisas são faladas que as pessoas não podiam falar com as mulheres árabes senão podia acontecer isso ou aquilo.
a maioria é muito simpática e inteligente. São totalmente antenadas, compram roupas da moda, usam maquiagem todo dia (a maioria esmagadora - e estamos falando de maquiagem pesada, não é um batom básico não), tem o modelo de celular mais moderno do mercado. A maioria (99%) trabalha.

O GNT traz sexta-feira, 23 de julho, às 20h, a rainha da tv americana Oprah Winfrey, mostra em seu programa As Pessoas Mais Felizes do Mundo.
Oprah mostra como vivem mulheres ao redor do mundo. A equipe do programa faz uma visita ao Rio de Janeiro e mostra como vive Aline, uma mulher de classe média, mãe de três filhos. A brasileira mostra as belezas da Cidade Maravilhosa e explica alguns costumes locais como, por exemplo, a preocupação dos cariocas com o corpo e a mania das cirurgias plásticas. O programa mostra a casa de Aline e depois vai conhecer a casa de Maria, sua empregada doméstica, que mora numa favela.
Em seguida, Oprah conversa pelo skype com Aline. A apresentadora quer saber sobre como está o clima na cidade depois dos últimos conflitos entre a polícia e os traficantes. A entrevistada convida a apresentadora a visitar o Rio.
Oprah encontra ainda um grupo de mulheres dinamarquesas e fica surpresa ao saber que elas não se sentem pressionadas para se casar. A apresentadora também visita lares tipicamente dinamarqueses e aprende que a simplicidade é uma das chaves da felicidade.
O programa também mostra como vivem as mulheres em Dubai, nos Emirados Árabes; em Istambul, na Turquia; e em Tóquio, no Japão.


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Hotel 7 Estrelas em Dubai



Brasileiras em Dubai                        

Como três mulheres que se mudaram para o emirado em épocas diferentes vivenciaram a realidade de um país onde o islã dita as regras

FOTOS: CLAUDIO GATTI/AG. ISTOÉ

 
Quando chegou em Dubai, nos Emirados Árabes, 12 anos atrás, a brasileira Márcia Santos, 51 anos, deparou-se com uma realidade bastante diferente da sua. As mulheres eram segregadas em uma sociedade comandada por homens. Rituais rotineiros para qualquer mulher ocidental, como dirigir ou administrar o próprio dinheiro, soavam lá como ofensa. "Quando fui fazer o teste para tirar a carteira de motorista, me perguntaram se meu marido sabia das minhas intenções e exigiram autorização dele por escrito", conta ela. Dona de uma fisionomia similar à das árabes, Márcia era freqüentemente abordada pela polícia local, que a questionava sobre suas roupas inapropriadas. Não que ela usasse decotes ou minissaia. Márcia só não estava de abaya, a vestimenta preta usada pelas mulheres do emirado. Para viver bem lá, ela teve de se munir de muita paciência e abrir mão de algumas conquistas já feitas, como a profissão. "Sou engenheira e naquela época era inadmissível uma mulher mandar em um homem", diz Márcia, que virou professora.



Os anos se passaram e, em 2002, o xeque al-Maktoum, líder do país, decidiu fazer de Dubai um grande pólo de turismo. A cidade que vivia praticamente do petróleo e da pesca viu o deserto se transformar em um imenso canteiro de obras. As leis foram flexibilizadas para que os estrangeiros pudessem investir na região. De uma hora para a outra, imensos arranha-céus surgiram no deserto junto com hotéis superluxuosos. Com o desenvolvimento econômico, o emirado precisou aprender a respeitar também culturas diferentes e ver com outros olhos o papel da mulher na sociedade. Foi nesse novo contexto que duas outras brasileiras, a administradora Cecília Reinaldo, 28 anos, e a publicitária Simone Amaro, 31, chegaram a Dubai.



 
Cecília desembarcou no emirado há seis anos. Formada em administração, estava insatisfeita com sua vida no Rio de Janeiro. Decidiu, então, seguir os passos de sua mãe, que havia se mudado para Dubai quatro anos antes. Fez as malas e partiu para o país islâmico - mesmo sem estar disposta a usar burca e a obedecer a um homem. Lá, ela nunca foi abordada pela polícia por causa de sua roupa, e pôde trabalhar como sócia de uma empresa que comercializa imóveis. Só no ano passado vendeu US$ 700 milhões. "Tenho uma vida normal", diz ela. "Trabalho, moro sozinha, vou ao banco e visto o que quero." Mas ainda existem focos de resistência. Em reuniões com clientes árabes já ouviu que com mulher eles não negociariam. Nessas horas, diz Cecília, não há muito a fazer: "O melhor é respirar fundo, engolir o orgulho e chamar o meu sócio para continuar as transações". Na vida amorosa, o quadro é mais sombrio. Qualquer aproximação entre homem e mulher é vista com desconfiança e paquerar é um verbo que não se conjuga por lá. "Dubai é o melhor lugar para fazer dinheiro, e o pior para namorar", resume Cecília, que nunca teve um namorado lá.


As regras que inibem qualquer aproximação entre pessoas do sexo oposto são muito rígidas. Um beijo na boca, mesmo comportado, dá cadeia. Além disso, namorar em Dubai significa driblar estatísticas. Dos 4,9 milhões de habitantes, somente 27% são mulheres. E se há alguma leitora pensando que encontrou o paraíso, é melhor ir com calma. Cerca de 3,8 milhões de pessoas são estrangeiros vindos da Índia, do Paquistão e das Filipinas, onde os costumes religiosos também são bastante arraigados. Na cidade velha, onde estão o Gold Souk ou Spyci Souk (mercado de ouro e especiarias, respectivamente), uma mulher sem a burca pode se sentir acuada diante dos olhares incisivos dos homens. Pelo menos, ela dificilmente será vitima de alguma violência. O índice de criminalidade é quase zero.
É justamente essa segurança que fez Simone Amaro superar as saudades dos pais, irmãos e sobrinhos que deixou no Brasil porque seu marido foi convidado para treinar a seleção de futebol de areia do emirado. "Tenho uma filha de quatro meses e aqui é o paraíso para criar uma criança", diz Simone, que se mudou para Dubai há um mês. Lá, não há drogas e o consumo de bebidas alcoólicas é proibido. Para ela, porém, ainda há uma jornada de adaptação. "Não tenho amigas aqui e acho que as roupas ocidentais chamam muita atenção", afirma. Tudo isso, acredita Simone, será superado facilmente. O chato, diz ela, é que no prédio onde mora, existe a piscina para mulheres e a para os homens, o que obrigará a família a ficar dividida na melhor hora do dia: a do lazer.

Anara Tower Dubai  Uma Maravilha da Arquitetura Mundial

Anara Tower, Dubai, uma maravilha da arquitetura mundial

É um projeto de uma  mega torre com 700 metros de altura concebida pelo escritório de arquitetura britânico Atckins para a empresa Dubai Tameer.
Inspirado na turbina de um avião, o projeto das obras está previsto para abril de 2009, e a edificação vai abrigar residências, escritórios, um escritório e até mesmo galerias de arte em  27 andares.

Nascido do deserto e renascido do petróleo, o Dubai é uma cidade-estado invejável, procurada por milhares de turistas. O segredo do seu sucesso está na mistura dos melhores ingredientes do passado, do presente e do futuro. Uma receita de boas tradições, luxo e modernidade a seguir. Terra de fascinantes contrastes, surge no imaginário ocidental como um destino exótico e único.
O deserto ocupa quase a totalidade do território deste estado autónomo dos Emirados Árabes Unidos. Não existem montanhas com neve, nem praias de palmeiras, selvas tropicais ou lagos exóticos. No entanto, outros países donos destes atractivos naturais não conseguem ter o mesmo volume de turistas que o Dubai chama ao seu território.
O segredo deste espectacular sucesso está no rápido desenvolvimento das infra-estruturas, no "marketing" agressivo e na variedade da oferta turística. O emirado é conhecido como um destino de contrastes charmosos. À primeira vista, ele apresenta-se como um centro dinâmico de negócios, onde Rolls Royces e Mercedes dobram as esquinas de arranha-céus que "gritam" "design" e modernidade. Por outro lado, vive-se uma viagem ao passado, quando a cidade era ainda uma aldeia de pescadores e apanhadores de pérolas, e a vida era simples e sem "stress". Estes contrastes dão ao Dubai uma personalidade e sabor únicos: uma sociedade cosmopolita com um estilo de vida internacional, no entanto com uma cultura profundamente enraizada nas tradições islâmicas da Arábia.


Descrição

Cosmopolita q.b. desvenda-se no meio de uma região de areais, mar e muito sol. Se há um século atrás era uma tranquila cidade à margem da água, habitada por nómadas, criadores de camelos, pescadores e apanhadores de pérolas, hoje é uma metrópole ultra-moderna, com arranha-céus de arquitectura futurista onde passeiam pessoas de todo o Mundo. Há mesmo quem lhe chame a Manhattan das Arábias.
Dubai é a cidade-estado número um em turismo e negócios do Médio Oriente e a segunda maior dos sete Emirados Árabes Unidos. Concentrada principalmente na área da sua delicada enseada, pois a maioria dos seus 78.000 km2 de território é deserto, é na realidade constituída por duas cidades separadas pelo canal Creek, Bur Dubai e Deira. Apesar de se encontrarem ligadas por duas pontes e um túnel, a maneira mais agradável de atravessar o canal é apanhar um táxi de água, o "abbra". Ambas as zonas têm movimentados "souks" mas o centro histórico do Dubai fica em Deira. Mas os reluzentes e vistosos prédios de escritórios em Bur Dubai ameaçam tornar-se no centro nevrálgico da cidade-estado.
Sabiamente, a indústria do turismo criou primeiro as instalações e os meios e só depois convocou os clientes para deles usufruírem. O moderno aeroporto, com o futurista terminal Sheikh Rashid, a completa rede de transportes, o eficiente sistema de comunicações, o sector financeiro estável, junto às diversas áreas históricas, tudo contribuiu para fazer do Dubai uma cidade atraente, onde tudo funciona às mil maravilhas!

História

Embora se saiba pouco sobre a história desta área, durante algumas explorações arqueológicas foi encontrado material que deixa supor que as primeiras fundações datam de há mais de 4000 anos. Outras evidências ligam as pessoas dos Emirados Árabes Unidos à misteriosa civilização Magan da Idade do Bronze.
No final do século XVI os portugueses tentaram controlar o comércio local, mas em 1766, os ingleses ganham o controle da região em redor do canal. Em 1820, os Emirados Árabes Unidos ficam sob a autoridade do Império Britânico, após alguns ataques perpetrados contra a frota de Jorge IV. É então assinado um tratado onde os governantes árabes locais aceitavam a protecção militar dos ingleses e prometiam refrear a pirataria nos mares.
Com a descoberta de petróleo no campo de Fateh, em 1966, que resultou num fantástico "boom" económico, o futuro do Dubai alterou-se. A independência foi conquistada a 2 de Dezembro de 1971 e é desde essa altura um dos sete estados autónomos que fazem parte da federação dos Emirados Árabes Unidos.

O que visitar

Mesquita Jumeirah

Situada numa das zonas mais antigas da cidade, está a Mesquita Jumeirah, uma das maiores e mais bonitas do Dubai e exemplo típico da moderna arquitectura islâmica. O edifício é particularmente atraente à noite, quando iluminado.

Residência do Sheikh Saeed

No bairro de Shindagha, na foz do Creek, ergue-se a residência oficial do Sheikh Saeed Al Maktoum, governador do Dubai (1912-1958) e avô do governador actual, Sheikh Maktoum bin Rashid Al Maktoum. A casa que data de 1896 possui uma rara colecção de fotografias, moedas, selos e documentos históricos.
Aberta todos os dias das 8h30 às 21h00, excepto à sexta-feira (15h00 às 22h00).

Edifícios

Os arranha-céus fazem do Dubai uma Hong Kong ou Singapura do Médio Oriente. O Dubai Bank, com a sua fachada curva de vidro fumado, desenhada para representar a vela cheia de um "dhow", é espantoso; mas outros como a torre em frente rematada com o que parece ser uma bola de golfe gigante (Etisalat Tower) ou o Burj Al Arab que irá ser o hotel mais alto do mundo, não ficam atrás. No Dubai World Trade Center, com 39 andares de escritórios de multinacionais, pode-se ter uma vista sublime da cidade entre as 9h30 e as 16h30.

MUSEUS

Museu do Dubai

No forte Al Fahidi construído em 1799 e restaurado em 1993 foi instalado o Museu do Dubai. No interior das paredes que guardavam a cidade exibem-se objectos descobertos nas escavações arqueológicas, representações de casas tradicionais e mercados, e dioramas ilustrativos da vida do povo antes da descoberta do petróleo.
Aberto todos os dias das 8h30 às 20h30 excepto à sexta-feira (15h00 às 21h00).

Heritage and Diving Villages

Junto à margem do Creek no bairro de Shindagha foi recriada uma aldeia dos primórdios. O complexo das Heritage and Diving Villages oferece exposições de olaria e demonstrações das artes dos tecelões e dos apanhadores de pérolas. Existem muitas lojas a vender artesanato.

JARDINS E PARQUES DE DIVERSÕES

Muitas famílias do Dubai procuram os parques recreativos da cidade. Os parques Mushrif, mesmo por detrás do aeroporto, Creekside, Safa e Umm Suqueim são quatro dos mais atractivos, com luxuriantes jardins, plantas exóticas e grande variedade de divertimentos

Wild Wadi Waterpark

Um local de divertidas atracções aquáticas ligadas entre elas, para as crianças se divertirem ao máximo e para os adultos recordarem os prazeres de ser criança durante o ano inteiro, pois a água está sempre a uma temperatura convidativa.

WonderLand

Localizado logo a seguir à ponte Garhoud em Bur Dubai, o parque WonderLand é o mais recente parque de diversões que atrai pessoas de todas as idades. As atracções incluem numerosos escorregas de água, montanhas russa, jogos de perícia, barcos de choque, etc.

MERCADOS

Gold Souk

O Dubai vangloria-se por ter um dos maiores mercados de ouro a retalho do mundo inteiro, vendendo tudo, desde lingotes a complicados trabalhos de joalharia, por uma pechincha. As montras das lojas que dão para a rua principal escondem normalmente corredoras de estabelecimentos mais pequenos.

Al Fahidi Street

Esta rua atravessa o coração do ?souk? de Bur Dubai. As suas milhares de lojas estão inundadas com as últimas novidades electrónicas, vídeos, televisões, equipamento fotográfico, relógios, etc., que são vendidos a preço da chuva.

Spice Souk

As estreitas ruelas deste mercado de especiarias estão invadidas pelo odor do cravo-da-Índia, canela, incenso, frutos secos, pimenta e nozes. Importadas de todo o Médio Oriente, estas drogas aromáticas estão dispostas em grande sacos de serapilheira, oferecendo um espectáculo de cores inesquecível.

Melhor altura para visitar

Com um clima subtropical onde a temperatura média é de 24ºC, a melhor altura para visitar Dubai é entre os meses de Outubro e Maio. A época mais quente vai de Junho a Setembro.

Atividades

Ir ao Dubai e não passear no deserto, é como ir a Roma e não ver o Papa. Diariamente são organizados passeios pelas dunas e montanhas do território, que podem ter a duração de meio dia, um dia inteiro ou dois dias, com uma noite passada num acampamento beduíno. Desde conduzir em todo-o-terreno nas traiçoeiras areias, andar de camelo, fumar "narghilé" (cachimbo de água) ao luar, fazer esqui na areia, visitar aldeias perdidas, assistir ao treino de falcões, as hipóteses são variadas e todas muito originais.
Uma maneira diferente de ver o Dubai é fazer um cruzeiro no canal a bordo de um "dhow" - barco tradicional de madeira. Desde a foz e ao longo das margens do Creek, tanto de dia como de noite, vêem-se os principais monumentos.

Como deslocar-se

Os carros locais funcionam em Deira e em Bur Dubai. Não se aconselha alugar um carro, porque conduzir no Dubai é um verdadeiro esporte!
Os "abbras" funcionam desde manhã até cerca da meia-noite. Na zona antiga da cidade vale a pena passear a pé.

Bons empregos e cosmopolitismo atraem brasileiros a Dubai  

G1 o portal de notícias da Globo
Emirado permite ter padrão de vida semelhante ao da classe alta do Brasil.
Estrangeiros vão a festas 'ocidentalizadas' e pouco interagem com locais.


Foto: Reprodução/Arquivo pessoal
Quando a designer paulistana Beatriz Carosini resolveu deixar o Brasil para encarar sozinha um trabalho num país muçulmano, ela pensou que tudo seria muito difícil. Mas o que ela encontrou quando chegou em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, foi uma vida até que bem parecida com a que ela tinha em São Paulo.
 "Achei que teria que mudar o jeito de vestir, de me locomover, que seria tudo muito diferente. Mas na verdade não mudei quase nada. Me visto como me vestia no Brasil, como praticamente do mesmo jeito e ando sozinha pelas ruas - até me sinto mais segura aqui", disse em entrevista ao G1, por telefone.
Beatriz está em Dubai há cinco meses. Ela foi, por indicação de dois amigos, trabalhar em uma agência de publicidade.
 Assim como ela, Paulo Foerster também foi morar no emirado a trabalho e não se arrepende. "Os brasileiros que vêm pra cá são muito valorizados e reconhecidos, não são vistos como se estivessem tomando o emprego de alguém, pelo contrário."
 Quem também avalia bem a experiência profissional é o publicitário Bruno Santiago, de 31 anos. Ele saiu do Brasil em 2006, quando foi trabalhar no Bahrein. De lá, foi para Dubai, transferido pela empresa. "O mercado não é tão competitivo. Se você tem alguma vantagem, já sai na frente de muita gente. Eu cheguei com 12 anos de experiência e, se no Brasil eu teria um nível de cargo, o nível aqui é muito maior", explica ele.

Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal
 
Paulo fez um safari pelo deserto com os amigos (Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal)



Paulo diz que ficou sabendo de um colega que estava bem em Dubai e resolveu mandar o currículo para uma empresa - ele trabalha como diretor de arte e webdesigner. "Em 15 dias a empresa agilizou todo o processo para a minha mudança", conta.

Bruno aconselha que quem quiser tentar um emprego no país escolha uma boa empresa de Recursos Humanos. "Há empregos que podem ter regras que limitem sua saída do país. O ideal é conhecer alguém que lhe indique uma vaga ou escolher uma boa empresa de RH", disse. Uma exigência é saber inglês. O árabe e o francês são vantagens qualitativas.
Experiências
Os brasileiros entrevistados falaram empolgados da vida que têm por lá. A convivência com uma cultura diferente, segundo eles, amplia a visão de mundo. "Você conhece muita gente de muitos lugares diferentes", conta Beatriz.

O número de estrangeiros é muito grande no país, algo entre 70% e 80%.
Outra vantagem do emirado são as facilidades de consumo. “Você não paga impostos sobre quase nada, e os bens são muito baratos. De um ano pra cá, por causa da crise, os aluguéis diminuíram muito o valor, cerca de 40%”, disse Paulo.

Bruno explica que, trabalhando na mesma área em que trabalhava no Brasil, consegue viver uma vida com um pouco mais de luxo. "Ter um bom carro, viajar para esquiar, coisas de classe alta no Brasil."

Foto: Kamran Jebreili/AP

Entardecer da última quinta-feira (17), em Dubai (Foto: Kamran Jebreili/AP)


Vida social
Festas nos moldes ocidentais acontecem muito em apartamentos, casas e em hotéis, onde é permitido o consumo de bebida alcoólica. Os estrangeiros precisam de uma autorização formal do governo para comprar bebida, em casas especializadas.

A gastronomia reflete o cosmopolitismo, com restaurantes de todos os tipos e nacionalidades.

A interação entre os cidadãos do emirado e os estrangeiros não é intensa, por causa da diferença cultural. Mas também não é inexistente. Beatriz conta que já frequentou a casa de seu chefe árabe e já foi a outros eventos em que havia cidadãos do emirado, mas não é algo freqüente.
Há dois anos no emirado, Bruno diz que, às vezes, a falsa sensação de liberdade incomoda.

"Você pode sair, ir para bares e pubs, mas isso é um pouco idealizado, você acaba parecendo que está nos mesmos lugares sempre. Acho a cidade linda, mas ao mesmo tempo você vê que tudo é muito artificial, às vezes dá a sensação de estar morando numa cidade de lego e tudo se torna muito previsível. Não há o elemento surpresa, a espontaneidade dos outros lugares."

Mas os brasileiros geralmente se adaptam bem, e Bruno até formou com amigos uma banda (veja a foto ao lado), que toca rock/pop nacional nas festas brasileiras que acontecem a cada dois meses. "Eu gosto de Dubai. Enquanto valer a pena, ainda morarei aqui."

 Foto: Arquivo pessoal
Bruno Santiago (na guitarra, à esquerda), com sua banda em Dubai. (Foto: Arquivo pessoal)

Um sonho de lugar… Dubai é o paraíso  da arquitetura, da  modernidade, da boa mesa, do ouro e das compras sim! Porque não?! 
Em Dubai tudo é lindo, limpo e imenso. O carro mais simples que se vê nas ruas é o Corolla, a cidade é rica, tudo funciona perfeitamente bem e o mais surpreendente, é que a população não paga nada por isso, pois é, não há impostos sobre produtos e serviços no país. O asfalto é impecável, os jardins das calçadas são todos irrigados automaticamente na madruga, não há polícia nas ruas e também não há roubos, nem assaltos, pois as leis por lá são severas e funcionam, conseqüentemente, ninguém se arrisca e todos se respeitam.
Dubai tem o maior shopping do mundo (Dubai Mall), o maior prédio do mundo (Burj Khalifa), ilhas artificiais construídas em alto mar The Palms e The World) e uma enorme pista de esqui com temperatura interna de -14 graus, construída dentro de um Shopping Center
(Mall of Emirates). Tudo isso no meio do deserto, onde a temperatura é de +40 graus

  





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