terça-feira, 13 de março de 2012

Notícias G1

Emissão de CNH continua parada em todo o país após falha em sistema

Também estão fora do ar o Renavam e o registro nacional de multas.
Empresa que opera o programa prevê o retorno para as 18h30.

Do G1, em São Paulo
O sistema de emissão de carteiras de habilitação em todo o país só deve voltar o ar às 18h30 desta terça-feira (13), segundo previsão do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro). O serviço está fora do ar desde o início do dia. Também estão inacessíveis outros dois sistemas nacionais: o Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam) e o Registro Nacional de Infrações de Trânsito (Renainf), onde são computadas as multas recebidas fora do estado onde um veículo foi licenciado.
Segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), o acesso caiu durante esta madrugada. A previsão inicial era de que os sistemas voltassem a funcionar às 10h. Só às 16h10 o Serpro informou ao G1 que havia conseguido detectar o problema.
Ao menos desde as 12h40, a consulta a infrações no site do Departamento de Trânsito de São Paulo (Detran-SP) está fora do ar, com a mensagem: "em manutenção". O órgão informou que está impossibilitado de realizar serviços que dependam de consulta ou validação junto à base de dados nacional, como início do processo de habilitação, transferências de documentos e veículos, comunicação de venda, baixa de pontuação e cadastramento de infrações. O licenciamento eletrônico antecipado pode ser realizado normalmente.
O Detran-RJ afirmou que o problema não impede a emissão de documentos dos carros aprovados nas vistorias, apenas a emissão do Certificado de Registro de Veiculo (CRV), que é obrigatório para fazer o emplacamento, transferência de propriedade e transferência de município. De acordo com o departamento, o atendimento é realizado manualmente para os clientes que buscam esses serviços no RJ e eles podem retornar em 5 dias para pegar o CRV.
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Espanhola passa por cirurgia no pulmão ainda no útero da mãe

A menina Alaitz, de Barcelona, foi a primeira a ser tratada dessa maneira.
Operação feita em 2010 foi apresentada à imprensa nesta terça (13).

Da AFP
Uma equipe de médicos espanhóis realizou pela primeira vez no mundo uma cirurgia em um feto para eliminar uma obstrução total dos brônquios, salvando a vida da menina Alaitz.
"É a primeira vez que se consegue isso no mundo. É a primeira vez que se tentou e que se saiu bem", declarou à AFP Eduard Gratacós, chefe do serviço de Medicina Maternofetal do hospital Clínic de Barcelona.

A menina Alaitz leva uma vida normal com os pais Mónica e Marcos (Foto: AFP Photo/Josep Lago)
 
A menina Alaitz leva uma vida normal com os pais Mónica e Marcos
(Foto: AFP Photo/Josep Lago)
"O feto sofria uma atresia bronquial, uma obstrução total dos brônquios do pulmão direito, que era um risco para sua vida porque o pulmão crescia anormalmente e se comportava como um tumor", explicou Gratacós, que fez parte da equipe dos hospitais Clínic e Sant Joan de Deu, que conduziram a operação em questão em 2010.
"Sem a terapia fetal, o bebê não teria sobrevivido", acrescentou, referindo-se à menina que agora tem 16 meses e que foi apresentada nesta terça-feira (13) à imprensa, sob os olhares de seus pais, Marcos e Mónica Corominas.

"Alaitz é completamente normal. Acorda contente e feliz, ri quando está contente, chora se tem fome", explicou Mónica.
A atresia bronquial é uma anomalia congênita muito pouco frequente, que afeta um em cada dez mil fetos, segundo Gratacós.
Os especialistas realizaram uma endoscopia traqueal fetal -- utilizada em outras doenças -- para chegar até o ponto em que o brônquio estava obstruído, perfurar a obstrução e reconectá-lo à árvore bronquial.
A operação levou apenas 30 minutos. "Nestes casos, é preciso operar muito rápido, como se assalta um banco", brincou Gratacós.
Este tratamento pioneiro foi apresentado por Gratacós e pelo chefe da unidade de cardiologia fetal do Clinic, Josep María Martínez, e pelos médicos do hospital Sant Joan de Deu, a cirurgiã pediátrica Montserrat Castañón e o neonatologista Julio Moreno.

No colo dos pais, Alaitz posa para foto com os médicos que a trataram (Foto: AFP Photo/Josep Lago)
 
No colo dos pais, Alaitz posa para foto com os médicos que a trataram
(Foto: AFP Photo/Josep Lago)
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‘Não quero sombra da Uniban atrás de mim’, diz Geisy Arruda

Ex-aluna não pretende recorrer de decisão que estabelece indenização.
Universidade entrará com recurso em Brasília contra condenação.

Letícia MacedoDo G1 SP
geisy fórum (Foto: Letícia Macedo/G1)
Geisy durante audiência em fórum de São Bernar-do do Campo em 2010 (Foto: Arquivo/G1)
 
A ex-aluna da Universidade Bandeirante (Uniban) Geisy Arruda afirmou nesta terça-feira (13) que não pretende recorrer da decisão da 34ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça, que manteve o valor da indenização a ser pago pela instituição em R$ 40 mil. A universidade, no entanto, entrará com um recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Geisy disse considerar o valor insuficiente para compensar a exposição negativa que ela teve quando foi hostilizada por colegas , em outubro de 2009, quando foi à faculdade com um vestido curto e justo. “Para mim, acabou. Eu não quero recorrer. Quero por um ponto final nessa história e viver em paz. Não quero viver com a sombra da Uniban atrás de mim. É bola para frente”, afirmou ao G1 por telefone.

No dia do incidente, Geisy deixou o campus da Uniban, em São Bernardo do Campo, no ABC, com um jaleco emprestado e escoltada pela Polícia Militar. As cenas foram gravadas por telefones celulares e amplamente divulgadas por sites na internet. A Uniban chegou a expulsá-la, mas voltou atrás. “Foi o pior dia da minha vida. R$ 1 milhão [valor pedido inicialmente pela ex-aluna] era um para coçar o bolso deles e mostrar o que eles me fizeram comigo”, disse.

Em setembro de 2010, a Justiça condenou a Uniban a pagar R$ 40 mil por danos morais, reconhecendo que a mesma teve responsabilidades no evento que motivou o processo. Para a Justiça, a divulgação da expulsão de Geisy em jornais de grande circulação, por si só, já bastaria para justificar a condenação. Embora a autora da ação tenha pedido uma indenização de R$ 1 milhão, ela se dizia disposta a fazer um acordo.

Embora reconhecesse o acerto da sentença no que diz respeito ao mérito, Geisy recorreu para questionar o valor da condenação, que considerou baixo. A universidade entrou com uma apelação, na qual reiterava seus argumentos e solicitava a revisão da sentença.

Os dois recursos foram recusados de forma unânime pelos desembargadores Rosa Maria de Andrade Nery (relatora), Gomes Varjão e Nestor Duarte. O advogado da Uniban Vicente Cascione considerou a decisão “amplamente favorável” à instituição. “Ela pediu R$ 1 milhão. O valor fixado de R$ 40 mil é, de certa forma, irrisório perto de uma indenização para valer. Ainda assim, a Uniban vai recorrer porque acha que ela não deveria receber nem esses R$ 40 mil”, afirmou.
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Estratégia de defesa de Bruno não muda processo, dizem Justiça e MP

Advogado Rui Pimenta precisaria apresentar provas.
Defesa promete apresentá-las à época do Tribunal do Júri.

Do G1 MG

Goleiro Bruno chora durante depoimento na Assembleia de Minas Gerais. (Foto: Alex de Jesus/O Tempo)
 
Goleiro Bruno chora durante depoimento na  Assembleia de Minas, em junho de 2011
(Foto: Alex de Jesus/O Tempo)
 
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) e o Ministério Público Estadual informaram que a nova estratégia de defesa do advogado do goleiro Bruno Fernandes não altera o andamento do processo sobre o desaparecimento e morte de Eliza Samudio, ex-namorada do jogador. Para causar mudanças, o advogado do goleiro precisaria apresentar novas provas que confirmassem as declarações.

Mesmo com outras evidências, segundo a Justiça, caberia ao juiz responsável pelo caso decidir se as acolheria ou não. O processo é presidido por Marixa Fabiane Rodrigues Lopes, do I Tribunal do Júri de Contagem, que está de licença-maternidade. Na ausência dela, o andamento processual é acompanhado por outro juiz em primeira instância e os recursos são avaliados por desembargadores em segunda instância, segundo informou o TJMG.

A assessoria do Ministério Público disse que não vai se manifestar neste momento, porque já ofereceu a denúncia e cabe à Justiça decidir sobre o que está nos autos. A data do júri ainda não foi marcada.
O advogado Rui Pimenta, que defende Bruno, afirma que o jogador havia sido orientado pelos ex-advogados a mentir e dizer que não sabia o que havia acontecido com Eliza Samudio, mas a estratégia de defesa foi alterada. Pimenta declarou no domingo (11) que admitirá no julgamento a morte de Eliza Samudio. Até então, a defesa do goleiro sustentava que a jovem estava viva, já que o corpo nunca foi encontrado.

Pimenta vai sustentar no julgamento que Macarrão tomou a decisão de matar Eliza por ciúme de Bruno e contou com a ajuda de Marcos Aparecido dos Santos, o Bola. “Por iniciativa própria, ele levou a moça para ser assassinada. O Bruno não participou e não sabia. Quando soube, teve uma discussão com o Macarrão”, afirmou. Na época, a ex-namorada do jogador estava em Belo Horizonte e seguiria para São Paulo, segundo o advogado de Bruno.
Nesta terça-feira (13), Pimenta disse ao G1 que as declarações dadas por ele nos últimos dias estão fundamentadas no inquérito encaminhado à Justiça. “Está comprovado nos autos pela polícia, que presidiu o inquérito”, disse. Segundo o defensor, o processo não está em fase de inclusão de provas, mas perto da data do julgamento isso vai ser feito. “Quanto for a época, vou apresentar novas (provas). Elas ratificam e comprovam que o Bruno jamais desejou ou quis a morte de Eliza Samudio”, falou.
A defesa acredita que a nova estratégia é favorável para a liberdade do Bruno. "No processo não muda nada, o que muda é na consciência popular. Isso é muito importante no Tribunal do Juri”, disse.

O advogado de Marcos Aparecido dos Santos, um dos réus no caso Eliza Samudio, informou, nesta segunda-feira (12), que manterá a linha adotada na defesa do ex-policial conhecido como Bola. “A nossa defesa não mudou, inclusive mantém-se a negativa de autoria”, afirma Zanone Júnior. Para o advogado do ex-policial, as declarações de Pimenta são “afirmações absurdas”. “Cada advogado tem uma estratégia, mas acho que essa é uma estratégia suicida para o próprio Bruno”, afirmou.

Em nota divulgada nesta segunda-feira (12), o advogado de Macarrão, Leonardo Diniz, afirmou que as declarações do advogado do goleiro Bruno são “descabidas”. “Tais alegações visam tão somente tumultuar o já complicado processo, ao invés de trazer à tona a realidade até então desconhecida”, afirma. Assim como Wasley de Vasconcelos, que renunciou a defesa de Luiz Herique Romão nesta segunda-feira (12), Diniz acredita na inocência do cliente.

Além Bruno, Macarrão e Bola, Sérgio Rosa Sales também vai a júri popular pela morte de Eliza Samudio. O advogado de Sérgio, Marco Antônio Siqueira, não acredita que a nova linha proposta por Rui Pimenta traga uma mudança radical no caso. Em relação à existência ou falta de materialidade do crime, Siqueira disse ao G1 que prefere não comentar. “Isso não atinge diretamente os interesses do meu cliente. Ele não é o autor, executor ou partícipe de nenhuma trama criminosa. O Sérgio é uma mera testemunha dos fatos”, defende.

Caso Eliza Samudio
O goleiro Bruno Fernandes e mais sete réus vão a júri popular no processo sobre o desaparecimento e morte de Eliza Samudio, ex-namorada do jogador. Para a polícia, Eliza foi morta em junho de 2010 na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e o corpo nunca foi encontrado.

Após um relacionamento com o goleiro Bruno, Eliza deu à luz um menino em fevereiro de 2010. Ela alegava que o atleta era o pai da criança. Atualmente, o menino mora com a mãe da jovem, em Mato Grosso do Sul.

O goleiro, o amigo Luiz Henrique Romão e o primo Sérgio Rosa Sales vão a júri popular por sequestro e cárcere privado, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Sérgio responde ao processo em liberdade. O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos também está preso e vai responder no júri popular por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver.

Dayanne Rodrigues, ex-mulher do goleiro; Wemerson Marques, amigo do jogador, e Elenílson Vítor Silva, caseiro do sítio em Esmeraldas, respondem pelo sequestro e cárcere privado do filho de Bruno. Já Fernanda Gomes de Castro, outra ex-namorada do jogador, responde por sequestro e cárcere privado de Eliza e do filho dela. Eles foram soltos em dezembro de 2010 e respondem ao processo em liberdade. Flávio Caetano Araújo, que chegou a ser indiciado, foi inocentado.

Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), não há previsão de data para o julgamento do caso Eliza Samudio.

Adriano cobra Timão, faz pegadinha com garotos e coloca Fla em pauta

Atacante espera receber salários pendentes e já confidencia a amigos desejo de, ao menos, fazer recuperação no Rubro-Negro

Por Janir JúniorRio de Janeiro
 
Adriano no treino do Corinthians (Foto: Daniel Augusto Jr./ Ag. Estado)
 
Adriano no treino do Corinthians  (Foto: Daniel Augusto Jr./ Ag. Estado)
 
Adriano segue em São Paulo e tem uma reunião inicialmente programada para sexta-feira quando vai tentar receber R$ 1,5 milhão referente aos salários dos três meses de contrato que ainda teria com o Corinthians. Seu vínculo com o Timão iria até o dia 30 de junho. A tendência é que as partes cheguem a um acordo e o valor seja reduzido. O jogador quer antecipar o encontro para voltar ao Rio de Janeiro antes do fim de semana - em voo fretado.

O anúncio da rescisão do contrato emitido pelo time paulista na segunda-feira através de nota oficial colocou fim a uma relação de desgaste que teve como foco principal o problema entre o atacante e Tite, que chegou ao limite nos últimos dias, quando o Imperador se recusou a participar de uma pesagem na balança e foi afastado pelo técnico dos jogos contra o Guarani e da viagem para o México, onde o Timão enfrenta o Cruz Azul, nesta quarta-feira, pela Taça Libertadores.

Segundo pessoas que acompanham o jogador, a vontade de Adriano é retornar ao Flamengo. Caso isso não aconteça, um adeus ao futebol não está descartado. Ele poderá apresentar um pedido para que complete a recuperação da lesão no tendão de Aquiles no Rubro-Negro.
- Ele quer ficar no Rio e no Flamengo, mas sabe que precisa completar sua recuperação. Mas é o Flamengo - disse um dos amigos que monitoram os próximos passos do Imperador.

Em nota oficial, a assessoria de Adriano diz que ele negocia com times do exterior e dois brasileiros. Mesmo com o afastamento dos jogos, Tite queria que Adriano ficasse em regime de concentração, hipótese logo rechaçada pelo jogador. Depois de uma série de indisciplinas e de excessos fora de campo, a paciência do treinador chegou ao fim.

No fim de semana, quando disse que não aceitaria ficar concentrado, o centroavante pediu dispensa do treino de domingo e selava sua saída do time paulista.

Brincadeira na churrascaria
Assim como aconteceu no Flamengo, Adriano tinha bom relacionamento com grande parte dos jogadores. E com um detalhe: estava em contato direto com muito dos jovens que foram campeões na Copa São Paulo de Futebol Júnior. Além de ajudar alguns atletas financeiramente, também pregou uma peça nos meninos.
Adriano levou um grande grupo de jogadores e amigos a uma churrascaria na capital paulista. Na hora da conta, se escondeu no banheiro e os jovens ficaram desesperados com o valor de aproximadamente R$ 6 mil. Foi quando, às gargalhadas, o Imperador reapareceu e pagou.

O atacante tem se comunicado com a mãe, dona Rosilda, e também com a avó, dona Vanda, que já estão à espera do seu retorno.

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